quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Novo Clipe da Dilma - O que a gente quer é Dilma presidente

Da Veja, com carinho, direto para o Jornal Nacional

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por Luiz Carlos Azenha

A Veja antecipou para quinta-feira sua capa, com a acusação do doleiro Alberto Youssef a Dilma e Lula.
É uma óbvia armação eleitoral, fruto do desespero tucano.

A coreografia é bastante conhecida.

Jornal Nacional deverá repercutir a capa de forma acrítica já na sexta-feira, horas antes do debate final.
Dilma, como lamenta aqui nosso comentarista Jair de Souza, não terá o horário eleitoral gratuito para rebater.

Teremos, portanto, praticamente dois dias de cobertura do “petrolão” totalmente direcionados pela campanha de Aécio.

Agora dá para entender perfeitamente porque o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso convocou o ato público contra “toda a podridão que está aí”.

A capa da Veja vai incendiar a classe média fascistóide que é hoje a militância do PSDB.

Tudo indica que o ex-presidente Lula deverá tomar a iniciativa do contra-ataque já nesta sexta-feira, quando participa de um evento público em São Paulo.

O melhor que Dilma pode fazer é rebater frontalmente Aécio durante o debate. Se possível, denunciando o golpe de véspera, lembrando aos leitores, ouvintes e telespectadores que é sempre assim no Brasil: que as acusações são lançadas ao vento horas antes da votação justamente com o objetivo de distorcer a vontade popular.

O que Dilma não pode deixar passar, durante o debate, é o gráfico abaixo, do site do IBGE:
Captura de Tela 2014-10-23 às 21.05.32
Em setembro, taxa de desocupação fica em 4,9%
A taxa de desocupação de setembro (4,9%) não teve variação estatisticamente significativa frente a agosto (5,0%) e recuou 0,5 ponto percentual em relação a setembro de 2013 (5,4%). Foi a menor taxa para um mês de setembro em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002.
Resumindo, além de rebater as acusações de Aécio sobre o petrolão, que certamente vão ser parte importante do debate, Dilma deve focar no que verdadeiramente interessa a seus eleitores e, certamente, aos eleitores indecisos: emprego, emprego e emprego.

Vamos ver o que a Globo vai inventar quanto às perguntas dos eleitores indecisos…

http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/da-veja-com-carinho-direto-para-o-jornal-nacional.html

Aécio 'bomba' em Hollywood/TMZ, mas é dando vexame com piadas sobre coca.







O TMZ é um dos principais sites de entretenimento e de notícias e fofocas sobre celebridades dos Estados Unidos. Pertence ao grupo Time Warner. Teve reconhecimento ao ser o primeiro a noticiar a morte de Michael Jackson.

Aécio vai processar o grupo Time Warner igual fez com tuiteiros?

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/10/aecio-bomba-em-hollywood-mas-e-dando.html

#DesesperoDaVeja em primeiro no TT Mundial!

A mais nova tentativa da Revista Veja de influenciar os resultados das eleições em favor da oposição foi um tiro no pé. A ação orquestrada pela militância para desmentir as informações caluniosas da publicação e mostrar que a revista tem, em seu histórico, várias tentativas de terrorismo eleitoral levaram a hashtag #DesesperoDaVeja aos assuntos mais comentados do mundo no Twitter.



http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/desesperodaveja-em-primeiro-no-tt-mundial


Os interesses por trás da delação premiada: advogado de Yousseff já defendeu tucano e foi conselheiro da Sanepar

É fato conhecido que Alberto Yousseff, um dos presos acusados de receber propina pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, embarcou em uma cruzada para derrubar o PT. Nesta semana, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) denunciou que o advogado de Yousseff, Figueiredo Basto, tem ligação com Beto Richa, governador do Paraná, que pertence ao PSDB(link is external).
Basto participou do conselho administrativo da Sanepar(link is external), a companhia de saneamento básico do Paraná, até abril deste ano, ou seja, é um homem da confiança de Beto Richa. Matéria de 2013 do site da própria Sanepar mostra que o governo do estadoampliou o seu controle na gestão da empresa(link is external). Além disso, em 2009, Beto Richa, então prefeito de Curitiba (2005-2010) contratou Figueiredo como seu advogado(link is external) em uma ação movida contra um deputado estadual que o acusou de crime eleitoral.
A proximidade entre o advogado Basto e lideranças do PSDB, se não coloca em xeque a delação premiada de Youssef, levanta interesses político possíveis sobre a manipulação do conteúdo da delação em questão. Isso é ainda mais verdade quando se trata do anti-jornalismo praticado pela revista Veja.  
http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/os-interesses-por-tras-da-delacao-premiada-advogado-de-yousseff-ja-defendeu-tucano

Ataque a Dilma em 2014 revive golpismo midiático de 2006 e 2010

Em 17 de agosto de 2005, a Veja estampava em sua capa “A luta de Lula contra o impeachment”, dizendo em sua reportagem de destaque que o presidente estava com o “cargo na linha de tiro”. Em outra matéria, afirmava que revelações do publicitário Duda Mendonça despertavam “o fantasma do impeachment”. A revista apresentava ainda um quadro sobre como Lula poderia ser punido e explicava como funcionava o processo de impeachment. “O PT está em pleno processo de implosão”, afirmava. Isso tudo foi em 2005. Um ano depois, Lula ainda estava lá, comandando o país e levando-o a indicadores sociais e econômicos nunca antes vistos. O impeachment que a Veja tanto propagou – em 10 de agosto  de 2005, chegou a comparar Lula a Collor – não deu certo, já que não se sustentava. Em 2006, o PT que eles diziam estar implodindo reelegeu Lula. Depois, elegeu a primeira mulher presidenta da República. Hoje, Dilma lidera as pesquisas e a revista oposicionista recorre às mesmas baixas táticas antipetistas de outros tempos.
Vamos além: 27 de setembro de 2006, vésperas de eleição. A capa da Veja traz Lula com a vista tampada por uma faixa presidencial. Nem chamadas há, na capa. A reportagem tem no título “Um tiro no pé às portas da eleição”: com “métodos criminosos” o PT teria mergulhado o Brasil “em uma grave crise política”. Dessa vez, Veja levantava a compra de um falso dossiê por parte do partido nas eleições paulistas. O objetivo estava insinuado no segundo parágrafo: impugnar a candidatura de Lula. Entre tantos absurdos, a publicação diz haver uma “notória ausência de ética e moral da esquerda quando esquadrinha a chance de chegar ao poder”. Isso mesmo: a Veja falando de ética e moral. Seguem-se 29 páginas de combate ao PT, divulgadas 4 dias antes da eleição, com nítida intenção – novamente frustrada – de influir no pleito.
2010, a vez de Dilma. Faltavam quatro dias para o primeiro turno, quando a Veja lançou a quarta capa consecutiva de puro antipetismo. Logo após a decisão do primeiro turno, viriam duas com ataques diretos à Dilma e uma – vejam só – estampando aquele que a revista abraçaria quatro anos depois: Aécio Neves. Mas voltando à última edição antes do primeiro turno, a de 29 de setembro. A capa dizia “Liberdade sob ataque” e falava de um tal “ódio à imprensa livre” por parte de Lula e do PT. A reportagem fala de autoritarismo buscando acabar com o jornalismo no país. Citando discursos em que Lula fala do recorrente ataque da mídia (que de maneira enxuta comprovamos aqui) e de projetos de democratização, regulação e pluralização dos meios de comunicação, a Veja conclui que há um projeto totalitário por parte do presidente e do PT. Concluiu errado. Afinal, a própria revista teve, durante 4 anos, a liberdade de realizar intenso combate ao governo e ao PT, o que levou a um exacerbado ódio, com episódios trágicos, lamentáveis e antidemocráticos como os vistos com mais intensidade neste ano. Esta semana, a revista, gozando da liberdade de imprensa que temos – mas esquecendo dos básicos princípios da conduta ética de um jornalista – publica mais um desatino jornalístico. A história da perda de credbilidade da Veja segue seu curso natural. O eleitor já está vacinado.
http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/ataque-dilma-em-2014-revive-golpismo-midiatico-de-2006-e-2010

#desesperodaVeja: terrorismo dela fede

Nao esquecer que se trata do detrito sólido de maré baixa


No Muda Mais:


#DESESPERODAVEJA: REVISTA INVESTE NO TERRORISMO ELEITORAL, MAS JÁ PERDEU TODA A CREDIBILIDADE


A três dias das eleições presidenciais, quando as pesquisas apontam para a vitória da presidenta Dilma Rousseff, a Revista Veja – velha conhecida por atuar como principal veículo de oposição aos governos petistas – chega às bancas com mais uma capa fraudulenta e caluniosa contra Dilma e o ex-presidente Lula.Trata-se da conhecida tática golpista praticada pela revista de tentar manipular a opinião pública, pautar o último debate na TV e influenciar o resultado das eleições.



A capa da publicação mostra Lula e Dilma com a manchete “eles sabiam de tudo” se referindo ao esquema de corrupção denunciado pelo doleiro Alberto Yousseff, por meio de delação premiada, à Polícia Federal. MENTIRA. E como sabemos a mentira é a matéria-prima do golpismo que a Revista lança sempre que os seus candidatos a presidente estão atrás nas pesquisas eleitorais na reta final das campanhas. Surpreendente seria se a Veja se comportasse diferente dessa vez.



O doleiro Yousseff foi preso no começo deste ano, pela Operação Lava Jato da PF, acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O decorrer do processo ocorre em segredo de justiça e as declarações resultantes de delação premiada carecem de comprovação, já que esse tipo de interrogatório serve como peça inicial para investigações mais aprofundadas. As declarações do réu (no caso, o próprio doleiro Yousseff), aliás, precisam ser comprovadas para garantir a ele o direito de ter sua pena reduzida. Mas temos que lembrar que tudo o que “carece de comprovação” ou simplesmente é inventado ou fantasiado ganha contornos de “fato real” na redação oposicionista da Veja.




Vale destacar que, na semana passada, quando todos os jornais acusavam a participação do ex-presidente do PSDB, Sergio Guerra, no esquema de recebimento de propina em que é acusado pelo doleiro Alberto Yousseff, a capa da Revista Veja requentava uma notícia velha, não comprovada e caluniosa, para desviar o foco do assunto. E essa, como já sabemos, não foi a primeira vez. A quem serve, então, a Revista Veja?



Ações como essa são sintomáticas de um tipo de pseudo-jornalismo que há muitos anos deixou de lado o compromisso com a verdade e a informação. E mais, a antecipação da publicação da edição atual na tentativa de influenciar o resultado das eleições é prática de fraude eleitoral, pura e simples. Quais são os interesses que se escondem por trás de uma publicação que sistematicamente divulga todo o tipo de mentira e calúnia para difamar, desqualificar e desestabilizar um governo legítimo e eleito democraticamente pelo povo? Em uma democracia a postura anti-ética da Veja é inaceitável e deve ser entendida como uma tentativa de golpe.



Felizmente, os brasileiros já não se deixam enganar por uma revista que há muito tempo jogou fora toda a sua credibilidade. Eles pensam que podem manipular o eleitor com mentiras e desinformação. Estão errados. A democracia brasileira não é exercida nas bancas de jornais, mas nas urnas. E essa verdade está fora do alcance da manipulação da Veja.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/10/23/desesperodaveja-terrorismo-dela-fede/

O povo está se movendo


23 de outubro de 2014 | 13:17 Autor: Fernando Brito
onda
Cuidem-se os institutos de pesquisa.
Há um movimento já não pode ser escondido.
Dilma aproxima-se não de uma vitória apertada, mirrada, no photochart.
Nos últimos dias, a vantagem, que era de fato mirrada, acentua-se a cada dia.
Os dois lados escondem os números. Um por desespero, outro por medo de desmobilização.
Não há mais “margem de erro”, “empate técnico” nem “oscilou”.
Dilma pode ter uma vitória do mesmo tamanho em votos da de 2010.
O nome do seu cabo eleitoral mais forte é Aécio Neves.
Ontem, eu assisti o programa eleitoral na padaria mais próxima (e nem tanto) da minha casa.
Ele acabou de falar, uma das moças que servem olhou para a outra e perguntou: qual é o número para votar na Dilma?
A rejeição a Aécio não cresce, galopa.
Ele sabe, mas não pode fazer nada senão ser mais e mais agressivo.
A hora é de calma, calma, calma e convicção.
O povo brasileiro, sem os políticos, sem a imprensa, sem as instituições pública – todos entregues à mais deslavada campanha por aquele com o qual se identificam nos arranjos, na vileza e nos privilégios – está se movendo.
Para desespero dos que acreditam que ele pode ser tangido.
Há uma onda na população, que tomou sozinha sua decisão.
E ela, domingo, vai produzir um som tão alto que assustará todos os que desprezam “os ignorantes”.
A eles, só resta berrar cada vez mais alucinados, inconformados com aqueles que não consideram tão sabidos quanto eles.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=22407

A dolce vita do menino Rio. Coisa feia, Governador !

O mapa do Rio, segundo Aecínico

Extraído de e-mail de amiga navegante baiana que detesta o carnaval em Amaralina:

JOYCE PASCOWITCH


Quem acontece


DOLCE VITA


Em tempos de recesso em Brasília, algumas figuras políticas resolveram cair na festa. O governador de Minas Gerais – sempre ele -, Aécio Neves ( … ), foi o que mais ferveu: habitué de todas as festas do eixo Rio-SP e dos camarotes estrelados de Salvador, ele curtiu praia em Amaralina ao lado de amigos e da namorada, Michele Pinho – e só desafinou quando quis intimidar uma fotógrafa fazendo brincadeiras indelicadas. Coisa feia, governador!


(…)



E a dolce vita do menino do Rio ?

MENINO DO RIO


Restaurantes, noitadas e belas mulheres. Isso explica a paixão do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pela capital do Estado vizinho


Uma sexta-feira a cada duas semanas, o vôo noturno de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro costuma ter um passageiro especial. De jeans e camisa social, discreto, ele desembarca, pega um táxi e segue para Ipanema, onde tem um apartamento de cobertura. É assim que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, chega à cidade: sem as prerrogativas do cargo, como carro e seguranças. No Rio, a não ser em ocasiões oficiais, Aécio quer ser um cidadão comum. Visita a mãe e a filha, freqüenta restaurantes e shows com os amigos, caminha na praia e tem como norma não falar de política. Aécio sempre comenta que nunca foi assaltado na cidade, cada vez mais violenta. Só em São Paulo, por uma dupla de motoqueiros. Fala do Rio com orgulho, como um indício de que vive um caso de amor eterno com a cidade. Em terras cariocas, o governador mineiro passa cerca de 50 dias por ano. “Existem brasileiros de dois tipos: os que amam e os que não conhecem o Rio”, diz Aécio.


A declaração não é mero confete, testemunham inúmeros amigos do governador. “Politicamente, Aécio é mineiro, mas sua alma é carioca”, afirma a atriz Maitê Proença. “Ele é um apaixonado pela pluralidade, pela leveza e pelo senso de humor que temos aqui no Rio.” Desde os anos 80, quando participaram da campanha pela volta das eleições diretas para a Presidência da República, Maitê é amiga do governador. No passado, os dois teriam tido um rápido caso amoroso. A justificativa oficial para as freqüentes visitas de Aécio ao Rio é a filha Gabriela, de 17 anos, que mora na cidade com a mãe, Andréa Falcão. Mas as belas mulheres, como Maitê, são uma atração extra para o jovem governador, de 47 anos, solteiro e com fama de namorador. É no Rio que Aécio, distante da modorrenta rotina oficial em Belo Horizonte, badala e aproveita a vida com energia – de preferência na companhia de jovens bonitas.


Em sua agenda carioca sempre carregada, Aécio é eclético (leia o mapa ao lado). Costuma tomar chope em bares tradicionais, como o Bracarense, no Leblon, jantar em restaurantes sofisticados, como o Gero, do empresário Alexandre Acioly, um de seus melhores amigos, e freqüentar as noites de samba do Rio Scenarium, casa de shows da Lapa, bairro boêmio do Rio. “Ele bebe a noite toda, mas nunca fez feio”, diz Plínio Fróes, o dono do Rio Scenarium. De lá, Aécio algumas vezes só sai na manhã seguinte. O petisco preferido do governador é beiju de queijo coalho: enroladinhos de farinha de tapioca com queijo coalho ralado. No Aprazível, restaurante do bairro de Santa Tereza, onde Aécio tem mesa cativa e costuma aparecer quase sempre em companhias femininas, ele pede medalhão ao vinho do Porto com batata gratinada, espinafre e banana, seu prato preferido. Para acompanhar, vinho ou cachaça. “Ele sempre chega muito tarde e sai muito tarde”, diz Ana Castilho, dona do lugar.


Outra escala de Aécio é Angra dos Reis, balneário a 157 quilômetros do Rio, muito freqüentado pelos milionários brasileiros. Lá, o amigo Acioly tem uma propriedade de 14.000 metros quadrados, onde Aécio costuma se hospedar e animar os amigos com interpretações de seu repertório musical. Seu “hino” é a canção “Tocando em Frente”, de Renato Teixeira. Ele quase sempre se emociona ao cantar, com voz afinada e olhos fechados, os versos da música: Ando devagar/porque já tive pressa/e levo esse sorriso/porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte/mais feliz quem sabe/Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei/ eu nada sei.


Angra foi também o último lugar em que Aécio foi visto na companhia da Miss Brasil, a mineira Natália Guimarães, de 22 anos. Natália seria a mais recente conquista de um vasto currículo amoroso. Desde que virou governador, em 2002, Aécio já trocou beijos com a atriz Ana Paula Arósio e “ficou” com a apresentadora de TV Lívia Lemos e com a modelo Michele Pinho, entre outros casos. São, em geral, pequenos flertes, de curta duração e pouco compromisso.


Sob o ângulo do marketing político, a união entre o jovem governador, com aspirações presidenciais, e a belíssima miss, alçada à celebridade, seria um enlace perfeito, com um toque de anos dourados de Juscelino Kubitschek (o último mineiro a governar o país). Mas tanto a miss quanto Aécio, em público, negam o namoro. Em Belo Horizonte, atribui-se a Andréa Neves, irmã do governador, chefe do Serviço Social do Estado de Minas e uma de suas principais conselheiras políticas, uma pressão para que Aécio diminua a intensidade de sua vida boêmia. Em janeiro de 2007, Aécio chegou a reatar com a ex-mulher Andréa Falcão, de 40 anos, de quem estava separado desde 1998. Mas a tentativa de reconciliação não durou muito. Segundo amigos, um dos motivos foi a dificuldade de Aécio de se acostumar às restrições impostas pelo casamento e abandonar as delícias da vida de solteiro no Rio, a que ele está acostumado desde a juventude.


Aécio foi um autêntico menino do Rio. Ele se mudou para a cidade aos 11 anos de idade, para acompanhar os pais, o deputado federal Aécio Cunha, e a mãe, Maria Inês, filha mais velha de Tancredo Neves. Na adolescência, foi surfista. Estudou em colégios da elite carioca e depois entrou s no curso de Engenharia da PUC do Rio, no qual ficou três anos. Aos 22 anos, ele voltou para Belo Horizonte para se formar em Economia pela PUC mineira e virar assessor do avô. Tancredo Neves morreria em 1985, antes de tomar posse como presidente da República. Aécio se tornou seu herdeiro político. “É preciso acabar com essa idéia de que quem tem um cargo público precisa ter um tipo de comportamento”, diz Aécio. “Continuo sendo o mesmo de antes de entrar na vida pública, e isso é uma virtude minha.”


No poder, Aécio faz questão de se manter fiel aos parceiros das noitadas cariocas. No fim de 2006, pipocaram notas na imprensa com supostas notícias de que ele se afastaria do grupo de amigos do Rio para evitar prejuízos à imagem de possível candidato à Presidência da República. No mesmo dia, Aécio mandou um e-mail a dois deles: Acioly e o empresário Luiz André Calainho, de 38 anos. Na mensagem, disse que a amizade era mais importante que a política. Em 2001, quando era presidente da Câmara dos Deputados e assumiu temporariamente a Presidência da República durante uma viagem de Fernando Henrique Cardoso, convidou Acioly a visitá-lo no Palácio do Planalto. “Quando ele abriu a porta, fiquei sem jeito, fiz cerimônia. Ele era o presidente, né?”, diz Acioly. “Mas ele me abraçou, deu uns tapinhas no meu rosto e disse: ‘Qual é cara, é o Aécio, não está vendo?’.”


Um dos chavões da política diz que um político, para ter sucesso, precisa ser bem casado. Aécio trata de ignorar solenemente essas regras. Há alguns anos, o publicitário Nizan Guanaes, marqueteiro das duas eleições de FHC, foi perguntado sobre as chances presidenciais de Aécio Neves. “Ele tem o charme do JK e o jogo de cintura do Tancredo. Só faltam uns fios de cabelo branco e uma primeira-dama para ele assentar”, afirmou Nizan, que também já assessorou Aécio. Ao ouvir o conselho, o governador mineiro teria reagido às gargalhadas: “O cabelo branco até dá para arranjar. Mas casar?! Prefiro apoiar o Serra (José Serra, governador de São Paulo e adversário interno no PSDB na disputa da candidatura presidencial)”, disse.

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/10/23/a-dolce-vita-do-menino-rio/

O histórico de favorecimento e irregularidades nas licitações das urnas eletrônicas


Wilson Nélio Brumer acima; Sergio Thompson-Flores à esquerda; Paulo Camarão à direita
 
Jornal GGN - Com um histórico de polêmicas, a segurança nas urnas eletrônicas já foi apontada por inúmeros especialistas como questionável. A última inovação, o recadastramento biométrico, mostrou sua fragilidade em poucos dias de inauguração: o Tribunal Superior Eleitoral descobriu que diversos eleitores têm mais de um registro na justiça eleitoral. Ao fazer um levantamento no histórico das licitações e contratos com o TSE, a constatação: os serviços de manutenção e segurança das urnas estão, há pelo menos 14 anos, nas mãos de dois únicos consórcios. 
 
Uma auditoria realizada em janeiro de 2013, assinada pela advogada especialista em processo eletrônico eleitoral, Maria Aparecida Rocha Cortiz, mostrou que a empresa Módulo Security Solutions S/A prestava serviços de informática ao Tribunal Superior Eleitoral desde 1996, quando o sistema eletrônico foi implantado no Brasil, e que por treze anos (de 2000 a 2013) um único contrato foi firmado com infindáveis prorrogações. 
 
O relatório, que teve a coordenação da Fundação Leonel Brizola (do PDT), descobriu ainda que não foi encontrada licitação, em qualquer modalidade, envolvendo a Módulo S/A e o TSE. Os acordos foram fechados pelo método "inexibilidade de licitação", ou seja, que dispensa o processo licitatório, uma contratação de espécie ilegal, segundo a lei nº 8.666, de 1993
 
Além de concluir pelo favorecimento da companhia, a auditoria apurou os fatos ocorridos nas eleições de 2012, envolvendo os municípios de Londrina, no Paraná, e Saquarema, no Rio de Janeiro, em que foram detectadas irregularidades na prestação do serviço de instalação e segurança SIS. “O SIS monitora todo o ciclo de vida da eleição, desde os cadastros dos eleitores e dos candidatos, a geração dos bancos de dados para as urnas eletrônicas, a recepção dos resultados e a sua divulgação (...)”, explica Maria Aparecida Cortiz. 
 
Em Londrina, o “carro forte” que transportava os programas que deveriam ser instalados nas urnas eletrônicas não conseguiu chegar ao seu destino final. Outro programa adulterado foi instalado em 209 computadores da 157ª Zona Eleitoral. Com a descoberta da adulteração, uma ação foi proposta e o TSE foi informado dos acontecimentos, mas "nada fez para reverter a ineficiência da empresa Módulo, responsável pela segurança de instalação dos programas oficiais".
 
Em Saquarema, houve invasão da rede de segurança do TRE com desvio de votos legítimos.Um jovem hacker de 19 anos revelou fraudes nos resultados na Região dos Lagos, com o objetivo de mostrar — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro — como modificou resultados, beneficiando candidatos em detrimento de outros, sem nada ser oficialmente detectado. 
 
Abaixo, um histórico feito pela auditoria nas contratações da Módulo S/A e o TSE:
 






No Portal da Transparência da Controladoria Geral da União é possível conferir os gastos diretos do governo federal para a Módulo Security Solutions S/A, não necessariamente para a segurança das urnas, mas caracterizado como "Outros Serviços" em Consultoria em tecnologia da informação. Os dados foram encontrados desde 2008.
 
 
A Modulo Security Solutions é comandada pelo empresário Sergio Thompson-Flores, que entre seus negócios, foi presidente e sócio da Infinity Bio-Energy, empresa sustentada por dinheiro de fundos estrangeiros. Em seu histórico,  entre 2006 e 2007, Thompson-Flores comprou oito usinas e anunciou a construção de outras cinco, em um ano e meio. Uma dessas parcerias ocorreu com o então fundador da Brenco - Brazil Renewable Energy Company, Henri Phillipe Reichstul, ex-presidente da Petrobras do governo Fernando Henrique Cardoso.
 
História semelhante às licitações da Módulo foi denunciada pelo Ministério Público Federalsobre a empresa Probank, encontrando cláusulas restritivas à competitividade. Em 2004, a empresa ofereceu uma proposta de R$ 43 milhóes para o serviço de suporte ao voto informatizado, valor R$ 4 milhões mais caro que a Embratel, a primeira colocada no pregão, que foi desqualificada por não ter cumprido requisitos técnicos.
 
Dois anos depois, em nova licitação, apenas duas empresas participaram da concorrência, vencendo novamente a Probank por ter oferecido a melhor proposta. Entretanto, o contrato 37/2006 custou mais que o dobro da licitação anterior: R$ 92 milhões. 
 
Durante cinco anos, de 2006 a 2011, como na Módulo, as prorrogações sucessivas ocorreram também para a Probank, ainda que a vigência do contrato inicial valia por apenas 12 meses. "A medida é considerada antieconômica pelo MPF já que, conforme o próprio TSE afirma, o custo com a manutenção preventiva das urnas soma menos de 10% do valor contratual total", afirmou, em nota, o Ministério Público. Além disso, em anos sem eleições, os valores de contratação para a empresa se mantiveram. 
 
No ano de 2006, a Probank S/A foi contratada pelo então Secretário de Informática do Tribunal Superior Eleitoral, Paulo Camarão - que esteve no cargo por quase dez anos - para os serviços de urnas. No mesmo ano, Camarão tornou-se proprietário da Probank, criando, entre outros serviços o de totalização dos votos (E-VOTE), que chegou a ser vendido ao Equador também em 2006, depois de um acordo rompido, em que o TSE forneceria 2.200 urnas brasileiras às eleições do país. 
 
Wilson Nélio Brumer foi o último proprietário da Probank, antes de decretar falência em setembro de 2013 (Processo de Falência anexo). Brumer foi secretário de Aécio Neves, na pasta de Desenvolvimento Econômico nos dois mandatos do tucano, trabalha no Comitê tucano e tem atuado como cabo eleitoral, arrecadando recursos de empresários para o candidato.
 
Entretanto, para continuar no ramo, outra empresa assumiu as contratações do TSE: a Engetec, que teve a comprovação de existência de relação administrativa com a Probank pela Justiça, em 2013, caracterizando grupo econômico, além de ter sido apontada pelo Ministério Público Federal como ligada a parentes de sócio da falida. 
 
A Engetec, por sua vez, faz parte do Consórcio ESF. Os mesmos privilégios de licitação foram constatados. Durante a concorrência de 2012, quem ganharia a licitação seria a Empresa de Pesquisas Tecnicas LTDA (Pregão anexo). Mas, a Engetec entrou com uma reclamação. Em seguida, a pregoeira afirmou: "tendo sido solicitados e examinados os documentos de habilitação do Consórcio [vencedor], a unidade técnica examinou os documentos apresentados para comprovar a qualificação técnica e após solicitar diligências nos atestados apresentados constatou que o Consórcio não atendeu os requisitos para tanto".
 
O caso foi, novamente, denunciado pelo MPF, que apurou que a exigência envolvia equipes com, no mínimo, cinco mil profissionais habilitados trabalhando em períodos simultâneos em, no mínimo, dez estados brasileiros. "O requisito foi responsável pela desclassificação de empresas que apresentaram propostas mais baratas", informou o MPF, que considerou “excessiva e inadequada” a exigência da licitação.
 
Em 2012, a Engetec foi contratada pelo valor anual de R$ 129 milhões, com possibilidade de prorrogação por até 60 meses.
 
Nas eleições deste ano, o Consórcio ESF, o mesmo que a Engetec liderava, mais uma vez utilizou manobras para tentar vencer a licitação. A empresa Smartmatic Brasil Ltda, parceira da Engetec, ofereceu o melhor valor. Mas teve a proposta rejeitada porque não apresentou alguns documentos. A segunda e a terceira colocadas também foram rejeitadas, pelo mesmo motivo, o que fez com que a licitação fosse anulada. 
 
Assim, a Smartmatic e a CTIS Tecnologia S.A (segunda colocada) entraram com recurso, sem sucesso pelo TSE. No dia seguinte, o Tribunal abriu novo licitação. Dessa vez, a CTIS Tecnologia S.A não participava e a Smartmatic (do consórcio) oferecia um valor de R$ 135.950.000, R$ 15 milhões a mais do que havia proposto na primeira concorrência. Considerando exacerbada a diferença de valores, o TSE revogou a segunda licitação, no dia 1 de julho de 2014. (Concorrências anexas)
 
Desde a anulação dessas concorrências, não foi possível encontrar no portal que registra as licitações do TSE (comprasnet.gov) a empresa que assumiu o serviço. Ainda assim, a própria Engetec afirma que foi contratada pelos TREs de sete estados (Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) para realizar o suporte técnico das Eleições 2014. E o Tribunal Superior Eleitoral ainda mantém como o último contrato de exercitação de urnas eletrônicas o firmado em 2012, com a Engetec.

http://jornalggn.com.br/noticia/o-historico-de-favorecimento-e-irregularidades-nas-licitacoes-das-urnas-eletronicas
 

Como se montam as fraudes eleitorais


Nas eleições para presidente dos Estados Unidos, em 1877, William Smith, um dos principais acionistas da Western Telegraph - dona da primeira agência de notícias do país, a Associated Press - juntou-se com o The New York Times para eleger o candidato republicano Rutherford Hayes.
No final da campanha, os institutos de pesquisa davam vitória ao democrata Samuel Tiden por 200 mil votos. Com o controle que detinha sobre as informações e com acesso às pesquisas, o editor do NY Times identificou dúvidas dos democratas em relação aos votos de uma parte do sul do país.
Montou-se um gigantesco esquema de fraude que garantiu a vitória a Hayes.
Em 1982, a Globo montou um sistema nacional de apuração usando como software a Proconsult. O sistema tinha um algoritmo que subtraia votos do MDB e repassava para a Arena. A intenção era desmobilizar a fiscalização do MDB para permitir a fraude na hora da apuração.
No Rio, Leonel Brizola percebeu e botou a boca no trombone - na época, ainda existia o trombone do Jornal do Brasil. No Rio Grande do Sul, Pedro Simon acreditou e desmobilizou a fiscalização. Perdeu as eleições, com os votos em branco sendo preenchidos em favor da Arena.
A fraude na era eletrônica
Vamos supor que estivesse em curso, no Brasil, alguma tentativa de fraudar as eleições. Como seria?
Teria que se valer de um quadro eleitoralmente equilibrado. Temos.
Na véspera da eleição, terias que ocorrer algum fato novo que "explicasse" eventual reviravolta do candidato da oposição. Poderia ser a indicação de um Joaquim Barbosa para Ministro da Fazenda? Alguma denúncia nova, sobre a qual se fizesse enorme alarido?
Depois, teria que ter o controle sobre pontos chave do sistema eletrônico.  A volatilidade dos votos, nessas eleições encobriria eventuais golpes e as ondas captadas pelas pesquisas poderiam ser potencializadas nos lugares certos.
Obviamente estamos falando em tese, com uma visão nitidamente conspiratória.
Mas, digamos que em pontos chave dos desenvolvedores do sistema de votação existissem empresas no mínimo suspeitas, A matéria O histórico de favorecimento e irregularidades nas licitações das urnas eletrônicas  sobre as licitações no TSE mostram um quadro bastante confuso.
Ficaria mais confuso se se levantassem os novos controladores dessas empresas.
Uma das líderes é a Módulo, empresa tradicional que trabalha no segmento de segurança desde os anos 90.
Recentemente, ela foi adquirida por Sérgio Thompson Flores. Quem é ele?
Funcionário público de carreira, nos anos 90, ele foi beneficiado pelo BNDES de Fernando Henrique Cardoso com consultoria na área de privatização. Ganhou dinheiro e sede de sangue.
Depois disso, meteu-se em várias embrulhadas sempre buscando a bala de prata, a grande jogada. Jamais se contentou com o trabalho normal de fazer crescer sua empresa.
Aliou-se a Luiz Fernando Levy, da Gazeta Mercantil, e tentou um golpe para assumir a empresa. Depois, meteu-se em rolos com Tanure, que adquiriu a Mercantil. Mais tarde, passou a prestar serviços a Daniel Dantas, do Opportunity, Na auditoria realizada na Brasil Telecom, depois que saiu das mãos de Dantas, Thompson Flores aparece em inúmeras reuniões com Humberto Braz, o executivo operacional junto à mídia.
Quando começou a febre do etanol, montou um fundo de investimento sediado em Londres, captou dinheiro de incautos para um projeto amalucado de comprar usinas antigas em regiões economicamente inviáveis. Quebrou.
Depois disso, adquiriu a Módulo. Qual sua intenção? Desenvolve-la sem balas de prata? Um empresário que passou a vida tentando a grande tacada tentando agora uma carreira convencional?
A segunda empresa-chave das apurações é um rolo interminável. É do mesmo grupo que controlava a empresa anterior, entrou em nome de parentes e, durante algum tempo, teve participação acionária de Wilson Nélio Brumer, atualmente caixa de campanha de Aécio Neves.
Pode ser coincidência, teoria conspiratória. Mas seria medida de prudência se a Abin e a Policia Federal colocasse seus técnicos para uma auditoria completa e um acompanhamento do sistema antes da apuração.
http://jornalggn.com.br/noticia/como-se-montam-as-fraudes-eleitorais