quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Costa Rica: vídeo erótico derruba vice-ministra


Karina Bolaños, vice-ministra da Cultura da Costa Rica foi mandada ao olho da rua por causa de um vídeo. Na peça, veiculada na internet, ela aparece em roupas íntimas. Lamenta estar só e declara desejar um amante que chama de ‘Pequis’.
Em nota, o ministro da Cultura Manuel Obregón refere-se ao caso como algo relacionado à “vida privada de Karina”, não aos seus afazeres como “funcionária pública”. A despeito disso, avaliou que a demissão era necessária.
As pulsões da vice-ministra coincidiram com uma fase de voluptuosa impopularidade da presidente Laura Chinchilla –75% dos costa-riquenhos acham que o governo do país é corrupto. Outros 53% declaram-se insatisfeitos com o desempenho da mandatária.

Galvão Bueno e comentarista discutem ao vivo por conta de piada do apresentador

Crédito: Reprodução
Marcus Vinícius Freire, medalhista olímpico nos Jogos de Los Angeles de 1984, e superintendente-executivo de esportes do COB na Olímpiada de Londres. A simples presença do convidado durante o programa Conexão SporTV desta quarta-feira gerou uma saia justa entre Galvão Bueno e o comentarista Renato Maurício Prado.
O entrevero entre os dois, que costumam trocar cutucadas, começou quando Renato pediu que Galvão contasse a piada que fez fora do ar sobre a conquista da seleção brasileira de vôlei em 1984.
“Fala agora o que você falou da medalha de prata deles em Los Angeles antes do programa, que só ganhou a medalha por causa de boicote”, disse o comentarista.
O comentario deixou Galvão extremamente irritado e o clima entre os dois azedou.
“Isso não se faz. Tem que ter responsabilidade, estamos falando para milhões de pessoas. Em nenhum momento eu falei isso. Você foi deselegante”, afirmou o apresentador.
A troca de farpas durou mais de dois minutos e Renato, em uma tentativa de conciliação, deixou Galvão no “vácuo”.
Na sequência do programa, porém, os dois fizeram as pazes e o cumprimento, enfim, saiu.
Confira a discussão:

JN dá 19 minutos à acusação do mensalão e 8 segundos à defesa


O colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas usou em artigo de sua lavra publicado na Folha de São Paulo na terça-feira (31.07) uma alegoria da qual este blog tem se valido à exaustão. Os leitores desta página identificarão a semelhança de trecho daquele artigo – trecho que reproduzo abaixo – com o que aqui tem sido dito.
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O julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal é desnecessário. Entre a insinuação mal disfarçada e a condenação explícita, a massa de reportagens e comentários lançados agora, sobre o mensalão, contém uma evidência condenatória que equivale à dispensa dos magistrados e das leis a que devem servir os seus saberes (…)”
Jânio de Freitas, O julgamento na imprensa, Folha de São Paulo, 31.07.12
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Os pistoleiros pagos a peso de ouro pela mídia oligopolista para assassinarem reputações de desafetos políticos dos patrões nem poderão dizer que esse jornalista é “mensaleiro”, pois é membro do conselho editorial do jornal Folha de S. Paulo.
Frase de Freitas sobre a imprensa, imortalizada na Wikipedia, resume a razão pela qual essa imprensa está promovendo legítimo linchamento de todos os réus do mensalão indistintamente, de forma que, como bem disse o jornalista, subentende-se que o julgamento será mera formalidade para uma condenação já decidida.
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Os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos
Janio de Freitas
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A comprovar a opinião do eminente jornalista de que a imprensa corporativa e oligopolista atua como agente de facções e partidos está o massacre que o principal telejornal da Globo, o Jornal Nacional, está promovendo contra os réus do mensalão desde segunda-feira, quando anunciou e principiou a ocupar imenso espaço com o julgamento que começa nesta quinta-feira.
Nos primeiros dois dias desta semana, o Jornal Nacional vem entrando no ar com extensas matérias sobre o mensalão. Na segunda-feira, rememorou o caso ao longo de 11 minutos e 30 segundos; na terça, a matéria ocupou 7 minutos e 41 segundos. Desses quase vinte minutos de acusações, o telejornal contrapôs inacreditáveis 8 segundos – e só na terça-feira – à defesa de um dos réus, José Dirceu, exibindo frase de seu advogado.
À primeira vista, fica difícil afastar a sensação de que essa meia dúzia de grandes órgãos de imprensa conseguirá que o Supremo Tribunal Federal se submeta aos seus ditames e condene, sem mais delongas, todos os 38 réus por todas as acusações que lhes foram assacadas. Todavia, já surgem indícios de que a Justiça pode não compactuar com a farsa.
O indício de que assim será vem do ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, que vem sendo questionado pela mídia por ter servido ao governo Lula e advogado para petistas assim como o ministro Gilmar Mendes serviu ao governo Fernando Henrique Cardoso e advogou para tucanos.
O caso de Gilmar é mais sério, pois, há pouco, envolveu-se em polêmica com o ex-presidente Lula ao denunciar tardiamente, após longo período da ocorrência do fato, que se encontrou com ele e que, naquele encontro, teria sofrido pressão para absolver réus do mensalão. Além disso, a atuação de Gilmar ao longo do governo Lula foi marcada por reiteradas acusações a ele.
O indício de que o STF poderá dar nos autos a resposta à pressão injusta, ilegal e antidemocrática que vem sofrendo da mídia para condenar os réus como ela quer se encontra na decisão de Toffoli de participar do julgamento do mensalão à revelia do que pregam esses órgãos de imprensa.
Aliás, vale relatar que a Folha de São Paulo questionou Toffoli e este nem lhe deu resposta. Ainda assim, é pouco. Esse é só um indício, pois outros juízes podem ceder.
O cerceamento do direito de defesa dos réus do mensalão é flagrante. A mídia tenta criar um clima de fato consumado como o que estabeleceu em outros julgamentos que não passaram de mera formalidade, mas que, ao menos, tinham contra os réus daqueles processos não politizados, como por exemplo o casal Nardoni, provas inquestionáveis, o que inexiste contra parte dos acusados pelo mensalão.
Um blogueiro da Globo chegou a escrever que o STF “apressou” o julgamento do mensalão porque o ex-presidente Lula teria criado a CPI do Cachoeira. E asseverou que não se apressa um julgamento para absolver réus. Ou seja, acusou a Corte de ter agido por motivações políticas quando seu dever é o de atuar de maneira estritamente técnica.
Como se não bastasse, a Globo e seus satélites na grande imprensa vêm tratando o ex-presidente Lula em suas reportagens como se fosse um dos indiciados. O Jornal Nacional chegou a fazer uma montagem gráfica em que uma ficha do ex-presidente sai de um arquivo de onde estavam saindo fichas dos réus de fato no inquérito do mensalão.
A mera hipótese de a Suprema Corte de Justiça do país ser encurralada para decidir como querem grupos empresariais de comunicação constitui grave ameaça à democracia. Como aceitar que empresários, por mais poderosos que sejam, possam obrigar um dos três Poderes a tirar a liberdade e a destruir a honra de cidadãos que, até prova em contrário, são inocentes?
De onde virá a resistência a esse ataque inaceitável à democracia? Quem se levantará em defesa do Estado Democrático de Direito?
Sem imprensa para dar a acusados e acusadores as mesmas oportunidades, só restam as ruas aos setores da sociedade que não aceitam que seja levado a cabo o linchamento de todos os réus do mensalão, até porque quem conhece o caso sabe que, entre os 38 acusados, há prováveis culpados, sim, mas também há prováveis inocentes.
Em 2007, nasceu neste blog a ONG Movimento dos Sem Mídia. Esse Movimento foi criado justamente por conta da pressão da mídia contra o STF evidenciada por espionagem do jornal Folha de S. Paulo contra o ministro Ricardo Lewandowsky, que o jornal relatou que disse ao telefone que a Corte que integra aceitou o inquérito do mensalão sob pressão da mídia.
Infelizmente, por ter inscrito em seu Estatuto que não se financiaria com dinheiro público, a ONG não adquiriu musculatura para enfrentar um momento como este. Não temos condição de levar às ruas mais do que algumas centenas de cidadãos.
Todavia, essas pessoas que tantas vezes já acorreram ao chamado deste blog certamente estarão dispostas a integrar esforços que envolvam outros movimentos sociais como, por exemplo, a CUT, que já declarou que irá às ruas contra a manipulação do julgamento do mensalão.
Na opinião deste blog – e de todos os mais de 500 filiados ao Movimento dos Sem Mídia –, não há mais o que esperar. A manipulação já está ocorrendo. A imprensa oligopolista que age a serviço de facções, como diz Janio de Freitas, está promovendo um linchamento, retirando dos acusados pelo mensalão, indistintamente, o direito de defesa.
Custará muito caro ao país e a todos os que anseiam pela continuidade de seu soerguimento do buraco em que foi atirado pela direita demo-tucano-midiática a inação diante dessa barbaridade que está entrando todos os dias em nossas casas através de concessões públicas de televisão aberta.
Mesmo que os agentes de facções políticas citados por Janio de Freitas não atinjam seus objetivos eleitorais, assim como foi em 2006 e em 2010, condenar cidadãos brasileiros só porque meia dúzia de donos de jornais, revistas e televisões querem fará este país retroagir séculos, institucionalmente.
Para concluir, este blog exorta a todos os que entendem a gravidade do momento que vive o país a não se acomodarem e a se engajarem na resistência à mídia. A injustiça que se pretende fazer a alguns é ameaça que está sendo feita a todos, inclusive àqueles que querem conseguir na Justiça o que não conseguiram nas urnas.
Às ruas, brasileiros!

Lista de Furnas: Revista Veja divulga release do Governo de Minas




Prática do passado no meio jornalístico, conhecida como “matéria paga”, volta a ser utilizada sem qualquer pudor pela revista que se apresenta como a de maior circulação nacional e que se encontra no meio de um enorme furacão, acusada de estar a serviço de diversos esquemas criminosos, principalmente em relação às matérias publicadas no intuito de criar clima político favorável à sigla partidária, como se fossem de conteúdo jornalístico. 

Após Veja publicar matéria de capa informando que a “Lista de Furnas” era um documento falso, atribuindo a Nilton Monteiro e ao deputado Rogério Correia a autoria do crime. Agora, diante da apresentação de denúncia pela Procuradora da Republica, Andréia Bayão Ferreira, contra os envolvidos no esquema, fundamentada na perícia e investigações da Polícia Federal que, além de confirmar a autenticidade do documento, afastou por definitivo a possibilidade de qualquer fraude praticada por Nilton Monteiro.


Na tentativa de intimidar e amenizar os efeitos do que sabidamente ocorrerá através de um enorme pedido de indenização, Veja ataca o advogado Dino Miraglia. Tudo através da publicação de um release distribuído em 2011, pelo Governo de Minas - principal interessado em desmentir a “Lista de Furnas”- quando da prisão de Monteiro. De 2011, o release defende a tese já desmascarada pela Polícia Federal.
 
O colunista Reinaldo Azevedo, conhecido por seu envolvimento com as principais lideranças tucanas - para alguns que não sabem de seu envolvimento com Daniel Dantas- inova ao citar nota do Senador Delcídio Amaral, (PT), porém, para quem acompanha sua trajetória sabe que ele, assim como Delcídio Amaral, sempre defendeu os interesses de Daniel Dantas dentro do PT. 
 
Delcídio Amaral, este sim um falsário, que assinou uma declaração falsa atestando que o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, não tinha sido investigado pela CPMI dos Correios, o que foi desmentido através do 1º Relatório de Movimentação Financeira, elaborado pela comissão de inquérito, conforme apurado e noticiado por Novojornal.
 
Igualmente o delegado Marcio Nabak, citado na nota do Colunista de Veja como acusador, vem sendo, desde 2011, investigado pela Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais, através da Promotora Patrícia Medina Varotto de Almeida, por prática de crimes como o de juntada de peças clandestinas e falsas em diversos inquéritos que presidiu. 
 
As irregularidades no inquérito que investigou Nilton Monteiro são tamanhas que os autos não ficam na delegacia, permanecem em posse do delegado, sendo inclusive motivo de pedido a Corregedoria de Polícia de Minas Gerais para que o mesmo devolva o inquérito. Evidente que Nilton Monteiro teve participação em todo esquema montado na “Lista de Furnas”, não como falsário e sim como arrecadador dos recursos, conforme descrito na denúncia da Procuradora da Republica. 

Um milhão e meio de brasileiros fumam maconha diariamente



Um milhão e meio de brasileiros fumam maconha diariamenteFoto: Shutterstock

ESTUDO DA UNIFESP REVELA TAMBÉM QUE 7% DA POPULAÇÃO ADULTA JÁ EXPERIMENTOU A DROGA EM ALGUMA FASE DA VIDA, O QUE EQUIVALE A 8 MILHÕES DE PESSOAS; 1,3 MILHÃO SÃO DEPENDENTES

01 de Agosto de 2012 às 16:01
Agência Brasil - Os brasileiros, entre adultos e adolescentes, que consomem maconha diariamente somam 1,5 milhão, aponta estudo divulgado hoje (1º) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) revela ainda que 7% da população adulta já experimentou a droga em alguma fase da vida, o que equivale a 8 milhões de pessoas. Entre adolescentes, 600 mil tiveram contato com a maconha, o que corresponde a 4%.
Mais de um terço dos usuários adultos (37%) é dependente, o que representa 1,3 milhão de pessoas. Entre os adolescentes, os índices de dependência alcançam 10% dos entrevistados.
Foram entrevistadas 4.607 pessoas em 149 municípios, com idade a partir de 14 anos. A amostragem, de acordo com os coordenadores do estudo, é representativa. Diferente da primeira pesquisa, feita em 2006, os entrevistados no atual levantamento responderam a um questionário sigiloso sobre consumo de drogas.
Para o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.
"Se as leis ficarem mais frouxas em relação ao uso da maconha, o maior prejudicado vai ser o adolescente. Qual vai ser o impacto em relação à saúde mental desses adolescentes? É isso que os dados nos alertam. A pessoa que já é usuária não vai mudar o padrão de consumo. Quem pode mudar o padrão de consumo, de acordo com a nossa atitude legislativa, é o adolescente", avalia.
Os entrevistados também foram questionados sobre a legalização da maconha no país. A maioria (75%) é contrária, ante 11% favoráveis. Os dados reunidos no Lenad irão possibilitar, posteriormente, a avaliação do consumo de outras drogas, como o crack.

De Londres, Edir Macedo leva sua medalha de ouro



De Londres, Edir Macedo leva sua medalha de ouroFoto: Edição/247

REDE RECORD, QUE TRANSMITE A OLIMPÍADA COM EXCLUSIVIDADE, CONCLUI COMPRA DO JORNAL CARIOCA 'O DIA' E, DE LAMBUJA, LEVA OS DIÁRIOS 'MARCA', 'MEIA HORA' E 'BRASIL ECONÔMICO', TODOS DA EJESA, PERTENCENTE AO GRUPO PORTUGUÊS ONGOING; PRESIDENTE DA ESEJA EXPEDIU NOTA PARA NEGAR A NOTÍCIA

01 de Agosto de 2012 às 20:16
247 com Comunique-se - Após um mês de especulações sobre a compra, a TV Record concluiu a negociação do jornal carioca 'O Dia'. A emissora leva também os diários 'Marca', 'Meia Hora' e 'Brasil Econômico', todos da Empresa Jornalística Econômico S/A (Ejesa), pentencente ao grupo português Ongoing, no que, em tempos de Olimpíada transmitida com exclusividade na tevê aberta pela Record, pode ser considerado um ouro para o dono da emissora, o bispo Edir Macedo.
Parte do grupo português, o portal iG pode ter ficado fora do acordo, uma vez que a Record tem o R7.com. Não foram revelados valores, mas estima-se que seja superior aos US$ 75 milhões pagos em 2010 pela Ongoing. Segundo a coluna de Anna Ramalho no Jornal do Brasil, o anúncio oficial será feito na próxima semana e a alta cúpula da publicação já foi avisada sobre a troca de comando. A Record já possui jornais em capitais do país como Vitória, Belo Horizonte e Porto Alegre e pretendia ter um periódico no mercado carioca.
A presidente do Conselho de Administração da Ejesa, Maria Alexandra Mascarenhas Vasconcellos, tem desmentido a notícia, contudo. Por meio de nota encaminhada ao jornalCorreio do Brasil, ela disse que o grupo “não está em negociação com a Rede Record ou com qualquer outro grupo de comunicação para a venda do jornal O Dia ou dos outros veículos controlados pela empresa”. Comunicado semelhante foi distribuído aos funcionários dos jornais controlados pelo grupo:
“Gostaríamos de tranquilizar a todos e esclarecer que, diferentemente do que está sendo divulgado pela imprensa, a Ejesa não vendeu o jornal O Dia e nenhum de seus títulos para a Rede Record. Conforme comunicado enviado há algumas semanas gostaríamos de reforçar aqui, que a compra dos jornais da Editora O Dia em 2010 foi parte da estratégia de expansão da Ejesa, a qual consideramos acertada e de grande sucesso. Não há fundamentação, razão e nenhum caminho traçado num sentido contrário aos investimentos tomados nos últimos anos para crescimento e modernização de nossos próprios veículos”, diz a mensagem, assinada pela direção da empresa.

CERRA SOFRE 1ª DERROTA APÓS TENTAR CENSURA



Conversa Afiada reproduz texto do Blog da Maria Frô, com informações da Folha (*):

PRIMEIRA DERROTA DOS QUE TENTAM CENSURAR A BLOGOSFERA



Procuradoria recomenda arquivar pedido do PSDB sobre patrocínio a blogs


Por: ERICH DECAT DE BRASÍLIA, Folha (*)

Em parecer apresentado nesta terça-feira (31), a Procuradoria Geral Eleitoral pede o arquivamento da representação apresentada pelo PSDB na qual o partido levanta a suspeita sobre o financiamento com dinheiro público de sites e blogs políticos.

Segundo a representação tucana, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o Ministério da Saúde estariam entre os patrocinadores de páginas na internet caracterizadas “por elogios excessivos ao PT e ao governo federal e por ataques à oposição”.

O pedido para que a Procuradoria Eleitoral avaliasse suposta ilegalidade foi apresentado pela cúpula tucana na última segunda-feira (23). O parecer de hoje é de autoria do procurador regional da República Adjunto, José Jairo Gomes.

“A representação também não se fez acompanhar de começo de prova hábil a ensejar qualquer investigação de que houve desvio de recursos públicos em prol de blogueiros ou titulares de páginas na internet para que estes atuassem em prol ou contra candidaturas”, diz Gomes em trecho do parecer.

Segundo Gomes, o PSDB fundamentou o pedido de investigação apenas em notícias vinculadas em jornais e revistas que não chegaram nem a ser anexadas junto ao requerimento encaminhado à PGE.

“Sequer se fez acompanhar de cópia das citadas notícias ou mesmo de informações completas de suas fontes”, diz o procurador.

Conexão com Cachoeira abala alta de Russomano



Conexão com Cachoeira abala alta de RussomanoFoto: Edição/247

SETE MILHÕES DE PROBLEMAS ASSOLAM O CANDIDATO DO PRB EM SÃO PAULO; GRAMPO DA OPERAÇÃO MONTE CARLO REVELOU O DOLEIRO DE CARLINHOS CACHOEIRA DIZENDO TER CONTRATO COM CELSO RUSSOMANO PARA TRANSFERIR R$ 7 MILHÕES PARA UMA CONTA DELE NO EXTERIOR; CONCORRENTE ANUNCIA QUEBRA DE SIGILOS

01 de Agosto de 2012 às 11:05
247 – O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomano, está brilhando não apenas nas pesquisas de opinião, mas também nos grampos da Operação Monte Carlo. Em reportagem do jornal Correio Brasiliense, revelou-se que a PF flagrou, em suas escutas, o doleiro da organização de Carlinhos Cachoeira, Alex Antônio Trindade, contando a um interlocutor chamado Fábio que tinha contrato com Russomano para a transferência de R$ 7 milhões para uma conta mantida pelo deputado no exterior. Segundo Alex, o dinheiro já estaria "disponivel" para ser transferido, na forma de R$ 4 milhões em uma conta bancária e outros R$ 3 milhões guardados dentro de um cofre, em espécie. Segundo as investigações da PF, Alex Trindade era ligado a Gleyb Ferreira da Cruz, homem de confiança de Cachoeira encarregado de coordenar as transferências de recursos do bando de instituições financeiras, brasileiras e internacionais, para empresas de fachada e beneficiários da quadrilha. Gleyb foi preso durante a Operação Monte Carlo, mas foi solto em junho.
Os agentes flagraram diversos contatos telefônicos da dupla, em fevereiro, parte deles tratando de remessas de dólares para o exterior. De acordo com a PF, Alex Antônio, Gleyb e Fábio chegaram a participar de uma teleconferência, em que Fábio afirma ter o número de uma conta no México e que "o dinheiro está em um cofre do banco". Na ocasião, ele pedia garantias para não ser preso ao fazer um depósito. Em outro contato, Alex Antônio e Fábio conversam a respeito de uma nova transação. Segundo a Polícia, Alex afirma que Fábio estava se fazendo de desentendido, já que "o dinheiro usado na transferência pertenceria ao deputado federal Celso Russomanno".
O candidato do PRB rebateu as acusações. "Isso não existe, não conheço essas pessas, não tenho nenhum contato com elas", disse. "Quero a apuração de tudo. Não se brinca com o nome das pessoas como estão brincando com o meu". Ele resolveu tomar uma atitude formal. "Vou fazer um ofício e colocar à disposição da PF todo o meu sigilo financeiro desde os 18 anos de idade. Meu sigilo fiscal está à disposição de quem quiser". Com 26% de intenções de voto na pesquisa Datafolha, Russomano está tecnicamente empatado com o atual lider José Serra, do PSDB, com 30%.

O maior "ARREGÃO"


Caio Blat critica Globo e depois se arrepende

Caio Blat critica Globo e depois se arrependeFoto: Divulgação

EM VÍDEO, ATOR DIZ QUE ENTREVISTAS DADAS EM PROGRAMAS DA EMISSORA PARA DIVULGAR FILMES SÃO PAGAS

01 de Agosto de 2012 às 08:19
Depois de dar declarações polêmicas em uma entrevista para a Secretaria de Cultura de Suzano, Caio Blat se arrependeu e solicitou à prefeitura da cidade que tirasse do ar o vídeo em que critica a Rede Globo. No vídeo (assista em http://goo.gl/ZK70p), Blat afirma que as entrevistas dadas para divulgar filmes em programas da emissora, como o “Programa do Jô” e “Altas Horas”, são atividades pagas pela Globo Filmes. “Nos últimos sete ou oito filmes que fiz, entrei também como produtor. Aí descobri como a coisa está sendo feita na distribuição. E é uma coisa que me deixou enojado, horrorizado”, diz o ator.
Arrependido das declarações, Caio Blat enviou uma carta à Globo desculpando-se por suas palavras. “Acabei avançando sobre temas dos quais não tinha conhecimento suficiente, misturei questões pertinentes e importantes com outras tantas generalizações, e acabei atingindo quem estava mais perto, ou seja, a Globo Filmes, parceira prioritária do cinema nacional, de forma injusta”.
A Globo não negou a prática. Afirmou que “os programas por ele citados não são de natureza jornalística, que os pacotes de promoção comercial só são implantados se forem de interesse da produção e que quanto maior for a bilheteria, maior será a remuneração paga pela exibição do filme na própria Globo”.

Testemunhas reforçam suspeita em processo contra Russomanno


RUBENS VALENTE
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

Testemunhas ouvidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram que uma funcionária do gabinete do então deputado federal Celso Russomanno (PRB), paga pela Câmara dos Deputados, trabalhava em São Paulo como gerente de uma produtora de TV do político.

Danilo Verpa/Folhapress
Celso Russomanno, candidato a prefeito de SP
Celso Russomanno, candidato a prefeito de SP
Os depoimentos foram dados em 2010 a juízes do Pará e de São Paulo, por ordem do STF, no decorrer de uma ação penal aberta pela Procuradoria-Geral da República.

Russomanno é acusado de peculato, que é a apropriação ou desvio de recursos públicos em proveito próprio.

Por maioria, os ministros do STF acolheram em 2008 a denúncia e abriram a ação. Como Russomanno deixou o cargo de deputado em 2010, o processo hoje tramita na Justiça do Distrito Federal.

Os depoimentos, aos quais a Folha teve acesso, foram dados por ex-funcionários da empresa de Russomanno, a ND (Night and Day) Promoções, que produzia os programas de TV do político.

As testemunhas dizem que Sandra Jesus Nogueira, então lotada no gabinete de Russomanno na Câmara, assinou documentos e respondeu pela administração da produtora entre 1997 e 2001.

"A empresa ND funcionava em torno dela, Sandra", afirmou em juízo o programador Abraão Castro da Silva, 37. Localizado ontem pela Folha, Silva confirmou: "Ao que eu saiba, ela [Sandra] era a gerente financeira da ND".

Outra testemunha, a radialista Silmara Roberta Brioetti, 37, que trabalhava na produção das reportagens de Russomanno, afirmou em juízo: "Até onde é do meu conhecimento, Sandra cuidava dos assuntos ligados à empresa 'Night and Day'".

Também localizada pela reportagem, a testemunha Virgínia Pires confirmou o depoimento à PF, no qual afirmou que Sandra "sempre exerceu as funções de gerente administrativa".
O mesmo afirmou à Folha outra testemunha, Geruza Severina da Silva.

A investigação começou em 2003, com uma ação trabalhista movida por Samuel Pereira Sousa, iluminador da produtora, que pleiteava indenização de R$ 91 mil.

Sousa apresentou a carteira de trabalho assinada por Sandra. Ouvida, ela confirmou que trabalhava na produtora e que a partir de 1997 os seus "salários passaram a ser pagos pela Câmara".

A juíza Rosana de Almeida Buono Russo, da 41ª Vara do Trabalho de São Paulo, pediu abertura de inquérito na Polícia Federal.

"A segunda situação revelada pela testemunha é que a empresa se vale de recursos públicos para gerir suas próprias atividades, inclusive quanto à remuneração dos empregados", escreveu ela.

OUTRO LADO

O ex-deputado e candidato à prefeitura Celso Russomanno (PRB-SP) afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que Sandra Jesus Nogueira "se afastou totalmente" das atividades da sua produtora, a ND, quando foi nomeada assessora parlamentar.

Russomanno disse em 2004 que Sandra trabalhava no seu escritório político de São Paulo, que funcionava no mesmo local da produtora.

O advogado do parlamentar, Marcelo Leal, também negou, em juízo, irregularidades. Alegou que os testemunhos não têm fundamento.

A defesa afirmou que a produtora ND também tinha um fim político, sendo usada "como braço do acusado [Russomanno]" no seu mandato.

Disse que o objetivo do escritório político se confundia com o da produtora --o atendimento ao consumidor.

Por fim, alegou que não houve um desvio de verba, mas o inverso: "O desvio de verba particular para a realização de serviço público".
Procurado ontem, o candidato não se manifestou até o encerramento desta edição.