quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quem é Roberto Jefferson?

Daniel Mori
DANIEL MORI 
Apesar de ter ganhado notoriedade com o caso do mensalão, Roberto Jefferson é uma figurinha carimbada da política brasileira há anos
Roberto Jefferson ficou popularmente conhecido ao ser interrogado pela CPMI dos Correios, em 2005. Naquela comissão, instaurada para investigar irregularidades e fraudes na estatal, o então deputado federal (PTB-RJ) denunciou outro esquema, muito mais impactante, o Mensalão.
Jefferson foi interrogado pela CPMI, presidida pelo senador petista Delcídio Amaral. Seu nome aparecia em um vídeo em que Maurício Marinho, funcionário dos Correios, aparecia negociando propina com um suposto empresário interessado em participar de uma licitação. Na ocasião, Maurício mencionou ter o respaldo do chefe, o deputado Roberto Jefferson.

A CPMI, no entanto, teve seu desfecho, mas perdeu importância depois da denúncia feita pelo deputado. Roberto Jefferson passou de chefe das negociações de propina nos Correios para herói da República ao denunciar que o PT, chefiado por José Dirceu, pagava para que deputados dos partidos aliados: PTB, PP e PMDB aprovassem os projetos sociais do Governo Lula. O nome de 'mensalão' teria surgido em uma conversa de Jefferson com o deputado do PDT, Miro Teixeira. O pagamento de parlamentares para aprovar projetos não foi comprovado pelo STF, apenas os crimes de caixa 2 (que é crime sim, parafraseando a ministra Carmen Lúcia, do STF).

O PTB, do qual Roberto Jefferson era presidente, andava em crise em meados de 2004. Para entrar na coligação do então candidato Lula, o partido pediu ajuda financeira ao PT. R$ 4 milhões não declarados à Justiça Eleitoral foram pagos ao partido, fato admitido pelo ex-deputado.

Vida Política 

Apesar de ter ganhado notoriedade com o caso do mensalão, Roberto Jefferson é uma figurinha carimbada da política brasileira há anos. O pai e o avô eram políticos do PTB. A filha, Cristiane Brasil, é vereadora no Rio. Formado em Direito em 1979, Jefferson foi deputado de 1983 a 2005 (quando teve o mandato cassado).

Collor 

Uma característica do ex-deputado foi estar sempre na base aliada do Governo Federal. Esteve com Sarney e principalmente ao lado de Collor. Em 1992 foi o principal defensor de Fernando Collor, tanto no plenário, quanto nos meios de comunicação. Famoso por seu estilo agressivo, convidou o então deputado da oposição, José Dirceu (PT-SP), para a briga. Ali começava o relacionamento conturbado entre os dois, que culminou nas acusações de 2005.

CPI do Orçamento 

Em 1993, na base aliada de Itamar Franco, teve seu nome citado na CPI do Orçamento. Ele foi incluído numa lista de 37 deputados que cometiam fraudes no orçamento da União junto a prefeitos e empreiteiras responsáveis por obras em todo o país. Jefferson foi absolvido no início do processo, que terminou com 18 deputados cassados. Denúncias afirmam que ele supostamente teria embolsado sozinho R$ 470 mil.

Reeleição e declaração de bens 

Como de praxe, Roberto Jefferson se manteve aliado do Governo com a posse de Fernando Henrique Cardoso em 1995. Em 1997 votou a favor do projeto que permitiria a reeleição de cargos executivos no País. Muitos deputados da base aliada chegaram a afirmar que houve compra de votos para a aprovação. O caso não foi comprovado, mas também sequer foi investigado. A reeleição foi aprovada e o então presidente, FHC, foi reeleito.

Ainda em 1997, Jefferson, buscando mais um mandato de deputado, omitiu na declaração de bens ao Tribunal Regional Eleitoral a posse de dois apartamentos em Cabo Frio. Cerca de R$ 90 mil cada um.
Em 1990, Roberto Jefferson não declarou ao TER uma casa que possui até hoje em Petrópolis. Eleito mais uma vez em 1994, continuou sem declarar o imóvel, que só foi comunicado na eleição de 1998, no valor de R$ 82.276,73.

Deputado aposentado e herói dos tolos 

O depoimento de Roberto Jefferson na CPI dos Correios foi a base argumentativa da acusação na Ação Penal 470, o chamado Mensalão. Com isso, Jefferson ganhou o status de herói para a oposição e críticos do Governo Lula. Deu entrevistas, contou piadas e cantou nos programas do Jô e Superpop. Lançou um livro e recentemente gravou um disco: "On the Road".

Em 2005, mesmo ano de sua cassação, Jefferson teve sua aposentadoria publicada no Diário Oficial. O ex-deputado recebe R$ 18.477 dos cofres públicos.

Roberto Jefferson foi condenado a 10 anos de reclusão, mas teve pena reduzida a 7 anos por ter sido o delator do caso. No dia de sua prisão, a apresentadora do SBT Brasil, Raquel Sheherazade, pediu medalha de Honra ao Mérito ao ex-deputado pelos "bons serviços prestados ao Brasil".

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/131584/Quem-%C3%A9-Roberto-Jefferson.htm

Manobra de Gilmar e JB põe faca no pescoço de Teori



O que é o STF atual? Um esgoto a céu aberto, um lixo. Ali não tem nada de corte Suprema de justiça. Estamos diante de um tribunal cuja maioria de sua composição age como instrumento de um partido político de oposição que diferentemente do que se possa pensar, não são os partidos de oposição colocados em tal situação pelo voto do eleitor nas últimas três eleições, mas aquele formado no vácuo de uma oposição que não tem projeto, rumo e nem votos, o PIG ( Partido da Imprensa Golpista) capitaneado pela Rede Globo de Sonegação Fiscal que cresceu e transformou-se no maior império de comunicação da América latina graças ao seu apoio descarado a ditadura militar e seus satélites, Veja, Folha, Estadão, grupo RBS, Zero Hora et caterva. 


Ministros de uma corte de justiça e magistrados que têm poderes de determinar se um indivíduo deve ou não perder o bem mais supremo que acompanha sua existência, a liberdade, não têm que desenvolver estratégia para condenar alguém. 

O animus de condenar não deve está presente na consciência de um magistrado é tão somente consequência resultante das provas dos autos que falarão se o réu deve ou não receber uma sentença condenatória com privação de liberdade. Quando se divulga que dois ministros se reúnem para manobrar a favor da condenação dos réus da AP 470 com o fito de pressionarem os demais ministros da corte colegiada da qual são membros integrantes, fica abertamente escancarado que as provas são fracas, sequer existem. 

Porque se houvessem não se precisaria armar um expediente tão medieval, tão mesquinho, tão baixo, próprio do caráter pequeno desse Torquemada chamado Joaquim e desse falso moralista Gilmar, nacionalmente conhecido pela sua participação deplorável nos fatídicos dias que culminaram com a prisão do banqueiro Daniel Dantas, durante a operação Satiagraha objeto do livro Operação Banqueiro que expôs os métodos nada ortodoxo para livrar da cadeia um banqueiro envolto num imenso mar de suspeitas criminosas. 

Ainda mais quando se utilizam de um cargo que existe única exclusivamente para aplicar o direito. A justiça desse país hoje é aquilo que se escreve em páginas de jornais, seja verdadeiro ou falso. Isso é uma infâmia, um escárnio que enxovalha o STF.