segunda-feira, 19 de maio de 2014

Tambores de água e banho de canequinha voltam à cena em São Paulo



Em Pirituba, o tambor d’água foi incorporado ao cenário, como forma de escapar do impacto da falta de água (Fotos e vídeo Mohamad Hanjoura)

Racionamento afeta moradores de São Paulo e faz preços de alimentos subir

A falta de água prejudica população da região metropolitana e do interior do Estado

Por Lúcia Rodrigues, especial para o Viomundo

A falta de água em São Paulo é um problema que está longe de ser resolvido. Nem mesmo a forte chuva que caiu sobre a cidade neste domingo, 18, vai amenizar o sofrimento da população que convive com o corte no fornecimento de água potável nas torneiras, devido à falta de investimentos do governo do Estado na ampliação de novos mananciais e novas estações de tratamento.

A reportagem do Viomundo entrevistou diversas pessoas que estão sendo atingidas pelo racionamento no Estado, para entender quais são os principais transtornos gerados por decisões eleitoreiras como as do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que preferiu esconder da população que as represas estavam secando, a admitir a falta de investimentos na área.

A equipe optou pela represa Jaguari, localizada na divisa de Minas Gerais, porque esse foi o reservatório escolhido por Alckmin para a solenidade de bombeamento do volume morto.

O cenário presenciado é caótico. A represa está praticamente seca. A água só pode ser vista em pontos isolados da região.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, vários moradores para encurtar o trajeto entre os bairros, optam por caminhar dentro do que antes foi o leito da represa Jaguari, uma das duas principais reservas hídricas da Cantareira, o mais importante sistema de abastecimento de água da Sabesp.

Vestígios de casas de um antigo vilarejo, que foi inundado pelas águas quando a represa foi construída, também podem ser vistos no que já foi o fundo do reservatório. Piers que serviam de ancoradouro para os barcos dos moradores dos condomínios de luxo que existem à beira da represa despencam por falta de água.

Mas esses estão longe de serem os principais problemas que os moradores enfrentam com a falta de água.


Empobrecimento

O racionamento de água rebate na queda do poder aquisitivo das famílias mais pobres que moram no entorno da represa.

A vendedora de caldo de cana Maria Aparecida Alves Lopes, 39 anos, mãe de três filhos, está desesperada. Desde que o reservatório começou a secar, ela viu o orçamento da família cair drasticamente. “Vocês são os meus primeiros clientes, hoje. Tá difícil manter a casa”, revelou à equipe de reportagem do Viomundo, no último sábado, 17, por volta das 14h.

Ela e o marido, não têm outra fonte de renda e sustentam a família (dois filhos, um de quatro anos e outro de 14, e uma filha desempregada, de 19 anos), com o que extraem das vendas do caldo de cana. “O turismo acabou aqui. E olha que já chegou a vir gente até do Chile, da Argentina… Agora só vemos os jet skys e as lanchas indo embora”, lamenta.

O preço dos alimentos subiu em espiral por falta de água para a irrigação. O quilo da batata antes do esvaziamento da represa era comprado, segundo ela, a R$ 1,50, R$ 2, agora saltou para R$ 6. “Pra gente ficou tudo bem mais caro: batata, milho, quiabo…”

A falta de água em casa tem sido driblada por Maria Aparecida, com um poço que existe no fundo de sua residência. “Quem não tem poço, tá sem água.”


São Paulo sem água

A sogra dela que mora em Pirituba, região noroeste da capital paulista servida pela represa Jaguari, é uma das que não têm água nas torneiras.

A reportagem do Viomundo foi até o local para conferir como esse drama atinge milhares de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

Ao contrário da nora, a dona de casa Maria de Lurdes Alves Lopes, 58 anos, não tem um poço no fundo de casa. “Aqui (em Pirituba) tá todo mundo sem água. Ontem (sexta-feira, 16) eu andei o dia inteiro nos ferro-velhos pra comprar um latão (para fazer de reservatório), mas não tem mais. Com a falta de água, todo mundo comprou”, explica. Vizinhos dela, têm vários sobre a laje.

O quintal, ela nem lembra quando foi a última vez que lavou. “Só varro com a vassoura, senão o fiscal multa.” Mas o principal problema enfrentado, de acordo com ela, é para lavar roupa. “A água chega de madrugada. Ontem não veio e esta noite chegou às duas da manhã… mas eu não ia levantar nesse horário pra guardar água no tanquinho e na máquina…”, comenta.

Ela revela que a frequência da água no bairro tem sido dia sim, dia não. E conta que já pensa em comprar uma caixa de água menor do que a sua, para manter uma reserva.

Viúva, Maria de Lurdes enfrenta a falta de água com a filha, o genro e o neto, de 13 anos, mas considera ainda mais grave o caso de famílias que têm filhos pequenos. “Pra quem tem criança a situação é ainda pior. A gente pode juntar e lavar uma vez por semana, mas quem tem criança pequena faz o quê?” questiona.

Esse é o caso professora de educação infantil Gislaine Ferreira, 35 anos. Mãe de um adolescente de 16 anos e uma menina de um ano e cinco meses, ela ressalta que passa o dia todo fora de casa e que no horário em que retorna não tem água nas torneiras para executar as tarefas do lar. “A gente trabalha o dia todo fora, meu tempo disponível pra fazer as coisas em casa é à noite, mas não posso, porque não tem água. Aí fica complicado.”

“Para onde vai tanto dinheiro”, pergunta, ao se referir à falta de investimentos para evitar o racionamento de água. “Quem tá no comando não vai fazer nada? Vai ficar assistindo? No Palácio dos Bandeirantes não falta água, lá é tudo bem limpinho”, critica.

“A gente tá a mercê, mas as eleições estão aí…”, adverte.



Comerciantes também sofrem

O gerente da padaria do bairro, Paulo José Flores (foto acima), 33 anos, não tem dúvida de quem é o responsável pelo desabastecimento de água. “A culpa é do governo, porque sabia há bastante tempo que a água ia faltar e não fez nada… Agora quem paga é a gente…”, afirma revoltado.

O chapeiro do mesmo estabelecimento, Dionísio de Abreu, 52 anos, revela como o racionamento atrapalha os comerciantes que dependem da água para suas atividades. “Aqui tem água dia sim, dia não e isso atrapalha demais a higiene geral da padaria. É mais trabalho pra lavar copos, pratos…”

Em casa a situação também é de penúria. “Nos dias em que falta água, banho só de canequinha. Nunca vi um problema como este, já tem três, quatro meses com essa falta de água…”, recorda Dionísio.

A dona de casa Maria de Lurdes também afirma que não se lembra de ter enfrentado um problema tão grave de falta de água no bairro. “Nasci e me criei em São Paulo, nunca vi nada igual. E a tendência é piorar… Você viu aquela água que tão tirando (do volume morto)? Tá saindo marrom… Eles vão ter que tratar, mas a água deve ser pior”, ressalta, preocupada com a saúde da família.

O aposentado Zélio Pinheiro, de 75 anos, morador às margens da represa Jaguari, também conta que nunca passou por um problema parecido. “Nunca vi uma coisa assim na minha vida. A gente fica preocupado com a água sumindo. Como é que a gente vai ficar?”, pergunta apreensivo.

Mas não só os mais idosos que se preocupam com a falta de água. Os estudantes universitários Caio Custódio, de 18 anos, e sua namorada, Ana Carolina Poleti, de 19 anos, tiraram a tarde do último sábado, 17, para fazer uma visita ao que já foi uma imponente represa. “Antigamente, a gente vinha com os pais aqui, para pescar. Hoje é triste voltar… Nossa… como tá seca”, afirma surpreso.


http://www.viomundo.com.br/denuncias/na-periferia-de-sao-paulo-tambores-para-estocar-agua-voltam-a-cena-como-forma-de-driblar-torneiras-secas.html

Ninfeta, Luiza transa três vezes em dois dias para levantar o ibope


ALEX CARVALHO/TV GLOBO
A atriz Bruna Marquezine é Luiza na novela Em Família; personagem terá cenas picantes na trama

O autor Manoel Carlos vai explorar ao máximo a sensualidade de Bruna Marquezine nos capítulos da próxima semana de Em Família. A atriz de 18 anos vai protagonizar três cenas de sexo em apenas dois capítulos, numa tentativa de levantar a audiência da novela, que registra médias semanais inferiores a 30 pontos. Gabriel Braga Nunes é o terceiro ator a interpretar cenas quentes com a jovem na novela das nove da Globo.

No capítulo de segunda-feira (19), Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) terão a primeira vez em clima romântico, com lareira e vinho. Mas a pimenta ficará por conta da jovem se despindo para o namorado. No roteiro entregue aos atores e à direção, logo após um amasso, a filha de Helena (Julia Lemmertz) vai tirar a blusa e se exibir em uma bela lingerie, despertando desejo no músico.

Ainda na noite de segunda-feira, Luiza vai surgir na tela “supostamente nua”, acordando sob lençóis. Ela vai se deparar com o quarto cheio de flores e Laerte aos pés da cama, de roupão, admirando sua beleza. Manoel Carlos quer que o público veja os dois “embarcando em uma cena de amor matinal”.

Terça-feira (20), o casal vai transar de novo. Dessa vez, no flat dele e na mesma cama onde o músico já protagonizou cenas de sexo com sua ex-mulher, Verônica (Helena Ranaldi). Luiza e o flaustista estarão olhando a vista da sacada do apartamento quando ele a pegará no colo e a levará para cama.

Sem timidez

Desde o começo da trama, Bruna Marquezine teve que deixar a timidez de lado e mostrar que agora é uma atriz adulta. Ela fez cenas quentes com Guilherme Leicam, o Laerte da segunda fase de Em Família. Depois, foi a vez de Bruno Gissoni interpretar uma cena em que André arrastava a namorada para o seu quarto e transava com ela. Agora, com Gabriel Braga Nunes, Bruna não terá muito tempo entre uma sequência excitante e outra.

No capítulo de quinta-feira (22), mais uma vez, os telespectadores vão ver o casal namorando na praia à noite e se jogando de roupa e tudo no mar, cheios de desejo. Mais tarde, Luiza aparecerá usando somente uma camisa masculina no flat de Laerte.

http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/novelas/ninfeta-luiza-transa-tres-vezes-em-dois-dias-para-levantar-o-ibope-3344

Editor da Veja assume campanha de Aécio. Só falta contratar o Cachoeira.


Repetindo a fórmula usada por José Serra (PSDB-SP) em 2010, o tucano Aécio Neves (PSDB-MG) contrata um jornalista editor da revista Veja para a área de comunicação de sua campanha.

Aécio contratou agora Otávio Cabral, editor-executivo da revista. Em 2010, Serra contratou Márcio Aith.

Nenhuma surpresa, já que a revista Veja é tucana até a medula, portanto a afinidade é total.

Agora só falta Aécio contratar o bicheiro Carlinhos Cachoeira para integrar a equipe, já que ele foi durante anos uma espécie de colaborador informal da revista, além das relações que mantinha com o alto escalão do governo Marconi Perillo, também tucano.

Aliás, Cachoeira conseguiu, por intermédio de Aécio, a nomeação de uma sobrinha a um cargo público no governo de Minas.


Cabral é também casado com a jornalista Vera Magalhães, que edita a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, outro jornal demotucano. Assim, "agrega mais valor" à campanha de Aécio na mídia golpista. 
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/05/editor-da-veja-assume-campanha-de-aecio.html



Tucano explora resort em área da Sabesp 

Foto: Geraldo Antonieto sabe como lidar com o povo!

O deputado estadual Celino Cardoso (PSDB) utiliza há mais de três anos áreas da Sabesp (companhia de saneamento básico do governo do Estado) paraexplorar um resort em Mairiporã, na Grande São Paulo.Ele obteve a cessão dos terrenos às margens da represa Paiva Castro em comodato (tipo de empréstimo gratuito), na gestão do então governador Geraldo Alckmin (PSDB), após ser acusado por fiscais da própria estatal de cometer irregularidades ou ações prejudiciais ao ambiente na região.

Entre elas, a retirada de vegetação e, em parte das áreas da Sabesp do entorno, intervenções sem autorização, como construção de muro de pedras, instalação de plataforma flutuante e rampa para barcos, segundo relatórios internos.No total, quatro terrenos, que estão em região de Mata Atlântica e de preservação ambiental, foram cedidos pela estatal ao deputado entre 2002 e 2003, somando 40 mil m2 (cerca de 150 quadras de tênis).Ele usa como atrativo do seu hotel Refúgio Cheiro de Mato, com diárias de R$ 500 por casal, especialmente duas áreas.Uma delas é contígua à sua propriedade, às margens da represa, que faz parte do sistema Cantareira. Nela Cardoso fez uma estrutura para lazer dos seus hóspedes, com grama, cadeiras, iluminação, rampa para barcos, jet-ski e a formação de uma pequena praia artificial.

A outra fica do lado oposto da represa. Ela serve, conforme consta do site do resort, para permitir "uma chegada cinematográfica" ao estabelecimento. Lá os hóspedes deixam os carros no estacionamento protegido por portão e segurança, dentro do terreno público, e atravessam a água "em um charmoso passeio de barco". Ao analisar a possibilidade de ceder essa última área, um relatório da Sabesp de 2003 apontava obstáculos. Dizia que ela era de "grande visibilidade ao público externo e moradores locais, havendo a possibilidade de sermos questionados quanto à cessão para fins adversos a um reflorestamento".

Ele citava reunião na qual foi respondido ao deputado que, "por restrições legais e razões técnicas operacionais, não poderia concordar" com a existência de estacionamento. Hoje os veículos do hóspedes do hotel são deixados por lá. A Sabesp e os órgãos ambientais do Estado dizem que tudo está regularizado. O deputado também nega irregularidades.

Os pedidos do deputado, porém, tiveram características próprias -a começar pela exploração comercial, que é questionada por alguns advogados. Segundo a Sabesp, existem 15 casos semelhantes.Além disso, a política de cessão de áreas pela Sabesp estava suspensa em 2000 -mas acabou retomada depois dos primeiros pedidos de Cardoso. Documentos da Sabesp apontam a resistência de técnicos devido ao fato de ter havido, segundo fiscais, intervenções do deputado "indevidamente" em faixa marginal inserida na legislação de proteção aos mananciais.

Em maio de 2001, um funcionário da estatal, após vistoria, enviou documento a seus chefes dizendo que Cardoso continuava "a mexer" em uma área "sem as devidas autorizações e licenças ambientais".

Ele relata que "não foi aberto relatório de degradação conforme orientações recebidas de nossos superiores" e questiona: "Pergunto qual será a nossa postura ou justificativa quando formos questionados por um desses degradadores os quais temos aberto os relatórios e os denunciado via jurídico [...] ou termos que justificar perante um juiz?"Sete meses depois, no parecer para a cessão de um dos comodatos, uma advogada da Sabesp escreveu: "Em celebrando [...], a Sabesp estará conivente com as irregularidades promovidas pelo requerente".

Eleito deputado estadual pela primeira vez em 1994, Cardoso foi secretário-chefe da Casa Civil na gestão Mário Covas (PSDB) e ocupou a presidência da Assembléia Legislativa de janeiro a março de 2003.Alckmin chegou a participar da inauguração do hotel, no final de 2003, segundo Cardoso.

Os Amigos do Presidente Lula

http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2014/05/tucano-explora-resort-em-area-da-sabesp.html

SERGIO MORO ALERTA TEORI, DO STF: YOUSSEF PODE FUGIR



Como Serra tratou seus aliados como jornalistas de ficção

Jornal GGN - José Serra negou a pretensão de segundo posto nas eleições presidenciais, ao lado de Aécio Neves, na chapa do PSDB. Em sua página do Facebook, afirmou: “nunca fui pré-candidato a vice. Também inexistem ‘interlocutores’ atuando em meu nome. Da minha boca, nunca ninguém ouviu nada a respeito”. Para essa informação bem difundida em jornalistas ligados à sua imagem, Serra disse que as suposições pertencem ao “jornalismo criativo”, no “terreno da ficção”.
A referida informação no jornalismo, caracterizado por Serra como criativo, teve início na coluna de Sonia Racy – interlocutora mais que frequente dele – em 23 de abril de 2014. Sob o título "Flash da vez", Sonia informava que a idéia da dupla Aécio-Serra tinha sido de Fernando Henrique Cardoso.
Antes mesmo de a possível chapa Aécio-Serra dominar as colunas da grande imprensa, Eliane Cantanhêde deu sequência às suas fontes da oposição, no dia 4 de maio: “ninguém acreditava, mas a possibilidade de José Serra ser candidato a vice na chapa de Aécio Neves é real e está crescendo” – assim iniciou a coluna na Folha de S.Paulo.
Curiosamente, a coluna extravasava as mágoas de Serra com Aécio: "Serra poderá dar a Aécio o que Aécio negou a Serra em 2010, com enorme impacto negativo na campanha tucana de então". Mas, segundo Serra, ele não procurou nenhum jornalista para falar sobre o tema.
Cantanhêde abriu caminho para a matéria divulgada no Painel, no mesmo jornal, dois dias depois. “Serra e Aécio dizem não ter conversado pessoalmente sobre o assunto, mas já foram abordados por interlocutores dentro e fora do tucanato para tratar do tema”, reportou a jornalista Daniela Lima. 
O balão foi subindo. A ponto de serem encomendadas pesquisas em alguns estados e testando Serra como vice.
Segundo a Folha, Aécio manteve-se fora da situação, enxergando-a com incredulidade.
Foi quando Sonia Racy, em sua coluna “Direto da fonte”, no Estado de S.Paulo de 11 de maio, apontou: “os defensores da ideia de ter José Serra na vice de Aécio usam, como argumento, a matemática: Serra teve 40 milhões de votos em 2010. ‘Marina, que é supervalorizada por todos, conseguiu a metade’, argumenta tucano de alta plumagem”.
Daí, a repercussão correu dentro e fora do noticiário, da grande mídia à blogosfera.
A criatividade jornalística, se assim foi, teve resultados práticos. Foi a primeira vez a se falar na campanha puro-sangue da dobradinha, que mais tarde mostrou em palanque a reaproximação que o “terreno da ficção” havia gerado. Uma pequena amostra, em um compromisso de pré-campanha de Aécio em Cotia, na última sexta (16), José Serra esteve presente – e como que evitando especulações, o pré-candidato cortou: a imagem só materializava apoio. “É uma honra para qualquer político do país aparecer ao lado de Serra”, disse.
Dora Kramer premeditou a reaproximação. No mesmo dia, mas antes de o evento ocorrer, suacoluna no Estadão ditava: “o que se depreende pelo ambiente no PSDB é que hoje uma composição entre Aécio e Serra seria possível, mas não de todo provável.”. “Mas há contas a serem feitas. Pragmáticas, com vistas a chegar à vitória. Se a conclusão for a de que o nome de José Serra é imprescindível para atrair de modo definitivo o eleitorado de São Paulo, a condição eleitoral objetiva estará dada”, apresentou.
E é com vistas a essas contas que os testes foram lançados. Remetidos a pesquisas em alguns estados; encaminhados na imagem de palanque pré-campanha; e o teste foi lançado pelos interlocutores na grande imprensa: usada como termômetro. Dependendo do resultado, bastava usar dialética contra a “criatividade” dos jornalistas.
Depois que Serra "entregou" seus jornalistas para livrar-se da autoria do boato, os desmentidos surgiram timidamente. A coluna Radar, da Veja, informou que a fonte seria o deputado baiano Jutahy Magalhães, que não dá um passo sem informar seu chefe José Serra.
Na publicação desta segunda (19) do Estadão, a origem do que levou o veículo a repassar tais informações foi à mostra: “a teoria de que o ex-governador seria um bom nome para a vice de Aécio nasceu de aliados de Serra”, informou. Antes disso, Dora Kramer já havia informado que "pessoas próximas ao ex-governador é que levantaram a lebre e não foram desestimuladas por ele".
http://jornalggn.com.br/noticia/como-serra-tratou-seus-aliados-como-jornalistas-de-ficcao

O erro da TelexFree: tungar brasileiros nos EUA

A maneira como as autoridades norte-americanas atuaram no caso TelexFree, desbaratando em pouco tempo a quadrilha, obrigará, mais cedo ou mais tarde, a que o Ministério Público Federal analise a atuação do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
No mínimo, serão obrigados a dar explicações sobre a complacência em relação ao maior crime contra a economia popular já cometido no país.
Foram envolvidos mais de um milhão de consumidores, movimentados mais de R$ 2 bilhões. Houve crime contra a economia popular, contra o sistema financeiro, contra o mercado de capitais e crime de lavagem de dinheiro.
Essa enorme relação de crimes não sensibilizou nem o Ministério da Fazenda, nem a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nem a Polícia Federal.
Pirâmides são golpes de vida curta. Como a relação das vítimas precisa crescer exponencialmente, para bancar os primeiros que entram, o ganho dos golpistas depende exclusivamente do tempo em que o golpe permanece no ar.
No início do ano passado, o sistema Procon identificou o golpe em vários pontos do país. A informação foi levada ao Ministério da Justiça. Em vez de pronta atuação, o Ministro José Eduardo Cardozo mandou remeter os contratos da TelexFree para análise no Ministério da Fazenda – para conferir se se tratava ou não de uma pirâmide.
Tratava-se de clara manobra protelatória, já que a própria Secretaria de Defesa do Consumidor do MJ poderia ter feito essa avaliação, um desafio simples em função do golpe ser grotescamente primário. Para se habilitar aos ganhos, o divulgador deveria apenas publicar anúncios do serviço em sites e, obviamente, vender o sistema para outros incautos. Era do dinheiro dos novos divulgadores que se pagava parte dos antigos – um golpe clássico e antigo.
Só após enorme pressão do jornalismo online, a Secretaria de Assuntos Econômicos da Fazenda se pronunciou, atestando o óbvio: tratava-se de um sistema de pirâmide.
Para não agir, José Eduardo Cardozo alegou que tratava-se de crime de estelionato, portanto de responsabilidade das justiças estaduais. O grupo continuou atuando livremente, conseguindo inclusive uma liminar para tirar o laudo do Ministério da Fazenda do ar.
As vendas do grupo foram interrompidas graças a atuação de uma juíza de direito e uma promotora do Acre, que conseguiram impedir novas vendas.
Mas o grupo continuou ativo. E a enorme rede golpista montada – os divulgadores – pode tranquilamente migrar para outros golpes, sem serem incomodados pelas autoridades brasileiras.

Como as autoridades dos EUA defenderam seus brasileiros

O enorme azar da organização criminosa foi tentar dar o golpe em brasileiros residentes nos Estados. Lá, as vítimas encontraram autoridades responsáveis, que desbarataram a quadrilha, colocaram alguns criminosos na cadeia e estão atrás de outros – que fugiram para o Brasil.
A quadrilha foi desbaratada, nos EUA, graças à atuação da SEC (a Comissão de Valores Mobiliários) de Massachusetts, ajudada pelo FBI. As principais vítimas da TelexFree eram  as comunidades brasileiras e dominicanas.
Apenas nos EUA, SEC apurou um golpe de mais de US$ 300 milhões, especialmente junto às comunidades brasileira e dominicana, e menciona valores superiores a US$ 1 bilhão no Brasil.
Após investigação conduzida pela SEC de Massachusetts, foram indiciadas oito pessoas, quatro diretores e quatro divulgadores da TelexFree.
A responsabilidade das autoridades norte-americanas – em contraposição à omissão das brasileiras – chega ao ponto de disponibilizar o relatório em português, para se tornar mais acessível às vítimas da quadrilha.

Os crimes mobiliários nos EUA

A SEC apurou os seguintes crimes mobiliários:
 (a) conduta fraudulenta ou enganosa relacionada com a compra ou venda de valores
mobiliários, em violação da seção 10 (b) do Exchange Act de 1934 ("Exchange Act") e Regra 10b-5;
(b) fraude na oferta ou venda de valores mobiliários, em violação da seção 17 (a) de
Securities Act de 1933 ("Securities Act"); e (
c) a oferta ou venda de títulos não registrados, emviolação da seção 5 da lei de valores mobiliários.
Todas essas condutas são tipificadas como crime no Brasil.
Nos primeiros episódios de pirâmide financeira, nos anos 90 – imensamente menos abrangente, posto que pré-Internet - pressionei a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a atuar no caso por se tratar de venda ilegal de valores mobiliários.
Presidida na época por Costa e Silva, a CVM elaborou uma série de procedimentos para serem aplicados às pirâmides, equiparando-as à venda irregular de valores mobiliários. De fato, as pirâmides vendiam ou certificados de barras de ouro ou certificados de participação em empreendimentos agrícolas ouj pecuárias.
Quando estou a pirâmide do Boi Gordo, escrevi uma coluna de 5 de abril de 2001 cobrando os procedimentos da CVM.
No caso da TelexFree, montou-se o maior golpe da história, envolvendo mais de um milhão de pessoas. A CVM não se moveu.

As medidas preventivas nos EUA

Para impedir perdas maiores para os consumidores, assim que constatados os crimes, a SEC tomou as seguintes medidas preventivas:
“(a) proibir os rés de continuar a violar as disposições pertinentes a ação jurídica de títulos federais
(b) congelar os bens dos rés e dos rés nominais;
(c) exigir que os rés e os rés nominais repatriem todos os lucros da fraude que agora estão localizados no exterior;
(d) exigir que os rés e os rés nominais apresentem uma fisco dos fundos de investidores e outros ativos em sua posse;
(e) impedir que os rés e os rés nominais destruam documentos pertinentes; e
(f) autorizar a Comissão a realizar a descoberta acelerada”.


A SEC também propôs:
(a) uma medida cautelar permanente proibindo os
rés de novas violações das disposições pertinentes da legislação federal de valores mobiliários;

(b) a restituição pelos rés e rés nominais dos ilícitos ganhos, acrescido de juros pré-julgamento; e
(c) penalidades civis devido à natureza das violações flagrante dos rés.


O levantamento do golpe

A SEC fez um trabalho minucioso de levantamento da história e da forma de operação da quadrilha:
Segundo o relatório da SEC:

“Em 2005, Wanzeler começou a vender adaptadores telefônicos analógicos - dispositivos que ligam uma linha telefônico tradicional com uma rede digital ou o serviço de VoIP.  A maioria dos clientes dele eram no Brasil, e Wanzeler usou o nome "Brazilian Help" nos Estados Unidos e "Disk A Vontade Telefonia" (Português para "Chamada ilimitado") no Brasil.  
A empresa baseou-se principalmente em propagandas de televisão e rádio no Brasil para atrair clientes, porque a tentativa de usar o modelo de marketing multi-nível do WorldxChange não foi bem sucedida.  A mensalidade era de$49,90 dólares.  Em 2007, Wanzeler incorporou Brazilian Help em Massachusetts.  Merrill ajudou
Wanzeler, mas nunca possuiu um título ou participação acionária na "Brazilian Help".
Não foi necessário parecer do Ministério da Fazenda para identificar o golpe:
“A TelexFree cobrava $50 dólares para um investidor se tornar um "membro" ou
"parceiro".  Por si só, uma associação era sem sentido.  A única maneira para um investidor ganhar
dinheiro era se tornar um "promotor" que colocasse anúncios na internet, recrutasse novos membros,e/ou vendesse o serviço VoIP”.
Em seguida, levantou todos os tipos de pacotes vendidos aos divulgadores.
O programa "AdCentral" custa $339 dólares (taxa de  adesão de $50 dólares mais taxa de contrato de $289 dólares) para um contrato de 52 semanas.  Promotores no programa AdCentral
receberam dez pacotes de um meses de serviço da VoIP "99TelexFree" e eram obrigados a colocar um
anúncio na internet por dia.  A cada semana que os promotores do AdCentral colocassem o número
necessário de anúncios, eles receberiam um pacote adicional do VoIP.  
Sob o "Team Builder Plan", os promotores do AdCentral Family que
recrutassem dez membros para o AdCentral Family, no qual cada um vendesse cinco pacotes VoIP
(para si ou para outros), eram prometidos 2% do faturamento da rede do TelexFree no mês seguinte, até um máximo de $39.600         de dólares.



O grande volume de anúncios praticamente idênticos para o serviço VoIP do
TelexFree tornou-os em grande parte sem sentido, especialmente porque quem usasse "TelexFree"
como um termo de pesquisa na internet seria levado para o site da própria empresa.    
No início de abrilde 2014, um site, Adpost.com, continha mais de 33.000 anúncios paraTelexFree, enquanto outro,
ClassifiedsGiant.com, continha mais de 25.000 anúncios postados desde apenas dia 1 de fevereiro de
2014.




As mentiras preparatórias

Várias das mentiras contadas pela TelexFree já tinham sido desvendadas pelo trabalho solitário de blogueiros brasileiros.
Como a foto de Merril na frente de um enorme edifício apresentado como a sede da empresa nos EUA. A empresa tinha apenas um pequeno escritório alugado no edifício, compartilhando com outras 28 empresas.
Na análise das transações de cartão de crédito, de agosto de 2012 a março de 2014, apenas US$ 1,3 milhão corresponderam a contratos de venda de VoIP. Cerca de US$ 302 milhões vieram de pagamentos de 48 mil promotores AdCentral e 202 mil
AdCentral Family.
Para esses promotores, a TelexFree prometeu pagamentos de US$ 1,1 bilhão.  
Qual o motivo para tanto desleixo das autoridades brasileiras?
Não é um motivo, são dois: as vítimas eram excessivamente pobres; e a quadrilha excessivamente rica. Por isso mesmo, a quadrilha resolveu fugir para o local mais seguro, com a garantia de que não serão incomodados: o Brasil.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-erro-da-telexfree-tungar-brasileiros-nos-eua

BIÓGRAFO DE DIRCEU DEVE CHEFIAR EQUIPE DE AÉCIO

Ana Paula Padrão declara: "Essa história de 'jornalismo isento' é uma falácia"



Há mais de um ano fora da TV, a ex-âncora Ana Paula Padrão falou ao Morning Showsobre a função que mais reina em seu currículo: a experiência em bancadas de telejornal. Ana Paula disse que recusou alguns convites para ancorar por estar focada em outros projetos, como participar de debates e palestras e cuidar de duas empresas. “Desde que saí da TV, eu recebo convites para voltar. Mas eu não quero mais ter compromissos diários. Se forem diários, que sejam gravados. Bancada de jornalismo eu já não vou mais fazer”, afirmou a apresentadora.

Sobre o papel do jornalismo como formador de opinião, Ana Paula declarou: “Eu acho que existem notícias que merecem comentários e outras que têm comentários exagerados.” E frisou a importância da imagem do comentarista: “Você é visto pelos telespectadores como uma autoridade. Essa história de ‘jornalismo isento’ é uma falácia. A nossa opinião vai influenciar outras pessoas, por isso a gente tem que ter cuidado com o que diz.”

A ex-âncora também relembrou a interferência dos tempos da ditadura no jornalismo brasileiro e relacionou com a política dos canais hoje para se adequarem às empresas que os regem. “Quando tinha uma lei ditatorial que proibia a publicação de notícias, nós publicávamos receita de bolo. Atualmente as TVs têm empresas privadas e cada uma tem suas preferências politicas, religiosas e econômicas e você tem que se adequar a isso. Mas isso não é motivo para falar que o Brasil está cheio de imprensa marrom.”

Ana Paula está lançando o livro “O Amor Chegou Tarde Em Minha Vida”, que não fala sobre o amor romântico, mas sobre o amadurecimento como profissional e pessoal. Neste fim de semana, ela esteve na Feira do Livro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para lançar o livro. “Eu falo sobre meu amadurecimento profissional e como mulher contando histórias da minha vida. Minha infância em Brasília, sobre quando eu morei em Londres, em Nova York, sobre guerras que cobri.”

Apesar de ter saído da TV Globo por conta própria depois de 18 anos de contrato, Ana Paula reconheceu que lá teve uma boa escola. “Foi na Globo que eu aprendi a ser jornalista, aprendi a tentar não errar. O problema é que eu não gostava do horário. Porque eu me casei e não conseguia ver meu marido. Eu estava impactava com outras mulheres angustiadas com vontade de buscar outras coisas na vida. Algumas reclamavam que não tinham visto seus filhos crescerem, outras queriam ter tempo para si mesmas. Eu também queria ter isso.”

Colecionadora de emissoras, depois de abandonar a Globo, foi para o SBT e posteriormente para a Record. Ela conta que não quis renovar seu contrato com a TV Record depois de sua estadia de quatro anos na casa, mas está conversando com outras emissoras. “Tem um formato na Band que se especula que eu possa fazer. É uma competição entre cozinheiros amadores. Também conversei com outras emissoras, mas ainda não há nada efetivamente definido.”

Sobre a Copa do Mundo que se aproxima, Ana Paula brincou que “Vai ter Copa sim.” E completou com suas expectativas: “A essa altura, é melhor torcer para dar certo e torcer para que nossos convidados fiquem bem. É uma oportunidade de torcer pelo futebol. Acho também que vai ser um momento de muito protesto. As pessoas, quando consomem mais e têm um maior conforto dentro de suas casas, passam a exigir mais. Acho justo elas cobrarem melhores condições na saúde e na educação. Mas também não dá para falar que são vítimas de um político, porque quem votou nele foram elas.”

Seu ex-colega de profissão Celso Freitas participou do programa como ouvinte e afirmou que tem saudades dela na bancada. “Celso foi o profissional mais generoso e mais bom caráter que eu encontrei”, disse Padrão. Elogios não faltaram também ao último patrão Silvio Santos. “Ele foi um excelente chefe. Silvio me fez um convite num momento em que eu estava precisando mudar minha vida. Hoje o departamento de jornalismo do SBT está funcionando bem porque ele está lá.”

http://jovempan.uol.com.br/programas/morning-show/ana-paula-padrao-declara-essa-historia-de-jornalismo-isento-e-uma-falacia.html

Rachel Sheherazade rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão

  • Roberto Nemanis/Divulgação
    Rachel Sheherazade participa do "Eliana" e rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão
    Rachel Sheherazade participa do "Eliana" e rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão
Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade participou do "Eliana", deste domingo (18), e rebateu críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão.
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat  disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele, como jornalista bem informado, sabe o significado da palavra. Eu sou uma pessoa liberal. Eu acho que ele foi infeliz, profundamente infeliz. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade.  "Gostaria de conversar com ele no 'tête-à-tête', cara a cara. Talvez, até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo a justiça, não o justiçamento. Jamais defenderia a justiça com as próprias mãos. Sou cristã", contou.
E prosseguiu. "Infelizmente, algumas pessoas distorceram o que eu falei por interesses escusos, e digo mais, com interesses políticos para tentar me intimidar e calar outras opiniões. Ninguém se importou com esse 'menino do poste', ninguém adotou esse 'menino do poste'. E queira saber onde está esse menino. Se alguém teve piedade dele", finalizou a jornalista.
"Contra o Carnaval"
 
Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
 
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil. "Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel a Eliana, que também participa do Carnaval baiano. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.
 

http://televisao.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/18/rachel-sheherazade-rebate-criticas-de-ricardo-boechat-e-ana-paula-padrao.htm