segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Agressão a estudantes da USP começou na 5a-feira



Um vídeo em que o sargento da Polícia Militar André Luiz Ferreira saca sua arma e aponta contra estudante da USP enquanto o agride fisicamente por se recusar a se identificar provocou comoção na internet. Pouco depois de começar a circular em redes sociais como Twitter e Facebook, o material se espalhou por todos os grandes portais de internet.
No fim da tarde desta segunda-feira, o coronel Wellington Venezian, comandante do policiamento na Zona Oeste da capital, informou que o agressor permanecerá afastado de suas funções durante apuração do caso. Todavia, desde quinta-feira da semana passada agressões similares já vinham ocorrendo sob “motivos” análogos.
No último dia 5, a imprensa noticiou que “Um grupo de punks anarquistas e antifascistas” teria “invadido” um “prédio abandonado pela administração da Universidade de São Paulo”. O imóvel ocupado fica a menos de 100 metros da Reitoria e ao lado do Museu de Arte Contemporânea (MAC) e é conhecido como Centro de Vivência da USP.
Na tarde de sexta-feira (6), já tinha havido confusão entre estudantes e agentes da Guarda Universitária da USP. Estudantes dizem que ao menos dez alunos foram agredidos com socos e chutes. Segundo a PM, porém, ninguém ficou ferido ou foi preso.Questionada, a assessoria da USP disse não ter conhecimento de confusão nem de agressão.
Uma aluna da Escola de Comunicação e Artes (ECA), que prefere não se identificar, relatou que o reitor João Grandino Rodas esteve no prédio pouco antes de o tumulto ter início. Os alunos ficaram sabendo da presença do reitor e foram até o local para questioná-lo sobre o futuro do antigo Diretório Central dos Estudantes (DCE), fechado em 2006 para reformas.
Já nesta segunda-feira, em outro vídeo divulgado pelos estudantes, o policial agressor diz que não fez nada de errado. “Que agredi, o quê!. Você está me provocando? Vai fazer denúncia. Vai fazer denúncia”, afirmou. Uma jovem pediu para ver o nome e a patente do policial, mas ele se recusou: “Por que você quer ver meu nome? Não quero mostrar o meu nome.”
No segundo vídeo, o jovem agredido dá sua versão: “Eu estava ali, argumentando com o senhor tenente André e ele pediu para eu mostrar a carteirinha. Eu disse que não ia mostrar e quando mostrei a carteirinha, ele me soltou.”
Diana Assunção, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), diz que “Toda a mobilização contra a presença da PM na USP no ano passado se expressou hoje com um policial sacando uma arma. Talvez ele não tenha matado porque não estava na favela”, considerou.
Para a sindicalista, o policial foi racista devido a ter escolhido agredir o único negro no local. “Foi um ato de racismo. Começou a ser truculento com o rapaz achando que ele não era um aluno. Mesmo que não fosse, não poderia ocorrer dessa forma”, explicou.
Abaixo, os dois vídeos da agressão ocorrida nesta segunda-feira
Parte 1
Parte 2

Globo dá como exclusiva matéria premiada da Band



Globo dá como exclusiva matéria premiada da BandFoto: Reprodução

EMISSORA CARIOCA EXIBE REPORTAGEM SOBRE FRAUDES EM BOMBAS DE GASOLINA, CLONADA DE MATÉRIA DA BAND; HISTÓRIA QUE RENDEU MENÇÃO HONROSA DO PRÊMIO ESSO 2011 À EMISSORA DE JOHNNY SAAD RESSURGE NO FANTÁSTICO COMO INÉDITA; SAIBA OS BASTIDORES

09 de Janeiro de 2012 às 17:43
247 - Uma reportagem especial exibida pelo Fantástico, nesse domingo, ganhou menção honrosa, em dezembro de 2011, do Prêmio Esso, a mais antiga e tradicional láurea do jornalismo brasileiro. Mas como pode uma reportagem antecipar-se a si mesma, e ganhar um prêmio antes mesmo de ser concebida? Estaremos loucos? Ou a famosa “dobra temporal”, de Einstein, teria enfim se confirmado pelo atalho do jornalismo? Nem um, nem outro: trata-se de um rematado exemplo da famosa “Da Recortagem Local”: a reportagem especial do Fantástico, sobre fraudes em bombas de gasolina, na verdade foi clonada, como mau combustível, da original: que foi exibida a partir de fevereiro de 2011 pela TV Bandeirantes, no Jornal da Band.
O Fantástico, triunfalmente, narrou ontem que era a primeira vez que uma denúncia assim ia ao ar na TV brasileira: OK, afinal a festa é sua, é de quem quiser.
E, por falar em mentiras, verdade seja dita: quem produziu a reportagem do Fantástico foi o mais premiado jornalista da TV brasileira: Eduardo Faustini, de resto o principal membro da equipe da qual participava o finado Tim Lopes. O Brasil 247 apurou que Faustini, reconhecido até na CNN pela sua expertise em infiltrações, foi forçado pela direção da Globo a cumprir uma pauta tão requentada quanto o café do morro Dona Marta.
Faustini sabe onde pisa: foi ele que se fez passar como secretário municipal de uma prefeitura carioca, há alguns anos, e filmou toda a oferta de propina que recebeu. Levou um Esso, também para o Fantástico.
O ano de 2012 marca os dez anos do assassinato de Tim Lopes, ex-companheiro de equipe de Faustini. A Globo teme que em junho, quando completam-se dez anos do assassinato de Tim, surja algum livro especulando que ele tenha sido induzido pela emissora a voltar várias vezes ao mesmo local: onde investigava criminosos, que o acabaram identificando e matando.
Da mesma forma que a pressão por furos levou Tim Lopes à morte, agora a pressão por “exclusividade”, mesmo que clonada, conduziu o maior produtor brasileiro, Eduardo Faustini, a um erro -- que ele, conhecedor de tudo que é, jamais teria cometido caso não tivesse sido pressionado pela emissora.
E o pior: o telespectador da Globo ficou privado de saber que o repórter especial da TV Bandeirantes, Rodrigo Hidalgo, é o autêntico autor do furo sobre o tema, que lhe rendeu o Prêmio Esso, há um mês. Assista aqui à reportagem original de Rodrigo Hidalgo, ganhador do Esso, exibida em fevereiro de 2011. E compare aqui a clonagem das bombas de combustível exibida neste domingo, 8 de janeiro de 2012, pelo Fantástico.
Bastidores
Já na sexta-feira, quando o Fantástico passou a fazer chamadas sobre o “furo”, na programação da Globo, a direção da TV Bandeirantes se tocou dos altos teores de octanagem do clone: e, no sábado, o Jornal da Band repetiu a reportagem premiada de Rodrigo Hidalgo. Elegante, a Bandeirantes limitou-se ao silêncio, sem dar recibos, e se ateve a repassar o material original: sem ilações ou comentários mínimos.
Trata-se de um filme antigo: afinal Chacrinha, o velho guerreiro global, estabeleceu que “na TV brasileira nada se cria, tudo se copia”. Ou talvez a plenipotente direção da Globo tenha induzido seus melhores repórteres a erro depois de ter lido a biografia de Steve Jobs. No livro, lá pelas tantas, Jobs escreve que sua frase predileta era a de Picasso segundo a qual “artistas bons copiam ideias, grandes artistas roubam ideias”.
A crônica do furo da TV Bandeirantes é a seguinte: em fevereiro de 2011 o Jornal da Band, da TV Bandeirantes veiculou uma série de quatro reportagens que revelou um esquema fraudulento. A equipe de jornalismo investigativo da TV Bandeirantes obteve informação de um novo golpe para enganar o consumidor. A denúncia era de que, em muitos postos, a quantidade de combustível cobrada dos motoristas não correspondia ao que entrava no tanque do carro. Uma fraude milionária e quase perfeita.
Para comprovar a denúncia da fonte sem chamar a atenção, a Band montou um sistema dentro de um carro. Prepararam um mecanismo que desviava, no momento do abastecimento, o combustível do tanque para um recipiente na parte interna do veículo. Escolheram postos de forma aleatória em regiões diferentes da maior cidade do país.
Protegido pela película escura instalada na kombi, um cinegrafista registrava a imagem da quantidade real de combustível que entrava. Do lado de fora, o produtor, que se passava por motorista, conferia na bomba a quantidade que estava indicada. Um terceiro repórter cinematográfico filmava tudo do outro lado da rua ou dentro de um carro.
A equipe da Band levou os cinco recipientes lacrados para o Sindicato do Comércio Varejista de Petróleo.Com um aferidor oficial, o técnico constatou o golpe. O consumidor levava menos combustível do que estava marcado na bomba. Conseguiram, com uma segunda fonte (do mercado de combustíveis), fotos dos dispositivos mecânicos que são instalados nos equipamentos para o cometimento da fraude. Por fim, com o recursos da câmera escondida, a equipe conseguiu apurar os detalhes do esquema, relatados por um corretor de postos, que vende o dispositivo.
Depois da primeira reportage da Band, os órgãos de fiscalização foram aos postos e comprovaram o esquema criminoso. O resultado foi o fechamento de estabelecimentos e a aplicação de multas. Desde a revelação da denúncia, o Instituto de Pesos e Medidas, a Polícia Civil e a Agência Nacional de Petróleo passaram a fazer operações conjuntas para tentar coibir esta fraude.
O programa Fantástico, da TV Globo apresentou a mesma denúncia como sendo uma nova revelação. Fez chamadas durante 3 dias( de sexta a domingo). A construção da matéria é quase igual à da Band. Os repórteres não trouxeram novidade nenhuma. E no meio da reportagem chegaram a citar. " Você vai ver a denúncia que jamais foi apresentada na tv brasileira".
Detalhe: a Band não teve de arrendar um posto em Curitiba, como a Globo fez por dois meses, para poder constatar as fraudes.

"PM me escolheu porque sou negro", diz estudante



Foto: Divulgação

"FIQUEI COM MEDO DE IR À DELEGACIA SOZINHO", DISSE O UNIVERSITÁRIO NICOLAS MENEZES BARRETO AO JORNALISTA ALCEU CASTILHO, DO BLOG OUTRO BRASIL; TAMBÉM MÚSICO E PROFESSOR, ADMITIU QUE ESTÁ "TENTANDO SE LIVRAR DO SUSTO"; PARA ELE, O SARGENTO ESTAVA "VIRADO NO CAPETA"; COMANDO DA PM AFASTOU AGRESSOR; VÍDEO COM CENA COMPLETA

09 de Janeiro de 2012 às 20:04
247 - Nicolas Menezes Barreto, estudante da USP agredido pelo sargento da PM André Ferreira na manhã desta segunda-feira 9, tem certeza de que foi vítima de racismo. Ele estava no Centro de Convivência da Universidade, no bairro do Butantã, quando foi abordado pelo PM, afastado de suas funções após a divulgação das imagens feitas por um observador. Ferreira chegou a sacar duas vezes seu revólver na direção de Nicolas, que cursa Ciências da Natureza na EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades, na USP-Leste. "O que você está falando ai? Você é estudante, você é estudante?", perguntava o PM, descontrolado. Ele chegou a arrastar Nicolas pela camisa e jogá-lo para fora da sala, que fica ao lado do Museu de Arte Contemporânea.
Ao jornalista Alceu Castilho, do blog Outro Brasil, o estudante foi taxativo: "O PM me escolheu porque eu era o único negro", disse Nicolas Menezes. Leia abaixo o texto completo de Castilho:
Órfão de pai desde os 15 anos, Nicolas Menezes Barreto sabe bem o que é trabalhar. Ele é músico e professor da rede municipal de ensino, na zona leste – em condição provisória, pois ainda não é formado. Ele prestou Música, mas entrou na segunda opção no vestibular da Fuvest. Cursa Ciências da Natureza na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), na USP-Leste.
Nicolas foi agredido por um sargento da PM, nesta segunda-feira, durante a desocupação da antiga sede do DCE Livre, o DCE ocupado – a alguns metros da sede da reitoria da USP. “Eu era o único negro lá, com dread”, disse ele ao blog Outro Brasil, por telefone, no fim da tarde.
A palavra dread remete ao estilo de cabelo rastafari. “Sem dúvida foi racismo. Ele foi falar comigo porque pensou que eu não era um estudante, e sim um traficante, algo assim. Tanto que se surpreendeu quando viu que eu era estudante”.
Ele conta que um guarda universitário ajudou o PM a segurá-lo, durante a agressão – naquele momento as imagens aparecem um pouco mais distantes no vídeo. Sobre o sargento que o agrediu, ele afirma: “O cara estava virado no capeta, não sei o que acontece. Tem de pagar as contas também, né. Mas não aceito.”
Nicolas diz que é conhecido dos guardas universitários. Até por ter sido um dos 73 estudantes presos durante a desocupação da reitoria, no início de novembro.
- Agora estou aqui, na endorfina, na adrenalina, tentando me livrar desse susto. Tive algumas escoriações, arranhões, cortes na mão. Mas fiquei com medo de ir à delegacia sozinho. Como tem o vídeo vou fazer depois o exame de corpo de delito. Estou esperando o advogado para ir fazer o boletim de ocorrência.
O estudante conta que não falou nada demais na hora em que o policial avança em sua direção. “Quando eu falo no vídeo, com o punho da mão fechado, estava dizendo que nós estávamos cuidando do espaço e que não precisávamos da reforma da reitoria. Ele não entendeu isso e veio pra cima de mim”.
O sargento pediu o documento e Nicolas disse que sua palavra bastava. “Aí ele me puxou da bancada”, confirmando o que se vê e ouve no vídeo veiculado pela internet. “Tentei me defender para não tomar um tapa na cara – ou um tiro na barriga, pois ele me apontou a arma”.
Nicolas fala com orgulho de seu projeto como músico, a banda BRs. O símbolo da banda tem um quadradinho antes do “s”. Ele conta que sua mãe insiste, diante das dificuldades, para ele priorizar o trabalho – pois a família depende de sua renda. Mesmo assim ele tenta conciliar tudo. “Minha mãe sabe da minha luta”.
O estudante atendeu a reportagem agitado, mesmo depois de uma noite sem sono – os estudantes ficaram em vigília nas últimas noites, por conta da ameaça de nova desocupação do espaço.

PM afasta policial que agrediu aluno dentro da USP


EDUARDO GERAQUE
JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO
RAPHAEL SASSAKI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Militar informou que afastou os dois policiais que estavam centro de vivência, onde ficava a sede do DCE (Diretório Central dos Estudantes), na USP (zona oeste de São Paulo), na manhã desta sexta-feira.


Um deles, o sargento André Luiz Ferreira, agrediu Nicolas Menezes Barreto, aluno de Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, e chegou a apontar a arma para ele.

Dois vídeos publicados hoje no YouTube mostram a ação do PM (veja abaixo).

Segundo o coronel Wellington Venezian, comandante de área responsável pelo patrulhamento na USP, houve despreparo na ação e um "descontrole nervoso" do policial.

Venezian afirmou que o procedimento "não é o correto da PM". Ainda segundo o coronel, o sargento atuava na USP desde o início do convênio da Polícia Militar com a universidade, oficializado em setembro do ano passado. E que no histórico do sargento não consta irregularidades.

A PM vai abrir uma sindicância, que deve durar cerca de 60 dias, para investigar o caso. Até lá, os dois PMs não voltarão às ruas. A PM informou também que irá apurar a conduta dos policiais no momento em que não estavam sendo gravados.

Outros dois policiais assumirão os postos dos PMs afastados


As imagens mostram o momento em que alunos, guardas universitários e o policial conversam sobre a desocupação. O PM pergunta a um dos jovens, que está ao fundo, se ele é aluno. Ele responde que sim, mas o PM insiste para que ele mostre a carteirinha da universidade.

O policial, então, vai até o rapaz e o puxa com força, saca a arma e a guarda em seguida. O jovem é levado para a frente do prédio, onde recebe tapas e empurrões do PM, conforme imagens do segundo vídeo.

Os estudantes que estão no local acusam o policial, também no segundo vídeo, de racista.
Um outro PM e um guarda universitário aparecem nas imagens gravando a ação.

No segundo vídeo, Nicolas Menezes Barreto, aluno de Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, mostra sua carteirinha de estudante à câmera.

O policial, após fazer um telefonema, aparece nas imagens sem a identificação.

A assessoria da USP informou que a reitoria não irá se pronunciar sobre o caso.

Video deprimente de policial agredindo aluno na USP. Viva os tucanos de SP!



Bandido corazon a melô da privataria tucana

A “noite dos cristais” na Cracolândia da Chuíça (*)



Foto de Felix Lima mostra policial ao atirar bala de borracha contra cem usuários de crack
Saiu na primeira página da Folha (**):

PM dispersa usuários de crack com bombas e tiros


Policiais e seguranças passam a noite tentando liberar ruas da cracolândia. Polícia Militar afirma que balas de borracha foram disparadas para liberar a circulação nas ruas do centro de SP


AFONSO BENITES

FELIX LIMA

DE SÃO PAULO


O primeiro fim de semana de ocupação da PM na cracolândia foi marcado por correria, bombas de efeito moral e tiros de balas de borracha entre a noite de sábado e a madrugada de ontem.


A movimentação dos usuários de crack foi intensa desde as 22h de sábado na região do Bom Retiro, localizado no centro de São Paulo.

Era um esconde-esconde.


De um lado, os viciados caminhavam frequentemente de uma rua para outra procurando os traficantes. De outro, PMs, guardas-civis e seguranças de prédios iam em busca dos usuários de crack para evitar aglomerações.


Por volta das 23h45 de anteontem, cerca de cem usuários e traficantes se concentraram na rua dos Gusmões, entre as ruas Guaianases e Conselheiro Nébias.


Foi o sinal para que dois policiais militares saíssem de um carro da corporação e disparassem bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a turba.


A ação, que durou menos de três minutos, foi presenciada pela Folha. Não houve confronto. Após os tiros, usuários de drogas se espalharam por toda a região.


Cerca de 20 minutos mais tarde, o bairro estava cheio de carros da PM e da Guarda Civil Metropolitana.


Até as 2h de ontem, ao menos outras três bombas de efeito moral foram atiradas no quadrilátero das avenidas Duque de Caxias e Rio Branco, da alameda Barão de Limeira e da rua dos Timbiras.



Apesar da ação da PM, ontem à tarde, usuários de drogas estavam nas ruas de novo. Na rua Guaianases, dez deles fumavam crack sem ser incomodados. Por volta das 14h, um carro da polícia passou e o grupo dispersou.

Navalha
O que faz a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário ?
Foi a pergunta que se fez, aqui, o Wálter Maierovitch.
São Paulo já se separou da Federação e tem uma política de Direitos Humanos própria ?
Uma Constituição própria, redigida por Alfredo Buzaid ?
Se fosse num estado do Nordeste, no Rio, em que a Polícia tratasse doentes como se fossem ciganos, aleijados e homossexuais do III Reich – o que faria a Ministra ?
Ou São Paulo ganhou a Guerra da Secessão em 1932 ?




Paulo Henrique Amorim