quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Os tambores da guerra

Por Márcio Sampaio de Castro

Duas situações complementares têm caracterizado a cultura norte-americana ao longo dos últimos dois séculos. A primeira é a possibilidade sempre presente de resolver as diferenças à bala, um direito nacional inalienável previsto logo na segunda emenda da constituição daquele país, que garante a posse e o uso de armas de fogo a qualquer cidadão. A segunda é a política do cowboy, por meio da qual cabe ao outro sacar a pistola primeiro. Tudo o que ocorrer depois estará amplamente justificado e creditado na conta do agressor inicial.
'A guerra pela suposta implantação de uma democracia na Líbia terminou de forma pavorosa com o bárbaro assassinato do não menos bárbaro Muamar Kaddafi'
Nesse curto período histórico, os exemplos não faltam. Os índios foram trucidados e confinados em reservas porque atacavam os colonos brancos. Na guerra hispano-americana, tornou-se célebre o caso do proprietário de jornais William Hearst, que forjou alguns factóides, distorceu acontecimentos e exagerou na descrição de outros, imputando aos espanhóis pavorosos arbítrios contra o povo cubano e também a misteriosa explosão do navio de guerra USS Maine no porto de Havana, eventos que não deixaram alternativa ao governo dos Estados Unidos senão intervir na ilha caribenha para libertá-la.  Hearst seria o autor da infame frase endereçada a um de seus repórteres: “Você me fornece as imagens e eu fornecerei a guerra”.
Nas duas grandes guerras mundiais, novamente o ônus da ultrajante agressão gratuita caberia sequencialmente a alemães e japoneses, enquanto no Vietnã, o obscuro torpedeamento do USS Maddox, em 1964, pelos norte-vietnamitas no Golfo de Tonkin serviria para que, em linguagem bíblica, a América rasgasse suas vestes, despejando naquele país do sudeste asiático milhares de homens, toneladas de bombas e bilhões de dólares por mais de uma década.
Em todos esses casos é interessante observar que Hearst fez escola e, portanto, nunca esteve sozinho na prática de trombetear as ações ultrajantes dos “inimigos da liberdade”.  Não estão em questão aqui a truculência de um império colonial decadente ou as pretensões expansionistas de regimes totalitários, e sim as ações do dândi, que veste sua melhor roupa de domingo e vai passear no valhacouto dos bandidos e, uma vez agredido, ganha a simpatia dos jornais da cidade, que exigem das autoridades locais medidas enérgicas contra os celerados.
O porta-aviões USS John C. Stennis, ao cruzar o estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, no penúltimo dia de 2011, evocou mais uma vez essa figura. Em um misto de demonstração de força e provocação, o navio norte-americano passou sob o nariz dos aiatolás, em pleno exercício militar naval iraniano, e fez o mundo inteiro prender a respiração por um momento.
Mas a escalada que leva aos conflitos, como bem ensina a leitura atenta da história contemporânea, se dá antes de tudo na mídia, que, ao escamotear, distorcer, exagerar ou deliberadamente ignorar versões, contribui de forma decisiva para sancionar a violência coletiva chamada guerra, cuja primeira vítima, como ensina a sabedoria jornalística, é a verdade.
Tem causado espanto nos últimos meses a apresentação noticiosa de fatos, presumivelmente decisivos para o curso do século XXI, como eventos isolados e, consequentemente, desconectados do grande jogo travado no palco de um planeta que se mostra cada vez menor para tantos interesses conflitantes. A guerra pela suposta implantação de uma democracia na Líbia terminou de forma pavorosa com o bárbaro assassinato do não menos bárbaro Muamar Kaddafi. Os esparsos relatos que chegam, pois o país foi rapidamente esquecido pela imprensa internacional, dão conta de um estado de quase anomia, com gangues e grupos rivais travando incessantes tiroteios nas ruas de suas principais cidades.
Da mesma maneira, pouca gente nas redações se interessou em apurar e apresentar o movimento de aproximação, nos meses que antecederam a “ação humanitária” da OTAN, entre Kaddafi e empresas chinesas e russas para a exploração de petróleo da maior jazida existente no continente africano.
É importante lembrar que, enquanto Kaddafi ainda se escondia nos canos de esgoto de Sirte, opresidente do Conselho Nacional líbio, Mustafa Abdeljalil, e o vice, Mahmoud Jibril el-Warfally, homem de confiança do Ocidente por seus laços estreitos com a Universidade de Pittsburgh, visitavam Paris e garantiam aos líderes ocidentais privilégios nos contratos para exploração de petróleo na Líbia democratizada. Russos, chineses e até a Petrobrás ficaram a ver navios.
O caso sírio é igualmente emblemático e segue a mesma lógica discursiva empregada nos meses anteriores à investida contra o regime líbio.
Às denúncias diárias feitas por obscuros grupos de oposição de mortes causadas pelas forças do governo, as agências internacionais de notícias sediadas em Londres, Paris, Madrid e Nova Iorque dão um destaque que faz lembrar a indignação seletiva e tardia – afinal, durante 40 anos, isso não foi um problema para a chamada comunidade internacional – em relação às ações de Kaddafi contra o seu povo.
Um olhar atento revelará que o país do Oriente Médio possui uma importância estratégica sem igual no tabuleiro da geopolítica atual. Através da Síria, o Irã viabiliza a alimentação do Hezbollah, inimigo mortal de Israel e do Ocidente.
No porto de Tartus, banhado pelo Mediterrâneo, a Rússia possui uma base naval com quase mil militares ali alocados, que funciona como centro de manutenção e abastecimento para a sua frota do Mar Negro, constituindo-se na única força militar não alinhada com os interesses ocidentais em pleno quintal da OTAN.
Por fim, a instituição de um governo “democrático”, em substituição à ditadura de Bashar Al-Assad, garantiria uma tranquilidade maior para a ampliação e exploração do  Trans-Arabian Pipeline (Tapline), um oleoduto que liga o Golfo Pérsico ao Líbano, contornando eventuais inconvenientes estratégicos causados por um possível bloqueio do Estreito de Ormuz pelos iranianos.
Diante desse quadro, não é difícil atribuir certa razão a Assad quando acusa as ações armadas contra o seu governo, como atentados a bomba em Damasco e o assassinato de policiais e membros das forças armadas, de possuírem patrocínio estrangeiro, com um leque de suspeitos que sai de Riad, passa por Tel Aviv e chega facilmente a Washington. O único problema é que essas alegações são prontamente ridicularizadas e abafadas pela imprensa anglo-saxônica sem merecer por parte de suas redações uma única pergunta a um dos muitos embaixadores ocidentais sempre dispostos a anonimamente corroborar os relatos da oposição.
Voltando à questão iraniana, no início de janeiro, uma edição do The New York Times trouxe como matéria de capa o relato sobre a instalação de uma segunda planta de enriquecimento de urânio nas proximidades da cidade de Qum. O texto, mais uma vez, reforçava a preocupação das autoridades ocidentais quanto ao fato de o novo complexo estar encravado nas montanhas, tornando-o inexpugnável a ataques aéreos (!). Para além da metade da reportagem, porém, aparecia um dado paradoxal: as usinas de enriquecimento de urânio no Irã são regularmente visitadas por especialistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e qualquer aumento na produção levaria, no mínimo, seis meses para atingir quantidades suficientes para a construção de artefatos para emprego militar. Se é assim, então, por que o alarde do jornal.
Para os mais céticos, recomenda-se conferir documentários como Sob a Névoa da Guerra, de Errol Morris, com um depoimento didático do ex-secretário de defesa Robert McNamara a respeito de como são tratados os interesses estratégicos de uma grande potência como os EUA, ou ainda, o inexplicavelmente pouco divulgado The War You Don´t See, dirigido pelo veterano jornalista John Pilger.
Neste último, dentre uma série de eventos históricos recapitulados, merece destaque a reconstituição da farsa das armas de destruição em massa de Saddam Hussein representada bisonhamente pelo secretário de Estado de George Bush Jr no Conselho de Segurança da ONU. Bisonho ou não, o fato é que a pantomima funcionou relativamente e os norte-americanos invadiriam o Iraque em 2003. Mais do que a cena de Collin Powell no CS, Pilger mostra como a participação da mídia do chamado mundo livre foi fundamental para a criação de um senso comum que dava conta da inevitabilidade da existência de tais armas e, portanto, da guerra punitiva contra o ditador iraquiano.
É aterrador constatar que, passada quase uma década da invasão do Iraque e de seus estimados meio milhão de mortos, a pobreza das análises, a deliberada distorção ou ocultação de versões e a ausência de uma visão orgânica do que se passa no teatro geopolítico contemporâneo, proporcionadas por uma mídia altamente conivente com os interesses hegemônicos, caminhamos novamente para um possível desfecho trágico, com consequências imprevisíveis para os anos vindouros.

Baixaria na TV há em toda parte, mas no Brasil fica impune


Do último domingo (16/01) para cá, vêm crescendo as reações à baixaria deste ano no Big Brother. Desta vez é uma suspeita de “estupro de vulnerável”, uma hipótese que, segundo a mãe do “brother” acusado, foi lançada na internet pela mãe da “sister” supostamente abusada ao ver sua filha naquelas condições em rede nacional.
A reação começou no mesmo domingo com providência da ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, que, “a pedido de cidadãs”, oficiou ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro para que investigasse o caso. Em seguida, foi a vez do Ministério Público Federal de São Paulo abrir procedimento para apurar “violação aos direitos da mulher”.
Na segunda-feira, a “sister” supostamente abusada diz, em depoimento à polícia civil, que não foi bem assim e que a bolinação entre o casal rolou consensualmente sob o edredon midiático, descartando a hipótese levantada por sua mãe, a qual fora prontamente acolhida pela sociedade devido ao que encerraria de hediondo caso fosse verdadeira.
Só a partir dali é que as providências tomaram o rumo correto. O MPF-SP anunciou que também irá investigar se a safadeza “subedredônica” constituiu violação dos princípios constitucionais da comunicação social, agressão à criança e ao adolescente – até porque, a classificação indicativa do programa é para 14 anos em vez de 18 – e, por fim, afronta à imagem da mulher, a verdadeira estuprada nesse caso.
Essas providências quase me fizeram ter que engolir o fecho de crônica que escrevi no mesmo domingo em que os fatos vieram à tona, no qual lamentei a impotência da sociedade diante da agressão que a emissora carioca praticara contra si. Disse eu: “Como não há regulamentação da mídia no Brasil, não há a quem reclamar”.
Então, ó crédulo leitor, você dirá que todas essas providências de autoridades me desmentem, certo? Penso que não. Providências têm que gerar efeitos. Do contrário, estimulam a reincidência.
Os efeitos cabíveis que os reiterados abusos da Globo e de outras emissoras – que levam ao ar esse e outros programas que afrontam a cidadania – deveriam gerar seriam multa, suspensão da programação e até cassação da concessão da emissora. Do contrário, não adianta nada o Ministério Público e instâncias do Poder Executivo abrirem procedimentos investigativos.
Eis, aí, o problema. As estripulias da Globo e congêneres não geram nada disso. Os procedimentos abertos em anos anteriores jamais produziram nada.
Em 2011, o Ministério Público Federal recomendou à Globo medidas para “evitar a veiculação de práticas de violação aos direitos humanos, como homofobia, preconceito e racismo”. O órgão tomou aquela decisão após receber mais de 400 reclamações de telespectadores que citavam o baixo nível do apelo sexual do programa.
De nada adiantou. Em uma das festas dos “brothers” que a emissora levou ao ar no ano passado, um rapaz e duas moças protagonizaram uma cena que beirou o sexo grupal, o que fez o MP se manifestar pedindo comedimento quando deveria ter tomado providências mais efetivas já que nos anos anteriores já avisara a emissora sobre tais excessos.
Em 2010, entre as 400 denúncias de abusos do BBB que não produziram qualquer efeito, um caso bizarro. O Ministério Público de São Paulo teve que pedir à Justiça que a Rede Globo orientasse seu público sobre as formas de contágio do vírus HIV após comentário de um dos “brothers” de que “Heterossexuais não contraem Aids”.
Além de as centenas de denúncias de telespectadores naquele ano não terem acarretado conseqüência nenhuma para a Globo, mesmo essa absurda desinformação tendo sido retificada (mas só após pedido do MP à Justiça) não houve penalização da reincidente infratora.
Em 2009, além das cenas de sexo e outras que agridem igualmente a sociedade – ainda que boa parte dela não saiba disso –, o mesmo Ministério Público recebeu denúncias pedindo investigação sobre tortura após três participantes terem sido confinados por longo período em um cômodo sem janelas, com paredes acolchoadas e a luz sempre acesa.
Os casos de tortura consentida pelo torturado são muitos. Esse, em particular, foi no sentido de que, após 18 horas de confinamento, um dos confinados pediu para sair durante um surto psicótico que sofreu. Também daquela vez, cópias das imagens foram requisitadas pelo MP.
Se fosse retrocedendo até edições ainda mais antigas, o material reunido daria um livro.
O que esses casos todos têm em comum? A impunidade dos infratores, claro. Ou seja: não deram em nada. Nem multa, nem suspensão da programação. Nada. Um grande estímulo a que a cada edição do programa os abusos só façam piorar, como de fato aconteceu neste ano.
E nem podemos culpar o Ministério Público, a Secretaria de Políticas para Mulheres ou o Judiciário, onde todas as iniciativas sempre fracassam. Sabe por que, leitor? Porque não há um marco regulatório da mídia e os artigos da Constituição que tratam da comunicação social jamais foram regulamentados.
As pessoas confundem a inevitabilidade de a guerra pela audiência gerar baixaria em qualquer país, mesmo nos mais desenvolvidos, com a ausência de instrumentos para que as autoridades e a Justiça possam punir, de forma até educativa, emissoras que ultrapassarem a linha da legalidade.
Toda vez que digo que o que acontece na televisão brasileira não aconteceria em países desenvolvidos aparece alguém para refutar a afirmação dizendo que esses países também têm reality shows, por exemplo, nos quais também acontecem baixarias como as que temos visto. No post que escrevi no último domingo, aliás, um leitor relatou as baixarias no BBB britânico.
É um erro de avaliação que providencial matéria da BBC Brasil publicada hoje ajuda a reparar. Trata-se de entrevista com o jornalista Torin Douglas, “especialista em mídia da BBC”, na qual ele explica a quilométrica diferença que há entre um país sem regulação da mídia, como o Brasil, e um país como a Inglaterra, onde o rigoroso Ofcom não deixa passar nada.
A entrevista é importante para reflexão da própria Globo, já que a baixaria do BBB fez a audiência do programa disparar também neste ano assim como vem fazendo a cada uma de suas edições. Dos 20 pontos no Ibope registrados no domingo, conforme foi crescendo a dimensão do escândalo a audiência subiu a 36 pontos –80% de acréscimo.
O “especialista em mídia” inglês explica que, no curto prazo, quem apela para a baixaria aumenta a própria audiência, mas, no longo prazo, a reputação da emissora acaba prejudicada.
Segundo o especialista, isso aconteceu com o Channel 4 no caso de Shilpa Shetty, “sister” que teria sido alvo de racismo de outra participante do programa Celebrity Big Brother, em 2007. Depois do incidente, o programa acabou sendo descontinuado.
Além disso, o órgão regulador das telecomunicações na Inglaterra, o Ofcom, considerou válidas as queixas contra a emissora. Depois das reclamações contra o Big Brother, o Channel 4 teve que mudar procedimentos, melhorar processos e criar regras mais rígidas. E vale lembrar, ainda, que a Inglaterra é o país europeu mais liberal nessas questões.
Essas providências (bem) tomadas pelo Ministério Público e pelo governo do Brasil, portanto, só fazem confirmar o que providências idênticas tomadas em edições anteriores do BBB mostraram, que sem um marco regulatório real para as comunicações os procuradores e a ministra continuarão enxugando gelo ano após ano.

“Minha relação com Val Marchiori era estritamente sexual”, diz Evaldo Ulinski


Foto: Arquivo pessoal
Evaldo Ulinski com a mulher, Nylcéia, e com Val Marchiori, mãe de seus dois filhos
Um caso de uma noite só. É assim que o empresário Evaldo Ulinski, dono do frigorífico Big Frango, descreve sua relação com a socialite e repórter de Amaury Jr., Val Marchiori, com quem tem dois filhos, os gêmeos Eike e Victor, de seis anos.
Casado há 41 anos com Nylcéia Ulinskique também falou ao iG, Evaldo diz que a ex é “lunática, fria, calculista e promíscua”: “A conheci por intermédio de seu amante na época, um empresário londrinense. Este é o negócio dela, ser amante de homens casados e bem-sucedidos”.

Val tem outra versão dos fatos e já briga na justiça por seus supostos direitos. “Eles estão casados no papel? Sim, mas Evaldo sempre viveu comigo. Ela (a mulher do empresário, Nylcéia) está com medo de dividir o dinheirinho dela, mas vai ter que dividir, sim. Porque quem foi mulher dele durante oito anos fui eu. E vou provar. Tenho fotos de tudo, tenho vídeos de tudo”, disse ao iG

Val diz que o seu relacionamento com o empresário terminou há dois meses porque ele estaria incomodado com seu sucesso - ela também é a estrela do reality show “Mulheres Ricas”, da Band, com estréia prevista para janeiro de 2012. “Que sucesso? O sucesso da mentira? Enganando todos os veículos de imprensa e a sociedade paulistana? Ela me elegeu como um trampolim para a sua ascensão profissional e social porque jamais teria espaço em qualquer lugar se não tirasse proveito de meu nome”, responde o empresário.
VÍDEOS...
Val Marchiori fala sobre a família
A socialite mostra seu closet e se prepara para uma festa
"Sou perua mesmo!" - Dê risada com Val Marchiori

Veja a entrevista completa com Evaldo Ulinski:


iG: Como e quando o senhor conheceu a Val Marchiori?
Evaldo Ulinski: 
Não lembro a data, mas a conheci por intermédio de seu amante na época, um empresário londrinense.

Foto: Arquivo pessoalAmpliar
Evaldo Ulinski com as filhas Fernanda e Francielle
iG: Que tipo de relacionamento o senhor e a Val Marchiori tiveram nesses últimos oito anos?Evaldo Ulinski: Estritamente sexual, como outros. Mas me permita uma correção: não tenho qualquer relacionamento (com ela) há oito anos. Em verdade, o ato sexual que culminou com sua gravidez se deu em março de 2005, e o relacionamento havido após a gravidez nada mais foi do que uma amizade decorrente do fato de ser pai dos filhos dela. 

iG: Como o senhor soube da gravidez?
Evaldo Ulinski:
 Recebi a ligação de um conhecido e ele me dizia: ‘Temos um problema, quem será o premiado? Você ou eu?’ e eu respondi ‘De que prêmio você está falando?’. Aí ele foi claro: ‘A gravidez da nossa amante, a Val!!’, e continuou, ‘Pode ser seu, meu, daquele outro amigo... E se for do outro conhecido, nós saberemos por que é japonês, e daí não vai precisar de DNA. Além disso, o Carnaval do ano em que engravidou ela passou com outro amante, em Miami, então pode ser dele também...’.
Falando nesse conhecido meu, no ano passado ela (a Val) encontrou com ele e sua esposa em um restaurante paulistano, e num ato de ciúmes e fúria, ela atacou sua esposa com uma taça de champagne, ferindo a mulher do empresário. No mesmo restaurante, protagonizou outro escândalo, apanhando do filho de mais uma de suas vítimas.

iG: Você pensou em ter algum relacionamento mais sério com a Val ou em se separar da sua esposa?
Evaldo Ulinski:
 Não me furto da responsabilidade de cuidar e orientar meus filhos, mas sem relacionamento ou intenção de constituir família com a mãe deles, com a qual mantenho apenas amizade, pois sou casado com D. Nylcéia há 41 anos. Nunca me separei, nunca estive em processo de separação e moro no mesmo endereço há 21 anos, fato este de conhecimento de todos.

iG: Como o senhor recebeu as últimas declarações que ela deu ao iG sobre o relacionamento de vocês? Entre outras coisas, ela disse que vocês estiveram juntos nos últimos oito anos, que o senhor morava com ela em Londrina e que o senhor nunca escondeu de ninguém que ela era sua mulher... (Leia a entrevista completa com Val Marchiori aqui)
Evaldo Ulinski:
 Incrédulo com a total falta de verdade e vergonha na cara, que vem lhe sendo peculiar, pois nunca escondi de ninguém que sou casado com D. Nylcéia e moro com minha esposa desde o nosso casamento, há 41 anos, fato este público e notório.
Foto: Arquivo pessoal
Evaldo Ulinski com a mulher, Nylcéia, e os filhos Francielle, Fernanda e Evaldo Jr.


iG: Como o senhor e sua família reagiram diante da notícia da gravidez?
Evaldo Ulinski:
 A gravidez me foi comunicada por um conhecido e, mesmo grávida, esta continuava tendo relacionamento com ele e com os outros amantes. Posteriormente, ela me chamou para almoçarmos no restaurante Antiquarius, aonde ela, aconselhada por sua amiga Cleide, sugeriu que "deveria ser feito o aborto, porém tudo tinha um valor". Eu respondi que o "maior valor é a vida humana, e que não compactuaria com esta decisão se tivesse possibilidade do filho ser meu. Inclusive, a denunciaria se ela optasse pelo aborto.

iG: Quando conversamos por telefone no último sábado (26), o senhor me disse que "não era o único que pagava a conta”, que a Val teve - ou tem - outros amantes. Como o senhor sabe disso? 
Evaldo Ulinski:
 Porque isto é público e notório e, além disto, conheço a maioria deles, sendo seis deles em Londrina, três em São Paulo e dois em Porto Alegre. Estes, uma dupla de pai e filho, onde o pai pesava 180 kg e o filho 120 kg.

iG: O fato de ela ter outros amantes te incomodava, já que ela e o senhor tinham dois filhos juntos?
Evaldo Ulinski:
 Não, este é o negóocio dela, ser amante de homens casados e bem-sucedidos. O que me preocupa apenas é a orientação dos meus filhos. 

iG: Em nossa conversa o senhor também falou muito sobre como ela “extorquiu” os supostos amantes. Ela pediu algum dinheiro, presentes ou algum bem ao senhor, alguma vez?
Evaldo Ulinski:
 Sempre me ameaçou e chantageou, dizia especialmente que iria expor a minha família ao ridículo. Prova disto é exatamente o que esta acontecendo agora, pois não cedi aos seus devaneios financeiros.
Foto: André Giorgi
Val Marchiori posa em seu apartamento de 920m2, nos Jardins, em São Paulo: "O imóvel é dos meus filhos, ela reside de favor"


iG: O senhor também me disse que o apartamento em que ela mora não está no nome dela. Ela diz que sim, e que o imóvel foi comprado por vocês dois, em partes iguais. O que tem a dizer sobre isso?
Evaldo Ulinski:
 Nada. O apartamento é de uma empresa dos meus filhos Eike e Victor, fruto de adiantamento de legítima. 

iG: Quando foi a última vez em que o senhor e a Val tiveram algum tipo de relacionamento amoroso?
Evaldo Ulinski: 
Amoroso nunca. 

iG: Há na internet uma foto do senhor ao lado da Val em uma viagem recente a Buenos Aires, enquanto ela gravava o programa “Mulheres Ricas”. Por que o senhor resolveu acompanhá-la?
Evaldo Ulinski:
 Eu nunca a acompanhei a Buenos Aires.

iG: Val Marchiori enviou À reportagem fotos de vocês dois juntos em viagens à Angra dos Reis. Em uma, do Réveillon de 2008 para 2009, vocês aparecem se beijando na boca. Que tipo de relacionamento vocês tinham nessa época? 
Evaldo Ulinski:
 Não passei o Réveillon de 2008/09 com Val Marchiori em Angra dos Reis, passei com minha esposa, filhos e netos em Balneário Camboriú. Antes do advento dos filhos, saímos esporadicamente, e depois de confirmada a paternidade dos mesmos, apenas mantivemos uma amizade por termos filhos em comum.
Foto: Arquivo pessoal
Evaldo Ulinski ao lado da mulher, Nylcéia


iG: Em entrevista ao iG, Val disse que o relacionamento de vocês terminou há dois meses porque o senhor teria ficado incomodado com o sucesso dela (leia as declarações de Val Marchiori aqui). Disse que enquanto ela “era sua esposa”, “vivia para você”, tudo estava bem. Porém, ela começou a aparecer na mídia e tudo mudou. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Evaldo Ulinski:
 Que sucesso? O sucesso da mentira? Enganando todos os veículos de imprensa e a sociedade paulistana? Minha esposa? Vivia para mim? Em verdade, ela me elegeu como um trampolim para a sua ascensão profissional e social porque jamais teria espaço em qualquer lugar se não tirasse proveito de meu nome. O que me incomodou foi o fato de ter me eleito como "marido", quando sempre manteve diversos amantes, jamais foi casada comigo e vivia para o submundo, que e o seu habitat natural.
iG: Por que o senhor nunca falou sobre ela até agora? 
Evaldo Ulinski:
 Até a presente data não havia me manifestado em respeito a Eike e Victor. Porém, depois que ela mesma fez questão de desrespeitar os próprios filhos, tirando a calcinha em público no programa de Danilo Gentili, na Band, e declarando que ela tira a calcinha para presentear famosos apresentadores da televisão em seus camarins, me vi na obrigação de dizer a verdade. Impor o respeito devido a minha esposa, D. Nylceia, meus filhos Junior, Fernanda, Francielle, e meus seis netos, além de Eike e Victor, dando um basta neste mar de mentiras.

iG: Que tipo de relação o senhor tem com seus filhos Eike e Victor? Além de visitá-los, participa da educação deles? Vocês fazem viagens juntos?
Evaldo Ulinski:
 Relação normal de pai e filhos, e me sinto deveras preocupado com a educação e orientação deles, especialmente diante das reprováveis atitudes de sua mãe, que falta com a verdade, com a moral e com o respeito para com a coletividade.

iG: A Val disse que os advogados dela já estão cuidando da separação de vocês. Isso é verdade?
Evaldo Ulinski:
 É possível separar quem nuca esteve unido? Nunca mantive união estável, não tive relacionamento amoroso, muito menos fui casado com ela e menos ainda tive qualquer intenção de constituição de família. Meus filhos foram um acaso do destino, os amo e sempre farei tudo por eles e em respeito a eles impedirei que sua mãe os envolva em um mundo irreal de consumismo e futilidade. Portanto, mais uma mentira de Val Marchiori.
iG: O senhor considera que a relação que você tiveram foi um erro? 
Evaldo Ulinski:
 Erro foi não ter me prevenido com relação a uma gravidez de uma caça-dotes. Assim, em um único encontro ela engravidou, nunca existiu relacionamento amoroso ou união estável. A verdade e uma só, apos o exame de DNA, que confirmou serem meus filhos, não me furtei a responsabilidade em relação a eles. E só.

iG: Algum arrependimento nesta história?
Evaldo Ulinski: 
Apenas de meus filhos que amo tanto, Eike e Victor, terem a mãe que tem.

iG:O que o senhor tem a dizer sobre a Val Marchiori hoje?
Evaldo Ulinski: 
Antes, hoje e sempre: falsária, estelionatária da mídia, amoral, fria e calculista, sem escrúpulos, chantagista, promíscua, lunática e a maior mentirosa do mundo.
Foto: André Giorgi
Val Marchiori com suas duas grandes paixões: Chanel e champanhe!