quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Em nome da barbárie: Rachel Sheherazade está torcendo para que haja linchamentos?











Ela veio em toda sua costumeira irracionalidade, com a ira santa e o mandato divino que ninguém lhe conferiu.




Rachel Sheherazade resolveu defender os jovens da Zona Sul do Rio que
espancaram e prenderam num poste, pelo pescoço, com uma trava de
bicicleta, um adolescente suspeito de crimes na região.


Eles fazem parte de um grupo de justiceiros que marcam encontros no
Facebook para “patrulhar o Aterro em busca de potenciais autores de
delitos”, segundo a polícia.




“É que a ficha do sujeito – ladrão conhecido na região – está mais
suja do que pau de galinheiro”, disse Rachel no SBT. “Num país que
ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva
mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a
atitude dos vingadores é até compreensível”.




Compreensível??




“O Estado é omisso. A polícia, desmoralizada. A Justiça é falha. O
que resta ao cidadão de bem, que, ainda por cima, foi desarmado? Se
defender, claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de
legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de
violência sem limite”.


Legítima defesa onde??




Não há nenhuma justificativa legal para essa barbárie. Se a intenção
era bater, mas não matar, é lesão corporal. O Código Penal prevê o
seguinte: “Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite: detenção, de 15 dias a
um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência”.




No Twitter, ela respondeu a seus fãs: “Esse pessoal DH  [Direitos
Humanos] defende o marginal ‘vítima da sociedade’, mas não abre a boca
pra defender a sociedade vítima do marginal!” Evangélica, mencionou a
Bíblia algumas vezes.




É o samba do crioulo doido fascista. Saudade do Esquadrão da Morte?
Ela quer a criação de novas milícias? E se alguém morrer por causa
desses justiceiros? Na falta de um policial mais próximo, mate você?




“As pessoas devem ter conhecimento antes de agir, e não há nenhum
educador comparável à imprensa”, dizia Ida B. Wells, jornalista e
ativista negra americana, pioneira nos estudos e denúncias dos
linchamentos nos Estados Unidos.




Sheherazade, deseducando seu público, quer ver sangue para dizer,
mais tarde, que estava escrito no Livro de Juremar, capítulo 756,
versículo 893 — ou simplesmente lavar as mãos.



 http://www.diariodocentrodomundo.com.br/rachel-sheherazade-esta-torcendo-para-que-haja-linchamentos/



O que mais é preciso acontecer para piorar o transporte público metroferroviário em São Paulo?

Na foto, a mais recente obra do trensalão tucano






Descaso por parte do governo estadual e a falta de respeito à população tornam insuportável a vida de quem depende de metrô e de trem

Por Adi dos Santos Lima

Há pouco menos de dois anos – precisamente em junho de 2012 – a Central Única dos Trabalhadores de São Paulo realizou uma grande atividade em prol da mobilidade urbana. Essa atividade, que culminou num grande ato realizado no MASP, reuniu milhares de trabalhadores que protestavam contra as péssimas condições do transporte público em geral: ônibus, metrô, trem. A manchete do jornal distribuído à época dizia: “Todo dia a mesma coisa: metrô lotado, trem quebrado, ônibus parado”.

E o que aconteceu desde então? Infelizmente, a situação só piorou. E muito. Não há um dia sequer que não haja atrasos de trem ou de metrô, ou descarrilamento, ou abertura de portas com o trem se movendo, ou problemas de frenagem, ou falta de energia elétrica, ou quebra de vagões, ou mesmo princípio de incêndio.

O episódio da última terça-feira (5), à noite, quando uma pane acabou por provocar tumulto, paralisação da linha 3-Vermelha do metrô e prejuízo a milhares de usuários, embora tenha sido um dos mais graves dos últimos tempos, veio somar-se aos tantos e tantos episódios que vêm acontecendo cotidianamente, em especial envolvendo o Metrô. Aliás, na tarde desse mesmo dia acontecera outra pane elétrica, que afetou a linha 4-Amarela.

Como em junho de 2012, mais uma vez a CUT/SP vem a público denunciar esta situação caótica, provocada pelo descaso do governo estadual, porque entende que a população do estado mais rico do país merece um transporte público de qualidade.

Mais do que denunciar, a Central também vem apresentar propostas para que São Paulo desfrute de uma mobilidade urbana compatível com seu porte e que leve em conta o respeito aos cidadãos. E para que isso ocorra, é preciso, em primeiro lugar, a apuração das denúncias de corrupção por representantes do PSDB nos últimos 20 anos. O sucateamento do Metrô e da CPTM é uma reclamação diária dos trabalhadores, que merecem, no mínimo, que os bilhões de propinas sejam devolvidos e revertidos em investimentos no transporte.

Investimentos que passam, por exemplo, pela construção de uma rede metroviária compatível com as necessidades da Região Metropolitana de São Paulo, acelerar a implantação da rede metroviária utilizando tecnologia mais atual, estender a circulação do metrô para toda a Região Metropolitana, hoje restrita à capital, com apenas 74,3 km para uma população de quase 11 milhões de habitantes, enquanto Santiago, capital do Chile, conta com 101 km para uma população de seis milhões de pessoas.

Para recolocar a CPTM “nos trilhos”, a CUT/SP propõe transformá-la em metrô regional, usando sua extensão na Região Metropolitana, melhorar a gestão da CPTM para que as reformas sejam aceleradas, implantar o trem metropolitano na região de Campinas até Jundiaí e ligações ferroviárias da capital até Cotia e até Guarulhos.

Contudo, nada disso acontece sem pressão e sem mobilização. É necessário, portanto, que a população paulistana saia às ruas e demonstre sua insatisfação, já que a grande mídia esconde ou distorce esse caos diário de superlotação, atrasos, acidentes e, para completar, passagens caras. Que se escancare o quanto este governo tucano desrespeita a população e prejudica a classe trabalhadora.

Adi dos Santos Lima é presidente da CUT/SP

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/02/05/tucanos-fizeram-74km-de-metro-cut-exige-providencias/

Médica cubana quer ir para Miami. Que se vaya !


Acordo do Brasil é com a OPAS, viu Kamel ?


Dra Ramona, me engana que eu gosto !

O jornal nacional , com “pico” de audiência na casa dos 20 (mais perto de 10 do que de 30), dedicou 97 minutos à Dra Ramona, a media cubana que quer ir para Miami, segundo o Tijolaço:

Que coisa feia, Dra. Ramona…Dizer que quer asilo no Brasil só depois de ir à embaixada dos EUA?


Ainda não apareceu tudo, mais vai aparecer.

A médica cubana do Caiado mentiu ontem descaradamente aos brasileiros.

Não disse que tinha ido, assim que chegou a Brasília, pedir asilo nos Estados Unidos.

(Os Estados Unidos, ao contrário do Brasil, não pagam a Cuba por ter educado uma multidão de médicos de povão, o que falta na terra do Tio Sam. Eles estimulam a fuga de médicos cubanos, concedendo visto de imigração preferencial e usando uma  organização chamada “Solidariedad sin fronteras, que paga uma bolsa de sete mil dólares para os que abandonarem o país e fizeram um cursinho para a revalidação do diploma. Mais barato que formar médico, não é?)

Mentiu também ao dizer que foi a Caiado porque estava sendo perseguida pela Polícia Federal brasileira. Estava – se é que estava – sendo procurada porque desaparecera.

Aliás, a história ainda está mal contada. Agora ela saiu cedo de Pacajá (7h) e foi a Marabá pegar um avião até Brasília.

Neste caso, só pode ter chegado a Brasília no final da tarde de um sábado e, a menos que já tivesse tudo combinado por alguém, não ia ter atendimento na missão diplomática, se é que teve.

A doutora não quer morar no Brasil, está na cara. Muito menos em Pacajá.

Ela quer ir para Miami.

Tem todo o direito de querer.

A dona Ramona pode querer ir morar em qualquer lugar do mundo, por nós, mas não venha de historinha mentirosa  de que policiais brasileiros a estão perseguindo e nem de usar a instituições brasileiras como trampolins para os Estados Unidos, mentindo.

Ninguém a está perseguindo, e a sua situação não precisa de nada além de uma hipótese para ser entendida.

Se um brasileiro entrar na Imigração americana dizendo que  assinou um contrato de trabalho que acha que paga pouco e por isso quer asilo nos EUA o que farão com ele? Convidam ele a sair ou o põe para fora direto, sem mais delongas?

Ainda vai aparecer mais coisa sobre as intenções da Dra. Ramona. Aguardem.

PS. Mais vergonhoso ainda foi o presidente do Conselho Federal de Medicina aplaudir essa manobra e dizer  que ela deve mesmo se asilar em outro país. Então o problema não é sua qualidade médica, mas não fazer concorrência aos médicos brasileiros. Porque o salário de R$ 10 mil que brasileiros recebem no “Mais Médicos”, não é de fome, é?

Navalha
O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, dá mais explicações sobre a Dra Ramona – não confundir com Yoani Sánchez, a amiga do Suplicy:

Sobre o impacto do Programa e os desligamentos

* O Programa Mais Médicos, em sete meses, chegou a marca de 6.658 médicos participantes. Os profissionais do Programa estão presentes em quase 40% dos municípios brasileiros. Eles atuam em 2.166 cidades, além de 28 Distritos Sanitários Indígenas.

* A atuação desses médicos, concentrados no Norte e Nordeste e nas regiões mais carentes e vulneráveis do país, impacta na assistência de 23 milhões de brasileiros. É o maior Programa de provimento de médicos já realizado no Brasil. Nesses sete meses, dentro do universo de mais de 6.600 participantes, foram 102 médicos desistentes, entre brasileiros e estrangeiros.

* Até o momento, todos os estrangeiros desligados do Mais Médicos retornaram ao seu país.
* Os motivos para o desligamento desses médicos são variados. Entre os mais comuns estão motivos pessoais e motivos de saúde.

* Dos médicos cubanos, que hoje somam 5.378 profissionais, 80,7% dos participantes do Programa, 22 foram desligados. A maior parte deles (17) por conta de problemas de saúde ou por problemas de saúde de seus familiares. Os outros cinco por motivos pessoais.
* Os desistentes representam 0,1% do total de médicos cubanos que vieram ao país. Os outros 99,9% estão em atividade, atendendo a população brasileira.

* A cooperação com a OPAS prevê a substituição dos médicos que, por qualquer motivo, tenham sido desligados do Programa, evitando que a população dos municípios atendidos fique desassistida.

Sobre o contrato com Cuba

* O contrato para atuação de médicos cubanos no Mais Médicos é realizado entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) na América Latina.

* A Opas é uma instituição com mais de 110 anos de existência e reconhecimento mundial. O modelo de cooperação firmado por meio da OPAS é semelhante ao modelo aplicado em mais de 60 países que mantém convênio com Cuba. Entre eles, estão países como Portugal, Itália e França.

* Pelo acordo de cooperação, a OPAS é responsável pela interlocução com o governo cubano e este, responsável pelo repasse do valor aos profissionais.

* O Ministério da Saúde considerou as mesmas condições fixadas pelo edital do Mais Médicos – bolsa de formação e ajuda de custo, por exemplo – para definir o repasse a OPAS.
* Os médicos cubanos têm os mesmos benefícios que os demais médicos participantes, como 30 dias de recesso, moradia e alimentação, além de ajuda no deslocamento para unidades mais distantes.

Sobre o processo de suspensão de Ramona Matos Rodriguez

* A médica cubana Ramona Matos Rodriguez está inscrita no Programa Mais Médicos, como participante do segundo ciclo e alocada em Pacajá, município do Pará.

* O Ministério da Saúde recebeu hoje ofício da Prefeitura de Pacajá atestando, como o próprio documento afirma, “a ausência injustificada por mais de 48 horas” da médica Ramona Matos Rodriguez e pedindo imediata substituição para garantir a continuidade da atenção à saúde da população.

* O Ministério da Saúde está providenciando o desligamento da médica Ramona Matos Rodriguez como preveem as regras do programa. A médica será substituída por outro profissional evitando prejuízos à população de Pacajá.

Em tempo, aos amigos navegantes de São Paulo: Padilha vem aí, com jaleco branco ! – PHA
Em tempo2: Kamel, cadê o DARF, Kamel … – PHA 

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/02/05/medica-cubana-quer-ir-para-miami-que-se-vaya/