domingo, 8 de janeiro de 2012

O que move o partido-imprensa



Merval Pereira, Miriam Leitão, Sardenberg, Eliane Catanhede, Dora Kramer e outros mais necessitam ser analisados pelo que são: intelectuais orgânicos do totalitarismo financeiro. O conteúdo de suas colunas representa a tradução ideológica dos interesses do capital financeiro.
A leitura diária dos jornais pode ser um interessante exercício de sociologia política se tomarmos os conteúdos dos editoriais e das principais colunas pelo que de fato são: a tradução ideológica dos interesses do capital financeiro, a partitura das prioridades do mercado. O que lemos é a propagação, através dos principais órgãos de imprensa, das políticas neoliberais recomendadas pelas grandes organizações econômicas internacionais que usam e abusam do crédito, das estatísticas e da autoridade que ainda lhes resta: o Banco Mundial (BIrd), o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC). É a eles, além das simplificações elaboradas pelas agências de classificação de risco, que prestam vassalagem as editorias de política e economia da grande mídia corporativa. 

Claramente partidarizado, o jornalismo brasileiro pratica a legitimação adulatória de uma nova ditadura, onde a política não deve ser nada além do palco de um pseudo-debate entre partidos que exageram a dimensão das pequenas diferenças que os distinguem para melhor dissimular a enormidade das proibições e submissões que os une. É neste contexto, que visa à produção do desencanto político-eleitoral, que deve ser visto o exercício da desqualificação dos atores políticos e do Estado. Até 2002, era fina a sintonia entre essa prática editorial e o consórcio encastelado nas estruturas de poder. O discurso "modernizante" pretendia - e ainda pretende - substituir o "arcaísmo" do fazer político pela "eficiência" do economicamente correto. Mas qual o perigo do Estado para o partido-imprensa? Em que ele ameaça suas formulações programáticas e seus interesses econômicos?

O Estado não é uma realidade externa ao homem, alheia à sua vida, apartada do seu destino. E não o pode ser porque ele é uma criação humana, um produto da sociedade em que os homens se congregam. Mesmo quando ele agencia os interesses de uma só classe, como nas sociedades capitalistas, ainda aí o Estado não se aliena dos interesses das demais categorias sociais.

O reconhecimento dos direitos humanos, embora seja um reconhecimento formal pelo Estado burguês, prova que ele não pode ser uma instituição inteiramente ligada aos membros da classe dominante. O grau maior ou menor da sensibilidade social do Estado depende da consciência humana de quem o encarna. É vista nesta perspectiva que se trava a luta pela hegemonia. De um lado os que querem um Estado ampliado no curso de uma democracia progressiva. De outro os que só o concebem na sua dimensão meramente repressiva; braço armado da segurança e da propriedade.

O partido-imprensa abomina os movimentos sociais os sindicatos (que não devem ter senão uma representatividade corporativa), a nação, antevista como ante-câmara do nacionalismo, e o povo sempre embriagado de populismo. Repele tudo que represente um obstáculo à livre-iniciativa, à desregulamentação e às privatizações. Aprendeu que a expansão capitalista só é possível baseada em "ganhos de eficiência", com desemprego em grande escala e com redução dos custos indiretos de segurança social, através de reduções fiscais.

Quando lemos os vitupérios dos seus principais articulistas contra políticas públicas como Bolsa Família, ProUni e Plano de Erradicação da Pobreza, dentre outros, temos que levar em conta que trabalham como quadros orgânicos de uma política fundamentalista que, de 1994 a 2002, implementou radical mecanismo de decadência auto-sustentada, caracterizada por crescentes dívidas, desemprego e anemia da atividade econômica.

Como arautos de uma ordem excludente e ventríloquos da injustiça, em nome de um suposto discurso da competência , endossaram a alienação de quase todo patrimônio público, propagando a mais desmoralizante e sistemática ofensiva contra a cultura cívica do país. Não fizeram- e fazem- apenas o serviço sujo para os que assinam os cheques, reestruturam e demitem. São intelectuais orgânicos do totalitarismo financeiro, têm com ele uma relação simbiótica. E é assim que devem ser compreendidos: como agentes de uma lógica transversa.

Merval Pereira, Miriam Leitão, Sardenberg, Eliane Catanhede, Dora Kramer e outros mais necessitam ser analisados sob essa perspectiva. É ela que molda a ética e o profissionalismo de todos eles. Sem mais nem menos.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

AGU evita prejuízo milionário no INSS



AGU evita prejuízo milionário no INSSFoto: Divulgação

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO ECONOMIZA R$ 55 MILHÕES DOS COFRES DA PREVIDÊNCIA NA ATUALIZAÇÃO DE PRECATÓRIOS PEDIDOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO; O DINHEIRO SERIA UTILIZADO PARA PAGAR DÍVIDAS JUDICIAIS; VALOR SOLICITADO ESTAVA BEM ACIMA DO NECESSÁRIO, CONFORME CONSTATOU LEVANTAMENTO DA AGU

08 de Janeiro de 2012 às 19:56
Fernando Porfírio_247 - A Advocacia-Geral da União economizou R$ 55 milhões dos cofres do INSS com a atualização monetária de precatórios de ações envolvendo acidentes de trabalho que correram no Tribunal de Justiça de São Paulo. No ano passado, a corte paulista requisitou R$ 426 milhões à autarquia federal para o pagamento de dívidas judiciais. O INSS achou a conta salgada e a AGU decidiu não repassar o valor até que novo cálculo fosse feito.
Entre o INSS e o Tribunal há um convênio para repasse dos precatórios. No entanto, de acordo com a AGU, o sistema da corte paulista não oferece os padrões mínimos de segurança para prestação de contas dos depósitos dos precatórios.
O pagamento de cada precatório é feito pelas gerências locais do INSS, depois que a procuradoria seccional dá seu aval ao valor cobrado. Estes pagamentos são feitos dentro de um cronograma anual entre os meses de abril a novembro, evitando quebra de ordem e rompimento do prazo constitucional para a quitação.
A conta do tribunal não bateu com a avaliação do INSS porque a corte paulista alterou a atualização monetária dos valores dos precatórios. De acordo com o procurador regional do INSS em São Paulo, Rodrigo Abreu Belon Fernandes, a regra do artigo 100, § 6º da CF não é autoaplicável ao caso de requisição por tribunais estaduais.
Os procuradores federais também concluíram que a atualização dos precatórios efetuada pelo tribunal paulista divergia do determinado pelo artigo 28, § 6º, da Lei nº 12.309/2010 (remuneração básica da caderneta de poupança após 02.07.2009), em contrariedade a entendimento de pareceres da Procuradoria-Geral Federal e da procuradoria do INSS.
Caso o repasse fosse feito no valor pedido, a corte paulista reabria administrativamente a execução e incluía juros entre a data de apresentação da conta e a da inscrição do precatório no tribunal, em contrariedade a sua própria jurisprudência e ao entendimento da AGU.
Com a medida, o INSS quitou os mais de 5 mil precatórios, atualizando os débitos de acordo com a lei. Foram gastos R$ 377.400.142,40. Em relação ao valor requisitado, a economia foi de R$ 55.517.887,70.

Romário defende casamento gay: "Eu sou a favor da felicidade"


Romário afirmou que passou a acordar cedo após ser eleito deputado federal
Romário afirmou que passou a acordar cedo após ser eleito deputado federal
08/01/2012 - 14h00


Do UOL, em São Paulo

O ex-jogador e atualmente deputado federal Romário afirmou em entrevista ao colunista Leo Dias, do jornal O Dia, que é a favor do casamento gay e que as pessoas tem direito de fazer suas escolhas.


 “Sou, pô. Eu sou a favor da felicidade. Cada um dá o que é seu e f...-se os outros”, explicou.

Romário ainda revelou que sua rotina mudou completamente após assumir uma das cadeiras do Congresso Nacional.
“Aprendi a acordar cedo e isso era uma coisa que eu odiava. Às vezes, acordo às cinco da manhã. Quando tenho que ir trabalhar em Brasília, chego lá às 9h30, quando muitos políticos chegam às 14h. Em Brasília, às quartas e quintas, às 9h já estou no gabinete trabalhando. Agora, já me acostumei. Eu estava condicionado a acordar tarde. Comecei a acordar cedo a partir de agosto de 2010, quando comecei a campanha. Fui panfletar na Central do Brasil às 4h da manhã”, contou.

Outra mudança de hábito de Romário foi a boêmia. O ex-jogador reconhece que gostava da noite, que sente falta, mas que teve que mudar para manter o casamento.

“Claro que sinto (falta). Quem é que não gosta de ver uma mulher gostosa na sua frente se mexendo? Mas tive problemas no meu casamento por conta desse negócio de noite e, pra continuar casado, tive que mudar um pouco”, disse.

Romário ainda comentou que não recebeu nada da Record para trabalhar como comentarista durante os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, devido a lei que proíbe que parlamentares recebam de empresas estatais ou de concessão pública. Porém, o craque afirmou que existe a possibilidade de um novo convite.

"Sou politizada, leio três jornais por dia", diz Alessandra Negrini


FABRÍCIO CORSALETTI
COLUNISTA DA REVISTA SÃO PAULO
Alessandra Negrini gosta das coisas: dos lugares, dos amigos, do presente, do passado, de Proust, de pensar, de Dostoiévski, de futebol, de comida orgânica, de feijoada, de viajar, de solidão, de festa, de amar, de aprender, de TV, de teatro e de cinema.
Seu negócio é manter portas abertas. Torce para o Santos, mas também para o Corinthians. É católica de formação e lê sobre taoismo. Mora em duas cidades: no Rio de Janeiro, onde se instalou em 1993, quando virou atriz da Globo, e em São Paulo, onde, há três anos, comprou um apartamento nos Jardins.
No momento, anda feliz da vida com a produção cultural do Brasil. Não é para menos. No primeiro semestre de 2012, estreiam dois filmes em que ela é uma das protagonistas: "Dois Coelhos", de Afonso Poyart, e "O Abismo Prateado", de Karim Aïnouz, e, em janeiro, entra em cartaz no Rio com a peça "A Propósito de Senhorita Julia", dirigida por Walter Lima Jr..
Ique Esteves/TV Globo
Alessandra Negrini (foto) estreia dois filmes como protagonista no primeiro semestre de 2012
Alessandra Negrini (foto) estreia dois filmes como protagonista no primeiro semestre de 2012
Também tem papel importante em "O Gorila", de José Eduardo Belmonte ("Se Nada Mais Der Certo"), que acaba de ser rodado. Trata-se de uma adaptação do conto homônimo de Sérgio Sant'Anna ("O Voo da Madrugada").
Nele, Afrânio (Otávio Müller), um ex-dublador de filmes americanos, se diverte passando trotes em mulheres solitárias --para as quais se apresenta como "o Gorila"-- até o dia em que ele próprio recebe um telefonema anônimo, que altera sua relação com o mundo exterior. Rosalinda, a personagem de Alessandra, é vizinha de Afrânio. Os dois se apaixonam. Mariana Ximenes, Milhem Cortaz e Maria Manoella são algumas das outras vítimas do Gorila.
FILHOS, FACULDADES
Paulistana, filha de um engenheiro e de uma pedagoga, Alessandra passou boa parte da infância e da adolescência em Santos. Era vizinha de Pelé. "Minha melhor lembrança dessa época são os jardins da orla, tão bonitos."
Nas férias e nos feriados, fugia para o sítio dos avós maternos, em Dois Córregos, interior paulista. Ela ainda guarda o coador de café de mais de cem anos que pertenceu a sua avó.
Antes de decidir ser atriz, fez um ano de jornalismo e outro de ciências sociais, o que aguçou sua veia política. "Sou politizada, me preocupo com os problemas do mundo, leio três jornais por dia", diz, no mezanino do bar Balcão, a poucas quadras do seu apartamento, tomando uma taça de vinho.
Enquanto tateava aqui e ali em busca de um rumo profissional, estudou teatro no Indac e com Antunes Filho. Em 1993, participou de sua primeira novela, "Olho no Olho" e, em 1995, incendiou os corações libidinosos do país com sua atuação em "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados", minissérie baseada na obra de Nelson Rodrigues. Tinha 25 anos. E já nenhuma dúvida do caminho a seguir.
Aos 41, a mãe de Antonio, 14, e de Betina, 7 --filhos do ator Murilo Benício, ex-namorado, e do compositor Otto, ex-marido, respectivamente--, faz questão de manter em casa um clima "bacana, não de maluco" e acredita que criança tem que conviver com bichos. No caso, dois cachorros da raça griffon de Bruxelas, Guiné e Chico. Guiné, mãe de Chico, foi presente do amigo Matheus Nachtergaele.
ROCAMBOLE POP
Em "Dois Coelhos", primeira ficção de Afonso Poyart, Alessandra é Julia, uma promotora pública corrupta --numa história em que todos os personagens, sem exceção, são corruptos ou criminosos-- envolvida num plano diabólico para conseguir US$ 2 milhões.
O filme usa (e abusa) do que há de mais moderno em termos tecnológicos para criar um quebra-cabeça (ou um rocambole) ágil e pop. Há gráficos de games, desenhos, cortes abruptos, travellings alucinantes, planos feitos com câmera Phantom (aquela de "Matrix", que registra mil quadros por segundo), explosões e tiros sem fim.
O espectador é sacudido na poltrona como uma criança num parque de diversões macabro. Na trilha sonora, Radiohead, Tom Waits e o funk hit do YouTube "Sou Foda", da banda Avassaladores. No elenco, Fernando Alves Pinto, Caco Ciocler, Marat Descartes e o divertido rapper carioca Thogun.
DE TANTO AMAR
Já em "O Abismo Prateado", de Karim Aïnouz ("Madame Satã", 2002), longa inspirado na canção "Olhos nos Olhos", de Chico Buarque, as apostas estéticas são bem diferentes. No papel de Violeta, Alessandra (prêmio de melhor atriz no Festival Internacional de Cinema de Havana) reina quase sozinha por 84 minutos numa narrativa poética, direta e delicada.
Depois de descobrir, por uma mensagem de celular, que seu marido não a ama mais e a abandonou, Violeta, uma dentista carioca, passa o fim de um dia e uma noite inteira rodando pelo Rio --não o do cartão-postal, mas sim o pedestre, cotidiano.
Anda de bicicleta por Copacabana. Entrega-se ao sofrimento diante do mar (o abismo prateado?). Dança feito doida numa boate cheia de putas. Chupa sorvetes.
De certo modo, a noite de Violeta resume todas as fases de uma separação: a dor, o ódio, a vontade de superação & de morrer, o encontro inesperado com outra pessoa, a aceitação da tristeza e, finalmente, de uma nova etapa da vida.
Mas tudo isso é passado. Agora, Alessandra está concentrada nos ensaios da peça "A Propósito de Senhorita Julia", releitura de "Senhorita Julia", clássico do sueco August Strindberg (1849-1912), que estreia no Rio em janeiro, em comemoração do centenário de morte do autor. Para reinventá-la no Brasil do século 21, Walter Lima Jr. também se valeu do texto "After Miss Julie", do inglês Patrick Marber, que transpôs a ação para a Inglaterra dos anos 1940.
Embora tenha feito mais TV e cinema do que teatro, Alessandra diz gostar igualmente dos palcos, onde encontra o mesmo prazer de trabalhar em equipe, entre pessoas de várias classes sociais, todos unidos por um objetivo comum: revelar o mundo por meio da arte --desejo de quem, fora de cena, ama descobri-lo.

A fabulosa doação PESSOAL de R$ 8,25 milhões da socialite para o PSDB


Mensalão do DEM aparece na parada.

Clique na imagem para ampliar

http://spce2010.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010/resumoReceitasByComite.action
(necessário informar o nome da milionária no formulário)

Ana Maria Baeta Valadares Gontijo doou R$ 8 milhões e 250 mil para a campanha tucana de 2010, como PESSOA FÍSICA.

O valor é comparável a doações de grandes bancos e grandes empreiteiras.

É o recorde entre as pessoas físicas.

A lei diz que as pessoas físicas podem doar no máximo 10% de seu rendimento bruto no ano anterior. Significa que ela precisa ter ganho perto de R$ 7 milhões por mês de salário ou renda em 2009 (pelo menos R$ 82,5 milhões de renda anual).

Se o Brasil é capitalista, o dinheiro é dela e a lei permite, ninguém teria nada a ver com isso, ok?

Não teria, se seu marido José Celso Valadares Gontijo não tivesse sido gravado por Durval Barbosa entregando pacotes de dinheiro, no mensalão do DEM (Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal).



Ana Maria Baeta Valadares Gontijo e José Celso Valadares Gontijo, nos salões da alta sociedade brasiliense.

O relatório da CPI sobre o mensalão do DEM, feita na Câmara Legislativa do Distrito Federal, dedica um tópico inteiro ao marido da milionária doadora de campanha tucana.

A íntegra deste tópico pode ser lida aqui (arquivo em PDF, 4 páginas).

Chama atenção a parte deste relatório que trata de uma de sua empresas, de telemarketing:

O Sr. JOSÉ CELSO GONTIJO figura ainda como proprietario da empresa CALL TECNOLOGIA E SERVICOS LTDA., de CNPJ no 05003257/0001-10, empresa citada no  Inquérito n° 650/STJ como financiadora do esquema de corrupção, e que possui contratos com a CODEPLAN e o DEFRAN, totalìzando repasses no valor de R$ 109.347.709,17 (cento e nove milhões, trezentos e quarenta e sete milhões, setecentos e nove reais e dezessete centavos) entre os anos de 2000 a 2010. 
O Sr. JOSÉ CELSO GONTIJO aparece em gravação feita pelo Sr. DURVAL BARBOSA, entregando-lhe dois pacotes contendo diversas notas de R$ 100,00 (cem reais). Esse vídeo compõe o inquério nº 650/STJ e foi gravado na gestão do governador José Roberto Arruda, conforme foto do ex­governador disposta na parede oposta da gravação. Segundo o Sr. DURVAL BARBOSA, esse encontro ocorreu no dìa 21 de outubro de 2009 na Secretaria de Assuntos Institucionais (v. 4, p. 528). Ainda segundo o declarante esse encontro tinha como objetivo fazer um “acerto" do recurso arrecadado como propina de um contrato com a empresa CALL TECNOLOGIA E SERVICOS LTDA. (v. 4, p. 529). A propina era entregue diretamente pelo Sr. JOSÉ CELSO GONTIJO, por seus funcionarios, e em uma ocasião peio Sr. LUIS PAULO DA COSTA SAMPAIO. Ressalta ainda o delator que essa propina era paga desde o governo passado, equivalendo a um percentual entre 7% (sete por cento) e 8% (oito por cento) do total pago à empresa, já descontado o valor dos impostos. Esse dinheiro era inclusive arrecadado à época da campanha do Sr. JOSÉ ROBERTO ARRUDA ao governo do DF.

Relações perigosas

Meses antes do mensalão do DEM vir a público, a NaMariaNews já mostrava o fato da empresa citada ter conquistado um contrato  milionário com a Prefeitura de São Paulo, em abril de 2006 (no apagar das luzes da gestão tucana de José Serra antes de passar a faixa ao vice Gilberto Kassab). Em abril de 2009, a CALL TECNOLOGIA conquistou outro contrato, desta vez com o governo estadual de São Paulo, mas o governador era o mesmo José Serra, que era prefeito em 2006, e o mesmo que foi candidato a presidente em 2010 do partido que recebeu os R$ 8,25 milhões da mulher do dono da CALL.

Não é preciso fazer ilações para o leitor perceber o mau cheiro que exala desse sistema de financiamento privado de campanha, e porque seus defensores são a mesma turma da privataria tucana: José Serra, FHC, Aécio Neves, Álvaro Dias, José Roberto Arruda, etc.

Viva Petrolina!




Houve tempo em que a imprensa era uma instituição vinculada à cultura do esclarecimento. Hoje é o contrário. Quanto mais eu estudo os imbróglios midiáticos envolvendo o ministério da Integração Nacional, mais eu fico estupefato com o volume de desinformação disseminado.
O Ministério da Integração Nacional foi criado em 2001, pelo governo Fernando Henrique Cardoso, e tem uma história intimamente ligada ao Nordeste. A eles são vinculadas as principais autarquias e estatais da região: a Sudene, a Dnocs e a Codevasf. Na verdade, ele foi criado para compensar, em parte ao menos, a traumática extinção da Sudene no apagar das luzes do governo FHC, depois ressuscitada no início da gestão Lula. A Integração cuida ainda das obras de transposição do São Francisco, o maior empreendimento de engenharia da história do Nordeste.
Desde sua criação, todos os seus titulares são políticos nordestinos.
A concentração de recursos em áreas nordestinas é algo normal para o Ministério da Integração Nacional, já que é lá que suas autarquias atuam e onde está instalada a maior parte da sua infra-estrutura física e humana.
A razão conceitual desse “privilégio” gozado pelo Nordeste se dá porque falamos da região que apresenta os maiores índices de pobreza e subdesenvolvimento econômico. E uma verdadeira “integração nacional” só poderia acontecer a partir da redução das desigualdades regionais.
Esse é o primeiro ponto.
O segundo ponto que devemos analisar é se os titulares privilegiam as suas bases eleitorais. Bem, eu imagino que isso deva acontecer, mas não interpreto a coisa da forma mesquinha como faz a mídia, que mais uma vez procura criminalizar a política.
Fernando Bezerra só é ministro hoje por causa de sua força política, ou seja, por causa de seus votos. Então ele tem uma dívida de gratidão com sua base eleitoral. Isso é um fato. O mínimo que se espera é que o ministro tenha o máximo de boa vontade em relação aos projetos que visam minimizar o sofrimento da população que votou nele. Isso não é falta de ética. É humano. É política.
Entretanto, não temos nenhum privilégio escandaloso aqui, visto que o Ministério da Integração Nacional tem direcionado verbas para todas as unidades da federação. Lembro, pela milésima vez, que a pasta destinou R$ 300 milhões para o Rio em 2011, dentro de um dos programas ligados a questão de desastres; e a mídia quis crucificar o ministro porque direcionou, no mesmo ano, R$ 25 milhões para Pernambuco…
O que a imprensa descobriu é que, num dos muitos programas tocados pelo ministério, a maioria das verbas foi consumida para execução de duas obras de barragem em Pernambuco. Em junho de 2010, aconteceram trágicas enchentes no estado, que matou muita gente, desabrigou centenas de milhares de pessoas, e afetou severamente uma região já frágil economicamente. Houve, naturalmente, uma grande mobilização política, e foram encaminhados e aprovados projetos para viabilizar obras que evitariam problemas similares no futuro. O Ministério da Integração Nacional usou, então, 25 dos 28 milhões de um de seus programas temáticos, para patrocinar parte dos trabalhos. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, entrou com o resto da verba.
No início de 2011, houve uma tragédia climática no Rio de Janeiro ainda maior. Novamente, houve grande mobilização política. O ministério da Integração Nacional alocou, então, R$ 300 milhões, de outro programa. Outros ministérios entraram em ação. A Caixa aumentou os recursos do programa Minha Casa Minha Vida para a região. Alguém verificou se o diretor da Caixa que fez isso é fluminense? Se o fosse, estaria privilegiando o Rio?
Como vem acontecendo em “crises políticas” similares, a imprensa mobiliza seus exércitos para fuçar tudo que envolve o ministro. Aí descobriu-se que seu irmão é diretor da Codevasf, uma das estatais ligadas ao Ministério. Outro escândalo. Acontece que o irmão do ministro, Clementino Coelho, está na diretoria da empresa desde o governo Lula, e sua nomeação para a presidência seguiu um procedimento interno legal, por ser o diretor mais antigo.
Eu sou contra o nepotismo, e me incomoda ver, orbitando ao redor de um mesmo ministério, mais de um membro da família. Mas esse tipo de coisa acontece, sobretudo no Nordeste, onde ainda vigora a tradição de famílias inteiras dedicando-se a carreira política. Não é ilegal. Se as coisas seguem os trâmites corretos, não tem nada demais. Grandes homens públicos, como Joaquim Nabuco, só entraram na política porque pertenciam a clãs enraizados na direção do Estado brasileiro. A direita de hoje, aliás, é o maior exemplo de nepotismo político. Rodrigo Maia, ACM Neto, Covas Neto, estão por aí para provar isso. Mas esse é um nepotismo lícito, do ponto-de-vista constitucional, político ou moral. Se o cara é desonesto ou incompetente, tanto faz se é filhinho-de-papai ou não.
Daí temos mais um problema. O filho do ministro é o deputado Fernando Coelho Filho, que já está em sua segunda legislatura. Trata-se de uma dessas infelizes coincidências, que são negativas (?) para o país, mas às vezes benéficas para a região natal do clã, se seus membros pertencem àquela espécie de políticos que não esquece as suas origens.
Engraçado, durante toda a minha vida, eu ouvi as pessoas amaldiçoarem os políticos porque eles “esqueciam” suas promessas depois de eleitos. Agora condenam porque eles as cumprem. Ou seja, o fato da família Coelho se empenhar em aprovar obras que ajudam a minimizar a seca de sua região se torna um escândalo.
Eu pesquisei o sistema Siga, do Senado Federal, para checar se o Ministério de Integração Nacional realmente beneficiou o filho do titular. Li também a nota do Ministério. Hoje em dia é terrivelmente difícil se informar corretamente.
O deputado Coelho Filho explicou que apresenta emendas ao orçamento da Integração Nacional desde o exercício de 2009: “antes, portanto, da entrada do pai no ministério”, o que ocorreu em janeiro de 2011. E que, “nas gestões anteriores, teve melhor execução de emendas”. Alguém foi conferir a afirmação do garoto? Eu fui. Voltei ao Siga e vi que, em 2010, quando seu pai não era ministro, ele teve 100% de um total de R$ 5,2 milhões aprovados, relativos a uma emenda destinada igualmente ao Codevasf.
É preciso contextualizar e esclarecer. Cada deputado federal tem permissão para encaminhar emendas aos ministérios no valor total de R$ 13 milhões. Tirante essa restrição do valor máximo, eles tem liberdade para escolher o destino dos recursos. É uma regra democrática e constitucional que valoriza o mandato parlamentar. Os deputados do Nordeste costumam encaminhar boa parte desses valores ao ministério de Integração Nacional, por causa da já supra-dita relação desta pasta com a região. Os R$ 9 milhões encaminhados pelo pernambucano Coelho Filho ao ministério presidido por seu pai, portanto, estão dentro da normalidade. Deputados que encaminharam emendas de valor menor à Integração, fizeram-no porque decidiram trabalhar com outras pastas, não porque foram discriminados. No total, todo mundo tem seus R$ 13 milhões aprovados, embora o pagamento final desses recursos muitas vezes demore até mais de 2 anos para ser efetivado.
Mesmo assim, o relatório Siga mostra que inúmeros outros parlamentares tiveram emendas de valor maior aprovado pelo Ministério.  A Folha diz que “sete parlamentares tinha emendas em valor maior do que o apresentado por ele. Contudo nenhum teve liberações acima da registrada para o filho do ministro”.  Bem, eu também examinei o Siga, e descobri, por exemplo, que o deputado Givaldo Carimbão, do PSB de Alagoas, teve uma emenda aprovada no valor de R$ 9,1 milhões em 2011, para um projeto orçado em R$ 13,6 milhões, dos quais exatamente R$ 10,24 milhões foram empenhados.


Eu trago lenha para a imprensa acusar ainda mais o ministro. A bancada de Pernambuco foi a que encaminhou o maior valor total, em emendas, ao ministério de Integração Nacional, em 2011, num total de R$ 38 milhões, valor superior ao de outros estados.
Não se pode culpar, porém, os parlamentares de Pernambuco de encaminharem propostas que beneficiam o seu próprio estado. É para isso que eles foram eleitos. Jair Bolsonaro encaminha propostas para entidades ligadas aos militares do Rio de Janeiro. Coelho Filho encaminha para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. O percentual empenhado para a grande maioria das emendas é sempre próximo de 100%, a menos que sejam muito mal escritas. Fazer proselitismo porque um teve 95% empenhado e outro 98%, é babaquice.
Por fim, a agência Estado noticia hoje que o ministro fez “destinação política” de verba para Petrolina, sua base eleitoral. Fui dar uma olhada na matéria, que traz a seguinte informação:
Só nos últimos quatro meses o ministro esteve cinco vezes em Petrolina, de acordo com sua agenda oficial. Na última visita, em 20 de dezembro de 2011, Bezerra assinou 16 ordens de serviço para a modernização de áreas irrigadas no município, no valor de R$ 35,7 milhões. O reduto de Bezerra, dependente de verbas federais sobretudo em razão das secas, foi “escolhido”, segundo texto do ministério, como o primeiro beneficiário do programa Mais Irrigação, que compõe a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Novamente, eu me pergunto: qual o problema? O ministério não está fazendo obras cosméticas, tipo reformar pracinhas, mas investindo em setores que gerarão riqueza para todo o estado e para todo o país. Outras regiões do Nordeste também serão contempladas, obviamente, até com mais verbas. O ministro não tem autonomia para escolher por onde iniciar um programa? A região de Petrolina deve ser punida porque votou em Fernando Bezerra e ele se tornou ministro?
Se um ministro cuja base eleitoral seja São Paulo ou Rio escolher uma dessas cidades para iniciar um programa de governo, haverá escândalo?
Petrolina é sede de uma das regiões do Nordeste que tem apresentado maior crescimento populacional nos últimos anos, mas ainda tem problemas climáticos sérios, como seca e enchentes. Precisa, portanto, de investimentos fortes e urgentes em irrigação, para evitar que as tragédias sociais que a afligiram por séculos se repitam. Sendo um dos novos pólos de agricultura do Nordeste, o investimento em Petrolina tem um sentido estratégico, que é disseminar as tecnologias de irrigação pelos arredores.
(Na foto, foto panorâmica da ponte que liga Petrolina a Juazeiro).

A velha mídia e a síndrome do amor bandido

Autor: 
 
Dias atrás li a Dora Kramer se queixando no Twitter de que as acusações contra Fernando Bezerra não tinham eco na oposição porque muitos tucanos sonham com a candidatura do governador pernambucano Eduardo Campos.
A consequência era previsível. Hoje o Estadão ataca Campos, chamando-o de coronel por ter sido presumivelmente responsável pela indicação de parentes para cargos no Estado. A matéria acusa Campos de atropelar a Constituição e tem como fonte exclusiva Jarbas Vasconcellos, o magoadíssimo Jarbas, que compara Campos a um ditador implacável. O repórter admite dificuldades em localizar outros oposicionistas dispostos a criticar um governador que tem recordes de aprovação e admiradores até na oposição, além do meio privado - Jorge Gerdau é fã incondicional da capacidade administrativa de Campos.
Agora, a Eliane Cantanhede informando que o PT não tem candidato para as eleições de 2018. Poderia olhar mais longe e afirmar que nem para 2022. E, talvez, nem para 2026.
Trata Campos como um "trator", por eleger a mãe para o TCU. Não dá exemplos dos atos de tratoragem. As de Serra consistem em dossiês e alimentar a imprensa para ataques à reputação. Ou alguém hoje em dia tem dúvida de que a suposta história do Aécio batendo na namorada não saiu dos esquemas de disseminação de injúrias de Serra? Mas a relativização de ações graves dos aliados, assim como a dramatização de ações menores dos "inimigos" (qualquer um que ameace o espaço do aliado), faz parte dessa perda de rumo atual da mídia.
O curioso é que as "acusações" saem simultaneamente na reportagem e nas colunas. Nem se espera mais a publicação para "repercutir".
"Acusa" Campos de estar com um pé em cada canoa, sem se dar conta de que nesse exato momento - sob os olhos gerais - está sendo moldado um novo desenho político, um rearranjo geral e irrestrito da situação e da oposição. As placas tectônicas da política se movimentam como nunca o fizeram desde a redemocratização. Há um novo desenho sendo construído, com alguns atores iniciais relevantes, mas ainda naquela fase pré-modelagem em que alianças são testadas, lideranças postas à prova, novos discursos sendo gestados.
Enfim, um quadro riquíssimo, exigindo analistas argutos, capazes de vislumbrar em que rios esses afluentes irão desembocar, quem serão os novos atores principais, quais as potencialidades e vulnerabilidades de cada um, quais as alianças possíveis.
Mas Eliane só consegue enxergar pessoas com um "pé em cada barco", a parte mais visível e óbvia de um cenário em transformação.
O jogo anterior já acabou, mas não se dão conta. O político José Serra acabou. E quanto mais tempo demorarem para admitir, mais estarão asfixiando uma nova oposição e fortalecendo o governo que pretendem combater.
A blindagem de José Serra acabou. Em qualquer nova campanha, haverá levantamentos sobre sua vida pública, dos precatórios de Montoro, às importações de equipamentos médicos daquele período, aos sanguessugas da Saúde e às operações atuais. E, depois do livro de Amaury Ribeiro Jr, todos seus pecados - que não são poucos - ganharão nova leitura. Saiam do aquário e conversem, não com adversários, mas com antigos admiradores de Serra, no campo intelectual e/ou empresarial.
Às vezes esse comportamento de parte da mídia me lembra muito a síndrome do "amor bandido" - entendido como a atração trazida pelo sujeito, não necessariamente bandido, mas sem limites.
Por Sanzio
Eliane Cantanhede escreve em sua coluna de hoje na Folha que o PT não tem candidato à eleição presidencial de 2018. É isso mesmo, não é piada. Essa moça já tem idade suficiente para evitar constrangimentos a si própria, como fez com relativa frequência nos últimos anos, que já lhe renderam o título de Miss Febre Amarela e Musa das Massas Cheirosas. Talvez fosse o caso de fazermos uma vaquinha para mandá-la ao oculista:
"Quanto a Eduardo Campos, que passou o trator para eleger a própria mãe ministra do TCU: ele dança conforme a música. Está com um pé no governo Dilma, mas ensaia passos com Aécio e com Kassab. Ou seja, está em todas. Ou quase todas.
Os planos do governador passam mais pelo PSDB de Aécio e o PSD de Kassab do que pelo PMDB e pelo PT. Um tem a Vice-Presidência hoje, mas nunca se sabe o dia de amanhã. O outro tem Dilma para concorrer à reeleição, mas não parece, a olho nu, ter ninguém no horizonte para 2018. E a estratégia de Campos, que de bobo não tem nada, inclui a Vice em 2014 e a disputa pelo Planalto em 2018."

Serra se enrola no Twitter e confunde público e privado



Serra se enrola no Twitter e confunde público e privadoFoto: Reprodução

O DESTINATÁRIO DA DM É UMA INCÓGNITA, MAS TODO MUNDO FICOU SABENDO O QUE A MENSAGEM DIZIA

08 de Janeiro de 2012 às 15:52
Lucas Reginato _247 - José Serra é um dos políticos que mais usam o Twitter e, por isso, angariou quase 900 mil seguidores. Para se ter uma ideia, o também tucano Geraldo Alckimin tem menos de 100 mil. Mas mesmo com uma rede vasta de amigos online, o ex-governador de São Paulo não está livre de se atrapalhar pelas mídias sociais. Neste sábado, 7, ele acabou mandando para todo mundo uma DM (Direct Message), uma mensagem pessoal.
“Antes de + nada, feliz 2012 para você. Parabéns pela nota e obrigado pela defesa. O procurador é da turma do MSD: movimento dos sem decoro”, escreveu ele para quem quisesse ler. Muito se especulou sobre quem seria o destinatário do agradecimento – a maioria afirmou que a mensagem seria direcionada ao autor do editorial do jornal Estado de S. Paulo elogiado pelo político sete horas antes da gafe.
A hipótese ganhou força, mas é improvável, devido ao tempo de distância entre uma e outra menção e porque, no editorial intitulado “Falta também gerência”, nenhuma menção a procurador algum é feita.
José Serra, embora tenha menos seguidores do que a presidente Dilma Rousseff (quase um milhão), é um dos nomes mais presentes no microblog e provavelmente o principal tucano. Seus tuítes são constantes e comentam sua agenda e o cenário político atual.
Durante o ano de 2010, nas campanhas eleitorais, ele postou 340 mensagens, enquanto suas duas maiores concorrentes, Marina Silva e Dilma, postaram, respectivamente, 222 e 65. Os dados são do projeto neofluxo, que se dedica ao estudo do fluxo de informação no Twitter.
A presidente diminuiu consideravelmente a frequência de postagem no Twitter, assim como Marina Silva, que se afastou da política partidária. Serra, por outro lado, não tirou o pé do acelerador e continuou atraindo novos seguidores. De qualquer forma, por mais assíduo que seja no microblog, ele também está sujeito a gafes, que, se tratando de um nome tão grande na esfera pública, ganham grandes proporções.