segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O fracasso da Abril e os negócios da Globo por trás dos ataques à Dilma


O Grupo Abril está em processo de quebra. Depois de duas reestruturações, uma no ano passado e outra em meados deste ano, com demissões de centenas de empregados, despeja o fel de seu fracasso empresarial contra o atual Governo, na esperança de que um novo governo, nomeado por ele, lhe venha salvar os negócios. A fonte do ódio é uma só, dele e do Sistema Globo: uma ligeira queda, ou mais propriamente, uma falta de crescimento das verbas publicitárias oficiais canalizadas para os dois grupos.
Na atual reestruturação, o Grupo criou sintomaticamente, entre as quatro novas unidades, a unidade de “Notícias e Negócios”. Isso sim. Para a Abril, notícia é negócio, e negócio é notícia. É manipulando notícia que ela faz negócio. Daí, a necessidade de colocar sob a mesma autoridade executiva os dois segmentos. Não se pode separá-los. Noticia-se o que dá dinheiro, e negocia-se a notícia. O Grupo Abril atingiu a perfeição em sua nova reorganização. Sua estrutura reflete sua ética jornalística, sua peculiar liberdade de imprensa.
Dilma paga um preço alto, na forma de uma conspiração golpista jurídico-midiática capitaneada por Veja e Globo contra sua candidatura, por conta de reduzir, mesmo que ligeiramente, a mamata do dinheiro público que alimenta as receitas milionárias dessas duas mídias responsáveis pelos mais torpes ataques nessa campanha. A reorganização da verba publicitária iniciada no Governo Lula infelizmente não foi muito mais longe com Dilma, mas só a ameaça de isso ser retomado no próximo mandato põe os golpistas em pânico.
Teme-se também um novo marco regulatório da mídia, que espalha o pavor entre os grandes oligopólios da comunicação no Brasil, em especial os televisivos. Na verdade, quando se fala em regulação todos eles tremem nas bases. Afinal, prevalecem de estruturas oligopolistas que transformaram a comunicação no Brasil num campo de manipulação de algumas famílias privilegiadas, usando, no caso do rádio e televisão, meios públicos de difusão estruturados sobre concessões do Estado.
O eventual Governo Aécio, se vier a acontecer, é a salvação dos grupos Abril e Globo. Aécio literalmente comprou a aprovação de seu Governo mediante manipulação por parente próxima de verbas publicitárias do Estado em conluio com grande parte da imprensa mineira, uma das mais corruptas do país. É um peixe gordo que, se cair na rede da Abril e da Globo, alimentará fartamente toda a mídia venal, garantindo, porém, os nacos mais saborosos para as duas instituições que, junto com Estadão e Folha, estão na frente campanha pró-Aécio.
 *Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-fracasso-da-abril-e-os-negocios-da-globo-por-tras-dos-ataques-a-dilma-por-j-carlos-de-assis

Marina e o infanticídio da Nova Política


Foto: Cacá Meirelles
Foto: Cacá Meirelles
Em Esparta antiga, as crianças que nasciam defeituosas eram jogadas num despenhadeiro do maciço de Taigeto – cordilheira do Peloponeso. O militarismo, o do culto estético ao físico e a moral da perfeição eram a base para que os cidadãos e a cidade-Estado adotassem essa prática anti-humanística.

Pois bem. A Nova Política de Marina Silva e da Rede Sustentabilidade nasceu uma criança torta e malformada. Sua fisionomia nunca foi definida e seu conceito sempre foi confuso. Poderia ter prestado grande serviço ao Brasil se seus genitores a conduzissem de forma correta, se ela fosse colocada a serviço do aprofundamento da democratização do nosso sistema político, se ela tivesse servido para lutar para conferir mais poder aos cidadãos e à sociedade sobre os políticos, se ela fosse empenhada na luta pela reforma moral da política e do resgate da sua dignidade e se ela fosse posicionada nas trincheiras das lutas dos mais necessitados e dos que mais sofrem.

Mas ao vê-la mal formada, Marina e a Rede decidiram jogá-la no despenhadeiro, cometendo o seu infanticídio, simbolizado no apoio que decidiram dar a Aécio Neves. O maciço de Taigeto de Marina parece ser o ódio e o ressentimento que sente em relação ao PT – partido no qual se projetou politicamente. Durante o primeiro turno, Marina foi atacada por Dilma e por Aécio, da mesma forma que atacou o PT e o PSDB, apresentando-se como uma nova via, um novo caminho para o futuro e para a história política do país. Declarou-se uma pessoa de princípios e de valores. Se quisesse permanecer coerente com o que pregou, Marina deveria ter se declarado neutra, pregando o voto branco e nulo, anunciando que continuaria a batalha pela reforma política e moral do país. Se as vias do PT e do PSDB eram igualmente refutáveis, por expressarem a “velha política”, cheia de vícios e de malefícios, como afirmaram Eduardo Campos e Marina Silva, a ética da responsabilidade indicava assumir o difícil e espinhoso caminho da recomendação do voto branco e nulo como uma atitude política legítima. 

A forma que os seres humanos desenvolveram para construir confiança entre si é o empenho da palavra e o exemplo da ação. A política no Brasil está em crise justamente porque o discurso se tornou manipulador, a promessa se tornou engodo e ações constituem o mau exemplo a serviço dos interesses particulares, que prevalecem sobre os interesses gerais da sociedade. Além de negar o que pregou, Marina ofende a inteligência dos cidadãos ao afirmar que o documento assinado por Aécio Neves, “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável”, não tenha sido dirigido a ela para obter seu apoio no segundo turno. Em que pese a legitimidade de Aécio querer conquistar apoio político, querer comparar seu documento, descontextualizando-o, ao documento “Ao Povo Brasileiro” assomado por Lula em 2002, expressa uma visão farsesca da história. Tivesse Aécio o propósito que não fosse conquistar o apoio de Marina, através de um texto de manobra tática, teria ele lançado tal documento no início da campanha. Marina comete uma imoralidade ao querer justificar moralmente sua atitude política em fatos e pressupostos que não são verdadeiros. A relação de causa – documento de Aécio – e consequência – declaração de apoio de Marina – é mais do que evidente.

Marina sugere, em sua declaração de apoio a Aécio, que o PT fomenta a política do ódio. Certamente, o PT e o governo Dilma cometeram muitos erros nos seus percursos e no primeiro turno, que são reprováveis. Mas imputar apenas ao PT a política do ódio constitui uma parcialidade inaceitável. Em São Paulo, por exemplo, o PT é vítima da política do ódio. E é vítima, não pelos seus vários erros, mas pelos seus acertos. O PT é odiado pelo Bolsa Família, pelo Prouni, pela inclusão social, por ter apoio dos nordestinos, por defender os mais pobres. A fonte deste ódio e a chamada “elite branca paulista”, nas palavras bem empregadas de Cláudio Lembo, e de seus representantes políticos.

Essa mesma “elite branca” está com Aécio Neves. É falsa a ideia de que na democracia ou em processos eleitorais se dissolvem os lados. Enquanto existir desigualdades e injustiças, existem lados nas escolhas políticas e eleitorais. Desigualdade que, como mostram vários estudos, cresceu no final do século XX e neste início do século XXI. Marina faz um falso apelo ao consenso para justificar seu apoio a Aécio. Falso porque o pressuposto da democracia é o dissenso e o conflito. Qualquer consenso é um consenso parcial ou um consenso de partes. O “consenso” em torno de Aécio é um consenso de partes interessadas. É o consenso do capital financeiro, das partes mais ricas da sociedade, das partes que mais lucram, das partes que mais contribuem com a agressão ambiental, das partes que menos sofrem, das partes que impedem a expansão de mais igualdade e de mais justiça no Brasil. É sintomático que Marina, no documento em que declara apoio a Aécio, não mencione a palavra igualdade.

Definitivamente, de esperança de reformadoras morais da política brasileira, Marina Silva e a Rede Sustentabilidade, se tornaram a cereja do bolo do festim daqueles que representam os interesses do grande capital. 

Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.
http://jornalggn.com.br/noticia/marina-e-o-infanticidio-da-nova-politica-por-aldo-fornazieri

O ecossistema da corrupção

Por Jorge de Lima
Há tempos que venho pensando em escrever sobre “Corrupção”. Coloco entre aspas porque me parece que todo o debate a respeito parte de uma premissa intencionalmente equivocada. Fala-se de “Corrupção” como se estivéssemos tratando de algo tangível, algo personificado ou materializado, contra o quê fosse possível utilizar meios físicos para que fosse eliminada.
Mas “Corrupção” não é uma coisa. “Corrupção” é o meio pelo qual se burla as leis escritas e não escritas. Exemplifico: como policial, durante 21 anos, me habituei a ver conceituada “corrupção policial” como o ato de receber dinheiro ou vantagens pessoais para não investigar e prender determinado indivíduo. Mas o fato de que promoções, transferências arbitrárias, escolha de servidores para missões que garantiam vantagens financeiras fossem decididas pelas chefias a partir de simpatias pessoais fosse encarado como fato normal, prática institucionalizada, me surpreendeu depois de alguns anos.
Ora, quando se entra em um ambiente corrompido, nos quais as práticas corruptas são o padrão, demora-se algum tempo para notar que algo está errado. Durante anos eu considerei corruptos os policiais que se aliavam a criminosos. Quanto ao fato de que muitos eram promovidos, ocupavam as melhores funções, eram escolhidos para as melhores missões, do ponto de vista de ganho financeiro, me parecia algo normal, já que era assim quando eu entrei, e continuaria assim quando eu me aposentasse. Só recentemente me dei conta de que o favorecimento pessoal, por conveniência e simpatia entre chefe e subordinado, é uma modalidade de corrupção, até de peculato uso, além de improbidade administrativa tipificada em lei.
Não é uma peculiaridade da instituição policial. Toda instituição brasileira é corrupta, porque dentro do arcabouço institucional todas as relações são definidas pela “cordialidade”, no sentido que Sérgio Buarque de Holanda deu ao termo. Não existe, no Brasil, a fria sobriedade anglo-saxã. As pessoas são promovidas, ou beneficiadas de outras formas, em razão de seu relacionamento e das simpatias pessoais existentes entre elas e suas chefias que, por sua vez, são chefias porque mantém o mesmo tipo de relacionamento com os que estão imediatamente acima. É um grande jogo de compadres. Dizendo de outra forma, as instituições são corruptas porque não se considera corrupção que as relações entre e dentro das instituições sejam pautadas pela “cordialidade”.
Dito isso, passemos a analisar o caso da Petrobrás. O delator ascendeu a uma diretoria em razão de relacionamentos políticos. Portanto subiu na carreira graças à “cordialidade”. A alguém ele servia, por isso foi guindado a uma posição onde pudesse favorecer seu padrinho, no que se poderia definir como uma relação simbiótica. Os recentes vazamentos de seu depoimento tem o cuidado de não deixar claro quem o elevou a posição de mando. Isso é fundamental para que se usem suas declarações estritamente contra o atual governo. E o que o delator está dizendo? Que as empresas contratadas pela Petrobrás pagavam comissão de 1 a 3% sobre o valor dos contratos.
Se as empresas pagavam comissão, é óbvio que o dinheiro não era “desviado” da Petrobrás. Ora, se a empreiteira tira de sua remuneração a comissão, nada está sendo “desviado” da contratante. O que se deve questionar é se o preço dos contratos foi superfaturado ou não. Se havia sobrepreço, e ainda assim a empresa que pagava comissão era contratada, estamos tratando de um fato ilícito. Se não havia sobrepreço, podemos considerar o pagamento de comissão uma coisa imoral, mas que não fere nenhuma lei. Ou seja, há imoralidade, mas não ilegalidade. E entre ambas há uma longa distância, balizada de um lado e outro pelo que os filósofos do Direito conceituam como Direito Natural e Direito Positivo.
Analisemos, então, as modalidades de corrupção. É mais corrupto o sujeito que recebe uma comissão, ou aquele que paga a comissão? É mais corrupto o chefe que promove alguém por sentimentos pessoais, ou o subordinado que aceita ser promovido por que é o “peixe” do chefe? Ou serão todos corruptos na mesma medida? Pessoalmente, considero que não há gradações entre atos de corrupção. Todo aquele que propõe ou aceita vantagens ou benefícios que não se conformam com o que determinam as leis é corrupto. E de corruptos as instituições estão lotadas. É preciso uma grande mudança comportamental para que se possa, efetivamente, combater a corrupção. 
http://jornalggn.com.br/blog/jorge-lima/o-ecossistema-da-corrupcao-por-jorge-de-lima

Campanha de Dilma diz que ela tem 47% e Aécio, 44%


Às 14 horas e 50 minutos de 13 de outubro de 2014 o Blog manteve contato com o QG de Dilma Rousseff e obteve informação sobre o tracking da manhã desta segunda-feira. Dilma estaria empatada tecnicamente com Aécio Neves, mas, numericamente, teria passado à frente.
Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 47% dos votos absolutos e Aécio, 44%.
Vale explicar que os números referem-se a sondagens majoritariamente por telefone e indicam tendência, não podendo ser precisados em termos numéricos. Os trackings servem para dizer se há movimento de alta ou de baixa dos candidatos, comparando os números mais atuais como os mais antigos.
Apesar dos artifícios para materializar na opinião pública crença em favoritismo de Aécio, desde sábado as pesquisas internas da campanha de Dilma davam números muito diferentes da pesquisa Sensus divulgada recentemente.
Nesta segunda feira, os números apontaram para ultrapassagem de Dilma sobre Aécio. Como a diferença é muito pequena, dentro da margem de erro, o empate técnico permanece.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/10/campanha-de-dilma-diz-que-ela-tem-47-e-aecio-44/

Terminou a “semana Aécio”. Agora é a hora da verdade


13 de outubro de 2014 | 09:01 Autor: Fernando Brito
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A fase que naturalmente viria depois do surpreendente resultado positivo alcançado nas urnas por Aécio Neves no primeiro turno terminou ontem, com a melancólica adesão de Marina Silva contorcendo-se em palavras pedantes para explicar como, não a tendo atendido em nada, o  PSDB terá seu voto e seu apoio.
Ou seja, tudo o que disse antes que os tucanos não teriam, sem meias-palavras; e tudo devidamente gravado.
Foi o último ato de uma semana de artilharia pesada, a começar pela utilização asquerosa da Justiça como ferramenta de campanha, com um “sigilo seletivo” inexplicável, ainda mais quando envolve a formação da decisão de voto do eleitor, e um magistrado que dependerá do próximo presidente para ser indicado ao STF, como sugere a Associação de Juízes Federais – que aliás decretou uma “greve branca” para aumentarem-se os R$ 30,5 mil que recebem entre vencimentos e auxílio moradia.
Mas o canhoneio não foi somente este: a barragem de fogo da mídia e das oligarquias políticas foi intensa e impiedosamente monolítica.
E temperada com pesquisas produzidas sem que ninguém as contratasse e, depois, vendidas no varejo a quem quer convencer a população de que esta eleição está ganha por Aécio Neves.
Agora, porém, começa um novo período, em que o povo brasileiro vai poder olhar diretamente não o que a mídia fala dos candidatos, mas o que dizem os próprios candidatos, no confronto direto dos debates, agora sem o diversionismo de candidatos que, em geral, nada visavam senão a promoção pessoal.
Aécio Neves, como qualquer um a quem faltam ideias e origens, vai buscar o papel de bom-moço, daquele que está sendo atacado, mas que está interessado em “apresentar propostas”.
Claro, não precisa “atacar”. Para isso, vale-se dos ataques que faz a mídia ao governo Dilma, de maneira furiosa, num desequilíbrio monstruoso do qual já se tornou enfadonho falar, mas é imperioso fazê-los nos debates, até como forma de “vacinar” a população pelo que ainda virá.
Desta maneira, também, Aécio protege-se do seu principal defeito: é frágil no confronto direto.
Natural, aliás, para quem teve uma formação na vida fácil de “filhinho de papai” e “netinho de vovô” e viveu, desde antes de completar 18 anos, do nepotismo político administrativo.
Tão natural que ele próprio o registra em seus dados biográficos na Câmara dos Deputados, que aos 17 anos (ele nasceu em 1960) já fora nomeado para o Conselho de Defesa Econômica e, depois, para um cargo de assessor na Câmara.
Dilma, ao contrário, terá de ser firme e se fixar mais na postura política e no significado de uma eleição presidencial do que nos debates anteriores, onde buscava, essencialmente, apenas preservar seu favoritismo.
Agora, porém, chegamos à batalha decisiva, onde é preciso demonstrar claramente que Aécio, o “novo” é o que de mais velho existe na política, e que é a reencarnação medíocre de um passado de sofrimentos para o povo brasileiro.
E que não pode voltar.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=22059

Desconstruir um candidato de papelão


13 de outubro de 2014 | 13:37 Autor: Fernando Brito
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O jogo sucessório está aberto.
Embora Marina Silva tenha tido, essencialmente, o mesmo papel de 2010 – o de permitir um segundo turno em que todo tipo de crítica ao governo é jogado no mesmo balaio eleitoral -, desta vez seu favoritismo propagandeado pelas pesquisas – será que ela teve, algum dia, tanto quanto se lhe atribuiu? – serviu como biombo de proteção a Aécio Neves.
A vida de playboy, vivendo às custas das sinecuras do Estado de que dispôs desde a adolescência, os hábitos pouco austeros, o comportamento pessoal polêmico (para dizer o menos) e, sobretudo, o vazio mental de quem não tem propostas, a não ser programas mirabolantes, que se implantam em meia-dúzia de lugares para fornecer material aos programas de televisão, tudo isso ficou em segundo plano.
Claro, o adversário a ser batido era o diversionismo marinista, pleno daquelas boas intenções de que minha avó dizia estar cheio o inferno.
Agora, a história é outra.
É vital uma mudança de postura que, aliás, já se percebe nos programas e filmetes de televisão.
Aécio Neves é uma montagem de pouco ou repulsivo conteúdo.
Talvez não haja quem, mais que ele, incorpore pessoalmente tão fortemente a ideia da política como “capitania hereditária”: avós e pais deputados, uma linhagem que poucos ainda ostentam num Brasil dito “republicano”.
Com ele o debate não pode seguir o caminho da simples racionalidade, porque seu compromisso com o que é factível é nenhum, como é o com a verdade.
Chega a situações risíveis, como a de dizer que implantará uma bolsa de um salário-mínimo para trazer de volta à escola estudantes de 2° grau que deixaram os estudos os quais, segundo ele, somam 20 milhões.
É só multiplicar  (R$ 724  x 20 milhões de bolsas x 12 meses) e veremos que isso dá R$ 173 bilhões de reais, a preços de hoje.   Compare: o orçamento deste ano para o Bolsa Família é de R$ 25 bilhões. Portanto, praticamente, sete vezes o valor do Bolsa Família, também depois de uma década de implantação.
Um proposta feita para enganar trouxa, ser aplicada para 20 ou 30 mil estudantes e posta na vitrine eleitoral, apenas.
Aécio precisa ser impiedosamente desmontado.
E pode ser, porque à alteração visível em seus olhos nos debates anteriores vai se somar o estado de euforia pretensiosa do qual agora ele está tomado.
Esse é o nosso dever e nossa chance.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=22063

“Sem Lula, Eduardo não teria feito o governo que fez. As pessoas esquecem”, diz ministro



Da Rádio Jornal
Gilberto Carvalho. Foto: divulgação
Gilberto Carvalho. Foto: divulgação
Licenciado do cargo para participar da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro Gilberto Carvalho foi entrevistado nesta segunda (13) por Geraldo Freire, durante a “Super Manhã”, da Rádio Jornal. O ministro vem a Pernambuco para participar de um ato dos movimentos sociais em defesa da candidata do PT.
De acordo com Gilberto Carvalho, a reunião vai unir movimentos sociais, como MST, Contag e o Centro Sabiá em torno da candidatura de Dilma Rousseff. Ele também falou sobre o atraso de obras federais em Pernambuco e disse que não pode prometer a imediata conclusão das obras, mas que as obras serão concluídas.
Gilberto Carvalho também falou sobre o posicionamento político da família do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em favor da candidatura de Aécio Neves (PSDB), no segundo turno. De acordo com o ministro, “temos que respeitar a posição da família de Eduardo, eles fizeram uma escolha. Se não fosse o presidente Lula, Eduardo não teria feito o governo que fez. As pessoas esquecem isso”, declarou.
O ministro também afirmou que o ex-presidente deve vir a Pernambuco antes do 2º turno e que deve ir à Goiana, cidade que conseguiu a fábrica da Fiat, “graças ao esforço pessoal de Lula”, declarou Gilberto Carvalho. Acompanhe a entrevista na íntegra no link abaixo.
http://radiojornal.ne10.uol.com.br/2014/10/13/sem-lula-eduardo-nao-teria-feito-o-governo-que-fez-as-pessoas-esquecem-diz-ministro/