domingo, 31 de agosto de 2014

NADA MAIS DO QUE UM COLLOR DE SAIAS


Marina está crescendo porque dialoga com o sentimento difuso das manifestações de junho de 2013, subproduto da falta de uma Lei de Meios, que tiveram como principal elemento o desgaste do atual sistema político sem compreendê-lo a fundo e, logo, sem bandeiras claras para a transformação deste, desembocando numa genérica aversão à corrupção, partidos e políticos.
A "nova classe média" e as "classes" D e E tem sido penetradas por Marina porque, como acertou Clóvis Rossi, a melhora da vida destes segmentos ainda é um fenômeno visto por eles próprios como vulnerável e o terrorismo da mídia com a inflação e o crescimento desperta desconfiança quanto ao futuro.
Também é preciso reconhecer, como lembrou Luiz Carlos Azenha, que estes setores ainda não puderam ser suficientemente esclarecidos: "tiraram proveito dos programas sociais mas se revoltam com a cobrança de impostos; ganharam bolsa do Prouni e agora se orgulham de ler a Veja; receberam energia pela primeira vez em casa e acreditam em tudo o que sai no Jornal Nacional". 
Só que Marina cada vez mais se mostra incapaz de responder a qualquer destas questões.
Na gestão Marina no Meio Ambiente o desmatamento da Amazônia aumentou e só diminuiu quando ela saiu. Em gestão, um fiasco. Isso significa, a partir da experiência concreta do país com ela, que a Amazônia e os demais biomas estarão absolutamente vulneráveis às grandes empresas, negócios, ONGs de fachada e práticas econômicas ilegais. Marina não está apta a defender a maior riqueza em biodiversidade do planeta.
No mesmo Ministério, não conseguiu costurar uma acordo em torno do meio ambiente, só se isolou. Como líder, foi um fracasso, pois espera-se de uma pessoa com esta qualidade que construa pactos com amplos setores, inclusive os muito poderosos, porém com importância econômica inegável à economia, tecnologia e empregos do país, que os façam parceiros da preservação e não um foco de conflitos sociais e crises internas ao governo e ao parlamento.
Está candidata com Heráclito e Bornhausen, com jato de caixa 2 a responder. Para agradar ao agronegócio disse que nunca foi contra os transgênicos, e capitulou à Malafaia, contra os gays. Como nova política, é incoerência em pessoa. O que se pode esperar dela, que, apesar de sua Rede ter mais de 100 candidatos espalhados em legendas que vão do DEM ao PSOL, é que seja refém da grande mídia familiar para encurralar o poder legislativo, de um setor da sociedade, como as igrejas evangélicas e seus pastores políticos, ou, pior, radicalize o toma lá dá cá que tanto critica. Aqui, voltamos a refletir sobre qual será a capacidade de uma não-gestora e líder de atributos questionáveis de proteger o meio ambiente num contexto destes. 
Marina em campanha copiou o programa neoliberal de Aécio. Como alternativa, é um engodo. Ela será refém de sua patrocinadora e mentora, Neca do Itaú e os colegas dela do sistema financeiro. Ou seja: vai aumentar juros, reduzir serviços e servidores públicos e aumentar o naco do orçamento público para pagar juros aos banqueiros. É isso que significa a proposta de dar autonomia ao Banco Central. Em suma, está escrito que destruirá os programas sociais, o emprego, o crédito e o salário. 
Marina, então, pelo que anuncia e por como se comporta, é parte do que se chama de "corrupção", é fisiológica, neoliberal (de direita) e traz consigo as trombetas apocalípticas da submissão internacional do Brasil, com índices alarmantes de calamidade social, como já foi lamentavelmente experimentado nos anos 90.
Fernando Rodrigues, ao forjar uma declaração do ex-ministro José Dirceu, estava redondamente errado. Ela não é Lula, é Collor de saias.
No Brasil de hoje, não faz sentido temer pelo futuro, pois nosso modelo manteve a inflação na meta, ao contrário dos tucanos. Sem cortar serviços e servidores públicos, reduziu a proporção dívida-PIB de 50% para 30%. Além do legado da Copa, cada casa construída para um pobre morar, unidade de saúde, ponte, escola, creche, trazem consigo empregos com salário mínimo valorizado, que gera mais renda para o comércio local, que emprega mais e com mais salário. Por isso, apesar do baixo crescimento, seguramos o pleno emprego e a qualidade de vida crescente.
O fator Marina só trouxe uma coisa boa: provar ao país que o problema político não se resolve com falso mágico, mas com uma reforma que liberte a representação popular da chantagem da mídia e dos financiadores de campanha. Foi isso que Junho quis, é isso que Dilma fará com apoio da sociedade, dos partidos e instituições democráticas para que, nunca mais, uma Neca qualquer se julgue no direito de classificar os partidos de "esquerda" e "direita" ao seu bel prazer e isso influencie alguém. Ou, que um pastor se arrogue o direito de ordenar se uma população pode ou não ter direitos.. 
http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/151940/Nada-mais-do-que-um-Collor-de-saias.htm

Membro do comitê LGBT da Marina desmente desculpa de erro de revisão


O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.
A questão dos direitos LGBT é de extrema importância e as principais candidaturas na disputa tratam-o de forma quase covarde. Mas essa atitude de Marina de apresentar uma proposta e mudá-la menos de 24 horas depois por conta da pressão de um único líder religioso evangélico é por demais preocupante. No exercício do cargo de presidente da República, Marina terá de enfrentar pressões muito maiores. Segue o texto de Márcio Sales Saraiva.
“Queridxs, como militante da causa LGBT, pesquisador no campo das políticas públicas para a população LGBT e membro do Elo Nacional da Rede Sustentabilidade, sinto-me profundamente triste com o vexame que foi o recuo do programa de Marina Silva no campo dos direitos LGBT.
Esse capítulo foi uma construção coletiva que envolveu o Elo Diversidade (LGBT com Marina Silva), a Coordenação do Movimento LGBT do PSB (com forte atuação no governo de Eduardo Campos) e o PPS Diversidade. É claro que tudo foi dialogado com a Coordenação Nacional, em especial, Neca Setúbal e Maurício Rands, duas pessoas que se mostraram sensíveis e verdadeiramente comprometidas com políticas públicas voltadas para a população LGBT.
Nestas discussões, que também foram levantadas nos diversos grupos e seminários regionais da Aliança, incluiu-se o apoio de um possível Governo Marina para pautas no Parlamento que avançasse contra a homofobia e no reconhecimento de direitos iguais. Infelizmente, veio o recuo que transfigurou o texto original e que pegou a todxs de surpresa numa decisão autoritária e vertical, contrariando toda a narrativa de democracia, participação e horizontalidade na construção programática.
Estamos ainda impactados com o que aconteceu e não temos explicações sensatas.”
E abaixo segue o texto enviado pelo comitê LGBT da campanha de Marina.
O Comitê LGBT da campanha de Marina Silva e Beto Albuquerque (Coligação Unidos Pelo Brasil), diante dos fatos veiculados pela imprensa e pela coordenação nacional da campanha, acerca da errata ao plano de governo no item que se refere a políticas para a população LGBT, esclarece o que segue:
1. O processo de construção do plano de governo de nossa coligação passou por um amplo processo democrático de discussão social em seminários programáticos até chegar em sua forma final;
2. Para cada eixo colocado em nosso plano de governo existiu a mediação e contextualização das propostas dos diversos segmentos nele inseridos para que fosse feita uma adequação das demandas ao momento social em que vivenciamos no Brasil. No que se refere a temática LGBT não foi diferente. Nossas propostas passaram por esse mesmo processo;
3. Ocorre que, por erro de envio, o material publicado e publicizado na versão do programa apresentado à sociedade brasileira no dia 29 de agosto foi a pauta integral reivindicada por este coletivo, tal qual saiu de sua base;
4. O texto divulgado no dia 30 de agosto, junto com a errata, representa o texto de consenso das propostas LGBT para o plano de governo aprovado pela coordenação política da campanha, tendo em vista que o mesmo passou por todo o processo de revisão e contextualização;
5. Ainda que não estando tão abrangente, o texto reapresentado representa para nós LGBT´s uma defesa significativa para concretização das políticas da nossa população. Marina e Beto são os únicos candidatos que assumem uma postura firme em defesa dos Direitos de todas as pessoas.
Nenhuma das candidaturas apresentadas ao povo brasileiro tem em seus programas a temática LGBT tão bem dita e definida. Acreditamos que o apresentar e reapresentar das propostas não descaracteriza nossa luta nem tampouco classifica nossa candidata como conservadora ou até mesmo homofóbica. Nossa luta é pela defesa do Estado laico e por um Brasil que respeite a todos independente de sua orientação sexual ou convicção religiosa.
Não vamos aceitar que uma falha de diagramação desqualifique nosso debate pela construção de uma nova política e nem desmereça o nosso plano de governo que foi tão bem construído pelo povo brasileiro.
O coletivo LGBT compromissado com essa população e compreendendo a complexidade de suas necessidades permanecerá na luta pela expansão e consolidação de nossas reivindicações. Na certeza que vamos eleger Marina e Beto para a Presidência da República para juntos construirmos o Brasil dos nossos sonhos.
Não vamos desistir do direito ao amor em sua plenitude. Não vamos desistir do Brasil.
São Paulo, 30 de agosto de 2014.
http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/08/31/membro-comite-lgbt-da-marina-desmente-desculpa-de-erro-de-revisao/

Antonio David: Será que Marina também quer unir Malafaia e Jean Wyllis?


A candidata quer fazer do limão uma limonada. Quer aproveitar a vexatória situação para tirar proveito e alimentar a (falsa) ideia de que sua candidatura é “aberta a propostas”
Por Antônio David, especial para o Viomundo
Tendo recuado diante da movimentação de um representante da velha política e do velho fanatismo – Silas Malafaia -, Marina Silva apelou na hora de justificar.
Ela quer convencer os eleitores de que, na verdade, não houve recuo, mas apenas um mal-entendido, gerado exatamente – pasmem! – pela maneira de proceder da “nova política”.
“Na parte LGBT, o texto que foi para redação foi a parte apresentada pelos movimentos sociais. Todos os movimentos sociais apresentaram propostas e se contemplou tanto quanto possível as propostas” – disse a ex-senadora.
Marina quer fazer do limão uma limonada. Quer aproveitar a vexatória situação para tirar proveito e alimentar a (falsa) ideia de que, notem bem, sua candidatura é “aberta a propostas”. Afinal, seu partido não é bem um partido, mas uma “rede”. Na hora de compilar as propostas, a “rede” se confundiu. Deixou passar o que não deveria ter passado.
Reparem bem: o mal-entendido teria sido causado pelo fato de sua candidatura ser… boa demais! É tão boa, tão boa, tem tantas propostas vindas de tantos lugares, de tantos setores, de tantas pessoas… que ela até se confundiu, de tanta participação!
Seu demérito é, na verdade, um mérito.
Seu vício, uma virtude.
(Uma desculpa típica da velha política).
No final, para coroar, Marina solta: “Estado laico para defender os interesses de quem crê e de quem não crê”.
Que bonito!
Resta saber no que consistem os “interesses de quem crê e de quem não crê”.
Há crentes que são contra a homofobia, para quem atos de ódio a homosexuais devem ser considerados crime. Há crentes, ao contrário, que fecham os olhos para a homofobia e que, diante da luta pela criminalização da homofobia, opõem-se ao que chamam de “pauta gay”. Entre os não crentes, também há gregos e troianos.
Mas, tanto eu, como os crentes como os não crentes estamos ansiosos para saber: de que interesses Marina está falando? Dos interesses dos que se opõem à criminalização da homofobia? Ou dos interesses dos que reclamam pela criminalização da homofobia?
Os dois lados querem saber!
Contudo, não esperemos que Marina explique.
Sua tática eleitoral consiste em fugir de polêmicas.
Quanto mais abstrato, melhor. Nada de propostas concretas. Nada de compromissos.
Uma de suas principais assessoras – acionista do Itaú, banco devedor de bilhões em impostos (velha política) – declarou há alguns dias à Folha de S. Paulo que, se eleita, Marina conduzirá a inflação a 3% ao ano. Como Marina fará esse malabarismo sem que haja um expressivo aumento do desemprego, sobretudo entre aqueles que ganham até 3 salários mínimos?
Não sabemos. Ela não diz. Ela não quer pensar nisso e não quer que pensemos nisso.
O que Marina quer é “unir a todos” – foi o que ouvimos mais de uma vez no debate da Band. Marina quer unir FHC e Lula. Será que ela também quer unir Silas Malafaia e Jean Wyllis?
Marina parece ser aquele sujeito que, sem um tostão no bolso, entra no bar e passa a madrugada pedindo várias rodadas para todo mundo. Resta saber o que ela fará quando o dia amanhecer.
http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/08/antonio-david-sera-que-marina-tambem-quer-unir-malafaia-e-jean-wyllis/

Pânico, nada! Vamos é tirar o tatu da toca



Por Valter Pomar
A sempre simpática Dora Kramer, jornalista de O Estado de S. Paulo, diz em sua coluna de 29 de agosto que “a possibilidade de uma derrota na eleição presidencial já estava no radar do PT há algum tempo“, mas que a partir do “fatídico dia 13 de agosto último“, a “derrota de Dilma já não se desenhava mais como uma hipótese remota. Enquadrava-se na moldura de uma possibilidade concreta“, acompanhada de derrotas nas eleições estaduais e do enfraquecimento “da legenda também no Congresso, reduzindo seu poder de fogo como força de oposição“.
Frente a isto, a reação das e nas hostes petistas seria de “terror e pânico“, a saber, fazer o “diabo a quatro” para “impedir que seja interrompida não a implantação de um projeto de País, mas a execução de um plano de ocupação hegemônica de todos os instrumentos de poder“.
Divertida esta senhora.
“Ocupação hegemônica” de todos os “instrumentos do poder” é algo que a classe dominante fez neste país, desde os tempos de antanho. Mas, claro, eles podem, os trabalhadores não.
Ademais, como executar um “projeto de país” sem ter instrumentos de poder?
Ou alguém acha que é possível implementar desenvolvimento, bem-estar social e soberania nacional, sem simultaneamente ampliar a democracia, sem fazer a classe trabalhadora ocupar mais espaços de poder??
Cá entre nós, o PT poderia ser acusado do contrário: de não lutar adequadamente por ocupar os “instrumentos de poder” que, desde 2003 e até hoje, continuam ocupados por representantes do grande empresariado e de partidos conservadores.
Vide a questão da democracia nas comunicações. O oligopólio da mídia vai de encontro aos preceitos da Constituição de 1988. E mesmo assim nossa presidenta peca por cautela, quando prefere falar em “regulação econômica” e não de “democratização da comunicação”.
A censura, a manipulação e a ditadura informativa neste país são praticadas todo santo dia pelos donos dos grandes jornais, revistas, rádios e tevês, que não aceitam nem democracia, nem regulação de nenhum tipo que limite sua “liberdade de empresa”.
Mas tudo isto é “pauta velha”, ainda que com tempero novo: os adeptos do “espírito animal” estão em festa, com a ascensão de Marina nas pesquisas. E acham que o outro lado está em pânico e aterrorizado. Ou que vamos recorrer ao pânico e ao terror. Ou ambas as coisas, a depender como se leia o texto da divertida Kramer.
Vamos por parte.
Não há motivo para ninguém do PT estar em pânico nem aterrorizado, pois desde 2012 já estava claro que as eleições de 2014 tendiam a ser disputadas no segundo turno (como 2002, 2006 e 2010); que este segundo turno seria mais “fácil” caso disputado contra o PSDB; e que seria mais “difícil” caso disputado contra uma candidatura que não fosse explicitamente tucana.
Claro que sempre há quem acredite em fadas, duendes e principalmente em anões. Aliás, estas pessoas também acreditavam que venceríamos no primeiro turno em 2006 e em 2010. E, naquelas duas eleições, só se deram conta de que haveria segundo turno no dia da apuração do primeiro turno. Hoje estamos melhor: mais de 40 dias antes, até o Dunga deve estar preparado para o segundo turno.
Quanto ao que deve ser feito para vencer, tampouco nada de novo, apenas o de sempre: debate político, polarização programática, mobilização social. Ou, noutras palavras, trata-se de tirar o tatu da toca.
Expliquemos: a oposição sabe que só ganharia as eleições presidenciais se conseguisse aparecer, para a maioria do eleitorado, como a portadora de mudanças.
Acontece que existe uma contradição antagônica entre a mudança desejada pelo povo e a mudança desejada pela oposição.
A mudança desejada pela oposição implica em desemprego, redução de salários, menos direitos, menos políticas sociais e democracia: é uma mudança para pior.
Por isto, a oposição não pode assumir abertamente seu programa, não pode dizer que tipo de mudança deseja para o país. Dizer que vão gerar desemprego, reduzir salários e investimentos sociais seria a derrota antecipada.
Neste ponto, a oposição se bifurca, seguindo por caminhos diferentes mas chegando ao mesmo ponto.
Aécio não pode falar do futuro que pretende construir, nem pode falar do seu próprio passado, quando ajudou a implementar no Brasil o programa neoliberal. Por isto se concentra em atacar “tudo isto que está aí”, ou seja, o governo Dilma.
Marina também dedica-se a atacar Dilma. Entretanto, ao contrário de Aécio, ela exalta enfaticamente o governo FHC (no qual elogia a “estabilização”) e o governo Lula (no qual elogia o “social”). Quanto ao que faria caso vencesse, isto fica envolto por uma blablação nebulosa que alguns chamam, inadequadamente, de “incógnita”, quando na verdade ela não pode falar claramente do futuro simplesmente porque isto demonstraria a afinidade entre seu programa e o programa do PSDB.
Tirar o tatu da toca é levar a oposição (tanto Aécio quanto Marina) a revelar o que pretende fazer. Na prática, trata-se de dizer o que nós fizemos e fazemos, mas principalmente o que faremos, chamando-os ao contraponto e desmascarando as afinidades neoliberais das duas candidaturas de oposição.
Fizemos isto em 2006, no segundo turno. E Alckmin saiu menor do que entrou. No fundamental é o mesmo que temos que fazer agora, confirmando que nosso programa é que pode materializar a mudança e o futuro que a maioria do Brasil deseja.
Mas para isto há três premissas.
A primeira é não ter dúvidas sobre a natureza da candidatura Marina. Ela não é uma incógnita, nem tampouco uma “Lula de saias”. Ela faz parte de um setor da esquerda brasileira que converteu o que poderia ter sido apenas necessidade (certas concessões ao neoliberalismo) em virtude (total adesão ao programa neoliberal).
A segunda é não ter dúvidas sobre a postura do grande Capital. Este, que alguns chamam pela sigla de “PIB”, vai apoiar qualquer um para derrotar o PT, mesmo que isto resulte num governo com tiradas de Jânio ou Collor.
A terceira é não ter medo de vencer. Medo de perder todo mundo tem (e é bom que se tenha). Mas medo de vencer é o que de pior pode haver, pois quem tem medo de vencer só sabe conciliar. E conciliar não fará o tatu sair da toca .
http://www.pagina13.org.br/publicacoes/panico-nada-vamos-e-tirar-o-tatu-da-toca-2/#.VAOymfldX7y

Foi por retrocesso que lutaram em junho de 2013?, por Gilson Caroni Filho


Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.
1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.
2) No documento consta que políticas fiscais e monetárias serão instrumentos de controle de inflação de curto prazo. Como podemos ler este ponto? Arrocho salarial e aumento nas taxas de desemprego.
3) O programa ainda menciona a diminuição de normas para o setor produtivo. Os mais açodados podem pensar em menos carga tributária e burocracia para as empresas. Não, trata-se de reduzir encargos trabalhistas com a supressão de direitos que facilitem as demissões. Há muito que a burguesia patrimonialista pede o fim da multa rescisória de 40% a ser paga a todo trabalhador demitido sem justa causa. O capital agradece.
4) Redução das prioridades de investimento da Petrobrás no pré-sal. O que significa? Abrir mão de uma decisão estratégica de obter investimentos para aplicar na Saúde e na Educação. Isso, meus amigos mais jovens, é música para hospitais privados, planos de saúde e conglomerados estrangeiros que atuam na educação. O que o grupo Galileo fez com a Gama Filho e Univercidade , aqui no Rio, é fichinha perto do que está por vir. Era com uma coisa desse tipo que vocês sonhavam quando foram às ruas em junho do ano passado?
5) Em vez do fortalecimento do Mercosul, o programa da candidata, que " quer fazer a nova política," prega o fortalecimento das relações bilaterais com os Estados Unidos e União Européia.Vamos retroceder vinte anos e assistir a um aumento da desnacionalização da economia latino-americana. É isso que vocês querem?
6)Meus amiguinhos, não sei se foi a providência divina quem derrubou o avião em que viajava Eduardo Campos. Mas o que a vice dele, uma candidata que está à direita de Aécio Neves, lhes oferece é o pão que o diabo amassou. Gosto da vida, gosto da juventude,mas, agora, cabe a vocês escolher o que desejam enfiar goela adentro. Não há mais ninguém inocente. Um bom fim de semana a todos.
http://jornalggn.com.br/noticia/foi-por-retrocesso-que-lutaram-em-junho-de-2013-por-gilson-caroni-filho

O fenômeno Marina visto do comitê de Aécio


Assim como no PT, no comitê nacional de Aécio Neves há o mesmo aturdimento em relação ao fenômeno Marina Silva. Todos querendo entender e, principalmente, tentando avaliar até onde irá o fenômeno Marina.
Na disputa PT x PSDB, Minas Gerais cumpre papel central.
Se o PSDB perde a disputa nacional e em Minas, no máximo restará São Paulo e Paraná para o partido. E o governador Geraldo Alckmin não é nem de longe o caudatário dos princípios do partido. Praticamente, desaparece o PSDB.
Por outro lado, se o PT perder a presidência e o governo de Minas, praticamente será alijado da política nacional, porque as pesquisas indicam escassas possibilidades de vitória em todos os demais estados.
É uma situação única, desde a eleição de Fernando Collor em 1989.
Na avaliação dos aecistas, Marina passou a cavalgar a onda anti-petista nacional.
Até a morte de Eduardo Campos, esse antipetismo estava concentrado em Aécio, mas ainda sem perspectivas de garantir o segundo turno. No comitê de Aécio torcia-se pelo crescimento de Campos, para chegar ao segundo turno.
Quando estava começando a caminhada para o segundo turno, a morte de Eduardo Campos virou o cenário político de pernas para o ar. Marina passou a encarnar o sentimento anti-PT em todo o país, com componentes novos comprometendo todas as estratégias de todos os partidos.
As pesquisas qualitativas do PSDB, por exemplo, têm notado um componente inédito: a ideia de que Marina não entrou no avião acidentado graças à providência divina. É uma sensação que surge não apenas entre evangélicos e pessoas de menor renda, mas entre católicos e pessoas de maior renda.
Primeiro grande baque é digressão do voto útil contra PT. Começa-se a falar em vitória de Marina no primeiro turno. No comitê de Aécio acredita-se que Dilma esteja montada em um percentual histórico de votos do PT que tornará o segundo turno inevitável. Mesmo assim, o simples fato de surgir a dúvida mostra o ponto a que se chegou a ameaça Marina.
Outro ponto que tem incomodado os aecistas é o que consideram tratamento benevolente da mídia às derrapadas de campanha: o avião de Campos e os cachês para palestras de Marina. Entre eles há a sensação de fim do pacto com os grupos de mídia. Um porta-voz de Aécio indagava se haveria a mesma consideração da mídia se os suspeitos fossem do PSDB ou do PT. Todos seriam obrigados a indicar os patrocinadores.
Consideram um grande desafio a desconstrução de Marina. Sua constituição frágil, seu próprio estilo de se autovitimizar constituem-se um risco para campanhas mais agressivas. E seus defeitos maiores - a facilidade com que muda de opinião, por exemplo - são mais difíceis de transmitir através do horário gratuito.

O caso de Minas

A entrada de Marina desmontou todos os raciocínios da campanha, inclusive em Minas.
Agindo na frente nacional, Aécio descuidou-se de Minas. O tempo que passou afastado do estado, no Senado e na campanha, acabou afetando a posição do PSDB.
Além disso, entrou uma equipe nova na campanha e Pimenta da Veiga, com nova abordagem diferente da abordagem original de Aécio. Durante doze meses, havia homogeneidade nas propostas e na forma de comunicação. A equipe de Pimenta da Veiga mudou o discurso.
Além disso houve um curto-circuito na cabeça dos eleitores, que torna a campanha totalmente atípica, segundo o comitê.
O candidato do PT, Fernando Pimentel, faz uma campanha totalmente dissociada da imagem do partido. Utiliza a cor azul, menciona mais sua condição de ex-prefeito do que a de ex-Ministro. E quando menciona a de ex-Ministro, não informa que foi do governo Dilma.
Segundo o comitê de Aécio, a coincidência de sobrenomes – o candidato do PSDB é Pimenta da Veiga – contribui para a confusão dos eleitores.
O resultado final é que o voto anti-PT do estado foi para Marina, enquanto seu candidato ao governo não tem mais que 2% das intenções de voto.
Pelas pesquisas do PSDB, Aécio está com poucos pontos à frente de Dilma, muito menos do que esperava.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-fenomeno-marina-visto-do-comite-de-aecio

SINDICATO DOS BANCÁRIOS: ITAÚ É LÍDER EM DEMISSÕES


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Em entrevista a Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, afirma que o banco Itaú, que tem Neca Setúbal, coordenadora do programa de governo de Marina Silva, como acionista, é o que tem a pior relação com os trabalhadores; "Se você olhar os últimos anos, o Itaú foi o banco mais agressivo em termos de demissões. Repito: é o banco com o qual o sindicato mais teve problemas", diz ela; de acordo com Guimarães, "não é Neca Setubal que está na campanha de Marina, mas o banco dela"
Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania
A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.
Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.
O Itaú, como se sabe, tem entre seus proprietários Maria Alice Setubal, a Neca, que produziu o programa de governo de Marina.
Questionado pela imprensa por ter feito o evento para promover Marina, o Itaú declarou que promoveu eventos parecidos com Eduardo Campos e Aécio Neves, mas não para Dilma Rousseff, o que mostra que não é Neca Setubal que está na campanha de Marina, mas o banco dela.
Diante disso, o Blog resolveu saber mais sobre o Itaú. Para tanto, foi ouvir a presidente do Sindicato dos bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, baiana de Nova Soure. Juvandia chegou a São Paulo em 1990, cursou e se formou em direito e é pós-graduada em política e relações internacionais.
Recentemente, Juvandia foi reeleita presidente do sindicato com 82,11% dos votos válidos. Esse apoio expressivo a credencia a expressar o sentimento da categoria sobre a eleição presidencial.
Confira, abaixo, trechos da entrevista
Blog da Cidadania – Os bancários já têm uma preferência eleitoral majoritária e coesa ou esse é um assunto que ainda está sendo discutido pela categoria?
Juvandia Moreira – Os bancários de SP e os do Brasil inteiro mantêm a conferência nacional dos bancários e obviamente nós discutimos a eleição porque se trata do futuro do Brasil. Uma categoria como a dos bancários não pode se omitir, mas estou lhe dizendo da posição das pessoas e não uma posição oficial do sindicato, que não se pronuncia oficialmente sobre eleições.
Nós, bancários, fizemos, enquanto categoria profissional, reflexão do que estava em jogo, quais são os projetos que estão colocados e qual seria a nossa posição, e ela é a de apoiar a reeleição da presidenta Dilma. Por que? Porque antes dela e do presidente Lula o país estava submetido a um projeto neoliberal que estava piorando a vida do trabalhador, com desemprego, privatizações, inflação mais alta…
Nós tivemos, nos últimos 12 anos, um governo que promoveu uma política de aumento do nível de emprego, do valor dos salários e de inclusão social. Uma Política que consideramos benéfica ao trabalhador brasileiro porque, ao longo desse período, nossa categoria teve aumentos reais de salário e recuperação do nível de emprego.
Na década de 1990, nós não podíamos nem fazer greve por conta do desemprego alto. Com Lula e Dilma, tudo mudou.
Blog da Cidadania – Recentemente, você se reelegeu presidente do Sindicato dos Bancários de SP. Na sua campanha à reeleição, o tema sucessão presidencial constou de sua plataforma? Ou seja: quando você fala na sua posição política pessoal, o apoio à sua reeleição significa que a categoria bancária concorda com ela?
Juvandia Moreira – Nossa chapa foi reeleita com 82% dos votos. Então, a categoria bancária nos conhece, sabe das nossas posições políticas.
Blog da Cidadania – Qual é o contingente de bancários paulistas sindicalizados?
Juvandia Moreira – Nós temos 130 mil bancários, em São Paulo. Sindicalizados, incluindo aposentados etc., são mais de 60 mil. E se não fossem as demissões no setor nós teríamos muito mais associados ao sindicato. A rotatividade no setor impede que cresça mais o contingente de trabalhadores sindicalizados.
Blog da Cidadania – Você já me respondeu qual é a sua posição política e disse que tal posição é compartilhada ao menos pelos 82% da categoria que votaram em sua candidatura. Agora, estamos vendo uma ascensão muito forte da candidatura Marina Silva. Como os bancários enxergam a possibilidade de ela se eleger presidente?
Juvandia Moreira – Entendemos que o projeto de Marina não tem nem os mesmos compromissos do projeto de Dilma e tampouco condições políticas de implementar suas propostas, ainda que nós discordemos de grande parte dessas propostas.
Qual é a nossa crítica às outras candidaturas com chances na eleição? É o que essas candidaturas representam. No caso de Marina, inclusive, falta força política para realizar tanto o que apoiamos quanto o que não apoiamos em suas propostas.
Blog da Cidadania – Que medidas a Marina poderia tomar que você considera que seriam danosas? Por exemplo, a anunciada independência do Banco Central. Como é que os bancários veem uma medida dessas, que teria tanto impacto no setor de vocês?
Juvandia Moreira – Historicamente (desde 1992), os bancários têm uma posição contrária à autonomia do Banco Central. O governo tem que fazer política econômica e a autonomia retira dele essa possibilidade.
A independência do BC interfere no emprego ao interferir na política industrial, na política de câmbio. Aliás, nem nos Estados Unidos você tem um Banco Central independente.
Blog da Cidadania – O que você acha de Marina ter o banco Itaú dentro de sua campanha?
Juvandia Moreira – Acho que é o Itau que está na campanha de Marina, não só a sua dona. Todos têm lido as críticas públicas que o Itaú, enquanto instituição, faz ao governo e à política econômica da presidente Dilma.
Já faz mais de um ano que o economista-chefe do Itaú tem feito críticas à política econômica e tem oferecido “soluções” que propõem desemprego e recessão para combater a inflação, por exemplo.
Os bancos ganham com políticas de combate a inflação nos moldes que o itaú propõe porque essas políticas se baseiam quase exclusivamente em aumentar os juros que esses bancos cobram.
Blog da Cidadania – O Itaú foi multado pesadamente por sonegação de impostos e com a anuência do governo Dilma. Você acha que essa multa tem alguma relação com a posição política que o banco adotou?
Juvandia Moreira – Não sei foi só por isso, mas é claro que a multa pesou. Mas é, também, porque o banco não gosta da política econômica de Dilma. Sobretudo a forte redução da taxa Selic até o ano passado, mesmo que depois tenha subido.
Blog da Cidadania – Por que o governo multou o Itaú em 18 bilhões de reais?
Juvandia Moreira – Por causa da fusão com o Unibanco. Nesse processo de fusão, em resumo, tem sonegação, tem cálculo errado dos impostos a pagar, mas cabe recurso da multa.
Blog da Cidadania – Um banco como o Itaú, que está tendo tanta influência na campanha eleitoral, que está bancando Marina Silva, como é que essa instituição se relaciona com os trabalhadores que contrata?
Juvandia Moreira – O banco que mais tem dado problema ao sindicato dos bancários nos últimos anos tem sido o Itaú por conta do grande número de demissões que fez. Se a gente olhar os últimos três anos, o Itaú eliminou 17 mil postos de trabalho. Em 2004, tinha 104 mil trabalhadores e tem hoje 87 mil. Isso apesar de o lucro que teve no primeiro semestre ter crescido 33% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o banco que mais demitiu.
Blog da Cidadania – Essa conduta do Itaú de demitir tanto é só dele ou é do sistema bancário?
Juvandia Moreira – Se você olhar os últimos anos, o Itaú foi o banco mais agressivo em termos de demissões. Repito: é o banco com o qual o sindicato mais teve problemas. E, depois do Itaú, o banco que mais demitiu foi o Santander.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/151905/Sindicato-dos-Banc%C3%A1rios-Ita%C3%BA-%C3%A9-l%C3%ADder-em-demiss%C3%B5es.htm

VICE DE MARINA: APOIO A GAYS NO PROGRAMA FOI ERRO


O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída no mínimo curiosa para livrar a candidata do PSB da saia justa em que ela se meteu após recuar no apoio aos homossexuais, depois de receber um pito do pastor evangélico Silas Malafaia; de acordo com ele, uma campanha presidencial não pode assumir compromissos com projetos de lei no Congresso; "seria uma invasão de competência", afirmou; se essa lógica prevalecesse, a partir de agora nenhum candidato deveria prometer nada que dependesse de qualquer iniciativa parlamentar; além disso, Marina também deveria excluir de seu programa outras questões que dependem do Congresso, como a institucionalização do Bolsa-Família; Beto também ameaçou emparedar o Poder Legislativo; "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país"; o Brasil já viu esse filme e terminou mal
RS 247 - O deputado Beto Albuquerque (PSB/RS), vice na chapa de Marina Silva, encontrou uma saída retórica para tentar justificar o recuo de Marina Silva no apoio aos direitos civis dos homossexuais, depois que a candidata recebeu um pito do pastor evangélico Silas Malafaia (leia mais aqui).
De acordo com Beto, uma campanha presidencial não pode assumir bandeiras que dependem do Congresso Nacional.
"O equívoco foi uma campanha presidencial assumir compromissos com projetos de lei no Congresso, o que é uma invasão de competência. Então, não há recuo nos nossos compromissos com o movimento LGBT, com a defesa dos direitos civis desses companheiros que, como todos os brasileiros, têm direitos assegurados. O exagero e o desafino da nossa coordenação foi estabelecer compromisso com aquilo que só o parlamento pode fazer, seja por projeto de lei ou emenda constitucional. Isso não é atribuição do Executivo", afirmou.
A lógica de Beto Albuquerque não se sustenta por razões óbvias. Praticamente 99% do que prometem os candidatos depende de articulação com o Congresso Nacional. Aliás, se o argumento fosse válido, nenhum candidato poderia tocar em temas como reforma tributária, reforma política e assim por diante.
Além disso, a própria Marina Silva teria de retirar de seu programa outros temas que dependem do Congresso, como a promessa de institucionalizar como lei o Bolsa-Família.
O vice de Marina afirmou que a candidata, que disputa a presidência sem uma coligação e sem base parlamentar, irá governar "com a força das ruas". Logo depois, caiu em contradição, ao prometer outras iniciativas que também dependem do Congresso.
"As urnas, quando te dão essa força, permitem que você estabeleça uma relação política na largada. Ou seja, não vamos propor reforma tributária, reforma política, no terceiro ano. Vamos propor nos primeiros meses do primeiro ano de governo, para que esse lastro da sociedade, que está vindo conosco, permita uma negociação diferente na Câmara e no Senado. Nós vamos construir essa maioria, mas sem cacifar as velhas raposas", afirmou. "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país."
http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/151919/Vice-de-Marina-apoio-a-gays-no-programa-foi-erro.htm