quinta-feira, 23 de maio de 2013

Bolsa Família ainda é uma política de governo




Ao invés de criticar o programa oposição deveria apresentar emenda constitucional para transformá-lo numa política de Estado. Assim, acabar-se-ia com a exploração política por esse e qualquer outro governo

Alguns dados assustam e revelam muito do que acontece no Brasil e encobrem as discussões que poderiam está na ordem do dia mas não animam a tanta gente comentar por não fazer parte de suas preocupações diárias, mas outras coisas irrelevantes que não afetam a elas, pelo contrário até as beneficiam, mexem com seus brios e as impelem a vomitar preconceito em direção a uma parcela de nossa sociedade extremamente vulnerável.

Por exemplo, um dos esportes favoritos da elite ignorante desse país é achacar o beneficiário do bolsa família, tratando-o como um vagabundo oportunista que ao invés de trabalhar vive na malemolência as custas do governo, como se 70 ou 120 reais fosse um dinheirão e desse para cobrir a todas necessidades de uma família.

Este discurso fascista que vem do topo da escala social é repetido por setores da classe média acostumados a viver de sonegar impostos e perpassa para um segmento da população que está abaixo vários degraus mas ainda assim se apropria igualmente da falácia de que o programa do bolsa família é um estímulo a vadiagem.

Ninguém quer viver desses recursos somente, todos porém têm uma opinião bastante peculiar contra e/ou favor do bolsa família.

Não fossem os programas sociais do governo e o bolsa família se destaca, agora mesmo estaríamos revendo as invasões de hordas famélicas em busca de alimentos nas cidades do Nordeste em resultado da mais cruel seca que castiga a região nos últimos 50 anos.

A execução dos programas sociais do governo, impedem que a ordem seja quebrada e o comércio invadido e depredado por retirantes em busca de comida. Isso ninguém destaca. Sabem criticar os programas do governo pelo viés errado.

Agora que ficou mais do que patente a importância do bolsa família, diante da correria verificada aos terminais eletrônicos da Caixa Federal, em razão de boatos que diziam que o programa do Bolsa Família seria encerrado definitivamente, descobrimos que esta política pública, não é uma política pública de Estado, mas de governo. Assim sendo qualquer governo que assumir a presidência da república com uma canetada e sem consultar o congresso pode extinguir o Bolsa Família, sem ter que prestar contas a seu ninguém.

O que a oposição deveria fazer, ao invés de reclamar que o governo faz uma exploração política do programa, o que é verdadeiro e justo até, já que o governo atual é o responsável pela ampliação e universalização desse programa, era enviar para o congresso uma emenda constitucional para ser aprovada, transformando o bolsa família numa política de Estado, de modo que só pudesse ser alterado com  quórum constitucional, assim governo nenhum faria mais exploração política do programa Bolsa família porque ficaria estabelecido que o Bolsa Família é um programa previsto na constituição e não de governo A ou B.

Antes de criticar o programa do Bolsa Família veja alguns dados que mostram que esse programa não é tão caro como dizem. Neste ano fiscal de 2013 o governo vai investir 23,9 bi no Bolsa família. ( http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CD8QFjAC&url=http%3A%2F%2Fexame.abril.com.br%2Fbrasil%2Fnoticias%2Fbolsa-familia-tera-r-23-9-bi-em-2013-diz-ministra&ei=XzCeUZOTLIbf0QHt3IDYAg&usg=AFQjCNHqCQs9V0Np80vlgLncXxxPzUNWeg&sig2=5NV0lrYNnkVs9NtnkhxIVg&bvm=bv.46865395,d.dmQ )

A corrupção por ano tem um custo de 50 bi ( http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=12582&sid=41 )

Só com a perda de produtividade anual provocadas por fraudes públicas consome-se 3,5 bi por ano de acordo com levantamento da FGV ( http://www.cqh.org.br/?q=corrup%C3%A7%C3%A3o-custa-us-35-bi-ao-brasil)

Outros dados nessa linha como comparativo são desnecessários para demonstrar que o governo investe pouco no Bolsa família e poderia ampliar o programa em direção au aumento dos valores recebidos pelos beneficiários. Seria mais dinheiro movimentando a economia e gerando emprego e renda.

Ninguém controla o Supremo


Kiko Nogueira
A ausência de uma monitoração efetiva do STF é um problema para o país, segundo o cientista político Frederico Almeida, ouvido pelo Diário.

Funcionários públicos
Funcionários públicos

O cientista político Frederico Almeida, professor doutor da Universidade São Judas Tadeu e coordenador de graduação da Fundação Getúlio Vargas, conversou com o Diário sobre as viagens de ministros do STF e de suas mulheres entre 2009 e 2012, pagas com dinheiro público. De acordo com o Estadão, as passagens foram emitidas durante as férias. Joaquim Barbosa fez 27 viagens. “Barbosa e os ministros estão blindados”, diz Almeida.

A tolerância com o STF é excessiva?

A questão das viagens dos ministros tem dois aspectos que precisam ser analisados: se ela está de acordo com as regras e se é moral. Ela está no regulamento, mas é moralmente um absurdo. Quando se descobriu que deputados gastavam sua verba com viagens de mulheres e parentes, a reação foi barulhenta. Por que não agora? De onde vem essa enorme tolerância com o STF? Joaquim Barbosa e os colegas estão blindados. O Joaquim é visto como o cara que bate no Congresso e na Câmara. Os ministros do Supremo não são eleitos e a maneira como eles tratam os outros poderes é perigoso.  No caso das viagens, não adianta nada dizer que eles estão dentro do regulamento. As viagens são inaceitáveis.

É como se os ministros fossem inatacáveis?

Sim. O Judiciário tem, para nós, um certo aspecto nobiliárquico. É como se fosse especial. Mas eles não são “melhores”, necessariamente, do que os congressistas – fora que esquecemos que também são funcionários públicos e devem explicações à sociedade. Eles apenas desempenham funções diferentes. É preciso colocá-los num patamar equivalente. Eles podem viajar de primeira classe com as mulheres e os outros não?

O STF padece de falta de transparência?

Sim. A existência desse tipo de regalia é histórica. Há alguns anos, o Lula foi malhado porque disse que o Judiciário era uma caixa preta. Ele estava certo. É mesmo. Em 2011, foi criada a Lei de Acesso à Informação, também chamada de Lei da Transparência. O Judiciário é o poder que mais tem dificuldades para cumpri-la. As informações sobre essas viagens do STF não foram publicadas, como manda a lei. Elas tiveram de ser requisitadas.

Quem controla o STF?

Ele mesmo. O CNJ, Conselho Nacional de Justiça, que faz o controle de todos os poderes do país, não controla o STF porque os dois têm o mesmo presidente, Joaquim Barbosa. Existe um conflito de interesses evidente. Que transparência poderia haver? O CNJ não tem independência nenhuma para avaliar o Supremo. Quando o STF se coloca como imune ao controle externo, está se pondo acima da sociedade. Os membros indicados são aprovados pelo Senado sem quaisquer problemas. Na história do Brasil, apenas cinco indicações  foram vetadas pelo Legislativo – e há mais de cem anos. Nos Estados Unidos, o cara passa por uma longa sabatina em que o questionam sobre sua vida pregressa, suas posições políticas, sua carreira.

Barbosa se considera um ser superior?

O pensamento de que o Barbosa é melhor do que todos os 513 deputados eleitos é um perigo para a democracia. Ninguém pode se colocar como salvador da pátria. O Supremo não é salvação de nada. Um caso desses, como o das viagens, não é para impeachment porque não poderia ser  julgado com base em argumentos morais. Mas é um péssimo sinal. Nenhum órgão público deve ser imune ao controle externo. O Exército, por exemplo, é muito mais controlado do que o Supremo Tribunal Federal. A Justiça Militar tem juízes civis. Sem contar o código interno dos militares, tradicionalmente muito duro. O STF é incontrolável.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-stf-esta-blindado/

stf

Há um problema entre Serra e o povo que só poderá ser resolvido por um psicólogo


Como a Forbes enxerga Dilma


A diferença entre conservadores e burros


Descrita como “um poste” que não teria capacidade de governar, a presidenta Dilma Roussef está dando um “cala a boca” de alta classe na direita brasileira.

A nova edição da lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista Forbes traz a brasileira como a segunda mulher mais poderosa do mundo.

Fica atrás, apenas, da alemã Angela Merkel que, com a crise econômica, passou de chanceler da Alemanha a chanceler da Europa, que lidera o ranking pela sétima vez em dez anos.
Dilma era a terceira colocada nas duas edições anteriores e tomou o lugar que era ocupado por Hillary Clinton, agora na quinta posição.

Na apresentação a revista fala dos desafios de Dilma em retomar taxas maiores de crescimento, de seu empenho em favor do empreendedorismo e que ela conta com um novo aliado, com a eleição de Roberto Azevedo para a presidência da Organização Mundial do Comércio, este mês.

E a presidenta não é a única na lista. Pela segunda vez, aparece a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em 18° lugar, duas posições acima da que ocupava ano passado.

A Forbes é uma revista conservadoríssima. Mas não é como a mídia brasileira que trata nossa presidenta como se fosse uma “coitada” que está no cargo sem poder de comando, espremida entre a figura de Lula e as pressões da base aliada.

Ou seja, a Forbes é de direita. E a nossa direita é burra.

Por: Fernando  Brito

http://www.tijolaco.com.br/index.php/a-diferenca-entre-conservador-e-burro/