quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CÂMARA DE SP CRIA CPI PARA INVESTIGAR SABESP



Vereadores pretendem investigar o contrato firmado entre a empresa, responsável pelo abastecimento de água, e a Prefeitura de São Paulo; desde o começo do ano, a capital paulista e outras cidades vivem uma crise no fornecimento de água; "Vamos apurar o atual contrato, porque entendemos que ele não está sendo cumprido", disse o vereador Laércio Benko (PHS), autor do requerimento que propôs a CPI

6 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 19:37

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

Os vereadores de São Paulo aprovaram hoje (6) a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os contratos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) - empresa estadual de economia mista - e a prefeitura da cidade. A criação da CPI teve 30 votos a favor e 9 contra. Segundo a Câmara Municipal, a comissão terá duração de 120 dias, e será composta por nove vereadores.

A Sabesp é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 364 municípios do estado de São Paulo, e atende, segundo a própria empresa, a aproximadamente 27,7 milhões de pessoas abastecidas com água e 24,7 milhões de pessoas com coleta de esgotos. Mas está às voltas com dificuldades porque, desde o começo do ano, a capital paulista e outras cidades vivem uma crise de abastecimento de água.

"Nós pretendemos, com a CPI, investigar o contrato de prestação de serviços entre a Sabesp e o governo de São Paulo. Vamos apurar o atual contrato, porque entendemos que ele não está sendo cumprido. Já falta água nas zonas leste e norte. Enfim, o atual contrato será apreciado", disse o vereador Laércio Benko (PHS), autor do requerimento que propôs a CPI.

Já o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) acredita que a instalação da CPI foi uma manobra eleitoral. "Essa CPI não faz sentido algum, uma vez que o contrato da Sabesp está aberto para consulta. É público. A meu ver, essa CPI é um barulho político; há interesse eleitoral por trás disso. Não há necessidade de se instaurar uma CPI", argumentou.

Procurada pela Agência Brasil, a Sabesp informou que não vai se pronunciar sobre a instalação da CPI.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/149245/C%C3%A2mara-de-SP-cria-CPI-para-investigar-Sabesp.htm

PT EMPLACA SOBRE O PSDB A INCÔMODA CPI DO METRÔ



Primeira reunião teve disputa regimental entre governo e oposição, mas potencial de incomodar pesos-pesados do PSDB é grande; instalada em sessão comandada por senador Eduardo Suplicy, do PT, comissão pode revolver acusações de corrupção e distribuição de propinas pelas multinacionais Alstom e Siemens, em São Paulo, contra tucanos graúdos como o candidato a vice Aloysio Nunes, o suplente de José Serra ao Senado, José Aníbal, e o ex-tesoureiro de campanha Andrea Matarazzo; nova sessão marcada para setembro, antes das eleições; governistas buscam dar troco a ação da oposição na CPI da Petrobras

6 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 19:17

247 – Debaixo de uma severa ação do PSDB sobre a CPI da Petrobras, com desdobramentos na Justiça e no Ministério Público, os governistas no Congresso conseguiram nesta quarta-feira 6 dar um troco em outra moeda.

Por obra do senador Eduardo Suplicy, do PT, que presidiu a sessão, foi instalada a CPI Mista do Metrô, reunindo deputados e senadores para investigar casos como o escândalo de distribuição de propinas, em São Paulo, patrocinado pelas multinacionais Siemens e Alston, sobre as administrações tucanas no governo do Estado.

No vasto noticiário sobre o caso, nomes como o do candidato a vice Aloysio Nunes, do suplente do candidato a senador José Serra, José Aníbal, o ex-tesoureiro de campanhas presidenciais do PSDB Andrea Matarazzo, e até o conselheiro do Tribunal de Contas Robson Marinho.

Não há perspectivas de que, em curto prazo, a nova CPI consiga realizar depoimentos de suspeitos tão cedo, mas a simples instalação da comissão deu ânimo aos governistas. O senador Suplicy sustentou um debate regimental com integrantes da oposição e fez com que fosse eleito para presidente da CPI o senador João Alberto, do PMDB. Como ele não estava presente, sua posse e consequente início dos trabalhos ficou marcada para setembro, a tempo de exercer uma certa influência na eleição presidencial, a depender do que venha a fazer.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:

Deputados e senadores adiam eleição de presidente e relator da CPMI do Metrô

Brasília/Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil

Após conturbada reunião de instalação, os membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Metrô de São Paulo decidiram hoje (6) adiar para 2 de setembro a eleição do presidente e do relator dos trabalhos

Presidida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que era o mais velho entre os presentes, a reunião foi marcada por diversos questionamentos regimentais de governistas e oposicionistas. No fim, como o senador João Alberto (PMDB-MA), que foi indicado pelo PMDB para assumir a presidência, não estava presente, os parlamentares acharam melhor adiar a reunião. "Por algum motivo, o senador João Alberto teve que ir para o Maranhão, e não fica adequado eleger um presidente da sua ausência" , explicou Suplicy.

Os parlamentares da oposição, no entanto, criticaram a postura dos governistas, que tomaram a iniciativa de convocar a reunião de instalação da CPMI e adiaram a votação para escolha de presidente. "É uma vergonha. O PT fugiu. O PT, que dizia que queria investigar, escalou um senador que viajou para o seu estado. Eu fui candidato a presidente, e ele [Eduardo Suplicy] não me deixou concorrer", reclamou o deputado Fernando Francischini (SD-PR).

O relator da CPMI do Metrô de São Paulo será o deputado Renato Simões (PT-SP), que defendeu o adiamento das votações. Ele lembrou que, historicamente, os partidos com mais cadeiras no Congresso têm a prerrogativa de indicar o presidente e o relator das CPIs e que, neste caso, a indicação cabe ao PMDB e ao PT, respectivamente.

"Adiamos para respeitar a prerrogativa do PMDB do Senado, que é o partido majoritário. O PMDB sofreu a contingência de ter que trocar o seu nome de ontem para hoje, do [senador Cassildo] Maldaner (PMDB-SC) para o João Alberto. Nós respeitamos o direito de PMDB de indicar o presidente. A base do funcionamento desta CPMI é um acordo partidário", disse.

A CPMI do Metrô deverá investigar denúncias de formação de cartel, corrupção de autoridades e outros ilícitos nos contratos, licitações, execução de obras e manutenção de linhas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal. Embora se trate de obras de governos estadual e distrital, o Congresso tem a prerrogativa de fazer a investigação porque foram usados recursos federais.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/149243/PT-emplaca-sobre-o-PSDB-a-inc%C3%B4moda-CPI-do-Metr%C3%B4.htm

Santayana: Compra da GVT pela Telefónica, irresponsável entrega do mercado nacional



por Mauro Santayana, em seu blog

(Hoje em Dia) – Disposta a consolidar, a ferro e fogo, seu controle sobre o mercado brasileiro de telecomunicações, a Telefónica da Espanha, dona da Vivo, volta agora sua cobiça para a GVT.

Segundo anunciado pela imprensa europeia, a empresa ofereceu ontem à Vivendi francesa, pouco mais de 20 bilhões de reais pelas operações da GVT no Brasil.

Antes, já tentara tomar, indiretamente, parte do controle da TIM, com a compra de participação acionária em sua matriz. As ligações entre a Telefónica e a Telecom Itália, que estaria também interessada na compra da GVT, são apenas a ponta do iceberg do mercado mundial de telecomunicações: um negócio gigantesco, no qual meia dúzia de sujeitos, donos de meia dúzia de grandes empresas privadas, explora centenas de milhões de consumidores, levando dinheiro, a cada vez que eles usam um telefone fixo, um computador, um celular ou uma televisão.

As únicas nações que escapam disso, dessa verdadeira escravidão digital, são aquelas que mantiveram suas próprias telecoms – grandes companhias de telecomunicações – nas mãos do estado, como fez a China, por exemplo, dona da maior empresa de telecomunicações do mundo, condição da qual o Brasil abdicou ao esquartejar e vender, majoritária e criminosamente a estrangeiros, a área de prestação de serviços da Telebras, no final dos anos 1990.

A Telefónica ganhou, líquidos, no primeiro semestre de 2014, dois bilhões e seiscentos e cinquenta milhões de reais no Brasil, triplicando, entre abril e junho, os lucros do primeiro trimestre, que foram de 660 milhões de reais. Além dos bilhões que envia todos os anos para a Espanha, a empresa, que deve centenas de milhões de reais ao BNDES, ainda cobra “juros” sobre o capital de sua subsidiária brasileira, que pelo que se prevê, chegarão, em 2015, a quase 100 milhões de euros.

É preciso lembrar ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ao Congresso, à imprensa e à sociedade, que, na área de telecomunicações, o que o Brasil precisa não é de uma situação de virtual cartel, com grandes empresas estrangeiras controlando cada vez mais nosso mercado, mas de novos concorrentes, que possam oferecer serviços melhores e a um custo menor para um público que já paga, por péssimos serviços, segundo organizações internacionais, das maiores tarifas de telefonia celular do mundo.

No Brasil, o que precisávamos, desde o início, era de uma empresa privada 100% nacional que pudesse fazer isso, ou que a TELEBRAS tivesse sido mantida no mercado para fazer frente aos espanhóis, italianos e mexicanos que para aqui vieram na década de noventa.

A compra da GVT pela Telefónica, caso seja concretizada, evidenciará duas coisas: a irresponsável entrega do mercado nacional para uma empresa estrangeira, e a total inexistência, no Brasil, de uma política de defesa da concorrência digna desse nome.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/santayana-compra-da-gvt-pela-telefonica-irresponsavel-entrega-mercado-nacional.html

Santayana: Por que os EUA perdem e temem o avanço dos Brics



OUT

Por que os Estados Unidos perdem


(Jornal do Brasil) – O Brasil e os Estados Unidos, cada um por suas razões, acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da OTAN na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011.

Brasília está fechando sua embaixada para proteger seus funcionários. Os EUA, porque, assim como ocorreu no Iraque, foram taticamente derrotados e falharam em colocar no poder governos fantoches, apesar de terem destroçado política e socialmente esses países, deixando, como está acontecendo na Síria, como rastro de sua interferência, direta ou indireta, centenas de milhares de mortos e milhões de refugiados.

Único país do mundo a possuir, sem necessidade de lastro, uma impressora de dinheiro em casa, e a contar com gigantesca máquina de inteligência, espionagem e propaganda, os EUA teriam tudo para, se quisessem, como diria o teórico da auto-ajuda Dale Carnegie, “ganhar amigos e influenciar as pessoas”, incentivando a paz e o desenvolvimento nos países mais pobres, por meio de “soft power”.

Cinco principais razões, no entanto, impedem a república norte-americana de fazer isso:

Em primeiro lugar, o grande business do medo, tocado, protegido, irrigado como frondosa e delicada árvore, todos os dias, por milhares de pseudo-intelectuais, “filósofos”, acadêmicos, “pesquisadores” e jornalistas, que vivem de provocar, induzir e realimentar as indústrias do anticomunismo, do anti-islamismo, do “anti-chinesismo”, do anti-russismo, do anti-castrismo, do anti-bolivarianismo, etc.

Em segundo lugar, o complexo imperial da direita fundamentalista norte-americana, que acredita, piamente, ter herdado, dos pais fundadores, exclusivo e expresso mandato recebido – como as Tábuas da Lei – diretamente das mãos de Deus, para conduzir o mundo e o destino da Humanidade.

Em terceiro lugar, a política interna, na qual democratas e republicanos, e concorrentes a indicações e a candidaturas, às vezes até do mesmo partido, se acusam mutuamente de desdenhar a segurança, o que coloca a questão da defesa sempre em primeiro plano no embate político, partidário e eleitoral.

Em quarto lugar, os interesses de um imenso complexo industrial-militar que movimenta milhões de pessoas e centenas de bilhões de dólares na pesquisa, desenvolvimento e fabricação de novas armas, que precisam ter sua existência justificada e ser usadas de alguma forma.

E, finalmente, em quinto lugar, uma política externa e uma diplomacia que não conseguem sobreviver sem a desconfiança e a arrogância. Em seu trato com o resto do mundo, principalmente as nações menos favorecidas, os Estados Unidos poderiam usar a cenoura, mas preferem, como qualquer valentão de bairro, brandir o porrete, porque isso lhes dá prazer e a ilusão de força.

Com base em mentiras, como a existência de armas de destruição em massa, os EUA mataram Saddam Hussein e derrubaram Muammar Kadafi, armando um bando de psicopatas que linchou, no meio da rua, a socos e pontapés, o líder líbio, transformando seu rosto em uma espécie de hambúrguer.

Era Kadafi um tirano? Quando convinha, a Europa e os EUA não se aliaram e fizeram negócios com ele, assim como com outros ditadores que são ou foram apoiados pelo “ocidente”, em estados como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes, ou em países como o Chile de Pinochet e a Indonésia de Suharto ?
Sob a liderança de Saddam Hussein, o Iraque chegou a ser um dos países mais prósperos do Oriente Médio, com uma infraestrutura invejável, boa parte dela construída por brasileiros nos anos 1970 e 1980; e a Líbia, sob Muamar Kadafi, tinha o maior IDH africano.

Hoje, depois de guerras fomentadas e promovidas pelo “ocidente”, os dois países estão entregues a rebeldes islâmicos radicais, perto dos quais Kadafi e Saddam Hussein pareceriam anjos. E os Estados Unidos, depois de um custo financeiro e humano incalculável, estão saindo de Trípoli e de Bagdá escorraçados, como saíram do Vietnam e da Somália.

Em “Von Kriege”, Clausewitz escreveu que “a guerra é a continuação da política por outros meios…”, querendo afirmar a primazia da razão política sobre a força das armas. Para os Estados Unidos, a política é a continuação da guerra.

De uma guerra permanente que os opõe – como podemos ver pela espionagem contra seus próprios aliados, entre eles a Alemanha – ao resto do mundo.

Não por acaso, as únicas vezes em que os EUA foram efetivamente bem sucedidos, do ponto de vista bélico, foi quando lutaram claramente não em defesa de suas empresas e de sua elite, mas pela liberdade, no conflito contra a Inglaterra pela independência de seu território, e na Primeira e na Segunda guerras mundiais.

A Guerra Fria não passou de uma estratégia contínua e paranoide de isolar e enfraquecer a União Soviética, que saíra da Segunda Guerra Mundial e da Batalha de Berlim como uma nação vitoriosa, sem a qual o nazismo não teria sido derrotado.

Hoje, embora não o admita, a direita norte-americana está extremamente preocupada com o avanço do BRICS e mais especialmente da China.

Nos próximos anos, se os EUA não mudarem, esse avanço será cada vez mais eficaz e inexorável.

Não pelo fato de que Pequim esteja se armando militarmente, assim como os outros BRICS. Mas porque, na maioria dos lugares em que chegam, países como o Brasil e a China o fazem por meio de obras, comércio, investimentos, portos, estradas, pontes, ferrovias. E os Estados Unidos, a OTAN, e seus aliados, por meio de mentiras, intrigas e discórdia, bombardeios, drones e porta-aviões.

http://www.viomundo.com.br/politica/santayana-3.html

A covardia de Aécio contra pacientes do SUS: promete acabar com o Mais Médicos.


UTI Neo Natal privada no Rio de Janeiro onde gêmeos de Aécio ficaram, provavelmente às custas do plano de saúde do Senado, pago com dinheiro público. Com acesso a tudo isso, é muita covardia negar pelo menos um médico para a população que depende do SUS
Aécio Neves (PSDB) nasceu em berço de ouro, tem uma herança milionária, inclusive construída com apropriação de bens que eram do Estado de Minas como é o caso de uma fazenda no município de Montezuma. O tucano mora em um dos endereços mais caros do mundo, e tem dinheiro para ter acesso aos mais renomados médicos.

Como se não bastasse é senador e, por isso, tem o plano de saúde do Senado de fazer inveja a milionários, e que paga todas as despesas médicas imagináveis com dinheiro público.

Com tudo isso, recentemente a mulher dele teve gêmeos prematuros e foi atendida emuma das melhores e mais luxuosas maternidades do Rio de Janeiro, provavelmente pago pelo Senado. Tudo de bom aos bebês e a mãe, que não tem culpa da covardia de Aécio contra quem não tem a oportunidade de ter esse atendimento médico. 

Refiro-me a covardia, porque hoje o tucano acabou de dizer que vai acabar com o programa Mais Médicos. 

Essa proposta indecente é a maior covardia contra 50 milhões de brasileiros que dependem do SUS, que não tinham médicos, passaram a ter agora com o Mais Médicos, e Aécio diz que vai acabar, no máximo em três anos, se for eleito.

Acontece que o Mais Médicos é um programa de longo prazo, e é impossível substituir todos os médicos estrangeiros em três anos. O programa feito pela presidenta Dilma inclui a abertura de escolas de Medicina no Brasil, muitas no interior, para formar mais médicos brasileiros. Mas um curso de medicina demora 6 anos, mais dois anos de residência, e ainda há o tempo necessário para abrir e estruturar todos os cursos em cidades que não possuem.

Até para fazer demagogia e politicagem tem limites. Aécio está ultrapassando o limite da repugnância.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/08/a-covardia-de-aecio-contra-pacientes-do.html