quinta-feira, 5 de julho de 2012

Maria Paula diz que todos os "cassetas" tentaram ficar com ela



Maria Paula, 41, revelou que todos os colegas de "Casseta & Planeta" (Globo) tentaram ficar com ela.
"Desde antes do convite ser feito, eles já estavam achando que, mais cedo ou mais tarde, iam conseguir", afirmou no "Confissões do Apocalipse". "Mas, obviamente, não, meu padrão estético não permitiu."
À apresentadora Fernanda Young, ela contou ainda que está se sentindo menos ansiosa agora que virou quarentona.
"Estou adorando a minha fase, achando deliciosa", afirmou. "Continuo animada, sempre vou ser. Tinha uma euforia ansiosa por trás desta animação que cedeu."
Isso está se refletindo em pelo menos uma coisa: a atriz diz que está consumindo cada vez menos bebidas alcoólicas.
"Não bebo por prazer, é para ficar alta", assumiu. "Não tenho prazer com o álcool. Por isso, estou bebendo cada vez menos. Estou tendo muito prazer com a lucidez."
Maria Paula também falou sobre Ponto G, plásticas e sobre quais "cassetas" são mais seus amigos (Claudio Manoel e Helio de La Peña).
Alexandre Rezende - 24.nov.11/Folhapress
A atriz Maria Paula
A atriz Maria Paula, que revelou em entrevista a Fernanda Young que todos os "cassetas" tentaram ficar com ela

Juquinha, 18.000% mais rico, chegou rindo à PF



Juquinha, 18.000% mais rico, chegou rindo à PFFoto: Edição/247

EX-PRESIDENTE DA VALEC FOI PRESO NO CONDOMÍNIO ALPHAVILLE IPÊS, O MESMO EM QUE FOI DETIDO O CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA; SEM ALGEMAS, PARECIA ALEGRE AO CHEGAR À PF EM GOIÂNIA; MULHER E FILHO DETIDOS; ADVOGADO RECLAMA DE INJUSTIÇA "DESCABIDA E ESPETACULOSA"; PPS FORMALIZA PEDIDO DE DEPOIMENTO DE JUQUINHA DA NORTE SUL À CPI DO CACHOEIRA

05 de Julho de 2012 às 17:13
Goiás 247 - O ex-presidente da Valec, Juquinha das Neves, recebeu voz de prisão na manhã de hoje com estranha tranquilidade. Ele não foi algemado. Ao chegar à Superintendência da PF em Goiânia, no banco de traz da viatura, até esboçava um sorriso. Juquinha foi preso no condomínio Alphaville Ipês, exatamente o mesmo onde morava o contraventor Carlinhos Cachoeira quando foi detido pela Operação Monte Carlo.
A operação que redundou na prisão de Juquinha trouxe uma abordagem diferente das comumente levadas a cabo pelo Ministério Público Federal. Os procuradores orientaram a investigação para recuperar o dinheiro eventualmente subtraído dos cofres públicos através do sequestro dos bens do acusado. O patrimônio de Juquinha evoluiu de R$ 560 mil em 1998 para quase R$ 100 milhões em 14 anos, um crescimento espetacular de 18.000%.
O advogado de Juquinha, Eli Dourado, afirma que entrará com habeas corpus ainda hoje. Dourado diz que conversou com o cliente nesta manhã. Segundo ele, Juquinha está tranquilo: "Não há provas contra ele. Todas as vezes que ele foi solicitado, compareceu ao Ministério Público." Para o defensor, a prisão é "injusta, descabida e espetaculosa".
Bem relacionado no meio político de Goiás desde que comandou a Celg, a companhia energética de Goiás, ex-deputado federal e presidente regional do PR, Juquinha é comendador da Ordem do Mérito Anhanguera no grau Grã-Cruz, a maior honraria do governo de Goiás, concedida àqueles que prestam relevantes serviços ao Estado.
Abaixo, notícia anterior de 247 sobre o assunto:
247 - A prisão do ex-presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias José Francisco das Neves já repercutiu na CPI do Cachoeira. O deputado federal Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara e membro da CPI, apresentou na tarde desta quinta-feira requerimento para convocar 'Juquinha', como ele é conhecido. O ex-presidente da Valec foipreso na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal, durante a operação Trem Pagador. A Valec é ligada ao Ministério dos Transportes e toca projetos gigantescos, como a Ferrovia Norte-Sul, do Maranhão a Goiás, e o trem-bala.
Rubens Bueno diz que a CPI precisa ouvir Juquinha, já que a Valec assinou, em novembro de 2010, contrato no valor de R$ 574 milhões com a empresa Delta – um dos alvos das investigações no Congresso. O acordo que foi rompido após o surgimento das denúncias contra a Delta previa a construção do trecho da Ferrovia Oeste-Leste que vai do terminal portuário de Ilhéus (BA) até o rio da Preguiça. O contrato não foi executado na integralidade, mas R$ 31,9 milhões chegaram a ser pagos para a Delta.
O ex-presidente da Valec foi preso na casa em que mora no condomínio Alphaville, em Goiânia, no mesmo condomínio de luxo onde foi preso Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em outra operação da PF. Segundo os investigadores, de 2003 a 2011, período em que presidiu a estatal, Juquinha aumentou seu patrimônio pessoal de R$ 500 mil para R$ 60 milhões.
"É imprescindível a vinda deste senhor à CPI, num momento em que se descobre que o motivo de sua prisão estaria ligado à ocultação de bens, formação de quadrilha e a lavagem de dinheiro. E ele, Juquinha, foi quem assinou contrato com a Delta, já que comandou a Valec até 2011", justificou Bueno.
Juquinha foi demitido depois que irregularidades no Ministério dos Transportes vieram à tona no ano passado.
Com informações da assessoria do PPS

Em reunião da direção nacional, Ciro e Sérgio Novais chamam um ao outro de "canalha"



O ex-ministro Ciro Gomes e o ex-presidente do PSB de Fortaleza, Sérgio Novais, chamaram um ao outro de "canalha", durante reunião da executiva nacional do partido, na quarta-feira. Durante a discussão, Ciro se retirou.

Sérgio e os Ferreira Gomes travam batalha política acirrada desde o ano passado. O ex-presidente municipal foi destituído da direção do partido por articulação entre aliados do Governo do Estado e dissidentes de seu próprio grupo político. A irmã de Sérgio, deputada estadual Eliane Novais, faz oposição ao governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro.
 Durante a discussão, segundo relato do site do jornal Folha de S.Paulo, Sérgio Novais acusou os irmãos de quererem comandar a política do Estado. Ciro respondeu com a acusação de que o presidente destituído traiu o PSB em troca de cargos na Prefeitura de Fortaleza, sob comando do PT.
Em seguida, ainda segundo reproduz o site da Folha, deu-se o seguinte diálogo:
- Você é um canalha, gritou Ciro.
- Canalha é você, respondeu Sérgio.
Na sequência, Ciro afirmou que o ex-presidente do PSB municipal só seria hoje suplente do senador José Pimentel (PT) por indicação dele. “Mentiroso. Você não me indicou”, respondeu.
Quando Sérgio pediu a palavra, Ciro deixou a reunião. Segundo o relato, ele deixou a sede do PSB, em Brasília, enquanto era atacado por Sérgio Novais.
Redação O POVO Online, com informações do site da Folha de S.Paulo

Segunda carta aberta ao Ministro Ayres Brito




Autor: 
 
Prezado Ministro Ayres Brito,
na sua posse no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o senhor anunciou a criação de um grupo visando proteger a mídia das ações judiciais. Na época encaminhei uma carta aberta, mostrando um outro mundo - o das vítimas de crimes de imprensa e seu penoso calvário para fazer valer seus direitos. 
A carta mereceu pronto atendimento do senhor. Resultou em um almoço agradabilissimo que me convenceu definitivamente que o mundo que o senhor habita nada tem a ver com o mundo real. O senhor ajudou a sepultar a Lei de Imprensa sem ter tido a menor preocupação em criar procedimentos alternativos ao direito de resposta, deixando centenas de vítimas ao desamparo da lei.
Não se fica apenas na Lei de Imprensa.
Aqui vão mais alguns dados para o senhor entender o mundo real, os direitos da cidadania que o senhor e o STF desprezaram quando resolveram derrubar o direito de resposta que havia no âmbito da Lei de Imprensa.
De 2006 a 2008 fui alvo de uma campanha implacável da editora Abril. Através de colunas na revista Veja e de blogs no portal, sofri os ataques mais desqualificadores possíveis, que afetaram minha vida pessoal e profissional.
Entrei com uma ação de direito de resposta que ficou parada por 4 anos no Fórum de Pinheiros, conforme lhe expliquei na carta anterior.
Para fugir da maldição de Pinheiros, busquei o Fórum da Freguesia do Ó para duas ações cíveis contra a Editora e seus colunistas Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo.
Os advogados da Abril trancaram a ação por anos, alegando que o fórum correto era o de Pinheiros. O juiz concluiu que era o da Freguesia do Ó, endereço comercial da editora. Mas foram anos em cima de uma manobra protelatória, quase uma litigância de má fé.
Foi enviada uma intimação para a residência de Diogo Mainardi, recebida e assinada, mas por terceiros. Aí os advogados da Abril alegaram que deveria ter sido assinada pelo próprio réu - embora a própria Abril, co-réu da ação, tenha sido devidamente intimada. Em maio passado - três anos depois do início do processo - o juiz paralisa para atender à demanda dos advogados. Só que, depois que foi condenado a três meses de prisão, Mainardi voltou para Veneza. E não tem como uma intimação normal alcançá-lo.
É evidente que o juiz que julga as ações têm que se ater aos limites processuais.
Mas indago do senhor, na condição de presidente do STF e do CNJ, o que o órgão tem feito para proteger melhor as vítimas da mídia? Responda francamente: qual a razão para, em seus pronunciamentos, o senhor não ter dedicado às vítimas a mesma atenção que dispensa aos direitos da mídia? Como magistrado, o senhor se condoeu com os problemas do poder (a mídia) e não dispensou uma palavra sequer em defesa dos direitos individuais. Não me refiro especificamente ao meu caso que, de um modo ou outro, sei me defender. Mas e as vítimas anônimas, desprotegidas?
Dando condições de defesa às vítimas,  senhor não colherá os louros fáceis dos elogios que recebe da mídia sempre que fala na liberdade de imprensa como valor absoluto. Mas tenho certeza que, como poeta e homem sensível que é, fará jus ao reconhecimento da história. 
Tente caminhar nessa direção. Ao menos levantando a discussão e as alternativas.
Garanto que a sensação será a mesma daquele que troca os prazeres mundanos pela satisfação de estar cumprindo com seu dever.

Prisão do homem-forte da Norte-Sul alarma Brasília



Prisão do homem-forte da Norte-Sul alarma BrasíliaFoto: Folhapress_Divulgação

À FRENTE DA CONSTRUÇÃO DA FERROVIA NORTE-SUL, JOSÉ FRANCISCO DAS NEVES, DO PR, MONTOU UM PATRIMÔNIO MILIONÁRIO EM GOIÁS; NOMEADO NO GOVERNO LULA E DEMITIDO POR DILMA, “JUQUINHA”, COMO ELE É CONHECIDO, ERA UM DOS PRINCIPAIS ARRECADADORES DE CAIXA DOIS ELEITORAL DO PAÍS E FEZ SEU PRÓPRIO PÉ DE MEIA

05 de Julho de 2012 às 09:52
247 – Uma nova operação da Polícia Federal colocou em alerta as autoridades em Brasília. Nesta manhã, foi cumprido mandado de prisão contra José Francisco das Neves, ex-presidente da Valec Engenharia, sua mulher e dois filhos. A Valec é ligada ao Ministério dos Transportes e toca projetos gigantescos, como a Ferrovia Norte-Sul, do Maranhão a Goiás, e o trem-bala.
Ligado ao PR, “Juquinha”, como ele é conhecido, foi nomeado pelo presidente Lula e demitido por Dilma, na época da demissão do ex-ministro Alfredo Nascimento. Na operação, além das prisões, estão sendo apreendidas três mansões no condomínio Alphaville, em Goiânia, avaliadas em R$ 10 milhões. Mas isso é apenas parte do seu patrimônio. “Juquinha” também comprou algumas das maiores fazendas do estado de Goiás, um dos principais polos da pecuária no Brasil.
Sua prisão pode ter impacto, inclusive, na CPI do caso Cachoeira, pois, nesta quinta-feira está sendo votada a convocação de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Demitido na mesma leva que derrubou Alfredo Nascimento e “Juquinha”, Pagot disse que o PR arrecadou recursos para a campanha presidencial de 2010.
Superfaturamento
A Valec esteve envolvida em diversos episódios de superfaturamento, na construção de trechos ferroviários. No ano passado, o deputado Júlio Delgado (PSB/MG) questionou o Ministério dos Transportes sobre a construção de trechos com custo de R$ 16 milhões por quilômetro em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Recentemente, “Juquinha” adquiriu fazendas avaliadas em mais de R$ 30 milhões, pagando em dinheiro vivo, que foram colocadas em nome da esposa Marivone e dos filhos.
De acordo com o procurador Hélio Telho, do Ministério Público Federal de Goiás, “pela primeira vez o patrimônio de um político que enriqueceu no exercício do cargo é objeto de investigação criminal”.
Além de Alfredo Nascimento, “Juquinha” tinha como um de seus principais padrinhos políticos o sempre presente Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Leia aqui matéria sobre a operação publicada no site do Ministério Público de Goiás, com os nomes de todos os envolvidos.

PF prende ex-presidente da Valec, em Goiânia



PF prende ex-presidente da Valec, em GoiâniaFoto: Divulgação

OPERAÇÃO TREM PAGADOR, EM CONJUNTO COM MPF, ENVOLVE JOSÉ FRANCISCO DAS NEVES, SUA MULHER E DOIS FILHOS; POLICIAIS CUMPREM MANDADOS DE PRISÕES E PROMOVEM APREENSÕES DE BENS NO VALOR DE R$ 60 MILHÕES, INCLUINDO TRÊS MANSÕES EM CONDOMÍNIO DE LUXO DA CAPITAL

05 de Julho de 2012 às 09:36
Goiás 247 - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira mandado de prisão contra o ex-presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco das Neves (o Juquinha), sua mulher e dois filhos. A movimentação de policiais é intensa no condomínio de luxo Alphaville, em Goiânia (GO). Um escritório de advocacia também teria sido arrombado pelos policiais no centro da capital.
As primeiras informações dão conta de que a ação, em parceria com o Ministério Público Federal, promove a apreensão de R$ 60 milhões em bens, entre eles três mansões no Alphaville, avaliadas no total em R$ 10 milhões. Quatro pessoas teriam sido presas temporariamente por cinco dias e sete conduzidas coercitivamente, acusadas de fraude em licitações da Ferrovia Norte-Sul. Outras nove pessoas estariam com as contas bloqueadas.
Políticos estariam envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro, peculato, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, crimes contra a lei de licitação e quebra de sigilos. As informações são do Twitter do procurador da República Hélio Telho (@heliotelho), coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF-GO, que afirma no microblog que “pela primeira vez, o patrimônio de um político que se enriqueceu no exercício do cargo é objeto de investigação criminal”.
Leia abaixo matéria publicada no site do Ministério Público de Goiás sobre a operação:

MPF e PF deflagram operação "Trem Pagador" nesta manhã em Goiânia
Foram expedidos mandados de prisão para o ex-presidente da Valec, Juquinha, e outros três, além da apreensão de  60 milhões de reais em bens
Sufocar economicamente a organização criminosa. Essa é a grande inovação da Operação "Trem Pagador", que está sendo deflagrada na manhã de hoje, quinta-feira, 5, em Goiânia, pelo Ministério Público Federal e Pela Polícia Federal. Daqui a pouco, às 10 horas, uma coletiva à imprensa, na sede da Superintendência Regional da PF em Goiás, irá esclarecer todos os detalhes da investigação.
A Operação Trem Pagador é um conjunto de medidas de investigação adotadas pelo  Núcleo de Combate à Corrupção do MPF/GO e pela PF (várias delas com autorização da  Justiça Federal em Goiás) com o objetivo  de identificar, localizar e apreender a maior quantidade possível de bens obtidos por meio ilícito, "com a finalidade de assegurar que os criminosos não usufruam os produtos do crime, garantir o ressarcimento dos danos ao patrimônio público, evitar que os bens desapareçam e sufocar economicamente a organização criminosa", explica o procurador da República Helio Telho.
Isso é realmente inovador em matéria de combate a criminalidade do colarinho branco, pois  embora ainda não avaliados, estima-se que os bens apreendidos superem a casa dos R$ 60 milhões.
Envolvidos
As investigações tiveram início em agosto de 2011 para apurar crimes de lavagem de dinheiro atribuídos a José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha, ex-presidente da empresa pública Valec (2003 a 2010) e a sua mulher Marivone, além de seus filhos Jader e Karen.
O MPF fazia levantamento patrimonial de Juquinha com a finalidade ajuizar ação cautelar de indisponibilidade de bens, para assegurar o ressarcimento dos danos decorrentes do superfaturamento das obras da Ferrovia Norte-Sul (trecho 4, contrato firmado com a Contran S/A, que já era objeto de ação de improbidade administrativa), quando se deparou com o fato de que Juquinha e, principalmente, sua mulher e seus três filhos adquiriam vasto patrimônio imobiliário, tais como fazendas, lotes e casas em condomínios fechados, apartamentos, bem como constituíram empresas destinadas a, sobretudo, administrar e/ou explorar os referidos bens imóveis, o que é absolutamente incompatível com a sua condição de empregado público.
Quando candidato a deputado federal, em 1998, Juquinha declarou à Justiça Eleitoral ter patrimônio inferior a R$ 560 mil reais (http://bit.ly/MykUC9). As suspeitas eram que ele estaria usando a mulher e os filhos como "laranja" para proteger e ocultar o patrimônio possivelmente obtido com o produto de crimes de peculato e de licitação que praticou no exercício do cargo de presidente da Valec. Esses indícios foram reforçados com o resultado de pesquisas em bancos de dados e com informações encaminhadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Operação
Como resultado das investigações, foram detectadas várias operações imobiliárias e financeiras destinadas a esconder bens, ocultar sua propriedade e distanciá-los ao máximo de suas origens.
Com a deflagração da operação, com autorização do juiz Alderico Rocha Santos, em substituição na 11ª Vara Federal em Goiás, a Polícia Federal busca também localizar e apreender documentos e informações que possam revelar outros bens ainda não identificados, mais provas dos crimes investigados, bem como joias e dinheiro vivo.
Os elementos que vierem a ser arrecadados serão juntados aos que já foram colhidos, novas perícias contábeis serão realizadas, testemunhas serão ouvidas e os investigados serão interrogados pela Polícia Federal.
Ao término das apurações, com base nas provas colhidas, o Ministério Público Federal buscará, em todas as instâncias da Justiça, a responsabilização criminal dos investigados e o perdimento definitivo dos bens apreendidos e sequestrados, em favor da União.
Presos Temporariamente (por cinco dias):
- José Franciso das Neves (o Juquinha)
- Marivone Ferreira das Neves
- Jader Ferreira das Neves
- Marcelo Araújo Cascão
Outros sete foram conduzidos coercitivamente:
Jales Ferreira das Neves
Karen Ferreira das Neves
Vilmondes Gonzaga
Mauro de Souza
Aurelino Ivo Dias
Maria Emília da Costa Lamar
Marineide Pereira da Silva
Outros nove tiveram suas contas bancárias bloqueadas:
- José Francisco das Neves
- Marivone Ferreira das Neves
- Jader Ferreira das Neves
- Kamila Santos Sokolowskei
- Jales Ferreira das Neves
- Karen Ferreira das Neves
- USI participações Ltda.,
- SPE Palace Empreendimentos Imobiliários Ltda.
- Mundi Desenvolvimento Imobiliário Ltda.
Clique aqui e veja a relação dos bens apreendidos.

Kassab contra Aécio já é Serra contra Aécio



Kassab contra Aécio já é Serra contra AécioFoto: Montagem/247

PRESIDENCIÁVEL TUCANO JÁ SABE QUEM SERÁ SEU MAIOR ADVERSÁRIO EM 2014: NINGUÉM MENOS QUE O TAMBÉM TUCANO JOSÉ SERRA; NESTA QUINTA-FEIRA, O PSD, DE GILBERTO KASSAB, OFICIALIZA SEU APOIO AO PT, EM MINAS, CONTRA O CANDIDATO DE AÉCIO; SERRISTAS TAMBÉM PREGAM APOIO A EDUARDO CAMPOS, DO PSB, EM 2014

05 de Julho de 2012 às 11:43
247 – Sem combinar o jogo, José Serra e Dilma Rousseff decidiram trabalhar juntos na eleição municipal que acabou se transformando na mais importante de 2014: a de Belo Horizonte. Ambos estão decididos a impor uma derrota histórica ao senador mineiro Aécio Neves, em seu próprio quintal. Dilma articulou para que o PT rompesse a aliança em torno de Marcio Lacerda, do PSB, e lançasse Patrus Ananias como candidato próprio do PT. E Serra também orientou seu principal aliado político, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, a fazer com que o PSD apoie o PT, de Patrus Ananias.
Até ontem, o PSD estava no barco de Marcio Lacerda, que é o candidato de Aécio Neves. A mudança de última hora, segundo aliados de Kassab, seria um gesto em direção à presidente Dilma, mas é, sobretudo, o primeiro disparo contra o projeto presidencial do tucano, que será o nome do PSDB em 2014 contra a presidente Dilma.
Perdendo a prefeitura de Belo Horizonte, Aécio teria sua liderança, dentro do próprio PSDB, contestada. O que já ocorre com outros serristas, como é o caso do senador Aloysio Nunes Ferreira. Ontem, ele declarou que o partido poderá apoiar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, caso este decida concorrer à presidência em 2014. “Sozinha, a oposição não tem condições de enfrentar o PT”, diz ele.
Curiosamente, se Eduardo Campos vier a ser o presidenciável com apoio da ala paulista do PSDB, perder a prefeitura de Belo Horizonte pode até vir a ser um bom negócio. Ao inviabilizar Aécio como presidenciável, o pernambucano despontaria como o nome mais forte de uma possível aliança entre PSB, PSD e PSDB. E o grande articulador desse movimento é o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.