domingo, 17 de novembro de 2013

Barbosa, o instrumento das elites para destruição do PT



Com justificada razão Genoino declara ser preso político de uma justiça que produziu a mais repulsiva sentença de condenação que não encontra paralelo nas provas trazidas no bojo do julgamento midiático que transformou o STF num grande circo, produzindo um tipo de publicidade ofensiva que nos países ditos civilizados serviria para anular o julgamento que condenou sem provas os petistas Delúbio Soares, Genoino, Dirceu, Pizzolato e João Paulo Cunha.

Quando aqui menciono que os réus supracitados foram condenados sem provas não quero dizer com isso que não tenha havido crimes. Crimes foram praticados evidentemente mas os crimes dos quais narra a sentença não. Não houve mesada para deputados da base aliada pela simples razão de não ter havido necessidades para tal e não há nenhuma votação possível de ser apontada como resultado de um acordo espúrio do tipo que levou deputados a venderem seus votos ao PT, nem mesmo a votação da famigerada reforma da previdência que contou com os votos da oposição ou foram também comprados no esquema do mensalão?

O PT cometeu o crime de caixa 2 de campanha que se repete continuadamente em todas eleições e a justiça finge desconhecer. Dizer que o Partido dos Trabalhadores em nome de um projeto de poder submeteu as consciências dos parlamentares a um suborno, é querer fazer as pessoas de imbecís, incapazes de pensar por si próprias.

O dinheiro não contabilizado, recebido por fora das agências de Marcos Valério era fruto de empréstimo no banco rural, como restou provado, foram pagos e aprovados pela justiça eleitoral. Os ministros do STF em sua ampla maioria rejeitou essa tese acolhida pelo TSE, o que mostra o abismo que separa a racionalidade do ódio visceral que instilou Joaquim Barbosa a ser o grande algoz dos petistas que agora se encontram presos em um presidio na Papuda, Distrito Federal, uma página do judiciário que ficará conspurcada e tão cedo não será apagada e nem esquecida.

Não permitiremos que essa infâmia se consume no silêncio da iniquidade. Gritaremos alto, denunciaremos a grande farsa que foi esse julgamento farsesco, de exceção, contaminado por pressões ideológicas de uma mídia criminosa, cumplíce da corrupção tucana que nunca é investigada e cujos culpados gozam de total blindagem, inclusive da omissão do STF que até hoje não julgou o mensalão tucano, o desmembrou e o remeteu para primeira instância, onde dormita na impunidade e caminha célere para prescrição.

É dessa justiça caolha, facciosa contra a qual nos levantamos em nome da certeza da inocência dos condenados e do direito de livremente contestarmos a iniquidade da decisão judicial condenatória, fruto de uma cultura que reflete o caráter conciliador da sociedade brasileira cuja máxima: decisões judiciais não se discutem, cumprem-se, é a forma de dá legitimidade a decisões eivadas de ilegalidades.

Uma decisão judicial só poderia ser aceita sem contestação no dia em que a lei comportar somente uma interpretação possível não havendo quaisquer chances de outras interpretações diferentes, isso é algo totalmente fora de questão, inatingível.

Barbosa transformou-se no instrumento das elites para uma vindita. Com suas decisões desarrazoadas tentou destruir o PT, como símbolo de uma grande mudança que está em curso, colando no partido a pecha de corrupto, mas sua tentativa haverá de fracassar e o povo saberá fazer a diferença entre justiça movida pelo ódio, da justiça que se pratica com base em provas. Esta última encontra-se perdida no STF em algum escaninho. Esperamos que no futuro alguém a encontre e volte a praticá-la porque essa decisão controversa de condenar réus acumulando um oceano de dúvidas e contestações não poderá resultar em algo de bom para a democracia no país.

O presidente do STF fez a escolha de agir fora da lei ao decretar as prisões dos réus e pelo menos nos casos de Dirceu, Genoino e Delúbio não apontou o regime inicial do cumprimento das penas, o semiaberto e não o fechado onde se encontram ilegalmente os condenados. O plenário do STF precisa urgentemente se reunir para impedir mais este ato ilegal e fora da lei praticado por Joaquim Barbosa, NA ÂNSIA DE VER O ESPETÁCULO DAS PRISÕES DOS RÉUS ser transmitido ao vivo e em cores para todo Brasil pela rede Globo de sonegação fiscal, apoio a ditadura, e participação no esquema dos fiscais da prefeitura conforme denuncia o blog 247