segunda-feira, 11 de agosto de 2014

SANTANA, DO PT, VERSUS O GLOBAL KAMEL: QUEM VENCE?


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A julgar pelos números do manchetômetro da Uerj, o PT do marqueteiro João Santana terá sua revanche contra o Jornal Nacional, canhão do diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, a partir de 19 de agosto; com o início da propaganda eleitoral, a candidata Dilma Rousseff terá 11min48s às terças, quintas e sábados; de 1º de janeiro a 9 de agosto, JN exibiu 83 minutos de noticiário considerado desfavorável ao governo dela, contra 3 minutos positivos; programas dirigidos por Santana pretendem fazer frente ao tipo de jornalismo de Kamel; quem vencerá esse duelo eletrônico?


247 – Um desforra está em curso na mídia eletrônica. Ela coloca frente a frente o marqueteiro João Santana, do PT, e o jornalista Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo. O primeiro vai tentar recuperar o terreno perdido para o segundo ao longo do ano. Desde 1º de janeiro até 9 de agosto, conforme apurou o manchetômetro da UERJ, o JN exibiu nada menos que 83 minutos do seu noticiário a fatos considerados negativos para o governo. O volume de notícias apontadas como positivos para a administração federal foi de 3 minutos. O critério de positivo e negativo foi estabelecido pelos próprios pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

A partir de 19 de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito no rádio e televisão, a campanha eleitoral que Santana estará dirigindo terá uma chance parecida com a desfrutada por Kamel até aqui. Para fazer exatamente o contrário da pauta do JN, quer dizer, privilegiar os fatos positivos para elevar a imagem da presidente Dilma Rousseff – e deixar de lado o que é contra ela -, Santana terá 11min48s exclusivamente para si nos horários dos candidatos a presidente, às terças, quintas e sábados.

Em blocos de 50 minutos cada um, o horário político irá das 13h00 às 13h50 e das 20h30 às 21h20. Na parte da noite, começará logo em seguida ao Jornal Nacional. Nos últimos tempos, o noticioso que Kamel tem como o maior canhão editorial da emissora dos três irmãos Marinho chegou a veicular matéria de quase 9 minutos sobre os chamados mensaleiros do PT, por exemplo. Em outras oportunidades, o placar de 82 minutos de notícias negativas para o governo contra 3 minutos de fatos positivo já fala por si só.

No horário eleitoral gratuito, será simetricamente diferente. O PT terá três vezes o tempo destinado a Aécio Neves, do PSDB, com 4min31s. E onze vezes além do espaço a ser ocupado por Eduardo Campos, do PSB. Misturando o factual com o propagandístico, o hábil João Santana é a grande esperança do PT de levar Dilma a alcançar os pontos que lhe faltam para uma vitória em primeiro turno. As pesquisas apontam essa possibilidade, mas a diferença vem se estreitando. Para tanto, é lícito avaliar que noticiários como o do Jornal '82 a 3' Nacional contribuíram para barrar o crescimento de Dilma nas pesquisas. A partir do dia 19 – e até 2 de outubro, quando o horário político será encerrado --, Ali Kamel poderá assistir ao trabalho de João Santana assim que o JN sair do ar, sempre nas noites de terças, quintas e sábados.

O público vai julgar, com um novo equilíbrio de tempo, quem faz melhor.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/149710/Santana-do-PT-versus-o-global-Kamel-quem-vence.htm

ÍNTEGRA DA FITA SERVIU PARA PETROBRAS ACHAR ESPIÃO



Cobrada por ter editado a fita sobre a suposta farsa na CPI da Petrobras, a revista Veja publicou, neste fim de semana, a íntegra das imagens de uma reunião ocorrida da empresa; ao que tudo indica, o dono da caneta espiã é o advogado Bruno Ferreira; é ele quem, nos momentos mais importantes da gravação, tenta induzir seus superiores a indicar a suposta trama denunciada pela revista; perícia contratada pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) contestou edição das imagens; em entrevista, o ministro Ricardo Berzoini classificou o escândalo como "cortina de fumaça" para encobrir o que chamou de "aécioporto"; internamente, na Petrobras, o caso foi classificado como "molecagem"

11 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 16:58

247 – A direção da Petrobras já tem praticamente a convicção formada sobre quem utilizou uma caneta espiã para filmar uma reunião interna da empresa e repassar as imagens, em tom de escândalo, para a revista Veja. Trata-se, ao que tudo indica, do advogado Bruno Ferreira.

As provas foram fornecidas pela própria revista Veja, que, nesta semana, decidiu publicar a íntegra da fita. Veja se viu forçada a publicar as imagens completas depois que uma reportagem do 247 contestou a sua edição parcial. Uma perícia realizada por um dos principais institutos do Mato Grosso do Sul, a pedido do senador Delcídio Amaral (PT-MS), demonstrava inconsistência nos diálogos divulgados pela revista (leia mais aqui).

Nas imagens, o advogado Bruno Ferreira, em diversas ocasiões, tenta induzir seu superior, o chefe do jurídico da Petrobras, José Eduardo Barrocas, a confirmar algum tipo de armação. É ele, por exemplo, quem tenta, em vários trechos, demonstrar alguma proteção ao ex-diretor Nestor Cerveró.

Assista aqui a íntegra da reunião e confira também aqui as imagens antes divulgadas pela revista.

Na edição da semana passada, os trechos em que Bruno Ferreira tenta induzir respostas foram suprimidos, o que parece ter sido uma tentativa da publicação de proteger sua fonte.

Nesta semana, a revista volta a falar em “farsa”, mas a tese não é corroborada pelas imagens, nem pelos áudios. A denúncia, classificada pelo jornalista Janio de Freitas como "escândalo da banalidade", tende a cair no vazio. Segundo o ministro Ricardo Berzoini, foi publicada apenas para criar uma "cortina de fumaça" destinada a encobrir o que chamou de "aécioporto".

Internamente, na Petrobras, o caso foi classificado como "molecagem".

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/149619/Íntegra-da-fita-serviu-para-Petrobras-achar-espião.htm

Barack Obama fala sobre Religião e Secularismo

Wikipédia, meu amor; por Fábio de Oliveira Ribeiro




Eu nasci em 1964. Em 1967 minha casa foi invadida varias vezes a chutes pelos gorilas da Ditadura porque meu pai participava da resistência ao golpe de Estado. Fui obrigado a crescer longe de meu velho e quando ele voltou a morar conosco no final da década de 1970 estava com depressão crônica. 
Em razão disto, há alguns anos atrás alterei deliberadamente a pagina da Wikipédia do Diretor da CIA que arquitetou e comandou o golpe de 1964. Deixei lá uma frase dizendo que aquele bêbado (ele era bêbado mesmo, mas isto não consta da Wikipédia) havia me prejudicado sem me conhecer e disse que cuspiria no tumulo dele narrando rapidamente o que o golpe de 1964 causou na minha vida. 
O acréscimo foi removido, recoloquei a informação na página do canalhada. Durante alguns dias fiquei fazendo guerra de nervos com o cretino que administrava o verbete. Ele removia o acréscimo e eu o recolocava. 
Depois que o relatório de modificações da página ficou abarrotado de informações sobre o que estava ocorrendo fiz um Print do mesmo e o publiquei na internet, tirando um sarro da Wikipédia, do Diretor da CIA em questão e do babaca que ficou com tendinite de tanto remover o que eu colocava na página que ele administrava. 
O fato do verbete da Mirian Leitão ter sido modificado é irrelevante. A única coisa importante neste caso foi o fato dela ficar cacarejando porque acredita que é mais importante para a História do Brasil que o Diretor da CIA cuja pagina eu mesmo sujei de propósito e por boas razões.
http://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/wikipedia-meu-amor-por-fabio-de-oliveira-ribeiro

Pela lógica do Globo, governo paulista difamou Raul Seixas


Enviado por Dani
Do O Cafezinho
A manchete é irônica. Mas segue rigorosamente a lógica da Globo, cuja manchete foi justamente: “Planalto altera perfil de jornalistas na Wikipédia com críticas e mentiras”.
E não é mentira, por incrível que pareça.
A rede pública do governo de São Paulo, através da Companhia de Processamento de Dados Do Estado De S Paulo (Prodesp), foi usada para a realização de centenas de alterações no Wikipédia (clique aqui para ver a lista).
Inclusive chamar nosso querido Raulzito de homossexual. O que não é nenhum xingamento, apenas uma calúnia grosseira, visto que ele foi casado diversas vezes, com mulheres.
Só para constar: o governo de São Paulo é administrado pelo PSDB de Aécio Neves, principal adversário de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais deste ano.
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A mentira sobre Raul Seixas, acrescentada à sua página na Wikipédia foi essa:
“Raul foi considerado homossexual, por caos [sic] que teve com Cazuza, e também foi considerado “Maluco” por dizer que avistou uma nave espacial quando estava fazendo fezes em seu banheiro, em sua fazenda. A banda Pedra Letícia gravou uma música chamada “Eu não toco Raul” pois todas as pessoas pediam as músicas do Raul em seus shows.”
Convenhamos que é muito pior do que alterar a página da Miriam Leitão na Wikipédia, acrescentando a informação de que suas “análises são desastrosas”.
A rede da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, uma rede pública, governamental, também foi usada para fazer uma alteração no perfil de Dilma Rousseff, mas a mudança foi cancelada.
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Na verdade, o escândalo é uma farsa. A Globo explorou a característica tipicamente brasileira, presente em todas as grandes redes públicas, de não exercer nenhum tipo de controle sobre o uso da internet.
No caso do Palácio do Planalto, a sua rede de internet podia ser acessada por qualquer um, dentro do prédio ou nas proximidades.
Importante observar que qualquer um pode alterar mudanças na wikipédia. Não é preciso nenhuma tecnologia de governo para fazer isso.
O governo de Minas Gerais também, através da Companhia de Tecnologia de Informação de Minas Gerais (Prodemge), fez dezenas de mudanças em páginas da Wikipédia, como se pode observarclicando aqui.
Alguém usando a rede do Prodemge participou de uma discussão sobre a Satiagraha, só que eu preferi não dar destaque porque não consegui entender se é contra ou a favor a operação da Polícia Federal que prendeu Daniel Dantas (clique aqui para conferir você mesmo).
O IP do governo de Minas:
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Mesmo sendo leigo em programação, eu achei com relativa facilidade esses dados na internet. Com um pouco de esforço, ver-se-á que praticamente todas as grandes redes públicas de internet, do Palácio do Planalto, dos palácios estaduais de governo, das prefeituras, das estatais, são usadas livremente por servidores, visitantes, jornalistas, etc.
Agora, a Globo foi maliciosa. Ela fez um tremendo escarcéu, sem explicar nada, depois ligou para a ABI, cujos membros têm idade média acima dos 80 anos, e lhes fez perguntas agressivas sobre a matéria. Como o presidente da ABI provavelmente nunca ouviu falar em IP, ele passa a acreditar que a própria presidenta ou algum assessor diabólico usou uma tecnologia especial, importada da Coréia do Norte, para alterar criminosamente a Wikipédia de Miriam Leitão e Sardenberg. O presidente da ABI também não deve saber o que é Wikipedia. Então ele faz declarações bombásticas, sobre “práticas da ditadura”, como se o governo tivesse alterado um verbete na Enciclopédia Britânica.
Qualquer um pode alterar, a qualquer momento, qualquer verbete na Wikipedia.
A mudança pode ter sido feita por um servidor, por um prestador de serviço, por um visitante, por um dos jornalistas que frequentam a sala de imprensa do Planalto.
Por exemplo, eu estive no Palácio do Planalto, junto com pessoas do Brasil inteiro (jornalistas, blogueiros, hackers, editores, ativistas, etc) para um debate público, transmitido ao vivo, com Gilberto Carvalho. Tive acesso à senha de wifi do Palácio. Poderia ter sido eu a mexer no verbete do Sardenberg. Teria todo o direito, garantido pela Constituição e pelas características do Wikipedia, de fazê-lo. Só que eu estive por lá este ano, a mudança ocorreu em 2013.
Lembro-me que todos tinham acesso à senha do Palácio. Era liberado.
A desonestidade da mídia abandonou todos os escrúpulos. Fernando Rodrigues, editorialista da Folha, escreve texto furibundo contra o “Estado aparelhado”. Só quero ver se ele vai defender Raul Seixas contra os ataques que sofreu de alguém usando a rede pública do Estado de São Paulo, que é sustentado pelos impostos dele.
Quem vai ligar para as ex-mulheres de Raul, para seus amigos, ou repercutir a matéria junto aos fãs do roqueiro?
Quem vai acusar o governo de São Paulo de usar “práticas da ditadura nazista”?
O Globo publica hoje editorial raivoso, intitulado “Aloprados agora atacam do Planalto”, imprecando contra “sites / blogs chapa-brancas, sustentados com dinheiro público”. A Vênus está com obsessão por blogs, porque eles a estão desmascarando.
E ainda tenta mostrar os blogs como corruptos, por receber “dinheiro público”. Ora, dentre centenas de blogs, apenas alguns recebem – merecidamente – publicidade institucional.
Quem é a Globo para falar em “dinheiro público”? Mostra o Darf primeiro!
Eu nunca recebi um centavo de verba pública. E critico duramente o governo em sua política de comunicação, por permitir, com sua omissão, que a mídia nos ataque desta maneira.
Se houvesse uma política de estado, republicana, pela qual sites e blogs de todas as cores ideológicas, cadastrados junto à Secom, recebessem de acordo com a sua visitação, não estaríamos nessa situação ridícula.
Situação ridícula de sermos a todo momento atacados pela Globo, que, ela sim, recebe bilhões de reais de recursos públicos por ano. Está tudo lá, na internet.
É revoltante ser chamado de bêbado sem nunca ter posto uma gota de álcool na boca.
O caso do Raulzito, para mim, é muito pior do que as críticas à Miriam Leitão, que são fúteis.
Ela é viva, rica e pode se defender. Tem espaço ilimitado em concessões públicas, como a TV Globo e rádios, afora a Globonews, jornais, revistas, internet. Pode até publicar um novo livrinho infantil atacando o governo, se achar conveniente.
Raulzito morreu quase na miséria e não pode mais se defender.
A nossa mídia tem que aprimorar sua pontaria, porque essas balas de prata estão atingindo seus próprios pés.

IMAGENS

http://jornalggn.com.br/noticia/pela-logica-do-globo-governo-paulista-difamou-raul-seixas

Uma reclamação formal no Ministério Público contra a TV Globo

Por Osvaldo Ferreira
Ilmo(a) Sr.(a),
Sua manifestação foi cadastrada com sucesso!
Numero da manifestação: 62413
Data da manifestação: 10/08/2014
Descrição:
Douto Ministério Público Federal,
A Rede Globo de Televisão no ano de de 2014, ano de eleições gerais, conforme pesquisa do Manchetômetro que é um website de acompanhamento diário da cobertura das eleições de 2014 na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo e produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), instituição sem qualquer filiação partidária ou com grupo econômico, vem produzindo de forma sistemática noticiário amplamente desfavorável, tendencioso eleitoralmente, partidário e desequilibrado em desfavor do Partido dos Trabalhadores e da candidata à reeleição à Presidência da República Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores em seu jornal diário televisivo denominado Jornal Nacional, de grande alcance por todo o país e capaz de influenciar eleitoralmente a opinião de parcelas majoritárias dos brasileiros, em todos os rincões do país, um função de sua audiência.
Como o espectro eletromagnético de transmissão televisiva pela CF/88 é de propriedade da União, quero dizer público, podendo ser concedido pela União à iniciativa privada, como é o caso da Rede Globo de Televisão, a sua regulação, mesmo sob concessão, deve seguir os parâmetros legais vigentes para todo serviço público sob concessão ou não, quais sejam, o da supremacia do interesse público, da transparência, do controle e como as agências reguladoras que deveriam exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, o poder regulador incidente sobre serviços delegados a terceiros não têm se mostrado competentes para coibir o uso evidentemente partidário do Jornal Nacional da Rede Globo, cuja evidência se encontra na pesquisa supra mencionada que vem sendo realizada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), venho em nome da minha prerrogativa sagrada pela CF/88 (Direito de petição), como cidadão solicitar que o MPF atue neste caso, salvo melhor juízo, de flagrante violação da legislação das concessões públicas no espectro eletromagnético que pertence à totalidade dos cidadãos, sendo portanto Rés Publica e não domínio privado, procedimento que adotado pela Rede Globo de Televisão no seu Jornal Nacional, pode influenciar a opinião e a consciência do eleitor brasileiro em um ano de intensa disputa eleitoral e democrática. Não é possível que tamanha disparidade na orientação dos noticiários possa ser entendida como algo normal, haja vista a pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e ainda mais em um ano eleitoral.
Também venho por intermédio desta petição ao Douto MPF solicitar a notificação do MPE (Ministério Público Eleitoral) em âmbito federal, bem como à ANATEL e ao Ministério das Comunicações.
Certo de que as providências legais ao caso relatado serão tomadas sem demora, tendo em vista a celeridade do processo eleitoral, instruo a presente manifestação com o link do site Manchetômetro, que tem causado alvoroço nas redes sociais e já é de domínio e conhecimento de centenas de milhares de brasileiros eleitores.
Sobre o Jornal Nacional no Manchetômetro:
http://www.manchetometro.com.br/analises/jornal-nacional/
São Paulo, 10 de agosto de 2014.
Osvaldo Ferreira
Solicitação:
Que o MPF apure mediante as provas juntadas, desvio de função da Rede Globo de Televisão, como concessionária do espectro eletromagnético nas transmissões televisivas em desfavor de um partido político, "in casu" o PT, Partido dos Trabalhadores, justamente em um ano eleitoral.
Demais informações serãoo encaminhadas para seu endereçoo de e-mail.
Para consultar o andamento da manifestação, favor acessar a página eletrônica do MPF, opção Ouvidoria do MPF, consultar andamento, e inserir o número da manifestaçãoo e de seu documento (CPF ou CNPJ).
Atenciosamente,
Ouvidoria do MPF - Sistema Cidad�o
Minist�rio P�blico Federal
Obs.: N�o responda a este e-mail. Mensagens encaminhadas/respondidas para o endere�o eletr�nico do remetente ser�o desconsideradas.
http://jornalggn.com.br/noticia/uma-reclamacao-formal-no-ministerio-publico-contra-a-tv-globo

Exclusivo: o caso do sumiço do diário de bordo do Helicoca, o helicóptero dos Perrellas

Sobre o helicóptero a mídia não fala nada
O diário de bordo sumiu

O piloto do helicóptero apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína quer falar com a Justiça. Mas até agora não encontrou nenhuma autoridade disposta a lhe dar o benefício da delação premiada em troca de suas informações.
Rogério Almeida Antunes trabalhou para o senador Zezé Perrella e o deputado estadual Gustavo Perrella durante cerca de um ano.
Recebia salário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde ocupava um cargo de confiança por indicação formal do deputado Alencar da Silveira, conhecido em Minas por divulgar no rádio o resultado do jogo do bicho.
A indicação era do deputado Alencar, mas o cargo era da cota política de outro deputado, Gustavo Perrella, aliado de Alencar.
O salário pago pela Assembleia representava 20% do que efetivamente Rogério recebia.
A diferença, de cerca de 8 mil reais, era paga por fora, em cheques ou depósito bancários, feitos por ordem dos Perrella.
Rogério nunca foi empregado da Limeira Agropecuária, empresa de Perrella em nome da qual está registrado o helicóptero.
Oficialmente, o trabalho de Rogério era transportar o deputado e o senador para eventos políticos.
Mas, segundo depoimento de Rogério prestado ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o helicóptero foi usado também para passeios do senador e do deputado em Vitória, no Espírito Santo, e na cidade do Rio de Janeiro.
Também serviu para levar celebridades para festas na fazenda da família. Uma das passageiras foi a atriz Deborah Secco, então casada com Roger, do Cruzeiro, cujo presidente era Zezé.
A despesa com combustível do helicóptero era reembolsada pela Assembleia Legislativa. Em um ano, os reembolsos somaram cerca de R$ 15 mil.
Como a lei proíbe reembolsos para despesas que não sejam efetivamente relacionadas ao mandato de deputado, Gustavo foi denunciado por improbidade administrativa e, se condenado, pode ser cassado.
Mas o que Rogério contou ao promotor Eduardo Nepomuceno, do Ministério Público do Estado de Minas, seria uma pequena parte de tudo o que sabe.
“O Rogério esteve aqui com o advogado dele e deu a entender que sabe muito mais, mas ele quer o benefício da delação premiada. Mas essa negociação só pode ser feita no processo por tráfico, lá no Espírito Santo. Aqui ele foi ouvido como testemunha”, conta Eduardo Nepomuceno.
O advogado de Rogério, Paulo Henrique da Rocha Júnior, já tinha tentado na Justiça Federal do Espírito Santo iniciar uma negociação para obter esse benefício, em que o acusado colabora com a investigação, fornecendo informações importantes para o processo, em troca da redução da pena.
O juiz do caso, Marcus Vinícius de Oliveira Costa, me contou que o advogado dele fez, de fato, essa “sondagem”.
O juiz indicou o Ministério Público Federal para seguir nas tratativas, já que a delação premiada, em tese, deve ter a anuência de promotores e procuradores, pois a eles cabe o papel de fazer a denúncia.
No Ministério Público, a negociação não avançou, entre outras razões porque o procurador que estava à frente do caso se afastou do processo por considerar que o inquérito estava “contaminado” por provas ilícitas – grampos telefônicos realizados em São Paulo não relacionados no processo.
No dia em que Rogério prestaria depoimento à justiça, o juiz decidiu colocar todos réus em liberdade, e estuda a possibilidade de anular o processo, pela utilização de prova ilícita. Não tomou o depoimento de Rogério, e a delação premiada, por enquanto, não é cogitada.
A delação premiada também foi objeto de discussão em outra instituição, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O piloto Rogério estava preso, e o pai dele, Osmar Antunes, esteve com dois deputados estaduais.
Foi o pai do piloto quem tomou a iniciativa de procurar o deputado Paulo Guedes, através de uma antiga vizinha, do município de Brasília de Minas, onde Osmar morou antes de se mudar para Campinas, no estado de São Paulo.
Rogério Almeida Antunes, um dos pilotos
Rogério Almeida Antunes, um dos pilotos
Essa vizinha conhecia uma assessora do deputado Paulo Guedes, e a conversa, então, foi marcada, com Osmar Antunes, o advogado dele, uma assessora do deputado Guedes e outro deputado do PT, Rogério Correia.
“O pai do piloto me procurou, e dizia que o caso do helicóptero tinha implicações políticas e que seu filho tinha sido usado. Ele insinuava que a chave de tudo era o hotel fazenda em São Paulo. Queria falar mais, mas o advogado dele não permitia. Queriam os benefícios da delação premiada. Ficou acertado que voltaríamos a conversar. Mas, nesse meio de tempo, ele foi solto, e não fui mais procurado”, conta Paulo Guedes.
Eu localizei o pai de Rogério, Osmar, na região de Campinas, onde ele tem uma propriedade rural. Osmar dizia estar num trator quando atendeu à minha chamada, pelo celular: ”O Perrella disse que meu filho roubou o helicóptero. Roubou por quê? O Perrella sabia que ele estava usando o helicóptero”, afirmou. “Ele não precisa roubar helicóptero. Graças a Deus, eu posso comprar um helicóptero e mandar para o Perrella.
Osmar confirma que procurou os deputados que fazem oposição a Aécio. Sua preocupação é limpar a imagem do filho, embora admita que ele errou.
O inquérito da Polícia Federal informa que, a caminho de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, o helicóptero dos Perrellas fez uma parada em Sabarazinho, a 15 quilômetros de Cláudio, o berço de um ramo da família do ex-governador Aécio Neves.
Também informa que o dono da fazenda onde teria ocorrido o pouso chamou a Polícia Militar e entregou os galões de querosene vazios encontrados no local.
Segundo a Polícia Federal, o pouso é confirmado pelo piloto Rogério.
No entanto, em entrevista ao DCM, o segundo piloto da aeronave, Alexandre José de Oliveira Júnior, deu outra versão. Segundo ele, o pouso aconteceu em Divinópolis, a 60 quilômetros dali, onde houve reabastecimento do helicóptero.
Se o helicóptero parou na fazenda em Sabarazinho para reabastecer, por que pararia de novo 60 quilômetros depois, para fazer a mesma coisa?
A pergunta sugere que, se houve os dois pousos, um deles não foi para reabastecimento.
É uma pergunta para a Polícia Federal responder, mas o inquérito terminou, e não está em andamento outra investigação sobre o caso.
Para acabar com qualquer dúvida sobre os pousos ou sobre quem viajou no helicóptero dos Perrella, bastaria consultar o diário de bordo da aeronave.
E, segundo os pilotos, o diário de bordo estava no helicóptero quando houve o flagrante dos 445 quilos de pasta base de cocaína em Afonso Cláudio.
Mas no laudo da apreensão, feito pela Polícia Federal, não aparece o diário de bordo. Nas quase 1 200 páginas do processo, também não existe nenhuma referência a esse item obrigatório da aeronave. Até o manual do fabricante é citado do laudo de apreensão. Mas não o diário de bordo.
No inquérito civil sobre o uso de verba pública da Assembleia Legislativa para pagar o combustível do helicóptero, o promotor mineiro Eduardo Nepomuceno queria saber quem viajou no helicóptero, e onde ele parou. Mandou um ofício a seu colega do Ministério Público Federal, em Vitória, pedindo cópia do diário de bordo.
Na resposta ao promotor mineiro, o procurador disse que não tinha visto nenhum diário de bordo no inquérito da Polícia Federal, mas assegurou que mandaria um ofício à Justiça Federal, perguntando sobre sua existência.
Também tive acesso ao inquérito e ao processo no Espírito Santo. Lá, não está o diário de bordo.
Como também não existe no processo nenhum ofício do procurador perguntando sobre o diário de bordo.
“Meu cliente [o piloto Rogério] garante que o helicóptero tinha o diário de bordo. Se sumiu, é um fato muito grave”, disse o advogado Paulo Henrique.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/exclusivo-o-caso-do-sumico-do-diario-de-bordo-do-helicoca-o-helicoptero-dos-perrellas/
Sobre o Autor
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.br

O massacre da parcialidade por meio de uma concessão pública como instrumento de oposição a candidata Dilma



Parcialidade, partidarismo e desequilíbrio editorial; tudo somado, o Jornal Nacional, principal veículo informativo da Rede Globo, exibiu de 1º de janeiro a 9 de agosto deste ano nada menos que 1 hora e 22 minutos de reportagens contrárias ao governo da presidente Dilma Rousseff; matérias consideradas favoráveis somaram, enquanto isso, 3 minutos; um placar, em minutos, de 82 a 3, goleada que faz fichinha da aplicada pela Alemanha sobre o Brasil na Copa; cálculo foi feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; presidenciáveis Aécio Neves, com 7min42s de manchetes a favor e 5min35s contra, e Eduardo Campos, com 30min de noticiário considerado "neutro", tiveram outro tratamento; manchetes desfavoráveis ao governo também foram esmagadora maioria na soma dos títulos de primeiras páginas dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo

Matéria completa no link abaixo

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/149691/No-manchetômetro-da-Uerj-JN-surra-Dilma-por-82-a-3.htm