O pasquim de extrema direita não tem
limites e nem senso do que é real e irreal; justo e injusto, porque as
autoridades políticas, inclusive as do PT, não efetivam o marco
regulatório das mídias
Veja — a revista porcaria —
continua a
pavimentar, com denodo e dedicação, sua trilha de sujeira, a chafurdar
em seu próprio esgoto e a injuriar, a caluniar e a difamar aqueles que
ela considera seus inimigos ideológicos, políticos e comerciais, ainda
mais que a
Editora Abril certamente não vai ter um aliado na
Prefeitura paulistana a partir de 2013, com a vitória do petista
Fernando Haddad e a derrota de seu aliado tucano, José Serra, nas
últimas eleições.
Tal semanário continua, incessantemente, a praticar o verdadeiro e o
autêntico jornalismo de esgoto. É sua marca, índole e essência, e não
importa para o capo Roberto Civita e seus capitães do mato, travestidos
de jornalistas, se a credibilidade da
Veja, conhecida também como a
Última Flor do Fáscio, vá para o espaço ou para a lixeira, lugar apropriado à publicação e que eu sempre a coloco quando a tenho em mãos. Asco!
A verdade é que apenas interessa a tal pasquim de péssima qualidade
editorial macular o nome dos políticos e autoridades que não se submetem
aos ditames políticos e empresariais do dono de uma empresa que vive
comercialmente à sombra do poder público controlado há 20 anos pelos
tucanos do PSDB, em São Paulo, bem como sustentada pela publicidade
oficial do Governo Federal.
É a ditadura da imprensa de negócios privados a agir por meio do
pensamento único e a querer submeter seus leitores e as pessoas
desavisadas ou incautas a seus interesses mercantis e políticos, por
intermédio de matérias criminosas, pérfidas e maliciosas, com
características declaratórias, sempre em
off e de conotação golpista. É a
Veja, à la Murdoch, que
publica um jornalismo bandido e se associa, durante anos, ao seu
principal pauteiro e editor — o bicheiro preso Carlinhos Cachoeira.
A
Veja bandida, mafiosa e desditosa. O pasquim de extrema
direita não tem limites e nem senso do que é real e irreal; justo e
injusto, porque as autoridades políticas, inclusive as do PT, não
efetivam o marco regulatório das mídias, bem como o Judiciário é
complacente com o jornalismo declaratório, cujos advogados aproveitam a
ausência de regras para os meios de comunicação, bem como usam as
brechas da lei para impedir que seus clientes jornalistas, bem como seus
chefes, os donos de propriedades cruzadas dos meios de comunicação, não
sejam punidos pela Lei, além de evitarem que eles paguem multas e os
custos dos processos daqueles que os processaram.
Enquanto países vizinhos do Brasil estão a regulamentar os negócios
dos barões midiáticos, os brasileiros ficam à mercê de empresários e
jornalistas compromissados com os interesses mercantis das elites
econômicas brasileiras e internacionais, a boicotar governantes
trabalhistas e a derrubar autoridades constituídas sem acusações
formalizadas e culpas comprovadas, como ocorreu com os ministros Carlos
Lupi e Orlando Silva, somente para citar esses, além de terem quase
conseguido derrubar o governador do PT do Distrito Federal, Agnelo
Queiroz.
É a ditadura da imprensa e do pensamento único cujo produto — a
notícia — é consumido e repercutido por parte de uma classe média
retrógada, preconceituosa e reacionária, pois age como um vetor do
conservadorismo, porque seus princípios e valores são os mesmos das
classes dominantes controladoras de terras e dos meios de produção, que
geram poder econômico e político e, consequentemente, causam a
tolerância e a impunidade por parte do Judiciário (STF, STJ, TJ, PGR e
MP) com os jornalistas e seus patrões.
A imprensa oligarca que publica e veicula matérias nitidamente
oposicionistas aos governos trabalhistas, do jeito e da forma que quer,
sem se preocupar, todavia, com a veracidade dos fatos e dos
acontecimentos. A mídia de profissionais que não temem serem punidos, ao
menos questionados sobre suas ilações, acusações e agressões, porque
sabem que não existe lei de imprensa (não confundir com censura),
regulamentação do setor midiático, conforme a Constituição, além do
enfraquecimento da classe trabalhadora dos jornalistas cujos diplomas
ainda existem, mas não são mais exigidos para que as empresas que
pertencem basicamente a dez famílias possam ter um maior controle do
sistema de trabalho, das políticas de contratações e salariais e dessa
forma diminuir o poder de reivindicação dos trabalhadores.
Com isso, os empresários conseguiram enfraquecer o papel dos
sindicatos e da Fenaj, federação de jornalistas que se aproximou da ANJ
(associação patronal), na primeira década deste século.
Consequentemente, a Fenaj levou uma punhalada pelas costas. Até hoje, a
entidade laboral, envergonhada e desmoralizada, corre atrás do diploma
no Congresso, a fim de restabelecê-lo, pois perdeu a credibilidade
perante a categoria. Bem feito, quem mandou representante de classe
trabalhadora puxar o saco de patrão. E logo dos barões da imprensa, os
patrões mais atrasados e reacionários de toda a classe empresarial, que
foi atendida nesse caso pela maioria dos juízes burgueses do STF. Deu
nisso: a Fenaj foi humilhada. Um fiasco.
Por sua vez, a
Veja, a revista da
marginal,
resolve, em prazo máximo de um mês e por intermédio de duas publicações,
incluir o presidente mais popular e respeitado no exterior da história
do Brasil no episódio da morte do ex-prefeito de Santo André, Celso
Daniel, bem como envolvê-lo no caso do “mensalão”, que, apesar dos
juízes oposicionistas e de direita do STF, está ainda para ser provado.
As duas matérias emporcalhadas da
revista porcaria citam o presidente Lula, mas o acusador ou denunciante não tem nome, as frases (aspas) são em
off e evidentemente o material jornalístico não foi
gravado (é a praxe), porque a
Veja
pode ser um detrito sólido de vaso sanitário, mas a rapaziada que
trabalha lá não dá ponto sem nó e procede assim porque sabe que ser
jornalista de empresa de comunicação grande e rica no Brasil é a mesma
coisa do que estar livre de punições, multas, processos ou cadeia. É
como se a cidadania dessas pessoas fosse à parte do conjunto da
população brasileira.
Por isto e por causa disto, o presidente Lula, o maior líder popular
das Américas e que saiu do poder com 83% de aprovação (índice maior do
que o do mito Nelson Mandela) tem de aguentar ofensas, ignomínias e
acusações desabonadoras de uma corja de sacripantas movidos pelo ódio de
classe, interesses econômicos e pelo preconceito ideológico,
combustíveis da intolerância e da violência.
São esses golpistas que
detestam afirmações do líder trabalhista, como esta: “Optamos pelo
desenvolvimento aliado à distribuição de renda. Nos últimos anos, o meu
País integrou a agenda social à agenda econômica, numa equação em que
toda a sociedade ganha.
Nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros
saíram da pobreza e quase 40 milhões entraram na classe média” —
comentou. Por fim, Luiz Inácio Lula da Silva alertou os gestores
públicos que a opção pelo desenvolvimento e pelos investimentos tem um
custo político, mas é recompensadora, e envolve “muito mais do que dar
comida a famintos”. E concluiu: “O dinheiro na mão dos pobres
transforma-se rapidamente em comida, roupa e material escolar, e
dinamiza o conjunto da economia, num círculo virtuoso”.
Precisou um operário, intelectual orgânico, migrante de Pernambuco,
que conhece o povo, sem curso superior, mas sabedor da dor da fome, da
pobreza e da ausência de condições de vida dignas para viver, ensinar os
“doutores” compromissados com o
status quo e com o
establishment sobre
economia, sociologia, direito, psicologia, engenharia, finanças,
filosofia e, principalmente, sobre solidariedade, respeito e
consideração pelo povo brasileiro e pela autonomia, independência e
autodeterminação do Brasil.
Lula foi um presidente republicano,
democrata e justo, pois defensor do estado democrático de direito.
Enquanto isso, os “doutores” venderam o País, submeteram-se ao FMI, não
criaram condições de emprego e renda e mostraram, de forma subalterna, o
imenso complexo de vira-lata que toma conta das almas e das mentes
colonizadas das classes dominantes brasileiras de princípios
alienígenas.
O mandatário Lula, ao contrário dos governantes “doutores”, jamais
reprimiu qualquer classe trabalhadora, movimento social ou sindical,
recebeu no Palácio do Planalto os catadores de lixo, respeitou a
Constituição e as regras do jogo democrático. E mesmo assim foi acusado
por uma mídia mentirosa e corrupta até de ditador e censor.
Absurdo
incomensurável e má-fé na veia da imprensa comercial e privada (privada
nos dois sentidos, tá?), de alguns juízes do STF nomeados por ele e do
procurador geral Roberto Gurgel, o prevaricador da República do
Cachoeira, do Demóstenes Torres e dos empregados da
Veja e da
Época, Policarpo Jr. e Eumano Silva.
O procurador midiático, de direita e aliado da
Veja, autora de re
porcagens fascistas. A minha desconfiança me leva a pensar que quem está por trás das matérias em
off de tal pasquim é o tal procurador, que para mim e para o senador Fernando Collor deveria sofrer um
impeachment
por parte do Senado.
Nada mais emblemático e sintomático do que o
Collor questioná-lo duramente, por ter renunciado a Presidência e por
isso ter também conhecimento o suficiente quando afirma que Gurgel
prevaricou e “protege os bandidos da
Veja”.
São essas coisas que acontecem ainda no Brasil. Bem feito! Quem manda
não criar o marco regulatório para as mídias. Quem manda não existir
lei específica com o objetivo de garantir o direito de resposta de forma
rápida e com espaço igual à vítima de acusações levianas e mentirosas.
Os contrários afirmam que já existe a lei penal etc. e tal. Mas não
adianta, porque os juízes tendem dar causa ganha ao agressor, à máquina
midiática.
Tem de ter lei específica e que acelere a punição ao
caluniador e difamador e assegure o direito de defesa de quem foi
injustiçado. O que esses barões de imprensa fazem com o Lula é
hediondo. É a covardia que remonta o que eles fizeram, através das
décadas, com o Getúlio, com o Jango e com o Brizola. A direita conhece
os trabalhistas de longe, bem como sabe quem é o líder político
carismático e o “dono” dos votos. Lula é mais do que a Dilma e o Haddad.
Foi ele que os elegeu.
A direita política e empresarial não reconhece a
realidade ao tempo que sim, pois, do contrário, não se incomodariam e
não perseguiriam tanto o operário, fundador da CUT e do PT, além de
algoz dos conservadores. A
Veja e
seus coirmãos
tem seu lugar na história: a lixeira. É isso aí.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/84499/Veja-associa-Lula-a-assassinato-e-estupra-o-jornalismo.htm