quinta-feira, 10 de julho de 2014

Saudades do bom futebol e do bom jornalismo, por Ricardo Amaral

Sou de uma geração privilegiada. Tínhamos o melhor futebol do mundo, e jornais que buscavam sintonia com a alma do país, na vitória e na derrota. Hoje não temos uma coisa nem outra. Basta comparar como os jornais brasileiros se comportaram em dois momentos de dor nacional: as derrotas da Seleção na Copa de 1982 e na de 2014.



Jornalismo e sensibilidade na capa  do Jornal da Tarde em 82. Escárnio e grosseria nas capas de ontem:


Em 82, fomos consolados pela crônica de Carlos Drummond de Andrade, elevada a capa de Esportes do Jornal Brasil e ilustrada por um Chico Caruso que não existe mais. Drummond lambia paternalmente as feridas de um país atônito, e nos convocava a retomar a vida:


Ontem, na capa do UOL,rancor e xenofobia sem sentido contra a Argentina; resumo do incontido desejo de vingança contra a realização bem-sucedida da Copa no Brasil:



Minha geração conheceu o JT, o JB e Telê. Não vou chorar.

http://jornalggn.com.br/noticia/saudades-do-bom-futebol-e-do-bom-jornalismo-por-ricardo-amaral

A nobreza de caráter dos jogadores alemães que nos consolam com suas gentilezas

 
 
Podolski e os pataxós
Podolski e os pataxós

A verdadeira elegância moral consiste na arte de disfarçar as vitórias como derrotas, escreveu o filósofo E.M. Cioran, aforista notável.

O sujeito que não sabe perder é quase tão patético quanto o mau ganhador. No caso dos jogadores alemães, estamos tendo algumas demonstrações de civilidade desde o momento em que eles pisaram no Brasil para a Copa.

Ficaram famosos os vídeos que fizeram. Num deles, aparecem cantando com índios pataxós no aniversário de Klose. Em outro, Schweinsteiger e Neuer vestem a camisa do Bahia, se juntam a torcedores e passam a entoar o grito de guerra “Baêa! Baêa! Baêa!”
Há poucos dias, gravaram um clipe cuja trilha era o axé “Luz de Tieta”, de Caetano Veloso (que contém os piores versos da história da música popular mundial, rimando “eta” com “tieta”, mas isso não vem ao caso agora).

E finalmente, depois de massacrar o Brasil por 7 a 1, um feito que provavelmente não se repetirá nos próximos 200 anos entre duas seleções dessa estirpe, os homens de Joachim Löw foram grandes.
Özil, o canhoto que deu um lindo passe de direita para o último gol, foi sucinto: “Vocês têm um país maravilhoso, um povo fantástico e jogadores incríveis – esse jogo não pode destruir seu orgulho!”
Mas coube a Lukas Podolskig uma declaração gentil, uma bonita consolação. Podolski publicou o seguinte nas redes sociais (eu mantive a grafia):
“Respeite a AMARELINHA com sua história e tradição, o mundo do futebol deve muito ao futebol brasileiro, que é e sempre será o país do futebol.
A vitória é consequência do trabalho, viemos determinados, todos nós crescemos vendo o Brasil jogar, nossos herois que nos inspiraram são todos daqui.
Brigas nas ruas, confusões, protestos não irão resolver ou mudar nada, quando a Copa acabar e nós formos embora, tudo voltará ao normal então muita paz e amor para esse povo maravilhoso, um povo humilde, batalhador e honesto um país que eu aprendi a amar”.
É pouco provável que seja jogo de cena, cálculo, marketing calhorda, e Podolski esteja, na verdade, enchendo a cara de cachaça com os colegas e umas amigas, atirando dardos numa foto de Felipão. O Brasil é bacana e os recebeu bem.

É um grupo determinado, que faz questão de transmitir alegria (lembre-se da neurose taxista da “Família Scolari”, sempre às voltas com um chilique). O zagueiro Hummels afirmou ao Mirror que houve um pacto no vestiário, durante o intervalo, para que não houvesse “humilhação” do adversário.
A torcida brasileira para a Alemanha, na final contra a Argentina, deverá ser enorme, não necessariamente pelos motivos mais nobres. De qualquer maneira, será merecida.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/nossos-herois-sao-todos-daqui-a-grandeza-dos-alemaes-na-vitoria-acachapante-sobre-o-brasil/

Anotações sobre o pior dia da nossa vida futebolística

 
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A TRAGÉDIA COMO ELA É

No intervalo, perdendo de 5 a 0, esse era o meu sentimento: o que dizer numa hora dessas? Dante perdido. Os volantes ausentes. Ataque inoperante. Os laterais embaralhados. Meio campo acéfalo. Os alemães fazendo linha de passe dentro da nossa área, livres de marcação. Nenhum combate. Não dá para entender. Não é um momento de apagão. É um WO. Normalmente nos culpamos pela derrota como se do outro lado não tivesse um adversário com méritos. Mas hoje acho que até os alemães estão estupefatos. Esse jogo exime o vencedor Dunga de sua única derrota em 2010. Exime 1950 e o injustiçado Barbosa. Exime a tragédia do Sarriá. Exime a pasmaceira na final de 98. Tomar 5 antes dos 30 do primeiro tempo numa semifinal de Copa do Mundo, nunca antes e nunca mais. Inacreditável.

Veja a lista das maiores goleadas em Copa do Mundo. Junto conosco, nesse ranking, Haiti, Cuba, Coréias, Zaire, El Salvador, Arábia Saudita, Escócia…

1) 15/06/1982- Hungria 10 – 1 El Salvador
2) 18/06/1974- Iugoslávia 9 x 0 Zaire
17/06/1954- Hungria 9 x 0 Coreia do Sul
3) 01/06/2002- Alemanha 8 x 0 Arábia Saudita
12/06/1938- Suécia 8 x 0 Cuba
4) 21/06/2010- Portugal 7 x 0 Coreia do Norte
19/06/1974- Polonia 7 x 0 Haiti
20/06/1954- Turquia 7 x 0 Coréia do Sul
19/06/1954- Uruguai 7 x 0 Escócia
5) 08/07/2014 – Alemanha 7 – 1 Brasil
03/07/1950- Brasil 7 x 1 Suécia
27/05/1934 – Itália 7 x 1 Estados Unidos

E aqui uma lista das piores goleadas sofridas pela Seleção Brasileira em sua história:

1920 – Uruguai 6 x 0 Brasil
1940 – Argentina 6 x 1 Brasil
1934 – Iugoslávia 8 x 4 Brasil
1939 – Argentina 5 x 1 Brasil
1940 – Argentina 5 x 1 Brasil
1963 – Bélgica 5 x 1 Brasil
1917 – Uruguai 4×0 Brasil
1987 – Chile 4×0 Brasil
1989 – Dinamarca 4×0 Brasil
1998 – França 3×0 Brasil
2014 – Alemanha 7 x 1 Brasil

Revi o desastre no dia seguinte. Realmente não dá para falar em apagão – que é um branco momentâneo. O problema foi inclusive anterior ao esquema tático ou à própria escalação. O Brasil não marcou a Alemanha em nenhum momento. Liberdade absoluta para o toque de bola alemão. Sem pegada, sem chegar junto, sem tirar os espaços, não dá. Antes de se analisar os outros aspectos: não dá. Nossos volantes não entraram em campo (Fernandinho errou feio duas vezes) e David Luiz e Marcelo se jogaram ao ataque, inacreditavelmente, deixando Dante sozinho lá atrás. Ambos não aparecem na tela quando os gols da Alemanha são mostrados. David Luiz errou ao deixar Mueller livre para marcar com pé (!) dentro da área após uma cobrança de escanteio aos 11 minutos – e depois disso simplesmente abandonou a área. Esse foi o jogo. De resto, Hulk errou todas e Bernard e Fred não tocaram na bola.

O The Guardian publicou uma boa análise tática para entender a catástrofe. Focou muito em Marcelo e no lado esquerdo. Penso que os equívocos foram mais amplos e gerais. E um detalhe chama a atenção no olhar inglês: o nosso futebol é considerado de força física, enquanto que o futebol alemão é considerado técnico. Como as coisas se inverteram. Cresci ouvindo uma verdade que era exatamente o contrário disso.

Eis o artigo: Brazil have no answer to might of Toni Kroos’s control for Germany – This World Cup semi-final was billed as a clash of Brazil’s physique and Germany’s technique but in the end the victors had far far too much of both, ou “O Brasil não tem respostas para o controle de Toni Kroos’s no meio campo – A semifinal da Copa do Mundo era descrita como um confronto entre o físico brasileiro e a técnica alemã, mas no final os vitoriosos mostraram muito mais das duas coisas”.
A Slate também faz uma análise da nossa derrota: Why Brazil Lost – Rather than make a real plan, they abandoned themselves to romantic notions of passion and desire, ou “Por que o Brasil perdeu – Ao invés de fazer um plano de verdade, eles se abandonaram a noções românticas de paixão e desejo”.

E, por fim, para compreender a virada que a Alemanha impôs ao seu futebol de 2000, quando a Alemanha foi eliminada na primeira fase da Eurocopa, para cá, há esse ótimo artigo de Alexandre Versignassi e Guilherme Pavarin, na Superinteressante: “Alemanha, o país do futebol – Eles tiraram o futebol do país da lama para transformá-lo no mais organizado e poderoso do mundo. Estádios lotados e novos craques despontaram de uma filosofia simples: o papel social do esporte é mais importante que qualquer troféu”.

DEPOIS DA TRAGÉDIA

Brazil Soccer 2014 WCup Brazil Germany

Uma aspirina para você que, como eu, está de cabeça inchada. A Alemanha ganhou de 4 a 0 da Argentina nas quartas de final da Copa de 2010, com Maradona como técnico. (Só dois a menos que a gente no saldo, e com “el diós” no banco.) E a campeã e toda poderosa Espanha tomou 5 a 1 da Holanda e 2 a 0 do Chile e foi embora na primeira fase, há poucos dias. Em tempos de crise e de luto, é sempre bom usar de parâmetro e bom senso.
Futebol é uma paixão bandida. A mais irracional delas. Para cada alegria, dez tristezas. Para cada glória, dez tragédias. Faça a conta. Torcer é sofrer. Por um time ou seleção. Pense na Alemanha, tantas vezes vice. Pense nas grandes derrotas argentinas. Pense na Holanda, que nunca ganhou uma Copa do Mundo. Pense nas nossas fossas profundas – como essa que nos capotou ontem e cujo banzo vai demorar muitos dias até se tornar suportável. Feliz de quem não liga. Não é o meu caso. Eu não vivo sem. Mas não recomendo a ninguém.

Claro que o futebol é muito mais do que um jogo. Mesmo não sendo mais a nossa única forma de expressão cultural e de afirmação como nação, ele ainda guarda um plano simbólico e mítico e antropológico maravilhoso, uma narrativa à parte que o torna o esporte mais cativante do mundo. Mas futebol também tem um plano básico em que ele é apenas um jogo. Nos próximos dias milhares de teses se apresentarão para explicar a derrota brasileira. Ídolos serão crucificados, longas reflexões sobre a necessidade de rever tudo lotarão telas e páginas. Embaixo disso tudo, no entanto, há um aspecto basilar que não pode ser esquecido: futebol é um jogo em que tudo pode acontecer. Não raro o mais fraco vence. Assim como às vezes o mais forte se impõe de modo desproporcional. Às vezes o jogo é decidido num detalhe, num erro. E às vezes um lance abre as portas para toda uma dimensão insuspeita de sonho para uns e de pesadelo para outros. Tem dias em que a bola não entra. E outros em que ela não para de entrar. Quero dizer o seguinte: para tomar 7 a 1 basta entrar em campo. No futebol, tanto quanto na vida, e mais do que em qualquer outro esporte, a tragédia pode acontecer a qualquer momento, quando menos se espera. E exatamente por isso o futebol é tão incrível e sensacional. Quem gosta de futebol precisa estar preparado para isso. E saber que isso faz parte da paixão e da magia da bola.

Pensando bem, o resultado de ontem combina com tudo de épico e de inesquecível que aconteceu nessa Copa. Mais um evento histórico e surpreendente a coroar essa Copa ímpar – pena que na forma de uma goleada e pena que tendo a gente como objeto vazado. O resultado combina com todas as descobertas e com as lições que demos e aprendemos a nós mesmos e ao mundo. E acho que combina também com os contrastes brasileiros, com nossas contradições que encantam e intrigam o mundo. Sim, nos amam e nos temem, torcem com fervor a favor e contra nós, se encantam e se espantam conosco, nos exaltam e riem de nós. Figuramos no topo e na rabeira da lista. E é por essa ubiquidade e por esses paroxismos que somos e continuaremos sendo o país do futebol, o templo máximo da bola.

Para encerrar, lembro do seguinte. Em 97, o Inter meteu 7 no Guará, em Brasília, pela Copa do Brasil, e o zagueiro Lúcio, que jogava pela pequena equipe do Distrito Federal, e que o Inter contrataria depois daquela partida, achou que sua carreira tinha acabado ali, com aquele placar. Lúcio, que hoje atua no Palmeiras, está próximo de encerrar um carreira brilhante, tendo jogado três Copas, sido campeão do mundo pela seleção e campeão da Europa e mundial pelo seu clube. Já em 2008, na final do Gauchão, o Inter ganhou de 8 a 1 do Juventude e Zetti viu sua carreira de treinador ser enterrada com aquele placar. Meu ponto é que a catástrofe do dia 8 de julho de 2014 pode afundar trajetórias. Ou não. Depende de cada um seguir caminhando. A Copa ainda não acabou para o Brasil. Sábado tem jogo. E um outro placar a disputar. Contra a Holanda. Bola para frente. Vida que segue.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/anotacoes-sobre-o-pior-dia-da-nossa-vida-futebolistica/

Vai chover DARF da Globo na Copa


Como a Globo manda na CBF, nada mais natural que jogar o DARF no meio do campo.



O Conversa Afiada reproduz informação que recebeu do Alexandre Teixeira, do blog Megacidadania:


O ​ Núcleo Barão de Itararé RJ acaba de confirmar que a íntegra do processo “sumido” de dentro da Receita Federal será divulgado a partir deste domingo 13/07.

Apareceu a íntegra original do processo da Receita Federal que estava sumido. Com aproximadamente duas mil páginas ele contém documentos comprovando o envolvimento da própria família Marinho na fraude contra o sistema financeiro além da já conhecida sonegação bilionária.

O Núcleo Barão de Itararé RJ irá nesta sexta-feira, dia 11/07, ao Centro Aberto de Mídia do RJ distribuir informativo à imprensa internacional informando a existência deste explosivo material.

É importante destacar que no recente encontro nacional de blogueiros realizado em SP, mais de 500 participantes aprovaram a campanha MOSTRA O DARF REDE GLOBO

Já foram feitas diversas cópias do material que está sendo distribuído aos principais blogs brasileiros para divulgação ao distinto público a partir do fim da Copa.

No momento em que o tema corrupção é tratado como aspecto central para a eleição de outubro, fica evidente que a divulgação desta monumental documentação, com toda certeza, poderá ser um balizador para se entender como funciona e se sustenta o império Rede Globo e suas relações com a FIFA e o submundo do crime internacional.

FACEBOOK: https://www.facebook.com/pages/Mostra-o-Darf-Rede-Globo/250421645160657?fref=ts
BLOG: http://mostraodarfglobo.wordpress.com/
TWITTER: @Mostraodarf darf globo

Confirme seu interesse em auxiliar na ampla divulgação pelo e-mail mostraodarfglobo@gmail.com

Os blogs O Cafezinho, Megacidadania, Correio do Brasil e Tijolaço, que integram o Núcleo Barão de Itararé RJ, participam do esforço cívico de levar ao conhecimento do distinto público mais esta importante informação que é sonegada pela velha mídia empresarial.


ALEXANDRE Cesar Costa TEIXEIRA
http://www.megacidadania.com.br/



Clique aqui para ler “Bomba! O crime da Baixada. Agora, em quadrinhos !”.






Segundo a mais nova teoria da conspiração, Brasil teria vendido Copa de 2014 em troca de ser o campeão Olímpico no futebol em 2016

Uma carta fictícia denunciando a venda da Copa de 1998 é uma das correntes mais lidas da internet. O documento dizia que o Mundial havia sido comprado, por isso o Brasil perdeu a final para a França por 3 a 0, em uma decisão cercada de polêmicas. Várias conspirações foram criadas e agora já está no ar até uma versão sobre a Copa de 2014.

Dois dias depois da derrota brasileira para a Alemanha na semifinal, a “denúncia” aponta que o Brasil vendeu a Copa em troca do título olímpico de 2016, que a seleção nunca conquistou. Os jogadores também receberiam prêmios e grandes contratos publicitários, equivalentes a estrelas do futebol mundial.

Segundo a carta que circula, o Brasil perderia a partida na prorrogação, mas o abatimento foi tão grande que a seleção foi goleada. O documento fictício é assinado pelo mesmo nome que teria divulgado o esquema em 1998, Gunther Schweitzer. Na época, ele era apontado como um “alto funcionário da Globo'', agora virou “diretor dos canais ESPN''.

Confira uma das versões da corrente que circula na internet:

COPA 2014 – DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA !

Talvez, isso explique a razão do jogador Paulinho ter declarado a seguinte frase: ‘”Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 2014, ficariam enojadas!”.

Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a semifinal da Copa do Mundo de futebol, em casa! Não deveriam.

O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of America e o Gazzeta dello Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.

Fato comprovado:

O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 08 de Julho (dia da semifinal), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marin (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luiz Felipe Scolari, o Sr. Marco Polo Del Nero (Presidente Eleito da CBF), e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.

A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar a vaga na final pelo titulo Olímpico em 2016 (único torneio que o Brasil ainda não venceu) e a promessa de uma nova Copa até 2030 no Brasil. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, através da empresa Nike.

Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Ibrahimovic, Wayne Rooney, Andrés Iniesta e Frank Ribery.

Mesmo assim, David Luiz se recusou a jogar, mas mudou de opinião em seguida, depois de uma longa reunião com Carlos Alberto Parreira e Flávio Murtosa, aonde receberam uma ligação de um representante da Nike que ameaçou retirar seu patrocínio recém-renovado e um dos maiores da empresa.

Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a prorrogação, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.

O Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial não é vencido pela Alemanha desde 1990 e o mesmo é tratado como o complemento ideal para confirmar a soberania do país na Europa como potência econômica e esportiva, além de ser a única federação que fazia oposição a presidência do Sr Blatter.
Garantiu, também, ao Sr. José Maria Marin, através de seu sucessor, Marco Polo Del Nero e do Secretário Geral da FIFA, Sr Jeromé Valcke, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexa-campeonato de 2018.

Gunther Schweitzer
Diretor de Jornalismo dos Canais ESPN

http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2014/07/10/lembra-da-conspiracao-de-1998-versao-de-carta-de-2014-ja-esta-no-ar/

TEM GENTE QUE NÃO ENTENDEU NADA


Tentando faturar com derrota de 7 a 1, oposição diz que brasileiros precisam aprender a fazer "sacrifícios." Pode?

Nem o general Octávio Costa, que escreveu alguns discursos de Emílio Médici, titular do pior período da ditadura militar, seria capaz de produzir as linhas que seguem abaixo.

Centro da agitação eleitoral do PSDB, o Instituto Teotônio Vilela divulgou uma análise sobre a derrota de 7 a 1 com linhas inacreditáveis. Leia alguns trechos. .

Num parágrafo, procura-se comparar traços culturais de alemães e brasileiros para dizer que...
“ A histórica derrota sofrida pela seleção pode servir como lição para que o Brasil se torne um país melhor. A vitória alemã representa o triunfo da técnica, da disciplina, do método e do rigor sobre o improviso, o descompromisso e a fé em que, no fim, tudo vai dar certo, porque, afinal de contas, Deus é brasileiro e conosco ninguém pode.”

Também se combate o otimismo de uma população, que jamais comungou do pessimismo de suas elites – o que era reconhecido por Tancredo Neves – para falar da “ maior goleada da história do futebol mundial. Um vexame de proporções homéricas. Será que isso não nos diz algo sobre o que acontece quando abdicamos de fazer o que é certo apostando que, ainda assim, no fim nada vai dar errado?”

Numa exibição de quem pretende usar desgraças do futebol para ganhar pontos na política, mas não conhece uma coisa nem outra, afirma-se:
“O pior que pode acontecer agora é ignorar que o fiasco da seleção deve muito à forma com que os problemas são enfrentados no país. (...) Sem sacrifícios. É o cúmulo da cultura da esperteza, que só nos afunda, mas não está presente apenas no esporte. Pelo contrário.”

É assim, sem sutileza, que se pretende transformar um jogo de futebol em metáfora da situação política. Tratando brasileiros como adeptos da " cultura da esperteza", que querem se dar bem " sem sacrifícios."

A ideia do brasileiro como formado na " cultura da esperteza" está no Zé Carioca, personagem colonial de Walt Disney, certo?

A ideia de que os brasileiros querem o sucesso " sem sacrifícios" é tipica de quem acha que o salário mínimo está alto demais e precisamos de " medidas impopulares." É grotesco.

Cumpre lembrar que unir futebol e política é um exercício sempre perigoso. A gloriosa seleção do Tri de 1970, a melhor de todos os tempos, foi formada quando o país vivia sob o pior regime de todos os tempos. Era o auge da tortura, das execuções, da perseguição política. Era uma economia que crescia – mas concentrava renda e ampliava a desigualdade entre os brasileiros. O jogo de Pelé, Tostão, Gerson & os outros era um retrato do futebol Brasil da época. Sua melhor geração na historia.
Mas atuava em outra esfera, ou estratosfera.

Não serve como elogio a tortura – como tentava fazer a propaganda Ame-o ou Deixe-o.

A Seleção do Brasil de 2014 é um retrato de nosso futebol. Era um time que jogava aos trancos e barrancos, que contava com a sorte,caneladas e gols estranhos para avançar e chegar até onde fosse possível. Nunca prometeu mais do que isso -- embora fosse possível, como já aconteceu em outras copas, imaginar um resultado melhor.

Comparar o 7 a 1 do Mineirão com o Brasil real é um exercício primário de marketing e ignorância política.

Até porque é preciso ter perdido todo contato com a realidade social e econômica do país para imaginar que a partir de 2003 o Brasil sofreu, como nação, qualquer coisa que possa ser comparada a uma goleada. A renda está melhor distribuída. O desemprego é um dos mais baixos do mundo. O ensino superior nunca cresceu tanto – nem de forma tão rápida.E as escolas técnicas? E a política de habitação popular?

Vamos olhar para o que é importante. Futebol é símbolo, ensina a metáfora Patria de Chuteiras, de Nelson Rodrigues. Aumenta nossa alegria, o afeto, a vontade de rir. Mas não pode encobrir a realidade cotidiana, nem para o bem, nem para o mal.

Mas o esforço para transferir o 7 a 1 para o cotidiano dos brasileiros está em outros lugares.
Lendo apenas as manchetes dos jornais de hoje, você encontra palavras humilhantes: “Vergonha, vexame, humilhação.” Ou: “ Um vexame para a eternidade.” Ou: “a partir derrota da história.” Ou ainda: “Humilhação em casa.”

Vamos combinar. Há momentos em que é preciso separar a vida real da literatura – ou do futebol.
Foi Alberto O. Hirshman, intelectual social-democrata do pós-Guerra, muito citado nas obras da pré-historia do PSDB, que criou o conceito de fracassomania.

Enfrentando a resistência a todos esforços políticos para criar leis e realizar reformas capazes de atender aos interesses da maioria, Hirshman explicava que o principal argumento conservador de nossa época não é discutir o que está certo, nem o que está errado – mas convencer a população de que as mudanças, mesmo bem intencionadas, estão pré-condenadas ao fracasso.

Nunca darão certo, diz a teoria, porque cedo ou tarde os interesses maiores do sistema vigente serão capazes de retomar seus direitos e reverter aquilo que foi conseguido. O resultado, assim, é que toda tentativa de progresso está destinada a dar errado – e não passa de desperdício de tempo e energia.Pretende ajudar mas acaba atrapalhando quem pode resolver as coisas -- isto é, o mercado. O melhor fazer, conclui a fracassomania, é deixar tudo como sempre esteve ao longo dos anos e anos.

Essa é a ideia por trás das frases do dia. Querem nos convencer que o país estava ao passo da gloria – mas acabou derrotado porque ainda não se tornou suficientemente alemão, atitude que “representa o triunfo da técnica, da disciplina, do método e do rigor sobre o improviso, o descompromisso e a fé em que, no fim, tudo vai dar certo, porque, afinal de contas, Deus é brasileiro e conosco ninguém pode.”

Sabendo de nosso complexo de vira-lata, não supreende que tenha uma gente que é louca para deixar de ser brasileiro. Traumatizados, querem virar alemães sem sequer pedir licença para a turma de Angela Merkel.

Não querem ganhar uma eleição mas prentendem mudar uma cultura. No fundo, não gostam de futebol. Seu deprezo é tamanho que num texto partidário, de quem está querendo votos,falam mal da entrada de Bernard em campo. Pode?

É uma gente que não entendeu nada, certo?

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE

Globo: do oba-oba ao Brasil colocado de quatro



247 - Chega a ser assustadora a falta de escrúpulos da imprensa familiar brasileira. O exemplo mais gritante é o das Organizações Globo, que, na edição de ontem do jornal O Globo, publicaram aquela que talvez entre para a história como a capa mais infame já feita pela imprensa brasileira. O jogador David Luiz, que teve uma postura digna durante toda a Copa do Mundo, tanto na vitória, ao consolar o colombiano James Rodriguez, como na derrota, ao se desculpar diante dos torcedores, foi estampado de quatro, sob os dizeres "Vergonha, vexame, humilhação", escritos em letras garrafais.
O Globo, que associa a imagem de David Luiz à de uma nação violentada e estuprada, numa escolha editorial com nítida conotação sexual, pertence ao mesmo grupo que edita a revista Época. Uma publicação que produziu diversas reportagens na linha do #naovaitercopa, disseminando terror e pessimismo entre a população, mas que, nesta semana, diante do sucesso da Copa, decidiu aderir ao clima de alto astral no País com um ufanista "Eu acredito!" na capa. Uma escolha oportunista, como alertou 247, lembrando que conviria bater na madeira diante da conversão global ao otimismo (leia mais aqui).

Em linhas gerais, a cobertura da Copa feita pela Globo, que é parceira da Fifa e fatura alto com o Mundial, passou do terrorismo ao oba-oba para, agora, chegar ao sadismo sensacionalista. Por quê? Qual é a lógica que justificaria uma postura tão vil e covarde?

A única resposta parece ser a política. Como bem lembrou o colunista Miguel do Rosário, o objetivo parece ser o despertar emoções primitivas na sociedade (leia mais aqui), como se a nação estuprada tivesse agora a missão de se vingar do governo que a deixou ser violentada pelos alemães.

Mas o estupro, no entanto, ainda não está completo. No roteiro dos sonhos da família Marinho, falta apenas o capítulo final, com a presidente Dilma Rousseff entregando a taça ao capitão argentino Lionel Messi. "Há uma conspiração dos astros contra a presidente Dilma", diz o colunista Merval Pereira, alertando para o "risco" de que isso ocorra. "Pior desfecho não poderia haver".

Fica claro, portanto, que a família Marinho é Argentina desde criancinha. Apostaram no terrorismo contra a Copa e perderam a aposta. Fizeram oba-oba na capa de Época e agouraram a seleção. Agora, surfam no "vexame", como se disso dependesse o sucesso de sua agenda política. Vão perder novamente. Caso Lionel Messi, um jogador admirado pela grande maioria dos brasileiros, receba a taça, terá sido apenas por merecimento. E assim como a Argentina merecerá aplausos pelo eventual título, o Brasil também pela organização da Copa.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/146250/Globo-do-oba-oba-ao-Brasil-colocado-de-quatro.htm

Barbosa, o verdugo bufão, adia aposentadoria e tira férias

Do G1

 
Ministro deve retomar trabalho no dia 1º de agosto; no dia 6, se aposenta. Ele adiou a saída para uma 'transição mais tranquila' com o atual vice.
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, marcou para o período de 14 a 31 de julho suas férias, informou nesta quarta-feira (9) a assessoria de imprensa da Corte. Neste período, quem ficará no plantão, para decisões urgentes em ações no STF, será o vice-presidente, o ministro Ricardo Lewandowski.
 
Durante todo o mês de julho, os ministros tiram férias, mas o presidente fica responsável pelos processos em tramitação.
 
Joaquim Barbosa havia anunciado sua aposentadoria no STF para junho, mas decidiu adiar a saída para o dia 6 de agosto. Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, Barbosa quer permitir uma "transição mais tranquila" com Lewandowski. Durante as férias, uma equipe de Barbosa deverá preparar a mudança no comando.
 
Na volta das férias, Barbosa vai presidir mais uma sessão, que será realizada no dia 1º de agosto, na sessão de reabertura dos trabalhos da Corte. Ele já tinha se despedido na sessão da semana passada, a última antes do recesso
 
Pelas regras do serviço público, Barbosa poderia continuar ministro até os 70 anos, idade na qual servidores são aposentados compulsoriamente. Mas ele requereu a aposentadoria "voluntária" aos 59 anos.
 
Na última sexta (4), o presidente do Supremo criou um perfil no Twitter. Nas primeiras mensagens, ele deu opiniões sobre a escalação da seleção brasileira para o jogo desta terça contra a Alemanha, pela Copa do Mundo.
 
http://jornalggn.com.br/noticia/barbosa-o-verdugo-bufao-adia-aposentadoria-e-tira-ferias

Destrinchando a goleada sofrida pelo escrete canarinho

Jornal GGN - Desde às cinco e meia da tarde de terça-feira, não foram poucas as tentativas de se entender o passeio que a seleção de Kroos, Klose e Ozil deu no Mineirão. Uma das melhores análises foi feita por Thom Gibbs, o britânico Daily Telegraph. Em tom bem-humorado, seu artigo 'Anatomia de uma surra: Como e porque o Brasil foi aniquilado pela Alemanha' aponta, entre as razões para o vexame, o excesso de sentimentalismo, a ausência de Thiago Silva e as falhas imensas no posicionamento da equipe. O New York Times traz um infográfico mostrando que, de dez chutes, nove foram em direção ao gol de Júlio César e cinco terminaram lá dentro. Leia mais abaixo:


Sugerido por O Escritor, do Daily Telegraph

Anatomia de uma surra: como e porque o Brasil foi aniquilado pela Alemanha

por Thom Gibbs


Existem muitas questões sobre a noite de terça. A maioria delas são longas e cheias de vogais: 

Queeeee? Por queeeeee? Comooooooo? buuuuh!

A última não é exatamente uma questão. Mas tentaremos explicá-las mesmo assim, nessa descontrução forense de como a Alemanha conseguiu o resultado mais ridículo que uma Copa do Mundo já viu.

Aqui estão as razões exatas que explicam a humilhação brasileira:

Muitos sentimentos

Na última sexta-feira, Neymar, o craque do Brasil, se lesionou. O país reagiu como se ele tivesse morrido.

Há uma linha tênue entre a empolgação e o precipício. O Brasil sentiu o lado errado disso na terça-feira. Eis abaixo o David Luiz durante o hino nacional:

luiz-before

Um pouco exagerado...  e em outras noites nós já vimos este tipo de coisa virar na expressão que o zagueiro tinha depois do jogo:

luiz-after
 
Atacar demais deixou buracos gigantescos

As pistas de que o Brasil seria goleado já estavam aparecendo bem antes do primeiro gol da Alemanha.

O ataque é a melhor defesa, mas só se a equipe estiver mantendo a posse de bola e não perdendo ela como uma criança assustada com medo de desapontar seus pais.

Brasil fez muito disso durante o começo da partida, e estavam atacando ingenuamente e sem organização

Marcelo parece que se esqueceu completamente que ele joga na defesa. Aqui ele está sem a bola depois do Brasil perder uma chance, avançado demais, prestes a levar uma bola nas costas:

marcelo-up-pointing

Não só o posicionamento estava errado como não é este o lugar que você espera que um lateral esquerdo esteja olhando

O resultado desta perumbulação foram imensos buracos no lugar onde deveria estar um lateral esquerdo:

marcelo-exposed-loads

A Alemanha só não evolui nessa jogada por um desarme de David Luiz em Klose
Depois de cinco minutos, o Brasil estava tão avançado que não havia ninguém para receber o passe de Fernandinho, que estava muito pressionado. Não foi nenhuma surpresa quando ele errou o passe:

fernandinho-about-to-give

Repare no Felipão frustado
Total falta de proteção para a defesa
Aqui temos três alemães completamente livres no meio do campo depois de quatro minutos de jogo:

three-open-in-middle

alguém jogador brasileiro deveria estar aqui
E aqui temos o Brasil sendo pego de surpresa e dando um espaço ridículo para seus oponentes depois de oito minutos:

ridiculous-space
 
Caos defensivo Nesta imagem do sétimo minuto, podemos ver o time brasileiro voltando desesperadamente após uma boa - mas banal - virada de bola de Khedira

baffled-defenders

De novo, a lateral esquerda de Marcelo ficou completamente exposta, e os outros jogadores estão tão desorganizados e confusos que eles estão olhando para os lados em pânico.

Esta é uma situação inaceitável em qualquer situação exceto quando uma equipe está indo atrás do gol no final do jogo. Ainda tínhamos 81 minutos para o apito final.

Logo depois, o Brasil concedeu um escanteio, e marcação desatenta permitiu que Thomas Muller marcasse o primeiro gol:

1st-goal

12 minutos depois, Miroslav Klose fez 2-0.

2nd-goal
 
Tomar dois gols um atrás do outro
 
Dois a zero no final do primeiro tempo seria uma desastre para o Brasil, mas nenhum time no nível da seleção terioa desistido da partida.

Infelizmente, um minuto e 48 segundos depois, estava 3 a 0.

3rd-goal

Tomar dois gols em sequência em um jogo entre peso-pesados tendem a indicar que uma surra está a caminho.

É frustante para equipes que não estão acostumadas com isso, afeta o ritmo e a concentração, e basicamente transforma times vulneráveis em algo próximo a insetos atordoados.

Eis alguns exemplos de outras bailes históricos, todos eles envolvendo gols muito próximos, do Soccerbase:

spa-hol
man-rom
liv-ars
Para piorar o que já estava ruim, a Alemanha fez 4 a 0 50 segundos depois do terceiro gol:

4th-goal

Isso não é bom

Alemanha foi brutal

Toni Kroos não diminiu o ritmo depois de comemorar o terceiro gol, quando ele roubou a bola de Fernandinho para o quarto gol da Alemanha.

Havia algo assustadoramente predator e calculado naquele gol, com Kroos e Khedira trocando passes, todo o time reduzindo as chances de que o gol não aconteceria.

Foi mais ou menos a mesma coisa com o quinto:

5th-goal
 
Julio Cesar não é tudo isso
 
O goleiro do Brasil não jogou muito nesta temporada: sete aparições pelo Toronto FC e uma pelo Queens Park Rangers pela Copa da Inglaterra. E isso ficou evidente.

Salvo pela trave no jogo contra o Chile, na terça-feira o goleiro de 34 anos pareceu mais velho ainda.
Existem algumas questões sobre o porque ele espalmou o chute de Klose diretamente de volta para o alemão no segundo gol. Questões como: "Porque você faria isso ao invés de tentar não fazer isso?"

cesar-2nd-goal

O primeiro de Kroos, para o 3 a 0, passou um pouquinho por ele.

cesar-3rd-goal

De alguma maneira ele caiu para o lado errado no sexto gol, algo que só deveria acontecer em uma cobrança de pênalti. 

cesar-6th

... e enquanto André Schürrle foi muito bem no sétimo gol, nenhum goleiro é completamente inocente quando é superado no sua primeira trave:

cesar-7th-goal
 
Felipão demorou para reagir
 
A Alemanha tomou forma desde o ínicio. Hulk ( que foi absolutamente inútil) jogando pela esquerda, junto com Marcelo, que estava constatemente no lugar errado, facilitaram os avanços alemães pela direita. Esta imagem é do primeiro tempo:

 

scolari-formation-1

Scolari não mudou nada até o segundo tempo, quando ele trocou Bernard e Hulk, significando que Marcelo teria um jogador mais disciplinado a sua frente e que não iria perder a bola toda hora.
Marcelo também não deveria subir para o ataque quando bem entendesse.

O trio do meio campo foi claramente instruído para ficar próximo, e, muito importante, em algum momento David Luiz e Dante ficaram aonde zagueiros devem ficar, como indicado pelas flechas:

scolari-2
 
A ausência de Thiago Silva

"Qual a falta que um jogador pode fazer? É um jogo coletivo!" é o que os torcedores brasileiros estavam pensando antes que percebessem que, na verdade, um cara pode ser bem importante.

Sem o zagueiro Thiago Silva falando para seus companheiros prestarem atenção e pararem de ser idiotas, a defesa e o meio campo se despedaçaram. E os atacantes. E o goleiro.

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silva-2

 

David Luiz pensa que é melhor nos passes do que ele realmente é

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Ele fez um lançamento brilhante no começo do jogo, mas tudo que isso provocou foi dar uma falsa sensação de confiança para ele.
 
Depois, David Luiz conseguiu dificultar passes curtos, como visto abaixo:

david-luiz-pass-2
 
O pavoroso toque de Fernandinho
 
fernandinho

Nas palavras de Gary Lineker (ex-jogador inglês, artilheiro da Copa de 86):
"Isso não é só um jogo entre uma superpotência vencendo um time inexpressivo. Isso foi o Brasil, pelo amor de Deus"

Falta de liderança

É fácil e muito Britânico pensar que aplausos e gritos são sinônimos de vontade, mas o Brasil parecia It’s easy and boringly British to think that clapping, shouting and growling are synonymous with desire, but Brazil looked desgraçadamente desarrumado. Não havia alguém claramente calmo para mudar o ânimo.

Sua linguagem corporal foi terrível, cheia de ombros encolhidos e cabeças baixas.

bad-body2

Não.

bad-body1

Não.

bad-body3

Definitivamente não.

O time estava dedicado em criar mapas de calor ridículos
Alemanha na esquerda, Brasil na direita:

bra-ger-heatmap
 
Fred:

fred-heat-map
 
David Luiz (Lulz):

david-luiz
 
Para perceber como o movimentação de David Luiz foi ruim, este é o mapa de calor de Thiago silva durante o jogo contra a Colômbia. Você talvez se lembre que o Brasil não perdeu aquele jogo de 7 a 1:

thiago-silva
 
A FIFA deveria ter subornado mais pessoas
 
Oscar corre e tromba com os zagueiros. Não foi penâlti.
 
dive1
 
Fred cai mas não consegue o penâlti

fred-dive
 
Fred cai contra a Croácia…. penâlti.

fred-v-croatia

Claramente,mais £$£ eram necessários.

Rezas ineficazes

david-luiz-praying
 
Não sei para qual Deus você está conversando, mas é meio tarde fazer isso quando o jogo já acabou.

gustavo-pray

Conversando sozinho também não resolve muita coisa. Da próxima vez talvez fosse melhor conversar com seu zagueiro que está muito ocupado correndo com a bola, ou com seus amigos do meio campo para pedir que eles parem de perder a bola.

Facepalming statue sent out the wrong message

christ-facepalm

That’s not helping anyone, big stone Jesus.

Do New York Times

Germany’s Five First-Half Goals Against Brazil

It started with poor defending by Brazil on a corner kick in the 10th minute: Germany’s Thomas Müller, unmarked at the top of the six-yard box, hit a right-footed volley past goalkeeper Julio César. His score stunned the crowd and the Brazilian team, which began to press in an attempt to tie the score. But Brazil was not as committed to getting back on defense, leaving itself vulnerable to Germany’s relentless attack, which scored four more times before the half ended.
 10 shots  9 on target  5 goals

http://jornalggn.com.br/noticia/destrinchando-a-goleada-sofrida-pelo-escrete-canarinho