terça-feira, 10 de maio de 2011

As mentiras diárias da grande mídia nacional sobre a guerra na Líbia




Preste bem atenção preclaríssimo leitor. Temos uma imprensa venal, rendida a interesses capitalistas e a serviço dos poderosos, sempre disposta a fazer o jogo do império. Esse lixo a que chamamos de imprensa no Brasil, é mais pró-americana do que a própria imprensa dos E.U.A

Documentos vazados pelo wikileaks revelaram que há uma trama urdida na embaixada americana para difamar a religião mulçumana.

E quais seriam os veículos colaboracionistas no Brasil nessa empreitada que trabalhariam em estreita linha de afinidade com os interesses dos E.U.A? Os mesmos que você habituou-se a ver nos últimos oito anos em esforço hercúleo e inútil para tomar a presidência das mãos de Lula.

Há uma guerra declarada em andamento na Líbia, sob o pretexto de ajuda humanitária à população civil local, com o fito de evitar um massacre das forças de Muahmar Kadaffi. Na verdade o intervencionismo dos E.U.A e seu totó, a OTAN, esconde a desfaçatez de um imperialismo pego de calças curtas na maior onda de protestos do mundo Árabe que se iniciou na Tunísia, se espraiou pelo Egito e atingiu a Arábia Saudita, o Iêmen e o Barhain.

Nesses três paises a contarrrevolução foi imediata e despropocional. Milhares de pessoas continuam a ser mortas, feridas e presas. Arábia, Iêmen e Bahrain são aliados de primeira hora dos E.U.A Não houve nenhuma resolução da ONU condenando ou exigindo que os direitos da população civil dessas nações fossem respeitados.

Diferente do que ocorre na Líbia, onde forças estrangeiras bombardeiam há mais de dois meses aquele que é o mais promissor país da África, com total apôio da nações unidas que por meio de uma resolução mandraque estabeleceu uma zona de exclusão aérea e desde então permitiu os bombardeios humanitários que destrói a infraestrura líbia.

A grande imprensa sabe que essa guerra é ilegal e que o desespero do povo líbio que foge às pressas de suas casas em direção a Europa, para salvar sua vida, se dá em função dos bombardeios ininterruptos da criminosa OTAN, e não pelas mãos do regime de Kadaffi que resiste a insurgência treinada no E.U.A e infiltrada na Líbia para pôr fim ao regime que o povo líbio apóia.

Cumprindo o papel de aspone do império, o jornalão dos frias aparece com a manchete "Regime da Líbia força imigração ilegal rumo à Europa, diz "El País" Não há nada que cause mais asco do que essa insidiosa mentira. O povo líbio foge de suas casas em busca de proteção noutros paises, particularmente em direção a ilha de Lampedusa, Itália, por ser mais próxima da África e está na Europa.

Fogem sobretudo dos bombardeios criminosos dos criminosos E.U.A e OTAN que querem intervir numa nação soberana cujo ditador, como definem Kadaffi, conta com o imenso apôio da população líbia. Fogem da catástrofe humanitária que E.U.A e OTAN estão causando em solo líbio. 

Os bombardeios que chovem de potentes aeronaves que os depejam dos céus, não caem em solo do Bahrein, do Iêmen, nem da Arábia, cuja casa de Saud não fez menos do que Kadaffi quando reprimiu violentamente a insurgência pró E.U.A Bombardeios que estão desmantelando décadas de progresso e avanços nas aéreas sociais que beneficiaram a população pobre da Líbia e de países africanos que Kadaffi costumava ir em socorro.

É dessa cobertura facciosa, do que acontece no oriente médio, leitor, que você deve fugir. A globo, Veja, Folha, Estadão et caterva não servem aos interesses do Brasil e nem os da humanidade. Estão a serviço do estado criminoso do norte e de sua sanha belicista.


A guerra na Líbia é uma guerra que oculta interesses comerciais das grandes corporações transnacionais que controlam os governos do mundo. Fantoches que representam o poder político com o único propósito de frabicarem as guerras imperialistas, facistas e criminosas que ceifam milhões de vidas.

O fantoche Obama, assim como Bush, é produto dessa sociedade do lucro insaciável que coloca a humanidade em permanente estado de turbulência e aflição. Se você tiver estômago para ler a matéria, abaixo posto o link.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/913939-regime-da-libia-forca-imigracao-ilegal-rumo-a-europa-diz-el-pais.shtml

Talibã propôs extraditar Osama se E.U.A apresentassem provas de seu envolvimento no 11/09





Como reagiríamos se um comando iraquiano pousasse de surpresa na mansão de George W. Bush, o assassinasse e, em seguida, atirasse seu corpo no Oceano Atlântico?



por Noam Chomsky*, no Guernica Magazine



Fica cada vez fica mais evidente que a operação foi um assassinato planejado, violando de múltiplas maneiras normas elementares de direito internacional. Aparentemente não fizeram nenhuma tentativa de aprisionar a vítima desarmada, o que presumivelmente 80 soldados poderiam ter feito sem trabalho, já que virtualmente não enfrentaram nenhuma oposição, exceto, como afirmara, a da esposa de Osama bin Laden, que se atirou contra eles.



Em sociedades que professam um certo respeito pela lei, os suspeitos são detidos e passam por um processo justo. Sublinho a palavra "suspeitos". Em abril de 2002, o chefe do FBI, Robert Mueller, informou à mídia que, depois da investigação mais intensiva da história, o FBI só podia dizer que "acreditava" que a conspiração foi tramada no Afeganistão, embora tenha sido implementada nos Emirados Árabes Unidos e na Alemanha.



O que apenas acreditavam em abril de 2002, obviamente sabiam 8 meses antes, quando Washington desdenhou ofertas tentadoras dos talibãs (não sabemos a que ponto eram sérias, pois foram descartadas instantâneamente) de extraditar a Bin Laden se lhes mostrassem alguma prova, que, como logo soubemos, Washington não tinha. Por tanto, Obama simplesmente mentiu quando disse sua declaração da Casa Branca, que "rapidamente soubemos que os ataques de 11 de setembro de 2001 foram realizados pela al-Qaida".



Desde então não revelaram mais nada sério. Falaram muito da "confissão" de Bin Laden, mas isso soa mais como se eu confessasse que venci a Maratona de Boston. Bin Laden alardeou um feito que considerava uma grande vitória.



Também há muita discussão sobre a cólera de Washington contra o Paquistão, por este não ter entregado Bin Laden, embora seguramente elementos das forças militares e de segurança estavam informados de sua presença em Abbottabad. Fala-se menos da cólera do Paquistão por ter tido seu território invadido pelos Estados Unidos para realizarem um assassinato político.



O fervor antiestadunidense já é muito forte no Paquistão, e esse evento certamente o exarcebaria. A decisão de lançar o corpo ao mar já provoca, previsivelmente, cólera e ceticismo em grande parte do mundo muçulmano.



Poderiamos perguntar como reagiriamos se uns comandos iraquianos aterrizassem na mansão de George W. Bush, o assassinassem e lançassem seu corpo no Atlântico. Sem deixar dúvidas, seus crimes excederam em muito os que Bin Laden cometeu, e não é um "suspeito", mas sim, indiscutivelmente, o sujeito que "tomou as decisões", quem deu as ordens de cometer o "supremo crime internacional, que difere só de outros crimes de guerra porque contém em si o mal acumulado do conjunto" (citando o Tribunal de Nuremberg), pelo qual foram enforcados os criminosos nazistas: os centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, destruição de grande parte do país, o encarniçado conflito sectário que agora se propagou pelo resto da região.



Há também mais coisas a dizer sobre Bosch (Orlando Bosch, o terrorista que explodiu um avião cubano), que acaba de morrer pacificamente na Flórica, e sobre a "doutrina Bush", de que as sociedades que recebem e protegem terroristas são tão culpadas como os próprios terroristas, e que é preciso tratá-las da mesma maneira. Parece que ninguém se deu conta de que Bush estava, ao pronunciar aquilo, conclamando a invadirem, destruirem os Estados Unidos e assassinarem seu presidente criminoso.



O mesmo passa com o nome: Operação Gerônimo. A mentalidade imperial está tão arraigada, em toda a sociedade ocidental, que parece que ninguém percebe que estão glorificando Bin Laden, ao identificá-lo com a valorosa resistência frente aos invasores genocidas.



É como batizar nossas armas assassinas com os nomes das vítimas de nossos crimes: Apache, Tomahawk (nomes de tribos indígenas dos Estados Unidos). Seria algo parecido à Luftwaffe dar nomes a seus caças como "Judeu", ou "Cigano".



Há muito mais a dizer, mas os fatos mais óbvios e elementares, inclusive, deveriam nos dar mais o que pensar.



*Noam Chomsky é professor emérito do Departamento de Linguística e Filosofía del MIT. É autor de numerosas obras políticas. Seus últimos livros são uma nova edição de "Power and Terror", "The Essential Chomsky" (editado por Anthony Arnove), uma coletânea de seus trabalhos sobre política e linguagem, desde os anos 1950 até hoje, "Gaza in Crisis", com Ilan Pappé, e "Hopes and Prospects", também disponível em áudio.