quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Chico pode processar outros caluniadores

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Ações, que serão conduzidas pelo advogado João Tancredo, no Rio, visam identificar os autores de comentários violentos contra o músico e sua família nas redes sociais; "Vocês deveriam morrer num paredão", diz um deles; Chico Buarque já acionou o antiquário e jornalista João Pedrosa e o fazendeiro Guilherme Gaion Junqueira Motta Luiz, por ofensas

21 de Janeiro de 2016 às 05:26


247 – Após mover processos contra o antiquário e jornalista João Pedrosa e o fazendeiro Guilherme Gaion Junqueira Motta Luiz, Chico Buarque estuda a possibilidade de acionar outros autores anônimos de ofensas e criadores de falsos perfis contra ele.

As ações, que serão conduzidas pelo advogado João Tancredo, no Rio, visam identificar os autores de comentários violentos contra o músico e sua família nas redes sociais. "Vocês deveriam morrer num paredão”, diz um deles.

O processo contra Pedrosa foi anunciado

após ele fazer o seguinte comentário no Instagram de Silvia, sua filha do músico: “Família de canalhas!!! Que orgulho de ser ladrão!!!”. Ele também publicou no Facebook: “Marieta, tolinha, não entende de números, ou porque o marido dela se vendeu para o PT em troco da irmãzinha ser a pior ministra da cultura que o Brasil já teve chamada de zero à esquerda pela revista ‘VEJA’”.
Ele chegou a se desculpar em uma carta, mas a ação foi mantida.

Já o fazendeiro Motta Luiz postou um meme com a foto de Chico e a seguinte legenda: “Oi, eu sou o Chico e vivo dos seus impostos”. Ele é um dos integrantes do grupo que hostilizou Chico na porta de um restaurante no Rio, em dezembro.

Leia aqui reportagem de Ubiratan Brasil sobre o assunto.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/214076/Chico-pode-processar-outros-caluniadores.htm

Entrevista de Lula teve vários recados a Dilma

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Nas mais de três horas de conversa com jornalistas nesta quarta-feira, o ex-presidente rebateu denúncias de investigação envolvendo seu nome, criticou a imprensa conservadora, o impeachment, falou de eleições e do PT, mas também mandou recados à presidente Dilma Rousseff, especialmente sobre medidas econômicas; Lula apontou um "equívoco político" na mudança do discurso feito pelo governo durante as eleições e depois de eleito e também sugeriu ações "mais ousadas" contra a crise; sobre a Petrobras, ele também opinou: "Eu não venderia os ativos da Petrobras"

20 de Janeiro de 2016 às 19:24


Gisele Federicce, 247 – Nas longas respostas elaboradas aos 11 jornalistas que participaram da entrevista a blogueiros progressistas nesta quarta-feira 22 no Instituto Lula, em São Paulo, o ex-presidente rebateu denúncias de investigação envolvendo seu nome, criticou a imprensa, o impeachment, falou de eleições e do PT. Mas também usou seu tempo para mandar recados à presidente Dilma Rousseff. Vários deles.

Diversos trechos de sua fala vinham acompanhados de expressões como "eu espero que a Dilma..."; "eu acredito que a Dilma vá..." ou ainda "quero crer que a Dilma...". Eles se referiam principalmente a tomada de medidas em prol do crescimento econômico do Brasil e, consequentemente, pela saída da crise, e a uma desejável reação do governo diante de tantas críticas ou notícias negativas na imprensa.

Lula comentou, em uma das respostas, o quão difícil é eleger um sucessor. "É muito difícil eleger sucessor. Quando você tem um cara de oposição no governo, tudo fica mais fácil porque é só descer o cacete. Mas quando você elege um sucessor, você tem obrigação de ser parceiro, obrigação de ajudar nos bons momentos e nos maus momentos, se não você não é parceiro, se não você não é companheiro".

O ex-presidente admitiu um "equívoco político" do governo Dilma, "já admitido" por ela, que foi o fato de o PT ganhar as eleições com um discurso e depois tê-lo mudado. "A Dilma dizia que não mexeria no direito do trabalhador nem que a vaca tussa, que ajuste era coisa de tucano... e depois ela foi obrigada a fazer", lembrou. "Nós não ganhamos uma pessoa do mercado com isso", lamentou. "Não ganhamos ninguém e perdemos a nossa gente".

Segundo ele, "a Dilma tem um desafio agora. Em algum momento nesse mês vão ter que anunciar alguma coisa, até para explicar por que o [ex-ministro da Fazenda, Joaquim] Levy saiu, o que vai mudar". Lula cogitou que a presidente faça um pronunciamento "logo, logo" para anunciar o que virá nos próximos anos de seu governo.

Como que num lamento, Lula admitiu aos jornalistas que não venderia os ativos da Petrobras. "Eu, sinceramente, não venderia. Se o governo entendeu que essa era a saída, paciência. Eu não faria", disse. "Nós não podemos abrir mão do que é estratégico para o país", acrescentou, citando França e Alemanha como exemplos. "Aquilo que é estratégico está nas mãos deles. Não abrem mão, não".
Ao fazer críticas a notícias negativas divulgadas diariamente na imprensa tradicional, Lula sugeriu: "A Dilma tem que fazer a pauta desse país, toda semana criar um fato político. Se não será pautada pelos jornais, todo dia uma denúncia diferente". Para ele, "o governo não pode deixar que uma minoria paralise o País, paralise o governo".
Sobre medidas econômicas capazes de fazer o Brasil superar a crise, o ex-presidente defendeu uma "forte política de crédito" a fim de "colocar os pobres em cena outra vez" e movimentar o mercado interno, além de ações mais ousadas do governo. "Eu acredito que a Dilma será ousada daqui para a frente", afirmou. "E deve ser ousada".
Lula ressaltou que presidente "tem que conversar mais com a sociedade, se organizar mais com os partidos aliados". "Acho que o grande sinal que o governo tem que dar é esse: nós vamos retomar o crescimento desse país custe o que custar", disse. "Isso é necessário. É necessário porque se a gente não tomar iniciativa, há uma estimativa de que o PIB possa cair mais 3% em 2016", afirmou, em referência às previsões do FMI divulgadas nesta terça-feira 19.

Questionado sobre a atual política de juros, Lula opinou, poucas horas antes de o Copom, do Banco Central, anunciar sua posição sobre a taxa básica de juros, que "não há nenhuma necessidade de aumentar a taxa Selic nesse momento". Para o petista, "o governo está com a bola e tem que dizer qual o ritmo do jogo". O antecessor de Dilma defendeu investimentos em infraestrutura, mesmo que seja necessário se endividar.

"Não tem problema você aumentar a dívida em alguma coisa se for para construir um ativo novo para gerar emprego novo, para gerar renda, para gerar desenvolvimento. Não tem nenhum problema", avaliou. Sobre desemprego, elogiou que a presidente tenha terminado o primeiro mandato com o menor índice da história do País. "Ela tem que saber que é primazia dela chegar a 4,8% [anual] e que tem que ser dela a retomada do crescimento", finalizou, como que num pedido.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214050/Entrevista-de-Lula-teve-v%C3%A1rios-recados-a-Dilma.htm

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Pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo João Doria Jr. ironizou a entrevista concedida por Lula a jornalistas em que diz que irá atuar na reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT) em São Paulo: "É meu sonho de consumo o Lula aqui para defender o Fernando Haddad, mas tem que ser antes de ser preso. Vamos até pedir ao Moro para adiar essa prisão"; ainda afirmou que "Lula é um sem-vergonha, um cara-de-pau", ao comentar o trecho em que diz que "não tem uma viva alma mais honesta" do que ele

21 de Janeiro de 2016 às 05:20


247 – O pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo João Doria Jr. voltou a atacar o ex-presidente Lula. Ele ironizou a entrevista concedida por Lula a jornalistas em que diz que irá atuar na reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT) em São Paulo.

"Lula disse hoje que vai ajudar o Haddad na eleição. Jesus, isso é tudo que eu mais quero", afirmou Doria em palestra na Casa do Saber, na noite desta quarta-feira (20).

"É meu sonho de consumo o Lula aqui para defender o Fernando Haddad, mas tem que ser antes de ser preso. Vamos até pedir ao Moro para adiar essa prisão", completou.

O empresário ainda afirmou que "Lula é um sem-vergonha, um cara-de-pau", ao comentar o trecho da entrevista em diz que "não tem uma viva alma mais honesta" do que ele.


Leia aqui reportagem de Thais Arbex sobre o assunto.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/214074/Doria-Vamos-pedir-para-o-Moro-adiar-essa-pris%C3%A3o.htm









'Aécio era o mais chato na cobrança de propina'



Na gravação em vídeo de sua delação premiada, o entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, disse ter ouvido que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) era o que mais pressionava por propina junto à empreiteira UTC; ele transportava valores do doleiro Alberto Youssef; "Ceará", como é conhecido, afirmou ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados ao tucano; "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou; líder da oposição que defende o golpe contra Dilma Rousseff, Aécio disse que é "absurda e irresponsável" a citação sem comprovação 

21 de Janeiro de 2016 às 05:11


247 – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) era "o mais chato" na cobrança de propina junto à empreiteira UTC. É o que afirma o entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, na gravação em vídeo de sua delação premiada, divulgada na reportagem de Rubens Valente e Aguirre Talento, da ‘Folha de S. Paulo’. Ele trabalhava para o doleiro Alberto Youssef.

"Ceará", como é conhecido, afirmou ainda ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados a Aécio.

Segundo relator de Rocha, Miranda estava ansioso pela "encomenda": "Esse dinheiro tá me sendo muito cobrado". Questionado, disse que Aécio era o destinatário do dinheiro. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou Rocha.

Aécio negou a acusação e chamou a citação sem comprovação de "absurda e irresponsável".

Em sua delação, "Ceará" também acusou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de ter recebido propina, mas caso foi arquivo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki após apontar uma contradição com outro delator (leia aqui).

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214072/'A%C3%A9cio-era-o-mais-chato-na-cobran%C3%A7a-de-propina'.htm