terça-feira, 3 de julho de 2012

Dossiê dos aloprados é obra de Cachoeira com PSDB



Dossiê dos aloprados é obra de Cachoeira com PSDBFoto: Edição/247

REVELAÇÃO ESTÁ EM VÍDEO PERICIADO PELA POLÍCIA FEDERAL; NAS IMAGENS, MINO PEDROSA, ASSESSOR DO BICHEIRO, DIZ AO ARAPONGA DADÁ, QUE PETISTAS MORDERAM UMA ISCA PREPARADA POR TUCANOS; CASO LEVOU ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2006 AO SEGUNDO TURNO; “TEM QUE F... O BARBUDO”, COMEMORAVA DADÁ, REFERINDO-SE AO EX-PRESIDENTE LULA

03 de Julho de 2012 às 23:05
247 – Há duas semanas, o juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, da 7ª Vara Criminal de Mato Grosso, abriu uma ação penal contra petistas envolvidos num escândalo que ficou conhecido como o “Dossiê dos Aloprados”. Às vésperas da eleição presidencial de 2006, eles foram presos num hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão em espécie. O dinheiro serviria para plantar denúncias contra José Serra, que, naquele ano, disputou o governo de São Paulo contra Aloizio Mercadante.
Entre os envolvidos, havia figuras próximas ao ex-presidente Lula, como seu amigo Jorge Lorenzetti, conhecido como o “churrasqueiro” do Palácio do Planalto. À época, foi Lula quem definiu os personagens do escândalo como “aloprados”. Apesar do seu repúdio à montagem do dossiê, a imagem do dinheiro apreendido, no Jornal Nacional, ajudou a levar a eleição presidencial, contra Geraldo Alckmin, ao segundo turno.
O caso, no entanto, pode ter agora uma reviravolta. Um vídeo apreendido pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo sinaliza que o bicheiro Carlos Cachoeira pode estar por trás da armação. Nas imagens, o jornalista Mino Pedrosa, que foi assessor de Cachoeira, conversa com o araponga Dadá, membro da quadrilha, sobre o caso. E diz que o PSDB preparou uma armadilha, na qual o PT o caiu. Dadá, então, comemora. “Tem que f... o barbudo”, referindo-se a Lula.
Leia, abaixo, texto de Marcelo Auler, no Jornal do Brasil:
Em um dos vídeos apreendidos na casa de Adriano Aprígio, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, comemora o envolvimento de petistas no chamado Escândalo dos Aloprados.
Em setembro de 2006, às vésperas do início da propaganda eleitoral na televisão, petistas foram presos em um hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão. Com o dinheiro pretendiam comprar um dossiê que supostamente envolvia o tucano José Serra - então candidato à presidência da República - com o desvio de verbas do orçamento destinadas à compra de ambulâncias. O escândalo prejudicou Lula, que concorria à reeleição e esperava ganhar no primeiro turno, o que não aconteceu.
O vídeo apreendido, já periciado pela Polícia Federal, mostra uma conversa entre o jornalista Mino Pedrosa e Dadá, o araponga que atendia à quadrilha do bicheiro. Pedrosa relata que o PSDB armou a história do dossiê e o "PT caiu nela".
O araponga vibra e comemora: "Tem que f..... o Lula! Tem que f..... o barbudo!

Preparem-se, guerrilheiros virtuais, mais baixaria vem por aí


Com 1 milhão no Twitter, Serra desafia rivais na web

Com 1 milhão no Twitter, Serra desafia rivais na webFoto: Edição/247

LÍDER NAS PESQUISAS EM SÃO PAULO, JOSÉ SERRA ACABA DE SUPERAR MARCA SIMBÓLICA NA REDE SOCIAL E AGRADECE SEGUIDORES; DOS PRINCIPAIS CANDIDATOS, FERNANDO HADDAD, DO PT, AINDA É O MENOS ATIVO NA INTERNET

03 de Julho de 2012 às 22:07
247 – Aos 70 anos, José Serra é o mais velho dos candidatos à prefeitura de São Paulo, mas também o mais conectado e o mais ativo nas redes sociais. Na tarde desta terça-feira, ele alcançou uma marca simbólica no Twitter, ao superar o número de 1 milhão de seguidores. Serra agradeceu, disse que vai continuar interagindo com seu público e continuou comentando temas do seu dia-a-dia, como o último filme que assistiu: “Os Descendentes”, com George Clooney.
O desempenho no Twitter pode ser uma arma importante numa eleição como a de 2012, que terá cada vez mais e-leitores, ou seja, eleitores conectados à internet. E seus adversários ainda não despertaram para  a força das redes sociais. Fernando Haddad, do PT, que se apresenta como “o novo”, tem apenas 4,3 mil seguidores no Twitter e seu perfil está praticamente inativo – a última postagem foi de 27 de março. Em segundo lugar nas pesquisas, Celso Russomano, do PRB, vem tentando recuperar o tempo perdido e já tem um perfil com 14,5 mil seguidores.
À frente de ambos, estão Soninha Francine, do PPS, com 71,6 mil seguidores, e Gabriel Chalita, do PMDB, com 146,6 mil. No seu perfil, o peemedebista, com frequência, publica frases inspiracionais, enquanto Soninha dialoga e interage diretamente com seu público mais jovem.
Na América Latina, cada vez mais o Twitter se consolida como um arma política e um meio de comunicação direta entre políticos e eleitores. Dos políticos do continente, o venezuelano tem o perfil mais acessado, sendo seguido por mais de 3 de milhões de pessoas, enquanto Cristina Kirchner tem 1,2 milhão de seguidores. A presidente Dilma Rousseff, ao contrário dos colegadas da Venezuela e da Argentina, deixou de atualizar seu perfil, após a posse na presidência.

Elizabeth II rebaixa status de Kate Middleton


Elizabeth II rebaixa status de Kate Middleton

Foto: Divulgação

DUQUESA TERÁ DE PRESTAR REVERÊNCIA ÀS PRIMAS DE WILLIAM; RAINHA ESTARIA ENCIUMADA COM A POPULARIDADE DE KATE E QUIS COLOCÁ-LA "EM SEU DEVIDO LUGAR"

03 de Julho de 2012 às 18:43
247 - Enciumada com a popularidade de Kate Middleton, que se agregou à família real britânica em abril de 2011, a Rainha Elizabeth II quis colocar a plebeia em “seu devido lugar”. De acordo com a revista Style & Life, a Rainha fez uma revisão oficial no documento da Ordem de Procedência da Casa Real e impôs novas regras. Agora, sempre que estiver desacompanhada do principe William, Kate terá fazer reverência às filhas do príncipe Andrew e Sarah Fergunson, Beatrice e Eugenie. Aquelas que usaram uns chapéus esquisitos no casamento de Kate e William.

"É uma humilhação total para Kate", declarou uma fonte próxima ao círculo social da duquesa à Life & Style. O príncipe William, ainda de acordo com a mesma fonte, está "devastado". "Ele viu a dor e angústia enfrentadas por sua mãe, quando era maltratada pela família real, e não quer que isso se repita com Kate."

O que despertou a ira da Rainha foi o fato de ela estar se sentindo ofuscada em pleno ano de Jubileu de Diamante. Ela até pediu para que o casal adiasse os planos de gravidez, porque não queria  perder seu destaque. Além disso, parece que Elizabeth teme que a nora se torne tão popular quanto Lady Di.

Aborrecido com Eduardo Campos, Lula diz fazer questão de viajar a Recife para prestigiar petista


Na quinta-feira (28) da semana passada, Lula recebeu em São Paulo o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente do PSB federal. Autorizou a veiculação de umafoto na qual posa sorridente ao lado do visitante. A cena estimulara a versão segundo a qual Lula aceitara sem mágoas a decisão de Eduardo de romper com o PT na cidade de Recife. Engano.
Em privado, o morubixaba do PT revela-se aborrecido com o mandachuva do PSB. Informa que faz questão de viajar à capital de Pernambuco para participar da campanha do candidato do PT à prefeitura da cidade, o senador Humberto Costa. Quer derrotar Geraldo Júlio, o candidato fabricado na última hora por Eduardo.
Entre quatro paredes, Lula soa como se estivesse incomodado com o que chama de “açodamento” do aliado do PSB. Ficou especialmente abespinhado com a reaproximação de Eduardo com o senador Jarbas Vasconcelos, que patrocinou a adesão do PMDB à caravana antipetista de Recife.
Conforme noticiado aqui, Eduardo insinua-se desde logo como alternativa ao projeto reeleitoral de Dilma Rousseff. A ruptura da capital pernambucana insere-se nesse contexto, que tem 2014 como pano de fundo.
Ainda sob os efeitos do tratamento contra o câncer na laringe, Lula queixa-se de dores na garganta. Informou aos operadores do PT que, antes de mergulhar nas campanhas municipais, pretende sair de cena por pelo menos 15 dias. Atento à preocupação dos seus médicos, quer dar um descanso à voz.
Depois, planeja concentrar-se em três praças. Além de São Paulo, onde se esforça para transferir prestígio para Fernando Haddad, decidiu priorizar Recife. Sobrando-lhe tempo e disposição, gostaria dar as caras também em Salvador.
Na capital baiana, o petista Nelson Pellegrino, candidato do governador Jaques Wagner, mede forças com um ACM Neto (DEM) bem posto nas pesquisas. Tomado pelas palavras, teria muito gosto em ajudar a impor uma derrota ao DEM na cidade em que a legenda exibe suas melhores chances de êxito.

Falcão a Carvalho: aliança com tucano não dá mais



Falcão a Carvalho: aliança com tucano não dá maisFoto: Edição/247

PRESIDENTE NACIONAL DO PT LIGA PARA O ESCOLHIDO COMO CANDIDATO DO PARTIDO EM BH E RECONHECE O ERRO DE APOIAR A COLIGAÇÃO QUE JUNTOU O PSB DE MARCIO LACERDA E O PSDB DE AECIO NEVES. RUI FALCÃO E ROBERTO CARVALHO MARCARAM UMA REUNIÃO PARA ESTA QUARTA-FEIRA, EM SÃO PAULO

03 de Julho de 2012 às 13:58
Minas 247 - O candidato do PT indicado pela convenção municipal no último sábado, o vice-prefeito Roberto Carvalho, recebeu na manhã desta terça-feira uma ligação importante de São Paulo. Do outro lado da linha, estava o presidente nacional da legenda, Rui Falcão. Carvalho não poderia dizer que o que ouviu ao telefone foi ruim, pelo contrário: Falcão garantiu que não há possibilidade de intervenção do diretório nacional no PT de Belo Horizonte - seja para retomar a aliança com o PSB e o PSDB, pela reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB), seja para forçar uma candidatura alternativa à do próprio Carvalho (a do ex-ministro e ex-prefeito Patrus Ananias, por exemplo).
Mas o melhor recado viria depois. O presidente do PT nacional parabenizou o vice-prefeito de Belo Horizonte por ter insistido na tese de candidatura própria. “Belo Horizonte mostrou que uma aliança com os tucanos não dá mais”, afirmou Falcão. É praticamente unânime entre as diversas correntes petistas, mesmo entre os que antes defendiam o alinhamento a Lacerda (levando junto o PSDB), que a estratégia foi equivocada. O próprio presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, até o último fim de semana o mais ardoroso defensor da coligação, fez um mea-culpa e admitiu o erro: “Foi um erro a aliança feita em 2008. Uma aliança antagônica. Houve um ajuntamento, nunca houve entrosamento político”, afirmou Lopes, que também é deputado federal.
A avaliação que ganha adeptos no PT é que a aliança com os tucanos na Prefeitura de Belo Horizonte deu mais munição ao adversário do que ao próprio Partido dos Trabalhadores. Por adversário, leia-se Aécio Neves, senador tucano, ex-governador de Minas e, até o momento, o mais provável e forte adversário da presidenta Dilma Rousseff em 2014. O próprio Marcio Lacerda admitiu, na segunda-feira, que a decisão de não aceitar a coligação proporcional para vereador com os petistas - principal motivo do rompimento -, partiu de uma reivindicação pessoal de Aécio. “Considerei justo esse pedido”, disse Lacerda.
O PT não aceitou essa posição, por dois motivos: o primeiro é que o prefeito de BH sabia que isso significaria o fim da aliança na capital mineira; o segundo é que ele passou a impressão de passar recibo nesse desfecho, ao optar por exonerar do cargo seu ex-secretário de governo, Josué Valadão, do PP - era a alternativa de Lacerda para ocupar a candidatura a vice-prefeito, escolha que afinal acabou se consolidando.
Na conversa com Roberto Carvalho, Rui Falcão combinou um encontro entre os dois para esta quarta-feira, em São Paulo. O petista não sabe exatamente o conteúdo do colóquio, mas teve a garantia que não passará por intervenção - o diretório nacional do PT teme um desgaste semelhante ao ocorrido em Recife (PE) e teria dificuldades legais, uma vez que não há denúncia de irregularidades na escolha feita no sábado à noite pela executiva municipal de BH.
Há a possibilidade de Falcão pedir a formação de uma chapa liderada pelo ex-ministro Patrus Ananias, o que levaria para a campanha petista o grupo hoje derrotado, chefiado pelo ministro Fernando Pimentel. Mas essa possibilidade esbarra em dois problemas no partido: a militância próxima a Carvalho já começou a campanha, tentando dar a sua candidatura como fato consumado; e existe, em parte da militância petista na capital, o sentimento de que o grupo de Pimentel não ajudou, ao boicotar a reunião da executiva de sábado e, pelo contrário, ter prestigiado a convenção do PSB no mesmo dia.

Incendiários da Era Collor hoje são bombeirinhos



Incendiários da Era Collor hoje são bombeirinhosFoto: Edição/247

MARIO SERGIO CONTI, AUTOR DE NOTÍCIAS DO PLANALTO, ESCREVE POSFÁCIO EM QUE APONTA, UM A UM, O QUE FAZEM HOJE OS JORNALISTAS MAIS DESTACADOS NA COBERTURA DO IMPEACHMENT DE FERNANDO COLLOR; E REVELA QUE FOI DEMITIDO DO CARGO DE DIRETOR DE REDAÇÃO DA REVISTA VEJA PELA PUBLICAÇÃO DO LIVRO

03 de Julho de 2012 às 11:14
247 – Chefe duro em seus tempos de Veja, de sorriso econômico e exigência crescente, o jornalista Mario Sergio Conti mais uma vez pegou seus antigos repórteres – e outros que não trabalharam diretamente com ele – no pulo. Autor do referencial Notícias do Planalto, livro que consolidou os bastidores da queda do então presidente Fernando Collor de Mello, ele agora produziu, 13 anos depois do lançamento, um posfácio no qual se dedicou a apontar, um a um, o que fazem hoje aqueles heróis do jornalismo verde-amarelo-azul anil, briosos jovens incorruptíveis, empurrados pela mais limpa das energias, a que mistura impetuosidade, ética, técnica e, claro, um pouquinho de vontade de sentir o gosto de sangue na boca.
O que se vê, na apuração de Mario Sérgio, é que todos aqueles profissionais da notícia, sem exceção, "agora são assessores de comunicação, relações-públicas e publicitários. Ministram media trainning. Redigem discursos. Burilam a imagem pública de sua clientela e alardeiam seus feitos. Gerem gabinetes de crise contratados por gente de bens denunciada nos órgãos de imprensa nos quais antes trabalhavam. Quem ontem apontava as dissonâncias entre o marketing e a realidade é hoje marqueteiro". É o que está registrado no posfácio reproduzido, em forma de reportagem, na edição número 70 da revista Piauí que chegou às bancas nesta terça-feira 3. Quem era incendiário, resumindo, virou bombeirinho.
No sexto parágrafo de quarenta e dois, Mario Sergio lembra quais eram os solertes profissionais e o que fazem hoje. Reproduzindo: "Luís Costa Pinto, que fizera a entrevista na qual Pedro Collor acusava Paulo Cesar Farias de ser testa de ferro de seu irmão, tornou-se consultor. Prestou serviços ao deputado João Paulo Cunha, réu do mensalão, e a Agnelo Queiroz, governador de Brasília cuja administração foi acusada de relacionamento espúrio com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Cachoeira. Mino Pedrosa descobrira o motorista Eriberto França, que comprovou o elo econômico entre Paulo César Farias e o presidente. E posteriormente ele trabalhou na primeira campanha de Fernando Henrique Cardoso, e foi assessor de Roseana Sarney e Joaquim Roriz, o ex-ministro de Collor que renunciou ao Senado ao ser apontado como corrupto. A sua agência de comunicação prestou serviços a Carlos Cachoeira. Mario Rosa, que revelara as desgraças da Legião Brasileira de Assistência presidida por Rosane Collor, virou gerente de crises. Ele participou de campanhas eleitorais e foi consultor de Ricardo Teixeira, quando este era presidente da Confederação Brasileira de Futebol, e de Daniel Dantas, dono do banco Opportunity. Assim como Costa Pinto, Rosa foi contratado por Fernando Cavendish, ex-proprietário da empreiteira Delta, implicada nas traficâncias de Cachoeira. Expedito Filho relatara o exibicionismo da corte collorida e relatara as acusações de Renan Calheiros ao presidente, e passou a atuar em relações públicas. Gustavo Krieger, que levantara os gastos do porta-voz Cláudio Humberto Rosa e Silva num cartão de crédito, foi chamado a dirigir a campanha publicitária de Gabriel Chalita, do PMDB, à prefeitura paulistana".
O autor do livro e seu posfácio despeja mais munição – 73 linhas na medida da revista Piauí – sobre o marqueteiro petista João Santana. "Exemplar tanto do abandono do jornalismo quanto da nova configuração político-publicitária é a trajetória de João Santana Filho", inicia Mario Sergio. "Ele contou a Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, que recebeu 13,750 milhões de reais pela reeleição de Lula", repete o autor, seguindo com o currículo de marqueteiro do ex-editor da seção de Política da revista Istoé.
Ao final do posfácio, Mario Sergio garante que Notícias do Planalto realmente mudou a sua vida. O pé do texto é assim:
"De todo modo, ninguém perdeu o emprego por ter escrito isso ou aquilo de Notícias do Planalto. Exceto o autor do livro. Trabalhei quinze anos em Veja, e nos quase sete em que fui seu diretor de redação a tiragem dela passou de 900 mil para 1.250 milhão de exemplares semanais. Preparava na Editora Abril uma revista mensal de reportagens e artigos, para um público menor, quando o livro saiu, o que fez com que eu fosse demitido de pronto e o projeto cancelado", narra para, dali em diante, mostrar seu currículo de sempre jornalista, jamais marqueteiro. Vale, ainda, registrar o fecho:
"Aprendemos com o passado? Quiçá. Como disse outro poeta, T.S.Eliot:
O tempo presente e o tempo passado
Estão ambos presentes talvez no tempo futuro,
E o tempo futuro contido no tempo
passado".
Em tempo: o conteúdo da edição 70 da revista Piauí ainda não está disponível na internet.