terça-feira, 20 de março de 2012

Procuradoria deve investigar relação de parlamentares com Cachoeira




GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA 

Quatro partidos pediram hoje à PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar a suposta relação de parlamentares com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

PT, PSB, PDT e PSOL querem que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicite à Polícia Federal peças da investigação da Operação Monte Carlo, que desmontou uma suposta quadrilha que seria comandada por Cachoeira, para "averiguar se há conduta ilícita de membros do Congresso".

No pedido encaminhado à PGR, os parlamentares mencionam as "prováveis conversas" telefônicas e gravações de vídeo flagradas pela PolÍcia Federal entre Cachoeira e membros do Congresso Nacional. Também lembram que o Ministério Público tem autonomia para requisitar informações, documentos e solicitar diligências investigatórias.

"Foram veiculadas matérias em órgãos de comunicação social sobre a relação de membros do Congresso com uma das pessoas indiciadas na operação, o empresário Carlos Augusto Ramos", diz o documento.

No plenário do Senado, os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também pediram ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), encaminhar ofício ao procurador com pedido de investigações.

O Ministério Público Federal em Goiás ofereceu denúncia à Justiça Federal contra Cachoeira e mais 80 pessoas, por envolvimento em uma suposta quadrilha desarticulada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Segundo a Procuradoria, o grupo era encabeçado por Carlinhos Cachoeira e explorava direitos dos pontos de jogos caça-níquel em Goiânia e no entorno de Brasília, onde as máquinas estavam clandestinamente instaladas. O negócio se mantinha com apoio de policiais militares, civis e federais.

Relatório do Ministério Público Federal aponta que o grupo comandado por Cachoeira entregou telefones antigrampos para políticos. Entre eles, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que admitiu à Folha ter recebido o aparelho, e Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que nega.

A Casa caiu, Randolf Rodrigues entra com representação contra Demóstene


Demóstenes perde rede de proteção no Senado

Demóstenes perde rede de proteção no SenadoFoto: Waldemir Barreto/ Agência Senado

NA LINHA DE TIRO DESDE A PRISÃO DO BICHEIRO CARLINHOS CACHOEIRA, O SENADOR DEMÓSTENES TORRES (DEM-GO) DEVE SER INVESTIGADO PELOS COLEGAS; SENADOR RANDOLFE RODRIGUES (PSOL-AP) PROTOCOLOU REPRESENTAÇÃO PEDINDO INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE DEMÓSTENES E CACHOEIRA

20 de Março de 2012 às 20:05
247 – A relação entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o bicheiro Carlinhos Cachoeira deve render investigação no Senado. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) protocolou nesta terça-feira (20) uma representação assinada também pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) pedindo a apuração das “denúncias divulgadas na imprensa contra o Senador Demóstenes Torres”. Como mostrou 247, Cachoeira teria trocado quase 300 ligações com Demóstenes e lhe presenteou com eletrodomésticos no valor total de R$ 47 mil. Além disso, o senador teria uma faculdade em sociedade oculta cujo parceiro fica apenas no ar.
Segundo a Revista Época, Cachoeira habilitou, nos Estados Unidos, 15 rádios Nextel, devidamente distribuídos entre pessoas de sua confiança. A habilitação em país estrangeiro teria a finalidade de impedir que os mesmos fossem alvo de monitoramento pela polícia. Entre os contemplados com os aparelhos estaria Demóstenes Torres.
Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro deste ano, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em explorar máquinas caça-níqueis. A prisão foi resultado da Operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.
Autor do pedido de investigação, Randolfe Rodrigues ressaltou que as acusações são graves e é necessário que o Senado tome as rédeas da apuração. Na representação, o senador amapaense solicita também que o Congresso Nacional requeira ao procurador-geral da República todas as informações e documentos que apontam o envolvimento de parlamentares nas ações investigadas pela Operação Monte Carlo, visando a adotar as providências cabíveis no caso.

Luma de Oliveira está chocada com acidente envolvendo o filho




Divulgação Revista Quem
Thor Batista
Thor Batista acumula 51 pontos na carteira de motorista
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A ex-modelo Luma de Oliveira está chocada com o acidente envolvendo o filho Thor Batista, 20 anos, com o empresário Eike Batista, no último sábado (17). Ele atropelou e matou o ajudante de caminhão Wanderson Pereira, 30 anos, na rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pelo tio de Thor e assessor de Luma, Mem de Oliveira, nesta terça-feira (20).



Segundo ele, Luma não vai se pronunciar por enquanto, pois prefere se dedicar a apoiar o filho.

De acordo com o tio, Thor fará tratamento psicológico, pois ainda está em chocado com o acidente.

- Ele está chocado. Está sendo acompanhado por um médico e fará um tratamento psicológico também. A família toda está chocada. Foi uma fatalidade. Poderiam ter sido três mortes. Estamos sentindo muito pela família da vítima.

Thor acumula 51 pontos na carteira de motorista
Nos últimos 18 meses, Thor Batista recebeu nove multas na Carteira Nacional de Habilitação. Com essas penalidades, ele acumulou 51 pontos, mas ainda pode recorrer de duas, que somam 11 pontos. Das outras sete multas, que totalizam 40 pontos, já não é possível reclamar. A pontuação foi divulgada em um programa de TV na noite de segunda-feira (19).

Thor obteve a primeira habilitação em dezembro de 2009, quando iniciou um período probatório previsto em lei. Nos 12 meses seguintes, se cometesse qualquer infração, teria que voltar a frequentar um curso de formação de condutores. Entre setembro e dezembro de 2010, o filho de Eike cometeu cinco infrações, todas por excesso de velocidade, somando 21 pontos. No entanto, foi beneficiado pela demora no processamento das multas.
Em dezembro de 2010, as penalidades ainda não haviam sido computadas e Thor conseguiu a carteira definitiva. Depois que o motorista obtém a carteira definitiva, ele não pode perdê-la em função de multas que apareçam no sistema e se refiram ao período probatório.
Em 2011, Thor cometeu seis infrações. Contra quatro delas, que somam 19 pontos, não cabe nenhum tipo de recurso administrativo. Segundo a legislação brasileira, quem acumula 20 pontos em 12 meses tem a carteira suspensa, mas nesse caso não se pode somar as multas do período probatório com aquelas posteriores à aquisição da carteira definitiva.
Thor deveria ter perdido a carteira após a primeira infração durante o estágio. Depois de obter a definitiva, somou 19 pontos dos quais não cabe recurso.
A assessoria de Thor informou que o rapaz desconhecia a existência desses pontos em sua carteira e que isso não tem relação com o acidente em que o filho de Eike se envolveu no sábado.
O acidente
A colisão entre o carro de Thor - um Mercedes Benz McLaren prata, placa EIK-0063 - e a vítima ocorreu por volta das 19h20 do último sábado, na pista sentido Rio da rodovia Washington Luís.
O filho mais velho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira, Thor de Oliveira Fuhrken Batista, 20 anos, informou na tarde de domingo (18), por meio de nota enviada à imprensa por sua assessoria, que lamenta profundamente o acidente que resultou no atropelamento e morte do ajudante de caminhão Wanderson Pereira.
De acordo com Thor, ele prestou socorro à vitima, "que atravessava a rodovia inadvertidamente" de bicicleta. O jovem conta que chamou a ambulância da Concer (concessionária que administra a via no trecho Rio-Juiz de Fora) para prestar atendimento a Wanderson.

Ainda segundo a nota, Thor estava na velocidade permitida, fez o teste do bafômetro e firmou declaração de próprio punho descrevendo o acidente, no posto da Polícia Rodoviária Federal. No comunicado consta ainda que "Thor prestará toda a assistência à família de Wanderson".

Assista aos vídeos:

MV Bill atribui acusação de agressão da irmã a uma crise e diz procurar ajuda médica


Arquivo pessoal
bill
Rapper postou foto com a família durante o café da manhã
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Em seu perfil no microblog Twitter, o rapper Alex Pereira Barbosa, o MV Bill, comentou as acusações feitas pela irmã, que registrou queixa contra ele por agressão, na Delegacia da Taquara (32ª DP). O cantor atribuiu a atitude da irmã a uma crise e afirmou que procura um médico para tratá-la.

Bill postou uma foto em que aparece com a família durante o café da manhã. Ele disse que está com a irmã e que vai levá-la a um especialista, sugerindo que ela sofra de problemas psiquiátricos. Ele também diz que vai cuidar da irmã como cuida dos filhos.

Na última segunda-feira (19), a irmã de MV Bill foi até a Delegacia da Taquara (32ª DP), onde registrou queixa. Ela disse ter sido agredida a pauladas pelo rapper, que também a teria ameaçado após uma discussão familiar.

O delegado Renato Mariano informou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso. A vítima foi atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Cidade de Deus e foi encaminhada para exame de corpo de delito. Assista ao vídeo:
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/mv-bill-atribui-acusacao-de-agressao-da-irma-a-uma-crise-e-diz-procurar-ajuda-medica-20120320.html 

Alckmin tenta consertar declaração de Serra sobre 'papelzinho'




O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tentou contornar, na manhã desta terça-feira (20), as declarações de seu pré-candidato nas prévias do partido, José Serra, sobre ocompromisso firmado em 2004 de não deixar a prefeitura.

Serra, que em sabatina promovida pela Folha durante a campanha de 2004 assinou um documento garantindo que cumpriria todo o mandato, deixou o cargo em 2006 para disputar o governo do Estado.

Ontem, em entrevista à rádio Capital, o ex-governador, que tenta ser novamente candidato a prefeito, disse que o termo que rubricou "não era nada oficial", tratava-se apenas de "um papelzinho".

Ao comentar o assunto, Alckmin deu a entender que o ex-governador foi mal interpretado.
"O que ele quis dizer é que não teve um documento em cartório. Que era um debate e que ele, perguntado [sobre a permanência no mandato] respondeu", disse Alckmin. "Mas acho que está claro. O Serra tem colocado que quer ser prefeito, que é candidato para servir à cidade. E tem experiência para fazer um bom trabalho", concluiu o governador.

Alckmin é um dos principais artífices da pré-candidatuta de Serra à prefeitura. Em fevereiro, quando Serra ainda discutia a possibilidade de se candidatar, o governador lhe deu garantias de que estaria "na linha de frente" para lhe defender, quando fosse o caso.

No último sábado, Alckmin, que vinha evitando declarações públicas favoráveis a Serra, apesar da atuação nos bastidores, declarou seu apoio a ele nas prévias. Disse que, como militante do PSDB, votaria em Serra.

Com 208 assinaturas, Protógenes pede CPI sobre Carlinhos Cachoeira




SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) entregou nesta terça-feira (20) ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), requerimento para instalação de uma CPI para investigar suposta relação de parlamentares com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Pelo menos 208 dos 513 deputados assinaram a proposta de CPI. Segundo Protógenes, o objeto da comissão de inquérito será investigar se existe "relação patrimonial, promíscua ou de financiamento de campanha de parlamentares" pelo empresário.



"Há duas situações distintas: relação de amizade, que não é crime, pois ninguém pode ser acusado de ser amigo de bandido; e se há ilícitos", disse o deputado.

Protógenes disse que conseguiu assinaturas da maioria das bancadas na Câmara, citando DEM, PSDB, PSC e PT. Ele afirmou ter tentado assinaturas de senadores para pedir a instalação de uma CPI mista, mas não conseguiu. São necessárias 171 assinaturas para instalar uma CPI na Câmara. Não há data para ser instalada.

O Ministério Público Federal em Goiás ofereceu denúncia à Justiça Federal contra Cachoeira e mais 80 pessoas, por envolvimento em uma suposta quadrilha desarticulada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Segundo a Procuradoria, o grupo era encabeçado por Carlinhos Cachoeira e explorava direitos dos pontos de jogos caça-níquel em Goiânia e no entorno de Brasília, onde as máquinas estavam clandestinamente instaladas. O negócio se mantinha com apoio de policiais militares, civis e federais.

Relatório do Ministério Público Federal aponta que o grupo comandado por Cachoeira, entregou telefones antigrampos para políticos.

Entre eles, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que admitiu à Folha ter recebido o aparelho, e Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que nega.

O objetivo, diz o Ministério Público, seria dificultar eventuais investigações.


http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/03/20/com-208-assinaturas-protogenes-pede-cpi-sobre-carlinhos-cachoeira.jhtm 

Supremo concede liberdade ao líder sem-terra José Rainha


DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO 

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou nesta terça-feira (20) o pedido de liberdade do líder sem-terra José Rainha Júnior, que estava preso há mais de nove meses.
Rainha foi acusado de envolvimento em desvios de verbas destinadas a assentados no Pontal do Paranapanema. A Polícia Federal estima irregularidades que somam R$ 5 milhões.

Alan Marques - 19.jan.2002/Folhapress
Rainha é suspeito de envolvimento em desvios de verbas para assentados do Pontal do Paranapanema
Rainha é suspeito de envolvimento em desvios de verbas para assentados do Pontal do Paranapanema
A prisão aconteceu na chamada Operação Desfalque, da PF, que chegou a prender outras oito pessoas.

O pedido de liberdade também foi aceito para outros dois líderes sem-terra Claudemir da Silva Novais e Antonio Carlos dos Santos.
Segundo o advogado deles, Aton Fon Filho, os ministros do Supremo consideraram que os três estavam mais tempo preso do que é permitido pela lei. De acordo com ele, a fase de produção de provas também já foi encerrada.
"A jurisprudência do STF é no sentido de que não basta o juiz dizer que o crime é grave para manter a prisão", afirmou Fon Filho.

Rainha está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros. O advogado disse que irá pedir para que ele seja solto ainda hoje.
Os outros dois acusados estão em um presídio em Presidente Prudente (SP).
Desde que foram presos, o pedido de liberdade já havia sido negado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região (SP e MS) e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

MST

Expulso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em 2007, José Rainha Júnior continuou comandando invasões de terras com a bandeira do movimento.
Ele já havia sido preso anteriormente sob acusação de furto, formação de quadrilha, coautoria em dois homicídios e porte ilegal de arma, entre outros crimes.

Caso Thor-Wanderson tem perguntas sem resposta



Caso Thor-Wanderson tem perguntas sem respostaFoto: Divulgação

EIKE BATISTA NÃO EXPLICA O PORQUÊ DE SEU HERDEIRO TER 51 PONTOS NA CNH E SE ACHA IMPORTANTE UMA RECONSTITUIÇÃO DO ACIDENTE; CASO É GRAVE DEMAIS PARA SER TRATADO SOMENTE NO TWITTER

20 de Março de 2012 às 15:18
247- Na mesma medida que Eike Batista se expõe ao rídiculo no twitter para tentar defender seu filho Thor (que no último sábado atropelou e matou o ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos), o homem mais rico do País deixa de responder perguntas necessárias para esclarecer o que, de fato, aconteceu naquela noite.
O bilionário finge não ver algumas perguntas, como a que fizemos a ele, pedindo para explicar em quais circunstâncias seu filho levou 51 pontos na CNH e se ele acha importante uma reconstituição do acidente para esclarecer todas as dúvidas, que são muitas.
No entanto, Eike responde a todos que mandam mensagens de apoio e até algumas críticas, como fez com a matéria publicada pelo 247, que dizia que a versão dele sobre o acidente contradiz a da família da vítima.
Eike também não respondeu a pergunta que fizemos sobre o fato de a polícia ter informado  que o carro foi liberado antes da perícia. Após o acidente, a Mercedes-Benz ficou amassada e foi liberada para o advogado de Thor, que a levou sob a promessa de que não faria alterações. Somente hoje de manhã o carro passou pela segunda perícia.
Na ânsia de parecer idôneo, Thor abriu, ontem, uma conta no twitter para expor sua versão do acidente e, segundo ele, prestar esclarecimentos “à família da vítima e amigos”. O que o bilionário e seu herdeiro  parecem não entender é que um caso dessa magnitude não pode ser esclarecido pelo twitter. Tanto a sociedade como a família da vítima merecem explicações. 

Carro do acidente era exposto na sala de Eike



Carro do acidente era exposto na sala de EikeFoto: Divulgação

MERCEDES MCLAREN DE R$ 2.7 MILHÕES ERA O GRANDE ORGULHO DO BILIONÁRIO E ERA TRATADO COMO OBRA DE ARTE NA MANSÃO DE EIKE; THOR TINHA OUTRO CARRO DE CORRIDA PARA SE DIVERTIR NO RIO: UMA LAMBORGHINI AVENTADOR DE R$ 2.8 MILHÕES

20 de Março de 2012 às 13:27
247 – Os carros certamente são uma paixão da família Batista, e principalmente de Thor, filho mais velho do homem mais rico do Brasil, Eike Batista. O jovem de 20 anos dirigia no último sábado uma Mercedes SLR McLaren, avaliada em R$ 2,7 milhões, quando se envolveu num acidente que deixou morto o ajudante de caminhoneiro Wanderson Pereira dos Santos. A máquina é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em míseros 3,8 segundos e tem velocidade máxima de 334 km/h, segundo informações do fabricante. Thor defende que estava a 100 km/h quando atingiu o ciclista.
A Mercedes prata é o carro preferido de Eike, tanto que o bilionário o guarda na sala de sua mansão, e não na garagem. A máquina não é o único brinquedinho de Thor, que também dirige um Aston Martin DBS e uma Lamborghini Aventador – o carro é avaliado em R$ 2,8 milhões, e no ano passado, desembarcaram no País apenas cinco unidades, que chegou a seu auge quando fez parte dos filmes do Batman – conduzido pelo personagem Bruce Wayne.
Entre o círculo de amigos ricos, Thor é conhecido por andar com a Lamborghini em altíssima velocidade pelas ruas do Rio de Janeiro. O garoto apaixonado por forma física também adora dar presentes caros: “Costumo presentear amigos com um kit de peças de carro que custa cerca de R$ 20 mil”. Com tantas máquinas em seu poder, fica mesmo difícil ter uma carteira de habilitação sem infrações. Após o acidente, foi divulgado que o filho de Eike possui 51 pontos na CNH, cinco deles relacionados a infrações por excesso de velocidade.

Brasil exige explicações da Austrália sobre morte de jovem



Brasil exige explicações da Austrália sobre morte de jovemFoto: Divulgação

BRASILEIRO ROBERTO LAUDISIO CURTI, DE 21 ANOS, MORREU NO DOMINGO DURANTE OPERAÇÃO POLICIAL EM SIDNEY; AUTORIDADES BRASILEIRAS QUEREM ESCLARECER EM DETALHES AS CIRCUNSTÂNCIAS DO INCIDENTE

20 de Março de 2012 às 15:24
Agência Brasil - O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, cobrou hoje (20) explicações das autoridades da Austrália sobre as circunstâncias que provocaram a morte do brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, anteontem (18). Em nota à imprensa, o Itamaraty informou que funcionários da Embaixada do Brasil na Austrália e do Consulado-Geral do Brasil em Sydney receberam instruções para obter os esclarecimentos.
“O governo brasileiro deplora a notícia da morte de cidadão brasileiro em circunstâncias ainda não esclarecidas durante operação policial em Sidney, na Austrália. O Consulado-Geral do Brasil em Sidney e a Embaixada do Brasil em Camberra foram instruídos a prestar toda a solidariedade e o apoio à família da vítima, bem como a solicitar os devidos esclarecimentos às autoridades australianas a respeito do ocorrido”, diz o comunicado.
As autoridades brasileiras querem esclarecer em detalhes as circunstâncias que levaram o jovem à morte. As primeiras informações são de que no domingo (18) Curti foi perseguido na rua por policiais que desconfiaram que ele havia furtado biscoitos de uma loja de conveniência. Curti foi detido com armas elétricas e gás de pimenta.
O cônsul-geral do Brasil na Austrália, Américo Fontenelle, acompanha pessoalmente as investigações e a assistência prestada à família de Curti, segundo o Itamaraty. As duas irmãs de Curti estão na Austrália e acompanham todo o processo, de acordo com diplomatas.
“O Ministério das Relações Exteriores manifesta suas condolências à família do brasileiro morto e reafirma sua confiança de que as autoridades australianas