terça-feira, 24 de julho de 2012

Segurança de Serra agride repórter durante evento de campanha


Daniela Lima, UOL

Um integrante da equipe de segurança do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, agrediu esta tarde com uma cotovelada e um chute um repórter de uma rádio que fazia a cobertura da agenda do tucano.

O candidato concedia entrevista coletiva, quando o segurança mandou que o repórter, que estava gravando as declarações, se afastasse. Diante da negativa do jornalista, o segurança da campanha lhe deu um soco no braço.

O repórter protestou e, depois, foi atingido por um chute na perna. Diante da agressão, o jornalista revidou e deu uma cabeçada no segurança.

Serra pareceu não ter visto o episódio. O segurança, que depois entrou no carro da escolta do tucano, não quis se identificar.

Depois, o coordenador de comunicação da campanha tucana, Fábio Portela, telefonou para o repórter e pediu desculpas pelo episódio.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/07/24/seguranca-de-serra-agride-reporter-durante-evento-de-campanha-456830.asp

O PiG esconde e o Terror mostra:Justiça Federal arquiva processo contra Erenice Guerra


O Portalão Uol colocou  a matéria bem escondidinha, o Estadão e a Veja sequer tocaram no assunto, mas a blogosfera formiguinha foi atrás e encontrou a matéria.A pergunta que não quer calar:quem vai pagar pelo que essa senhora sofreu?


Ex-ministra Erenice Guerra
Um ano e sete meses depois de aberto, o inquérito que apurou tráfico de influência na Casa Civil durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra foi arquivado pela Justiça Federal.O advogado Mário de Oliveira Filho afirmou à Folha que a Justiça não encontrou provas de que sua cliente e familiares cometeram crime.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que determinou o arquivamento, não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto. A Justiça Federal em Brasília também não informou o conteúdo da decisão.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal e a Polícia Federal que, segundo o advogado, acompanharam a decisão do juiz, não se pronunciaram.

Erenice perdeu o cargo de ministra da Casa Civil em 2010, em meio à disputa presidencial. A queda ocorreu no dia em que a Folha revelou que ela recebeu no gabinete um empresário e o orientou a contratar a consultoria do seu filho para conseguir um empréstimo no BNDES.

http://wwwterrordonordeste.blogspot.com.br/2012/07/o-pig-esconde-e-o-terror-mostrajustica.html

Azenha vê hipocrisia em ação do PSDB contra blogueiros


Azenha vê hipocrisia em ação do PSDB contra blogueiros Foto: Reprodução/Facebook

Jornalista Luiz Carlos Azenha escreve que "A ação do PSDB relativa aos blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif não busca debater o essencial, ou seja, o uso do dinheiro público em publicidade ou propaganda"



 
247 - O jornalista Luiz Carlos Azenha contribuiu nesta terça-feira para o debate levantado involuntariamente pelo pedido de investigação do PSDB sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs que estariam a serviço do governo e do PT. "A ação do PSDB relativa aos blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif não busca debater o essencial, ou seja, o uso do dinheiro público em publicidade ou propaganda", critica o jornalista no texto intitulado "A crença míope nos superpoderes de blogueiros".  "Acreditar que dois blogueiros — ou duas dúzias — sejam capazes de mover a rede é subestimar a inteligência dos internautas", analisa Azenha, no artigo que segue na íntegra abaixo:

A crença míope nos superpoderes de blogueiros

por Luiz Carlos Azenha

Confesso que, de uns tempos para cá, minha tolerância com a hipocrisia é próxima de zero.
Acho perda de tempo participar de polêmicas cuja função essencial é mascarar a realidade, além de alimentar o desejo de alguns por circo.

Circo move tráfego na rede.

A ação do PSDB relativa aos blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif não busca debater o essencial, ou seja, o uso do dinheiro público em publicidade ou propaganda. Se buscasse, haveria de tratar do conjunto: quais são os gastos de governos federal, estaduais e municipais com propaganda? Quanto recebem a Globo, a Veja, a Folha e o Estadão proporcionalmente ao bolo? Os governos não poderiam reduzir estes custos investindo mais na internet, por exemplo, dada a crescente capacidade de disseminação de informações através das redes sociais? É viável fazer como o agora senador Roberto Requião, que quando governador do Paraná cortou todas as verbas publicitárias, a não ser as de campanhas de utilidade pública? Cabem políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade de opiniões?

Há outras questões, tão interessantes quanto. Deve um partido tentar definir a pauta de um blog eminentemente pessoal? Por que o anúncio de empresas públicas supostamente compra um blogueiro mas não compra um dono de jornal? Crítica é ataque às instituições? Ao criticar o Congresso, o governo federal ou o Judiciário os colunistas dos grandes jornais estariam 'atacando as instituições'? Mas, se o financiamento dos jornais para os quais escrevem — ou das emissoras de rádio e TV nas quais trabalham — é feito parcialmente com dinheiro público, eles podem 'atacar as instituições' livremente e os blogueiros não? E a liberdade de expressão e o direito ao contraditório?

Trato destes temas com tranquilidade. O Viomundo, pelo menos por enquanto, é mantido com anúncios Google. O Leandro Guedes, que nos representa comercialmente, desenvolve ferramentas para que nosso financiamento seja proporcionado pelos próprios leitores. Desde que começou a fazer isso, há dois meses, não está autorizado nem a enviar os media kits (com dados de audiência, etc) a empresas públicas ou governos federal, estaduais ou municipais. Esperamos que a grande mídia siga nosso exemplo.
[Pausa para gargalhar]

Não sei o que moveu o PSDB. Provavelmente, pela escolha dos alvos, José Serra. Tenho comigo que algum mago, daqueles que cobram fortunas para fazer campanha, tenha concluído que existe uma relação entre a altíssima taxa de rejeição de Serra e a blogosfera/mídias sociais.

Não sei se o diagnóstico está certo ou errado, mas a cura é duvidosa. Parte do pressuposto de que blogueiros sejam capazes de mover legiões de internautas. A crença nisso é uma farsa, muitas vezes alimentada por quem está chegando agora ou está "investido" na blogosfera. Quem lida com os internautas no dia a dia e respeita a diversidade de opiniões descobre que este é um meio horizontal. Não é estruturado hierarquicamente. Não obedece a comandos. O valor das opiniões não está na autoridade, nem no currículo, nem no status do autor: deriva da qualidade, da lógica, da originalidade da argumentação. Deriva da capacidade de apontar algo que outros não notaram. De desvendar conexões encobertas. De colocar fatos em perspectiva histórica. De ajudar a concatenar e, portanto, fixar ideias que circulavam desconexas no "inconsciente coletivo digital". Simplificando, quando a piada é boa ganha o mundo.

Aquela foto de Serra sobre o skate, na capa da Folha, pode ter sido feita num momento autêntico de descontração, mas cristalizou a imagem de um candidato tentando parecer o que não é: jovem. Se dezenas de milhares de pessoas perceberam isso ao mesmo tempo e puderam conversar sobre isso nas redes sociais — o que não poderiam ter feito no passado, quando dependiam de passar pelo crivo de um repórter, de um editor e do dono de um grande jornal e de escrever carta para a coluna do leitor – é culpa dos blogueiros?
Acreditar que dois blogueiros — ou duas dúzias — sejam capazes de mover a rede é subestimar a inteligência dos internautas.

Ou alguém acredita que tem um comunista escondido embaixo de cada Curtir? Com ferramentas razoavelmente simples como o twitter e o Facebook, hoje cada leitor pode exercer como nunca seu direito de escolha, de interagir e de se fazer ouvir. É natural que quem vive no mundo das hierarquias rígidas estranhe, se sinta intimidado ou frustrado. O que está em curso nas redes sociais é o equivalente a uma segunda revolução do controle remoto.

Portanto, não estamos diante de uma tentativa do PSDB de defender as instituições ou de zelar pelo dinheiro público. Pode ser uma resposta exagerada ou míope diante de um fenômeno que o partido não consegue entender ou pretendia replicar e não consegue. Quem sabe exista um desejo subjacente de controle, de um 'choque de ordem' que preceda a privatização da crítica e do conhecimento intelectual, colocando ambos dentro de parâmetros aceitáveis pelo mercado (sobre isso, escreveu Slavoj Zizek). Ou é tentativa de intimidação, pura e simples.

Homem do vídeo de Denise Rocha nega ter vazado imagens


Homem do vídeo de Denise Rocha nega ter vazado imagens Foto: Yala Sena/Divulgação_Divulgação

Para assessora parlamentar, ele é o responsável pela divulgação; suspeito falou informalmente sobre o caso na Delegacia da Mulher



 
Brasília 247 – O principal suspeito de ser o responsável pelo vazamento do vídeo com cenas de sexo da assessora parlamentar Denise Leitão Rocha nega que tenha cometido o crime. Ele foi até a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e falou informalmente sobre a situação. O vídeo circulou entre jornalistas e assessores há cerca de quatro semanas.

O homem confirmou ser a pessoa que aparece nas imagens. Denise o tinha acusado de ter feito a divulgação do vídeo.

A Polícia Civil informou que não há provas de que o homem seja culpado pelo crime. Caso não seja confirmada a acusação, o homem pode até ser considerado vítima.

Denise é assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Com informações do G1.

Clic aqui e assista o vídeo.

http://www.todoscontraapedofiliamt.com.br/2012/07/video-intimo-de-denise-leitao-rocha.html

Policial explica como Cachoeira sabia da polícia



Policial explica como Cachoeira sabia da polícia Foto: Folhapress

Agente da PF, Luiz Carlos Pimentel, está detalhando como a quadrilha liderada pelo contraventor monitorava as ações do órgão; este é o segundo depoimento que confirma a influência do bicheiro nas unidades de segurança



Brasília 247 – O segundo depoimento da audiência do caso Cachoeira começou por volta das 15h. Durante toda a manhã, apenas uma das 14 testemunhas foi ouvida. Luiz Carlos Pimentel também é agente da Polícia Federal e coordenava o trabalho de transcrição dos grampos.

Pimentel é testemunha de acusação e de defesa de Idalberto Matias, o Dadá.
No início do seu depoimento, Luiz também afirmou que Cachoeira tinha influência nas polícias, inclusive na Federal. O agente está detalhando como o bando tomava conhecimento das ações policiais.

A advogada de Cachoeira, Dora Cavalcanti, considerou que a primeira audição mostra que o contraventor "não exercia o protagonismo no esquema". Para ela, a denúncia está baseada em "meras interceptações telefônicas".

Com informações da CBN.

Confira o noticiário anterior sobre o retorno da sessão:

Brasília 247 – A audiência de instrução do caso Cachoeira recomeçou por volta das 15h, em Goiânia. Há previsão de que 14 testemunhas sejam ouvidas, mas durante a manhã apenas o policial federal Fábio Alvarez prestou depoimento. Neste momento, está sendo ouvido Luiz Carlos Pimentel, também agente da PF.
A advogada de Carlinhos Cachoira, Dora Cavalcanti, pediu na volta do recesso para o almoço que a audiência fosse sigilosa. O Juiz Alderico Rocha negou, e a sessão corre com a presença de jornalistas e familiares. Não foi permitida a entrada de fotógrafos e cinegrafistas.

Os réus devem ser ouvidos na quarta-feira 25, porém os advogados de defesa estão usando a estratégia de prolongar ao máximo cada depoimento. Com isso, o contraventor seria ouvido apenas na quinta-feira 26.
O Ministério Público está analisando a possibilidade de dispensar duas testemunhas para evitar que a sessão seja prolongada. Neste caso, mesmo com a dispensa da acusação, a defesa pode requisitar os depoimentos.
Com informações da CBN e do Correio Braziliense.

Por 14 a 1, PSD nacional confirma apoio a Patrus


Por 14 a 1, PSD nacional confirma apoio a Patrus Foto: Edição/247

Prefeito de SP, Gilberto Kassab, mostra que tem controle quase absoluto sobre a executiva do partido e quase obtém unanimidade na aliança com os petistas em BH; voto contrário foi da senadora Kátia Abreu (TO), que deixou o encontro irritada; polêmica da aliança entre o PT e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) só será resolvida judicialmente

Minas 247 - O apoio do PSD, partido estreante em eleições criado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab, continua indefinido na eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte. A Justiça eleitoral, em suas primeiras instâncias, optou por anular a intervenção da direção nacional em BH e, com isso, garantiu a entrada dos pessedistas na chapa do prefeito Marcio Lacerda (PSB).

No fim da tarde desta terça-feira, entretanto, a campanha de Patrus Ananias, candidato do PT, recebeu uma boa notícia: a executiva nacional do PSD referendeu a intervenção no diretório da capital mineira e, dessa forma, a composição com os petistas.

O prefeito Gilberto Kassab, presidente nacional da legenda e autor intelectual e prática da intervenção em BH, mostrou controle sobre a executiva. Dos 15 integrantes que votaram, 14 optaram por aliar-se a Patrus. O voto contrário, como já esperado, foi da senadora Kátia Abreu (TO), que também é a primeira vice-presidente do PSD - o antigo ocupante da função, o ex-deputado mineiro Roberto Brant, renunciou ao cargo e pediu desfiliação, insatisfeito com a intervenção.

Kassab minimizou a dissidência. “A Kátia tem todo o direito e legitimidade para dizer o que quer, mas nosso partido já é grande, então não vai ter unanimidade”, afirmou, logo depois da reunião da executiva nacional. A senadora, porém, deixou o encontro visivelmente insatisfeita. Ela recebeu um convite do vice-presidente da República, Michel Temer, para ingressar no PMDB, depois da briga com a executiva do PSD. Ficou de pensar, mas a resposta só deverá sair mesmo depois das eleições deste outubro.

É justamente o fato de o PSD já ser um partido grande que causa toda a polêmica - e disputa por seu apoio. Em termos de presença nos legislativos municipal e estadual, a força é pequena. Mas o trabalho feito por Kassab de arregimentação de quadros para a legenda conseguiu dar a ela um bom tempo no horário eleitoral da TV. Sem o apoio dos pessedistas,  Lacerda passaria a ter um tempo diário de propaganda cerca de seis minutos superior ao de Patrus. A confirmação da aliança do PT com o PSD, equilibra mais as coisas, com leve superioridade do candidato do PSB (cerca de dois minutos diários).

A polêmica será resolvida judicialmente. A agência Globo, o advogado do PSD, Admar Gonzaga, afirmou que a intervenção é legal: “A decisão tem amparo legal e estatutário. O estatuto do partido prevê a intervenção em situações emergenciais. Esse assunto (o rompimento entre PSB e PT em Belo Horizonte) foi comunicado à Direção Nacional na véspera do prazo para registro de candidaturas.”

Briga entre Serra e blogueiros esquenta Twitter


Briga entre Serra e blogueiros esquenta Twitter Foto: Edição/247

Internautas veem como censura pedido de investigação do PSDB contra sites e blogs que recebem financiamentos públicos e levam a hashtag #SerraCensor aos Trending Topics


247 – A briga entre o candidato do PSDB em São Paulo, José Serra, e os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif agitou o Twitter na noite desta terça-feira. Após o PSDB ter  entrado com ação na Procuradoria Geral Eleitoral pedindo investigação sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs "caracterizados por elogios excessivos ao PT e ao governo federal" e ataques à oposição, os usuários da rede social colocaram a hashtag #SerraCensor em terceiro lugar no Trending Topics – ranking de temas mais comentados naquele momento no microblog.

A maioria das mensagens tem tom de protesto contra a atitude de Serra, interpretada como censura pelos internautas. "O #SerraCensor, mesmo sem qualquer cargo, quer censurar a Internet. Imagina o que ele faria se tivesse sido eleito presidente em 2002", escreveu @stanleyburburin. A usuária que se identifica como @patimpudim também atacou: "#SerraCensor produzia grampos, "notas" para a imprensa e outros métodos "truculentos", como diz Ciro Gomes". Contra o movimento, o tuiteiro Iago José escreveu: "...o PSDB pediram [sic] apuração de verba pública p/ blogs! É diferente de censura, petralhas que se fazem de coitados". A onda pró-Serra criou a hashtag #ProcessaMesmoSerra.

Sobre a estratégia de Serra no mundo digital, o jornalista Leandro Fortes, da revista CartaCapital, escreveu um artigo pelo qual opina que a blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de aquiles do tucano. Como sempre foi um fiasco nesses meios, escreve Fortes, Serra e sua turma tentam emplacar a pecha de "nazista" aos blogueiros de quem já recebeu duras críticas. Já o blogueiro da revista Veja, Reinaldo Azevedo, alia-se ao candidato e ataca a "pistolagem de aluguel", alertando para o fato de que se nada for feito, "tudo é permitido".

Falcão entra na briga de Serra com PHA e Nassif


Falcão entra na briga de Serra com PHA e Nassif Foto: Edição/247

Presidente nacional do PT classifica como "ato de censura" o pedido de investigação do PSDB sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs, apresentado à Procuradoria Geral Eleitoral, e manifesta solidariedade a Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif; assista ao vídeo gravado para rebater os tucanos



247 – A representação apresentada pelo PSDB contra os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif à Procuradoria Geral Eleitoral já gerou reação do PT. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, dedicou seu vídeo semanal (o minuto do presidente) ao assunto para manifestar solidariedade a Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif contra o que ele chamou de "ato de censura" dos tucanos.

Na página do Youtube onde o vídeo pode ser assistido, Falcão lembra que "O PSDB apresentou, nesta segunda-feira, uma representação à Procuradoria Geral Eleitoral solicitando investigações sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs 'caracterizados por elogios excessivos ao PT e ao governo federal' e ataques à oposição". No vídeo, explica a descrição, "Rui Falcão, presidente do PT manifesta apoio aos jornalistas que a direita tenta calar".

Segundo o presidente do PT, os blogueiros independentes, "jornalistas de trabalho crítico, informativo e opinativo", estão sendo cerceados em seus trabalhos. "São jornalistas que não venderam suas consciências e que querem exercer amplamente a liberdade de expressão", defende o petista. "Portanto, fica aqui a minha solidariedade contra esse ato de censura", finaliza a curta mensagem.
Assista abaixo ao vídeo gravado por Falcão:

http://www.youtube.com/watch?v=0VDx6pXlFjg&feature=player_embedded

Pró-Serra, Reinaldo ataca "pistolagem de aluguel"


Pró-Serra, Reinaldo ataca Foto: Edição/247

Blogueiro de Veja alia-se a José Serra na cruzada para estancar as fontes de financiamento de blogs como os de Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif; segundo ele, se nada for feito, “tudo é permitido”


247 – Era previsível. Dias atrás, José Serra, candidato tucano à prefeitura de São Paulo, disse ser alvo de uma rede nazista, financiada pelo PT, na internet. Ontem, o PSDB anunciou que entraria com uma ação para impedir a publicidade oficial em blogs como os dos jornalistas Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif. Como a ideia mal repercutiu, hoje o porta-voz extraoficial do “serrismo”, Reinaldo Azevedo, declarou apoio à causa. E escreveu um contundente artigo contra a suposta pistolagem de aluguel dos “blogs sujos”. Não que seja contra a publicidade oficial em si em veículos como Veja, Folha e Globo – o que Reinaldo condena são anúncios de estatais na blogosfera. Leia, abaixo, seu artigo:

A diferença entre o jornalismo e a pistolagem financiada com dinheiro público

Há muito tempo o governo federal e as estatais são a principal fonte de financiamento (em alguns casos, a única) de um troço parecido com jornalismo, mas que é outra coisa. E que coisa é essa? Trata-se de uma central de difamação e de desqualificação de políticos da oposição, de figuras do Judiciário e da própria imprensa. O dinheiro público é usado com o objetivo de atender aos interesses do governo, mas mais particularmente de um partido: o PT.

Participam dessa rede de difamação sites, blogs, jornais, revistas e, se querem saber, até uma emissora de televisão, que é uma concessão pública. O PSDB pediu que a Procuradoria-Geral Eleitoral investigue o caso. E a turma, alimentada com o capilé oficial, saiu gritando: “Censura!” Censura uma ova! Alguns espertalhões, apostando na idiotia de seus próprios leitores, tentaram se defender: “As estatais patrocinam também páginas que apoiam outros partidos”. Eles escolhem a chicana. Nós escolhemos os fatos. Vamos lá.

Em primeiríssimo lugar, há uma grande, gigantesca mesmo!, diferença entre expressar uma opinião, um ponto de vista, um conjunto de valores — de direita, de centro, de esquerda, alinhada apenas com a estrelas — e existir com o propósito único de difamar este ou aquele. Era fatal que os mixurucas tentassem usar o meu blog como uma espécie de contraexemplo: “Vejam lá, de vez em quando, há anúncios de estatais no blog do Reinaldo Azevedo”. Há, sim! Só que não cuido disso e são anúncios da VEJA Online. Depois que fechei a revista Primeira Leitura, nunca mais falei com representantes da área de publicidade de empresas ou de agências. Mas ainda que fossem anúncios exclusivos no meu blog, será que estaríamos falando da mesma coisa?

Faço análise política segundo um ponto de vista. Recorro à ironia, sim, mas não ao deboche sob encomenda. Sou muito duro na defesa de alguns pontos de vista, mas nunca vou além dos fatos; sou judicioso a respeito deles, o que é coisa bem distinta. Argumento, argumento, argumento a mais não poder, de forma, às vezes, exaustiva. Acabo de botar o ponto final no livro “O País dos Petralhas II”, uma seleção de textos deste blog.  Trata-se de um livro sobre política. Não há xingamentos ali, como não há em “O País dos Petralhas I”.

“Ah, mas você só fala mal do governo”. Ainda que fosse absolutamente legítimo alguém “só falar mal do governo” (ou da oposição, diga-se), nem isso é verdade. Elogiei há dois dias uma decisão da Advocacia Geral da União sobre as terras indígenas, que certamente contou com o apoio da presidente Dilma Rousseff. Quando começou aquela onda bucéfala contra a construção de Belo Monte, não entrei na chacrinha — porque nem tudo o que não é PT me interessa. Quando o Banco Central decidiu cortar a taxa de juros, fui dos poucos que aplaudiram a decisão — embora Guido Mantega não esteja entre as figuras públicas que excitam a minha imaginação (e, creio, a de ninguém). No caso do Código Florestal, as minhas posições não se distinguiram muito das do Planalto. Escrevi ontem um texto sobre a greve dos professores das universidades federais. Sou um crítico severo das escolhas feitas por Fernando Haddad. Mas basta ler o que escrevi para deixar claro que não aderi à pauta dos grevistas só porque, afinal, o governo está numa situação difícil… Eu não peço licença para gostar disso ou daquilo. E também não peço licença para não gostar.

À diferença do que dizem os promotores da esgotosfera — afinal, eu sou um dos seus alvos permanentes, como fica claro mais uma vez —, a área de comentários do meu blog não se confunde com a baixaria que eles promovem. Os leitores expressam, sim, o seu ponto de vista com muita clareza, mas os excessos são cortados. Se escapam uma inconveniência ou outra — é muita gente opinando —, advertido pelos próprios leitores, eu as excluo. Vocês sabem, no entanto, do que eles são capazes os leitores “deles”. Não têm limites! Patrocinados com dinheiro público, os responsáveis por aquelas páginas deixam que prosperem a calúnia, a injúria, a difamação, o deboche, o achincalhe puro e simples.

Acima, escrevo alguns parágrafos fazendo a distinção entre a sujeira e um trabalho de análise política, pautada por um conjunto de valores. É importante porque, reitero, o joio tenta se fazer trigo para igualar o vicioso ao virtuoso. Mas ainda falta uma questão essencial, definidora mesmo do que é o quê e de quem é quem. E começo a tratar dela com um princípio, um fundamento. Fosse pelo meu gosto, não haveria estatais no Brasil — nos EUA, por exemplo, esse debate seria impossível —, a não ser um ente ou outro ligados à segurança do estado e da sociedade, que dispensariam a propaganda. Nos EUA, por exemplo, esse debate seria ocioso. Também pelo meu gosto, o governo federal — neste governo ou em qualquer outro — jamais seria o maior anunciante do país, o que é uma distorção da democracia brasileira. Isso tudo, no entanto, existe.

Sendo assim, o centro do debate é outro. EXISTEM VEÍCULOS QUE TÊM ESTATAIS EM SUA CARTEIRA DE ANUNCIANTES. DADAS AS LEIS BRASILEIRAS, NÃO HÁ NADA DE ERRADO NISSO. POR QUE RENUNCIARIAM A UMA RECEITA QUE ESTÁ DISPONÍVEL E QUE É DISPUTADA POR MUITOS?

Isso é da natureza do jogo. Como não dependem do governo federal ou das estatais para existir, esses veículos podem, então, fazer um jornalismo independente, que não se subordina à vontade desse ou daquele. Suas reportagens, análises e opiniões são pautadas, pelo interesse público e, claro!, pela linha editorial que adotam e pelo público com o qual querem manter o diálogo mais estreito. Dediquem-se à economia, à política, à cultura ou ao entretenimento, disputam o que chamo mercado de ideias, e ninguém lhe impõe a pauta. Quantas vezes vocês já leram na VEJA e nos demais veículos da grande imprensa críticas aos bancos ou à indústria automobilística, embora se possam ver em suas páginas anúncios dos bancos e da indústria automobilística? Esse é o mundo livre!

Mas há aqueles — e é disso que se cuida aqui — QUE SÓ EXISTEM PORQUE SÃO FINANCIADOS PELO DINHEIRO PÚBLICO. Sem a grana oficial ou sem o emprego numa estatal, não existiriam, não teriam como se financiar. SÃO, EM SUMA, DEPENDENTES DE QUEM OS FINANCIA E PASSAM A EXERCER, POIS, UM TRABALHO A SOLDO, SOB MANDO, SOB ENCOMENDA.

“Ah, Reinaldo, isso não pode ser feito também com empresas privadas? Não existem pistoleiros que estão a serviço de seus financiadores privados?” Claro que sim! E o fato é igualmente lamentável no que concerne à ética jornalística, mas mesmo aqui se note uma diferença: não estão lidando com dinheiro público. A verba de anúncio de governos e de estatais, meus caros, em última instância, pertence a todos os brasileiros — àqueles que apoiam e àqueles que não apoiam o governo; àqueles que votaram e àqueles que não votaram no PT.
Eis o caráter deletério dessa gente. Quando o governo federal e as estatais financiam páginas ou revistas que só existem em razão do dinheiro oficial; quando o governo federal e as estatais financiam páginas ou revistas que se dedicam à difamação de figuras da oposição, do Judiciário e da própria imprensa; quando o governo federal e as estatais sustentam essas redes de desqualificação, é evidente que assistimos a uma forma de privatização do estado, a serviço de um grupo.

Alguns oportunistas gritam agora: “Censura! Censura! Fulano quer censura!” É a tática de sempre! Recorrem às Santas Escrituras da liberdade de imprensa para defender o Asmodeus de todos os vícios, de todas as licenciosidades, de todas as baixarias.

Há, em suma, uma diferença entre os veículos que contam TAMBÉM com governos e estatais na sua carteira de anunciantes e aqueles que SÓ existem porque financiados por governos e estatais. Os anunciantes, minhas caras, meus caros, são o esteio da opinião livre. Sem eles, ficaríamos todos reféns do estado e de seus entes. Quanto mais, melhor! A liberdade de imprensa deve, sim, depender de todos os anunciantes para que não precise depender de nenhum em particular. É o segredo dos países livres. A subimprensa, a rede suja, não é nem quer ser livre. Existe para prestar serviço a quem paga as contas. Ocorre que estamos falando de dinheiro público. Vamos ver o que vai dizer o Ministério Público Eleitoral. Se não vir nada demais do que está em curso, então tudo é permitido.

A blogofobia de José Serra

Da Carta Capital



A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apóia – toda a velha mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. O marco zero desse processo foi a desconstrução imediata, on line, da farsa da bolinha de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989, pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo Molina.

A repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que, como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso. Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros “limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de Serra.

Ainda em 2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital, depois, por uma investigação do “Tijolaço.com”, blog noticioso, atualmente desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.

Desde então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados pelo governo do PT para injuriá-lo. Tenta, assim, generalizar para todo o movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se diga, absolutamente legítimo.

Nos encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo menos três anos, costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade, essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.

Como nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de “nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.

Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.
A blogofobia de José Serra

Dora está preocupada com abordagens da PM aos policiais federais


Dora está preocupada com abordagens da PM aos policiais federais Foto: Divulgação

Além de Wilton Tapajós, executado no dia 16, Fábio Alvarez também precisou dar explicações aos militares durante a Operação Monte Carlo; Dora Cavalcanti, advogada de Carlinhos Cachoeira, mostrou irritação com o depoimento



Brasília 247 – O depoimento do agente da Polícia Federal Fábio Alvarez está preocupando a defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira. Dora Cavalcanti, advogada do bicheiro pediu mais detalhes sobre a abordagem de policiais militares ao agente executado na semana passada, Wilton Tapajós.
Confira detalhes na matéria de Josie Jeronimo, do Correio Braziliense:

A advogada do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Dora Cavalcanti, mostrou preocupação com a repercussão da fala do agente Fábio Alvarez, testemunha de acusação no processo que apura as denúncias contra o contraventor. Ela solicitou ao juiz Alderico Rocha que pedisse ao depoente um detalhamento da abordagem de policiais militares ao agente Wilton Tapajós. Ele foi assassinado, em circunstâncias ainda não esclarecidas, no dia 16.

Dora reclamou que a declaração da testemunha relacionava a abordagem sofrida por Tapajós a homens da PM supostamente ligados a Cachoeira sem que o agente tivesse certeza sobre a identificação dos policiais militares. Tapajós foi um dos investigadores da Operação Monte Carlo, que culminou na prisão do contraventor.

O juiz solicitou que Fábio Alvarez detalhasse o episódio e o agente afirmou que o próprio Wilton Tapajós relatou a abordagem a ele. "Eu não estava no local no momento da abordagem, ela foi relatada por ele próprio. Ele estava parado em um veículo da investigação e nesse momento foi abordado. Tapajós se utilizou de uma historia cobertura para preservar a investigação e não correr risco da integridade dele."

De acordo com o agente, os policiais perguntaram o que Tapajós estava fazendo parado perto da casa de Sandra Regina, ex-servidora da prefeitura de Luziânia. O agente respondeu que esperava telefonema do chefe. "Ele utilizou uma história de cobertura e que estaria esperando o chefe dele ligar. Por coincidência, houve uma ligação da base nossa que deu um ar de veracidade à história dele. Não foi tomada nenhuma diligência no momento para identificar o policial". Alvarez contou que também foi abordado por PMs quando fazia vigilância de José Olímpio Queiroga, em Goiânia, e precisou se identificar como agente da Polícia Federal para se ver livre dos homens da força de segurança de Goiás.

Confira a matéria publicada anteriormente:

Brasília 247 – Durante o primeiro depoimento das testemunhas de acusação na audiência que avalia os crimes do contraventor Carlos Cachoeira, o agente da Polícia Federal, Fábio Alvarez, disse que seu colega Wilton Tapajós foi abordado por policiais militares enquanto trabalhava na investigação da Operação Monte Carlo.
Segundo Alvarez, Tapajós acompanhava a movimentação na casa da ex-servidora da prefeitura de Luziânia, Sandra Regina, policiais militares perceberam sua presença e fizeram perguntas ao policial federal assassinado. O agente Alvarez disse que seu colega não revelou sua identidade policial para não prejudicar as investigações.

Wilton Tapajós foi assassinado no Cemitério Campo da Esperança no último dia 16, enquanto visitava o túmulo dos pais. Tapajós foi atingido por dois tiros e a Polícia Federal tenta esclarecer a morte.

A testemunha disse ainda que outra equipe da operação Monte Carlo também foi abordada por policiais que trabalhavam em conjunto com a organização de Cachoeira. De acordo com Alvarez, os carros foram monitorados em cadastros policiais. O agente salientou que Cachoeira perseguia agentes de estado que atuavam contra interesses do grupo.

Com informações do Correio Braziliense.

"Ele é um Cristo", diz pai de Cachoeira em Goiás




Foto: Folhapress

Sebastião Cachoeira defendeu o filho que, segundo ele, nunca mexeu com o jogo do bicho; durante audiência da Operação Monte Carlo, contraventor e esposa Andressa trocam olhares e mensagens por meio de sinais; testemunhas depõem hoje e defesa dos réus tentam adiar audiência de amanhã

 
247 – Ao chegar ao prédio da Justiça Federal de Goiás, Sebastião Cachoeira, o pai de Carlos Cachoeira, defendeu o filho ao falar com a imprensa. Segundo Tião Cachoeira, como é conhecido, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, é política. Sobre a inocência de seu filho, declarou: "Ele é um Cristo. Vive sofrendo na mão desse povo, assim como Cristo na cruz". Hoje depõem as testemunhas do caso. O primeiro a falar foi o agente da PF Fábio Alvarez, interrogado desde as 9h15, quando a sessão foi iniciada.

No julgamento, conduzido pelo juiz Alderico Rocha, Cachoeira aparenta estar de bom humor, segundo reportagem de Josie Jerônimo, do Correio Braziliense. Questionado se poderia ser chamado pelo magistrado pelo apelido [Cachoeira], o contraventor respondeu: "Por favor, Carlinhos". Antes, Rocha tinha confundido o nome do réu quando foi pronunciá-lo por completo.

Participam da audiência, além do próprio Cachoeira, que chegou à Justiça Federal às 8h20, Lenine Araújo, suposto gerente do grupo financeiro da contravenção, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Wladimir Garcez, José Olímpio de Queiroga Neto e Raimundo Washingont de Sousa e Queiroga, apontados como participantes do esquema no Entorno de Brasília e Gleyb Ferreira Da Cruz.

A seis metros de distância do marido, Andressa Mendonça disse à imprensa, antes de entrar, que estava "ansiosa" para a sessão e que Cachoeira "é um homem bom, que ajuda muito as pessoas". Na sessão, Andressa e Cachoeira trocam olhares e mensagens por meio de sinais. Quem começou os questionamentos foi a advogada de Cachoeira, Dora Cavalcanti.