terça-feira, 23 de setembro de 2014

Vox Populi: Dilma abre 18 pontos de vantagem sobre Marina, tornando possível vitória no primeiro turno publicado em 23 de setembro de 2014 às 20:41 Voxpopuli-Presidencia Dilma amplia vantagem e venceria Marina no 2º turno, diz Vox Populi Presidente possui 40% das intenções de voto, contra 22% da ex-senadora. Aécio Neves tem 17% do R7 Mesmo com margem de erro, Dilma Rousseff derrota Marina Silva e Aécio Neves no 2º turno, de acordo com Vox Populi A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23). A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%. Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% da preferência do eleitorado, contra 27% de Marina e 15% do candidato do PSDB. Naquela ocasião, os votos brancos e nulos eram 8%, e os eleitores indecisos totalizavam 12%. A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014. Segundo turno O Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB). Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos. Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%. Regiões Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas. No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%. No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%. No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%. Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%. PS do Viomundo: Os números do Vox indicam que as perdas de Marina foram majoritariamente para Dilma. Que as curvas são contínuas. Outros indicadores das pesquisas Ibope e CNT trazem boas novas para Dilma Rousseff. Siga o link logo abaixo para ver quais são.

publicado em 23 de setembro de 2014 às 20:41
Voxpopuli-Presidencia

Dilma amplia vantagem e venceria Marina no 2º turno, diz Vox Populi

Presidente possui 40% das intenções de voto, contra 22% da ex-senadora. Aécio Neves tem 17%


Mesmo com margem de erro, Dilma Rousseff derrota Marina Silva e Aécio Neves no 2º turno, de acordo com Vox Populi

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).

A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.

Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.
Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% da preferência do eleitorado, contra 27% de Marina e 15% do candidato do PSDB. Naquela ocasião, os votos brancos e nulos eram 8%, e os eleitores indecisos totalizavam 12%.

A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.

Segundo turno

O Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).

Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.

Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.

Regiões

Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas.

No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%.

No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%.

No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%.

Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%.

PS do Viomundo: Os números do Vox indicam que as perdas de Marina foram majoritariamente para Dilma. Que as curvas são contínuas. Outros indicadores das pesquisas Ibope e CNT trazem boas novas para Dilma Rousseff. Siga o link logo abaixo para ver quais são.

http://www.viomundo.com.br/politica/vox-populi-dilma-abre-vantagem-de-18-pontos-sobre-marina-e-venceria-2o-turno.html

Palavra que define Marina Silva: arrivista

Marina prega nova política, mas se junta com a maior oligarquia


Marina  sobe no palanque de Bornhausen
Marina Silva, dividiu palanque e pediu votos nesta terça-feira, 23, para o deputado Paulo Bornhausen: “Meus amigos, vamos fazer a campanha de Paulo, para que ele seja o nosso senador”, afirmou Marina ao participar de um ato político em Florianópolis.

Candidato ao Senado pelo PSB no Estado, Paulinho, como é conhecido, é filho do ex-senador Jorge Bornhausen, que foi governador biônico de Santa Catarina na época da ditadura. Um dos nomes fortes da Arena, partido que deu sustentação ao regime militar, Jorge fez carreira no antigo PFL e ficou no DEM até 2011, quando deixou a vida partidária.

Em 2005,  o então senador chegou a dizer que  o  Brasil ficaria “livre da raça” do PT “pelos próximos 30 anos”. Na época, Marina era filiada ao partido e era ministra do Meio Ambiente do ex-presidente Lula

Marina, que defende a chamada “nova política”, pela qual promete governar ao lado dos “melhores”, tentou desconversar quando perguntada sobre a nova politica com o Bornhausen  e repetiu o discurso de que há pessoas boas em todos os partidos.

Ela também defendeu os posicionamentos ambientais do deputado, que foi secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina até abril. “Se perguntarem aos ambientalistas, das pessoas que viram o seu trabalho como secretário, eles podem testemunhar que ele tem um posicionamento compatível com a agenda que nós defendemos”, afirmou.

Marina também já “subiu” no palanque da TV do candidato. No horário eleitoral, ela aparece sorridente ao lado de Bornhausen, afirma que ele é um “deputado federal atuante”

 Miriam Prochnow, porta-voz da Rede Sustentabilidade em Santa Catarina, classifica a convivência com Bornhausen como “tranquila”. “Não dá para condenar uma pessoa pelo seu passado. Hoje ele não tem ideias que vão ao encontro com o que a gente defende”, afirma o marineiro.

O candidato a deputado estadual Leonardo Secchi (PSB), um dos entusiastas da Rede, partido que Marina tentou criar sem sucesso. admite, porém, que sempre é questionado nas ruas por estar no mesmo partido de Bornhausen. Diz que tem tido dificuldades para explicar a aliança para os seus possíveis eleitores.

Protesto. Um grupo de estudantes ligados à União da Juventude Socialista (UJS) fez um protesto contra Marina durante a passagem da candidata por Santa Catarina. Os jovens questionaram justamente o apoio dela a Bornhausen. “Aqui em Santa Catarina Marina prega uma nova política, mas se junta com a maior oligarquia que ainda persiste em nosso Estado, que é a família Bornhausen”, disse um  estudante. O grupo também se manifestou a favor do casamento gay.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/09/marina-prega-nova-politica-mas-se-junta.html

Biografia desmente afirmação de Marina de que teria passado fome conforme declarou em comício

A fome de Marina Silva


Postado em 23 set 2014

O vídeo de um comício de Marina Silva em Fortaleza viralizou. O mote era sua defesa do Bolsa Família, programa que não será desativado em seu eventual governo.
Diz ela, emocionada:
”Eu sei o que é passar fome. Eu sei o que foi um sábado de aleluia em 1968. Tudo que minha mãe tinha, para oito filhos, era um ovo e um pouco de farinha e sal. Meu pai, minha mãe, minha avó, minha tia olhavam para aqueles oito irmãos. Eu me lembro de ter perguntado pro meu pai e minha mãe: ‘vocês não vão comer?’ Minha mãe respondeu: ‘nós não estamos com fome’. Uma criança acreditou naquilo. Quem viveu esta experiência, jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um discurso, é uma vida. O compromisso não está escrito em um papel que depois eles rasgam e esquecem. Está escrito sabe aonde? Na carne deste corpo magro”.
É um testemunho contundente. Ela interrompe sua fala por causa das lágrimas. Há quem, compreensivelmente, chore ao ouvi-la.
Mas essa passagem da vida de Marina adquiriu um tamanho inédito apenas recentemente.
Uma biografia de 2010 acaba de ser relançada. “Marina, a vida por uma causa” foi escrita pela jornalista Marília de Camargo César, que ouviu familiares, amigos e pessoas próximas de Marina ao longo de meses — além, é claro, da própria MS.
A palavra “fome” aparece dez vezes em mais de 260 páginas. Em nenhum momento referindo-se ao que ela disse no Ceará.
Ela conta da influência da avó paterna, Júlia, com quem morou no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco: “Na Semana Santa, não se comia carne nem nada que tivesse açúcar. Minha avó fazia mungunzá sem açúcar, arroz-doce sem açúcar. Deve ser uma tradição vinda do Ceará”.
Marina, segundo aprendemos, era muito querida pela avó. Arnóbio Marques, ex-governador do Acre, que a conhece “há uns duzentos anos”, aparece dizendo: “É a única pobre mimada que conheço”.
Marina tinha 10 anos quando do almoço mencionado no palanque. Há um testemunho da época no livro:
“Desde uns dez anos de idade, eu acordava todo dia por volta de quatro da manhã para preparar a comida que meu pai levava para a estrada da seringa. (…) Todo dia preparava farofa. Às vezes com carne, mas quase sempre com ovo e um pouquinho de cebola de palha, acompanhada de macaxeira frita. Aí botava dentro de uma lata vazia de manteiga, com tampa. Manteiga era comprada só quando minha mãe ganhava bebê. Meu pai encomendava no barracão — o entreposto de mercadorias mantido pelo dono do seringal — uma lata, pra fazer caldo d’água durante o período de resguardo. Por incrível que pareça, a manteiga vinha da Europa para as casas aviadoras de Manaus e Belém e dali chegava aos seringais do Acre.A lata era uma coisa preciosa. De bom tamanho, muito útil, tinha tampa e desenhos lindos e elegantes”.
Num outro trecho sobre a infância:
“Minhas irmãs também faziam as mesmas coisas que eu. As outras crianças, filhas de meus tios, do vizinho do lado, também iam pro roçado, iam buscar água no igarapé, varrer o terreiro, ajudavam a plantar arroz, milho e feijão. O pai à frente, cavando as covas, e elas colocando a sementinha nas covas. Você não tinha nenhum instrumento para ver uma realidade oposta àquela, para dizer: por que os filhos do fulano de tal ficam só brincando e nós, aqui, trabalhando? Não existia isso. Havia até um prazer de poder ajudar nossos pais a diminuir o fardo deles”. 
Não se coloca em dúvida que Marina enfrentou enormes atribulações e é dona, sim, uma trajetória notável. A ex-seringueira acreana adquiriu malária cinco vezes, alfabetizou-se aos 16, chegou a senadora e ministra e concorre à presidência. Uma vencedora.
Mas a cartada da fome é típica de um populismo que, esperava-se, passaria longe da “nova política”. Quando ditou suas memórias, aquele sábado dramático, portinariano, não mereceu qualquer evocação. Hoje, talvez por insistência dos marqueteiros, a cena virou o filme.
É difícil competir com isso. Aécio, moço bem criado, não tem o que oferecer nesse quesito. Dilma poderia apelar para o câncer ao qual sobreviveu para provocar a empatia da superação.
Se o fizesse, porém, a candidata do PSB provavelmente estaria pronta para acusá-la de demagogia.
A revelação em Fortaleza é mais uma faceta de um personagem surpreendente, cuja história não vai parar de ganhar novos capítulos e ser reescrita. Pelo menos até o fim das eleições.
No Acre
No Acre
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas. 

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-fome-de-marina-silva/ 

A aposta de Marina na velha política


Jornal GGN – Na coluna de Mônica Bergamo desta terça-feira a notícia esperada de que Marina Silva, do PSB, autorizou o nome de Geraldo Alckmin em panfletos de campanha que levam seu nome e o partido. Os ‘santinhos’ serão distribuídos pelo PSB, em São Paulo, neste fim de primeiro turno, endossado por ela como candidato do partido ao governo de São Paulo.
Mônica Bergamo diz, em sua coluna na Folha, que o primeiro lote de material não trazia o nome de Alckmin e foi rejeitado por Márcio França, do PSB. França é a principal liderança do PSB no Estado e coordenador do comitê financeiro da campanha à Presidência, com Marina. É também o candidato a vice na chapa de Alckmin.
Após a reclamação de França, diz a coluna, os santinhos foram refeitos.
Segundo apurou Bergamo, Marina tem sido pressionada por coordenadores de sua campanha a se aproximar de Alckmin. Eles não querem atrito com o tucano, que tem grande popularidade em São Paulo, fazendo com que percas pontos no Estado. Como Marina andou perdendo pontos nas pesquisas de intenção de votos, em São Paulo, e mantém um viés de baixa, resolveram abraçar a velha política, contrapondo o mote de campanha em fazer ‘nova política’.
Em São Bernardo, na última sexta-feira, placas com o nome de Marina e Alckmin foram retirados das ruas antes do comício da candidata. Depois disso ela foi a Campinas, onde fez declarações mais amenas sobre o governador tucano, se comparadas às anteriores quando tentou vetar a aliança do PSB com PSDB.
Na coluna de Mônica Bergamo outra referência à campanha de Marina, de que mudou a sua agenda para reforçar a campanha no sul do país, colocando no roteiro visitas ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "Não tem por que a Dilma estar bem no sul e a gente não", disse Walter Feldman, coordenador da campanha, à coluna.
Ainda no tópico informações de que a candidata perdeu força na região segundo pesquisas do Datafolha, caindo de 32% para 28%. Na outra ponta, Dilma trilhou o oposto, indo de 32% para 35%.
http://jornalggn.com.br/noticia/a-aposta-de-marina-na-velha-politica

Infraestrutura deve ser o motor do crescimento econômico


Jornal GGN - Ontem (22), o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, participou de um evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no qual defendeu o foco do governo federal em investimentos de infraestrutura para estimular o crescimento econômico.
Segundo ele, é vantajoso investir nessa área por diversos motivos. Além de atrair investidores estrangeiros, por representar investimentos lucrativos, o setor de infraestrutura resolve gargalos, reduz os custos de transação, melhora a prestação de serviços e reduz o impacto sobre o orçamento de concessões. Ele afirmou que o programa de concessões de infraestrutura deve gerar investimentos de R$ 100 bilhões por ano.
Na ocasião, Holland negou que haja um represamento dos preços administrados pelo governo e citou os aumentos recentes na energia elétrica, correios, lotéricas e produtos farmacêuticos. Afirmou que os preços acumulam alta de 5% nos últimos 12 meses de acordo com o último Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O secretário afirmou ainda acreditar em uma melhora no cenário externo e que, ao atravessar o período de crise com consequências menos graves do que no exterior, o país mostrou que tem uma economia resistente e bons fundamentos.
Ele disse que 70% das desonerações concedidas pelo governo federal nos últimos anos tiveram o objetivo de diminuir os custos de investimento e de produção, e que o país está no caminho para vencer a guerra fiscal entre estados, travada na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Com informações da Agência Brasil
http://jornalggn.com.br/noticia/infraestrutura-deve-ser-o-motor-do-crescimento-economico

Janot fala grosso com pastor Everaldo do PSC e fino com Aécio do PSDB. Não impórta o crime, importa quem o pratica. É assim que funciona.

Janot contradiz argumentos de direito de resposta à Dilma

Jornal GGN - O procurador-geral eleitoral e da República, Rodrigo Janot, recuou, depois de considerar que propaganda eleitoral de Aécio Neves não oferecia calúnia ou difamação à candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT), mas em situação similar, de propaganda do Pastor Everaldo, dá o direito de resposta à presidente.
Janot considerou que a peça publicitária do candidato pelo PSC promovia mensagem caluniosa, injuriosa e ofensiva, e "ultrapassou os limites da crítica e do debate político". Já na representação de Dilma contra a campanha de Aécio Neves (PSDB), o procurador-geral havia defendido: "não há campo para direito de resposta quando se trata de crítica, comentário ou afirmação genérica, a qual sequer há algo a responder" e havia considerado legítima a crítica política “no palco adequado que é a propaganda eleitoral”.
A propagando do Pastor Everaldo afirma: “no Brasil de hoje, bilhões de reais somem no ralo da corrupção. O meu, o seu, o nosso dinheiro está sendo roubado por esse bando de ladrões. Será que o Brasil aguenta mais quatro anos dessa roubalheira?”.
É possível notar o mesmo tom de calúnia na de Aécio: "primeiro, foi o mensalão, dirigentes importantes do PT foram condenados e presos. A Dilma e a Marina sabem bem do que estou falando, pois eram colegas de ministério desse governo e lá permaneceram durante o maior escândalo de corrupção da história. Agora, temos a denúncia de um novo mensalão, desta vez, com dinheiro da Petrobras. Chegou a hora de dar um basta em tanta corrupção, em tanto desgoverno, em tanto desrespeito".
Mas somente na última representação, Janot constatou que "os Representados claramente querem atrelar o
governo do Partido dos Trabalhadores e de Dilma Rousseff às práticas criminosas da corrupção e de desvio de recursos públicos".
Se antes, o procurador-geral da República considerou que “não há campo para direito de resposta quando se trata de crítica, comentário ou afirmação genérica, a qual sequer há algo a responder", agora, defende assegurar o direito de resposta a candidato por "conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica".
Leia a decisão de Rodrigo Janot:

http://jornalggn.com.br/noticia/janot-contradiz-argumentos-de-direito-de-resposta-a-dilma

A campanha vista do teto de Dilma, por Raymundo Costa


Do Valor
Por Raymundo Costa
Domingo, fim de tarde, duas semanas antes da eleição. No comitê eleitoral da presidente Dilma Rousseff a televisão está ligada no jogo de futebol, Fluminense e Flamengo. De calça jeans e camiseta azul, o ministro licenciado Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), recém-chegado à campanha da reeleição, argumenta que nunca se discutiu tanto programa de governo no primeiro turno de uma eleição: pré-sal, indústria, agricultura, economia, bancos públicos, CLT, homofobia, educação e Saúde. "Os programas e os compromissos estão sendo debatidos naquilo que são as ideias fundamentais das candidaturas. Portanto, não há sentido político nesse debate sobre ter ou não ter programa", anuncia Rossetto. "Quem quiser conhecer os detalhes de nossos programas, é só olhar o projeto de Orçamento de 2015".
Dos três candidatos, apenas Marina Silva (PSB) apresentou um programa, que foi escrutinado pelos adversários e até deu origem à dita "campanha do medo" patrocinada pelo PT. Rossetto rebate: "Não existe campanha do medo. Existe medo na campanha dos nossos adversários".
O entusiasmo do ministro está mais para o Fla-Flu da televisão que para as salas desertas do comitê de Dilma, uma cena incompatível com o corre-corre frenético normal das campanhas eleitorais, quando faltam duas semanas para o grande dia. A poucos quilômetros dali, a candidata protestava contra um comentário do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli, de que talvez constituísse "vantagem indevida" a presidente usar o Palácio da Alvorada para suas entrevistas eleitorais: "Só quero lembrar que todos os meus antecessores usaram o palácio. Caso contrário, eu serei uma sem-teto. Não tenho casa. Não tenho outro local". Dilma, como todo candidato, tem uma sala no comitê, que nunca usou.
"Marina saiu do Acre e foi morar na Avenida Paulista"
Segundo Rossetto, os "dados qualitativos" em poder da campanha indicam um crescimento forte da candidatura Dilma Rousseff em todos os segmentos e regiões do país, a ponto de o comitê apostar que a presidente aparecerá à frente nas simulações de segundo turno, nas próximas pesquisas. O ministro atribui o crescimento sobretudo a definição de cerca de 25% do eleitorado que, nas respostas espontâneas nas pesquisas, não indicaram o nome de um candidato. Rossetto afirma que esse contingente se desloca majoritariamente em direção a Dilma. A conferir nas próximas pesquisas. Quando o ministro subiu para a sala de reuniões, o Flamengo vencia. Na volta, encerrada a entrevista, o placar do Maracanã marcava 1 X 1.
"Nós trabalhamos com a hipótese de segundo turno, mas enxergamos um forte crescimento nos próximos 15 dias", informa Rossetto. O ministro apenas insinua o que no domingo corria solto nas redes sociais, alimentado pela militância do PT: "Estamos preparados para o segundo turno, mas trabalhamos com um forte crescimento nos próximos 15 dias". O mais novo integrante da coordenação da campanha de Dilma acredita tanto numa vitória em primeiro turno quanto na recuperação do senador Aécio Neves numa velocidade tal a ponto de ultrapassar Marina na última curva do circuito eleitoral.
Colorado, o gaúcho Rossetto gosta de conversar sobre revoluções. Mas não só a Farroupilha. Fala da Balaiada, no Maranhão, e conhece como poucos a história da Cabanagem, no Pará, a qual foi apresentado pelo historiador Décio Freitas, conterrâneo e autor de "A Miserável Revolução das Classes Infames", livro que narra a revolta paraense à Independência do ponto de vista de um bretão preso em Paris e enviado para a Guiana, durante a Revolução Francesa, de onde fugiu para Belém, à época da sangrenta revolta.
"Uma referência forte de virada é Minas Gerais, chegamos em 40%", observa Rossetto, referindo-se ao Estado de Aécio Neves, onde a expectativa, antes da eleição, era que o candidato do PSDB teria mais de dois terços do eleitorado. "DataJaques não falha", diz, aludindo ao governador da Bahia, Jaques Wagner. "Ele tem duas vitórias no segundo turno e está muito otimista". As pesquisas indicam que Paulo Souto (DEM) pode ganhar no primeiro turno do candidato do governador, Rui Costa, mas o PT tem tradição de viradas de última hora no Estado da Bahia.
Acima de tudo, Rossetto, aposta em um melhor desempenho da candidata Dilma em São Paulo, onde no momento ela está com cerca de 25% das intenções de voto e pretende no dia 5 romper a barreira dos 30%. "Todos os indicadores que nós temos já mostram isso e achamos que passamos de 30%. O que é muito positivo. A campanha mexeu muito em São Paulo. Há um outro padrão de campanha e achamos que entramos com uma campanha superior no Estado". A rejeição a Dilma também estaria em queda. "Nos últimos 20 dias Dilma conseguiu se apresentar como a liderança mais preparada para o próximo período. Este é o conceito fundamental. Esta ideia é muito forte".
"É este debate que envolve o conjunto das ações, os compromissos de futuro e as diferenças com os outros candidatos que aproxima a candidatura Dilma daquilo que é uma expectativa majoritária da sociedade brasileira: preservar as conquistas que ela reconhece. Há uma pergunta fundamental no processo eleitoral que envolve reeleição, se a vida das pessoas melhorou durante nosso governo. E a resposta é sim".
Rossetto rejeita a ideia de que Marina rompeu a polarização das eleições presidenciais. " Não há um terceiro polo. Não é uma terceira via. Ela (Marina) se aproximou velozmente do polo político conservador da sociedade brasileira", diz. "A agenda e o programa que ela apresentou revelam uma opção clara de quem saiu do Acre e foi morar na Avenida Paulista, em São Paulo, um pensamento econômico que organiza o país a partir de uma reserva de mercado para os bancos privados, agride a indústria brasileira, agride a agricultura quando fala em retirar subsídios para esta atividade importante, fundamental para o desenvolvimento do país. É uma liderança do campo conservador. A sociedade brasileira tem essa dinâmica política".
Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras
http://jornalggn.com.br/noticia/a-campanha-vista-do-teto-de-dilma-por-raymundo-costa

Por que não temos uma campanha política?


23 de setembro de 2014 | 18:03 Autor: Fernando Brito
sauvage
Jânio de Freitas traça hoje, na Folha,  um desalentado retrato da despolitização da campanha eleitoral.
“A eleição presidencial que está nos jornais não está na vida dos eleitores”, uma frase que abre tanto quanto conclui seu lamento por esta mediocridade que estamos vivendo.
E não está porque, a rigor, a vida dos eleitores não importa para o poder econômico brasileiro e passou a ser vista, também, como um simples resultado “automático” de políticas econômicas que incluíram milhões de brasileiros no mundo do consumo sem, entretanto, fazer com que se sentissem parte de um projeto de país.
O campo popular, a esquerda,  vai vencer estas eleições  apesar de si mesmo. “Malgré lui même”. como era “cult” dizer no meu tempo.
Lembra a frase do falecido Millôr Fernandes: “mais importante que ser brilhante é estar cercado de medíocres”.
A direita brasileira é muito ruim, abaixo da crítica.
Tão ruim que temos de reconhecer que Fernando Henrique Cardoso e José Serra continuam a ser, de longe, seus melhores quadros.
Aécio Neves, embora corra o risco de ser ressuscitado pelas pesquisas de hoje à noite, será um fantasma pálido.
Foi deprimente vê-lo hoje cedo como um menino trêmulo diante da trupe global que se arroga (e não é?) dona da verdade e do Brasil.
Marina Silva é uma brincadeira de mau-gosto: primária, arrogante, sempre pronta a qualquer acordo ou posição que a deixe bem com a elite, à qual tomou gosto de servir como  ”bonne sauvage”.
Não é a figura altiva que surge com a força telúrica, mas uma “coitada”, que teve de abandonar seu partido e  seus companheiros para…
Para o quê, mesmo? Ah. sim, para ser candidata e candidata outra vez, agora fazendo de Eduardo Campos o Chico Mendes 2, o novo mártir da santa redentora…
Tudo nela rescende a ódio, rancores, recalques.
Como, então, termos uma campanha eleitoral fundada na verdade, se em tudo é a mentira que prevalece?
Mesmo que se confirme a tendência de vitória de Dilma Rousseff, está claro que o modelo de política sem polêmica que o PT adotou desde sua chegada ao poder em 2002, ressalvados os rápidos intervalos eleitorais, quando este debate o salvou –  está esgotado.
Não é o suficiente para enfrentar os dias difíceis que virão no próximo mandato, que não pode prescindir de mobilização e pressão populares.
Aprendemos, de forma amarga, no ano passado, que quando a abandonamos, é a classe média órfã de ideias e perspectivas que delas se apodera.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=21440

A conta-gotas, Ibope admite que Dilma tem larga vantagem sobre Marina


23 de setembro de 2014 | 18:50 Autor: Fernando Brito

NOVOIBPER
Seis na rodada anterior do Ibope, sete no Datafolha, agora nove pontos no resultado do Ibope divulgado agora à noite.
A vantagem de Dilma Rousseff sobre Marina Silva vem sendo “concedida” assim, a conta-gotas, no “limite da responsabilidade”.
Mais que isso, faz-se de tudo para amenizar-se a percepção que está visível a todos: a de que Marina Silva entrou numa trajetória de queda que é, aparentemente, irreversível e certamente mais veloz do que admitem as pesquisas.
O que, de novo, todo o mundo político já sabe que é.
A única novidade da pesquisa é que ela parece significar a decisão dostablishment  de  abandonar Aécio.
É com Marina que, definitivamente, a direita vai.
Daqui a pouco, com dados mais detalhados, a gente comenta melhor a pesquisa.
Com todas as ressalvas que merece qualquer análise de pesquisa que, está evidente, começou um processo homeopático de adequação à verdade eleitoral.
Marina, a esta altura, está muito mais perto dos 20% que dos 30. E Aécio  muito mais perto dela que aparece.
Mas o “é com ela que eu vou” não permite que isso apareça. Ou que só pareça perifericamente, como vai aparecer na outra pesquisa de hoje, a Vox Populi.
Isto é, se deixarem que ela apareça.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=21444

Diretor do Vox Populi explica como funcionam os trackings e afirma que é mais provável segundo turno

Para o Vox Populi, probabilidade maior é dar segundo turno


Recebo telefonema de João Francisco Meira, diretor do Vox Populi, para uma correção: o tracking do instituto é inteiramente similar ao da pesquisa. É como se fosse a mesma pesquisa atualizada a cada dois dias. Não se trata de pesquisa telefônica, mas domiciliar, com uma amostragem inteiramente representativa.
Consegue-se a rapidez com o uso de tecnologia. Os pesquisadores partem com tablets com chip telefônico. Completada a entrevista, imediatamente ela é enviada de forma codificada para a central. O resultado sai quase simultaneamente com o fim das entrevistas.
Além disso, um GPS permite localizar o ponto exato que cada entrevista está sendo realizada, permitindo controle total dos pontos de pesquisa.
As últimas pesquisas têm mostrado um crescimento discreto de Aécio Neves e uma queda mais expressiva de Marina Silva. Muito mais pela queda de Marina, há possibilidade ainda de Aécio passar para o segundo turno.
Segundo Meira, a variável mais importante a ser analisada é a avaliação de governo.
Quando um candidato tenta a reeleição, a literatura ensina que o primeiro movimento mental do eleitor é se perguntar se esse governante deve ser premiado ou punido.
Nível de avaliação positivo e regular é decisivo para isso. "Incluo regular porque sabedoria popular diz que é preferível governo mais ou menos do que governo novo", diz Meira. A troca de governo significa trocar a administração toda, colocar outras pessoas, demorar. Apenas quando está ruim, vale a pena trocar.
Em cima dessas constatações, criou-se uma máxima: se ruim ou péssimo passar de 40%, o governante sai; se ficar numa faixa de 20 a 25, provavelmente fica.
A queda de Marina se deveu ao fim do sonho.
Em determinado momento, Marina encarnou um sonho difuso, no nível emocional, o desejo de algo que fosse diferente, mais legal, mais bacana. Todo mundo quer, diz Meira.
À medida que vai recebendo o escrutínio da mídia, transformada em ser humano, sai da condição do plano do desejo e se transforma em candidata concreta, com pontos negativos e positivos, com coerências ou incoerências. Ninguém é candidato pairando sobre questões concretas.
Agora o eleitor começa a voltar para o plano da racionalidade.
Pelos estudos do Vox Populi há uma probabilidade de 20% da eleição terminar no primeiro turno. Mas Meira não aposta nessa possibilidade. Segundo ele, o quadro pode evoluir, mas há um sistema de variáveis que impede projeções mais objetivas.
São três candidaturas expressivas e outras que ainda são uma incógnita. Luciana Genro já conseguiu um dígito, assim como o pastor Everaldo; em alguns dias, também Eduardo Jorge aparece com um dígito.
Mas a maior incógnita é o nível de comparecimento dos eleitores.
Depende de uma atitude e uma circunstância. A atitude é se dizer de saco cheio da política. Mas pode ser que no dia da eleição esse eleitor julgue mais prático votar, do que ter que justificar a posteriori.
Toda estimativa é realizada sobre o nível de comparecimento. E nesse ponto todos os institutos quebram a cara, diz Meira.
http://jornalggn.com.br/noticia/para-o-vox-populi-probabilidade-maior-e-dar-segundo-turno