terça-feira, 24 de maio de 2011

Otan lança forte ofensiva aérea em Trípoli

"Estamos diante dos novos Hunos com Átila à frente, por onde passam é só destruição e morte.



Qual será a próxima Nação a ser destruída e invadida pelo poderio americano e seus aliados?


E essa grande mídia Mundial preparando o terreno para as invasões? Parece a Mídia do Terceiro Reich."

Neide.

O Fardo do Homem Branco







por Rudyard Kipling










Tomai o fardo do Homem Branco -


Envia teus melhores filhos


Vão, condenem seus filhos ao exílio


Para servirem aos seus cativos;


Para esperar, com arreios


Com agitadores e selváticos


Seus cativos, servos obstinados,


Metade demônio, metade criança.






Tomai o fardo do Homem Branco -


Continua pacientemente


Encubra-se o terror ameaçador


E veja o espetáculo do orgulho;


Pela fala suave e simples


Explicando centenas de vezes


Procura outro lucro


E outro ganho do trabalho.






Tomai o fardo do Homem Branco -


As guerras selvagens pela paz -


Encha a boca dos Famintos,


E proclama, das doenças, o cessar;


E quando seu objetivo estiver perto


(O fim que todos procuram)


Olha a indolência e loucura pagã


Levando sua esperança ao chão.






Tomai o fardo do Homem Branco -


Sem a mão-de-ferro dos reis,


Mas, sim, servir e limpar -


A história dos comuns.


As portas que não deves entrar


As estradas que não deves passar


Vá, construa-as com a sua vida


E marque-as com a sua morte.






Tomai o fardo do homem branco -


E colha sua antiga recompensa -


A culpa de que farias melhor


O ódio daqueles que você guarda


O grito dos reféns que você ouve


(Ah, devagar!) em direção à luz:


"Porque nos trouxeste da servidão


Nossa amada noite no Egito?"






Tomai o fardo do homem branco -


Vós, não tenteis impedir -


Não clamem alto pela Liberdade


Para esconderem sua fadiga


Porque tudo que desejem ou sussurrem,


Porque serão levados ou farão,


Os povos silenciosos e calados


Seu Deus e tu, medirão.






Tomai o fardo do Homem Branco!


Acabaram-se seus dias de criança


O louro suave e ofertado


O louvor fácil e glorioso


Venha agora, procura sua virilidade


Através de todos os anos ingratos,


Frios, afiados com a sabedoria amada


O julgamento de sua nobreza.





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