quinta-feira, 30 de junho de 2011

Hacker violou mensagens de Dilma na campanha de 2010

Comentário: a matéria abaixo é parte da campanha da grande imprensa para reforçar a necessidade da aprovação do projeto de lei do ex-senador Eduardo Azeredo que criminaliza o acesso a internet estabelecendo regras que obrigam todos os usuários da rede mundial de computador a serem identificados. Apartir da aprovação desse projeto, batizado de AI-5 digital que tramita na câmara dos deputados e está prestes a ser levado a voto no plenário, uma série de restrições serão estabelecidas impedindo desde baixar musicas, filmes, livros a impôr severas restrições a liberdade expressão. Nos últimos dias a grande imprensa se dedica a divulgar a fragilidade dos protocolos de segurança da internet na tentativa de levar o leitor menos avisado a endossar o monstrengo que Azeredo quer dá vida no congresso nacional. Fique atento. Isso faz parte do controle de informação que o monopólio dos grandes grupos midiáticos desejam apenas para si.

Um hacker invadiu o correio eletrônico pessoal da presidente Dilma Rousseff e copiou e-mails que ela recebeu durante sua vitoriosa campanha à Presidência da República, no ano passado, revela reportagem de Matheus Leitão e Rubens Valente, publicada na edição desta quinta-feira (30) da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O rapaz tentou vender os arquivos a políticos de dois partidos de oposição, o DEM e o PSDB, mas disse que não teve sucesso.

A Folha encontrou-se com o hacker na segunda-feira (27), num shopping de Taguatinga (DF), a 20 km de Brasília. Ele não quis se identificar. Disse que se chama "Douglas", está desempregado, mora na cidade e tem 21 anos.

Na semana passada, uma onda de ataques de hackers teve como alvo sites de órgãos do governo federal. Segundo balanço divulgado pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) na terça-feira (28), vinte portais do governo e 200 sites municipais, principalmente de prefeituras, foram atacados.

O mais crítico, segundo afirmou o diretor-presidente da empresa, Marcos Mazoni, foi o ataque ao site da Presidência da República, ocorrido na madrugada de quarta-feira (22).

No dia seguinte ao ataque, o grupo de hackers LulzSecBrazil, responsável pela maioria das ações, postou em sua conta no Twitter um link para um arquivo com supostos dados pessoais de Dilma, como números do CPF e do PIS, data de nascimento, telefones e signos.

"Douglas" afirma que não integra o grupo que realizou estes ataques.

Leia mais na Folha desta quinta-feira, que já está nas bancas.

Editoria de Arte/Folhapress

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