POLÍCIA INVESTIGA ACIDENTE OCORRIDO COM OS ATORES THIAGO FRAGOSO E DANIELLE WINITIS NO SÁBADO, DURANTE APRESENTAÇÃO DO MUSICAL “XANADU”, NO RIO; ATOR QUEBROU CINCO COSTELAS AO CAIR NA PLATEIA APÓS O ROMPIMENTO DE QUATRO CABOS DE AÇO
247 – “Eu quero saber como pôde acontecer de quatro cabos de aço se romperem ao mesmo tempo”. A pergunta é do diretor Miguel Falabella, que ainda está absolutamente surpreso com a queda de seus principais atores durante a exibição do musical Xanadu, na noite do último sábado, 28, no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. Ao Fantástico, da Rede Globo, Falabella minimizou a possibilidade de sabotagem, mas nos bastidores, sabe-se que a hipótese preocupa não só a ele, mas a toda a equipe do espetáculo. “O cabo foi testado e retestado por vários técnicos e nunca houve nenhum problema”, garantiu o diretor.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso para saber o real motivo do acidente, no qual o casal de atores caiu de uma altura de cinco metros na plateia, após o rompimento dos cabos de aço. Neste momento, o quadro mais delicado é do ator Thiago Fragoso, que fraturou cinco costelas do lado direito e continua internado até a próxima terça-feira na UTI da Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio. A informação é de que ele passa bem e está consciente.
Danielle sofreu um corte na boca e recebeu alta hospitalar neste domingo, 29, mas decidiu permanecer na Clínica São Vicente, onde está desde sábado. "Ela optou por ficar no hospital por precaução, pois ainda sentia fortes dores", disse a assessoria de imprensa da atriz. No sábado, a atriz escreveu um recado para os fãs, pelo Twitter: "Obrigado pelo imenso carinho. Eu estou bem e apenas torcendo pela recuperação do meu amado parceiro Thiago".
Além dos dois atores, três espectadores foram atingidas pela queda do casal e encaminhadas para o hospital Miguel Couto. Duas já foram liberadas e a terceira transferida para o Hospital Norte D´Or, onde está em observação.
A perícia recolheu os quatro cabos de aço e o eixo da estrutura de ferro para análise, que deve ficar pronta em até 30 dias. As testemunhas foram ouvidas no próprio sábado na Delegacia do Leblon.
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