Foto: Folhapress_DivulgaçãoDEPOIS DA REVELAÇÃO DE RELAÇÕES ENTRE CARLINHOS CACHOEIRA E A CONSTRUTORA DELTA, A EMPRESA PASSA A SER INVESTIGADA EM PRATICAMENTE TODOS OS ESTADOS DO PAÍS; DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, DE GILBERTO KASSAB, ATÉ O AMAZONAS, DE OMAR AZIZ; NO MATO GROSSO, DE SILVAL BARBOSA, TAMBÉM TEM AUDITORIA
247 – Na única entrevista concedida desde que a construtora Delta surgiu como uma das protagonistas da CPI do Cachoeira, o empresário Fernando Cavendish profetizou: “Vou quebrar. Agora virei leproso, né?”. Não deu outra. Depois de a construtora deixar as obras do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, outros de seus contratos não devem prosseguir. Pelo menos é o que indica o movimento de vários governos e prefeituras pelo país, que iniciaram auditorias para avaliar cada detalhe de seus acordos com a Delta.Neste domingo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou a determinação que fez, ao primeiro escalão do governo, para a realização de um “acompanhamento rigoroso” dos contratos da Delta com a prefeitura da capital paulista. “A prefeitura está muito atenta e toda atenção será dispensada (aos contratos com a Delta). Sabemos a dimensão que ganhou essa questão e temos toda preocupação em esclarecer isso para as pessoas”, disse Kassab, antes do início da prova de Fórmula Indy realizada em São Paulo. E não foi o único a anunciar medidas como essa.O jornal O Globo revelou que um contrato de R$ 1,1 bilhão assinado em novembro do ano passado entre a prefeitura de São Paulo e consórcio liderado pela Delta para varrição de lixo se tornou alvo de investigação do Ministério Público. Os promotores apuram as suspeitas de apresentação de documentos falsos pelo consórcio.O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), por exemplo, determinou, na última sexta-feira, abertura de comissão especial para fiscalizar quatro contratos com a construtora Delta para locação de veículos para a Polícia Militar do Estado (ele somam R$ 143,8 milhões). Em nota, Aziz disse que a comissão acompanhará o cumprimento das etapas do contrato com a Delta. “Qualquer coisa que esteja errada eu desfaço o contrato”, garante. Dos quatro contratos, vigentes até 2014, dois deles, no valor de R$ 24,2 milhões, foram realizados sem licitação. São 252 veículos alugados pelo governo – 60 deles estão nas ruas desde o ano passado. O custo unitário do aluguel varia entre R$ 8.500 e R$ 14,4 mil.Outro que quer saber mais detalhes sobre os contratos de seu governo com a Delta é o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). A pedido dele, a Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE-MT) abriu procedimento para analisar minuciosamente o contrato firmado entre a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e a construtora. “Eu não quero ter dúvida em nenhum procedimento no Estado”, justificou o governador. Quem quer?
Foto: Folhapress_Divulgação
DEPOIS DA REVELAÇÃO DE RELAÇÕES ENTRE CARLINHOS CACHOEIRA E A CONSTRUTORA DELTA, A EMPRESA PASSA A SER INVESTIGADA EM PRATICAMENTE TODOS OS ESTADOS DO PAÍS; DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, DE GILBERTO KASSAB, ATÉ O AMAZONAS, DE OMAR AZIZ; NO MATO GROSSO, DE SILVAL BARBOSA, TAMBÉM TEM AUDITORIA
247 – Na única entrevista concedida desde que a construtora Delta surgiu como uma das protagonistas da CPI do Cachoeira, o empresário Fernando Cavendish profetizou: “Vou quebrar. Agora virei leproso, né?”. Não deu outra. Depois de a construtora deixar as obras do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, outros de seus contratos não devem prosseguir. Pelo menos é o que indica o movimento de vários governos e prefeituras pelo país, que iniciaram auditorias para avaliar cada detalhe de seus acordos com a Delta.
Neste domingo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou a determinação que fez, ao primeiro escalão do governo, para a realização de um “acompanhamento rigoroso” dos contratos da Delta com a prefeitura da capital paulista. “A prefeitura está muito atenta e toda atenção será dispensada (aos contratos com a Delta). Sabemos a dimensão que ganhou essa questão e temos toda preocupação em esclarecer isso para as pessoas”, disse Kassab, antes do início da prova de Fórmula Indy realizada em São Paulo. E não foi o único a anunciar medidas como essa.
O jornal O Globo revelou que um contrato de R$ 1,1 bilhão assinado em novembro do ano passado entre a prefeitura de São Paulo e consórcio liderado pela Delta para varrição de lixo se tornou alvo de investigação do Ministério Público. Os promotores apuram as suspeitas de apresentação de documentos falsos pelo consórcio.
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), por exemplo, determinou, na última sexta-feira, abertura de comissão especial para fiscalizar quatro contratos com a construtora Delta para locação de veículos para a Polícia Militar do Estado (ele somam R$ 143,8 milhões). Em nota, Aziz disse que a comissão acompanhará o cumprimento das etapas do contrato com a Delta. “Qualquer coisa que esteja errada eu desfaço o contrato”, garante. Dos quatro contratos, vigentes até 2014, dois deles, no valor de R$ 24,2 milhões, foram realizados sem licitação. São 252 veículos alugados pelo governo – 60 deles estão nas ruas desde o ano passado. O custo unitário do aluguel varia entre R$ 8.500 e R$ 14,4 mil.
Outro que quer saber mais detalhes sobre os contratos de seu governo com a Delta é o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). A pedido dele, a Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE-MT) abriu procedimento para analisar minuciosamente o contrato firmado entre a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e a construtora. “Eu não quero ter dúvida em nenhum procedimento no Estado”, justificou o governador. Quem quer?
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