quarta-feira, 4 de abril de 2012

Governo de Goiás responde reportagem da Folha de S.Paulo



Governo de Goiás responde reportagem da Folha de S.PauloFoto: Divulgação

ASSESSORIA DE IMPRENSA DIVULGA NOTA AFIRMANDO QUE NÃO HÁ QUALQUER CONEXÃO ENTRE O GOVERNADOR MARCONI PERILLO E CARLINHOS CACHOEIRA, COMO DENUNCIA MATÉRIA DESTA QUARTA; LEIA TAMBÉM ÍNTEGRA DA CARTA DE DEMISSÃO DA CHEFE DE GABINETE, ELIANE PINHEIRO

04 de Abril de 2012 às 17:43
Em resposta a reportagem publicada na última quarta-feira, 4, o governo de Goiás esclarece que não existe em absoluto, qualquer conexão entre o governador Marconi Perillo (PSDB) e o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por exploração de jogos ilegais durante a Operação Monte Carlo, conforme sugere matéria assinada pelos repórteres Fernando Mello, Filipe Coutinho e Leandro Colon.
É injusta e dissociada da verdade a tentativa de relacionar o governador às investigações policiais, uma vez que não há fatos ou quaisquer indícios que o associem à contravenção. A respeito deste assunto, Marconi reafirma que condena veementemente e repudia qualquer sugestão de envolvimento entre a administração estadual e o crime. Desde que assumiu o governo, cumpre com rigor a sua missão de combater atos que não estejam rigorosamente dentro da lei.
Cabe também esclarecer que na noite de terça-feira, 3, a Chefe de Gabinete da Governadoria, Eliane Gonçalves Pinheiro, ora citada como suposto elo entre os contraventores e o governo de Goiás, deixou o cargo por opção própria. O pedido de exoneração foi encaminhado em carta, anexa a esta mensagem, e se deu ainda que não haja qualquer decisão judicial definitiva que a incrimine– apenas investidas agressivas da imprensa no sentido de condená-la por antecipação, o que o governo também repudia.
Isanulfo Cordeiro, Assessor Chefe do Gabinete de Imprensa do Governador Marconi Perillo
Segue carta de Eliane Pinheiro Sr. Governador
Como é do conhecimento de V. Excia, meu nome tem sido citado, nos últimos dias, a propósito de gravações telefônicas da Operação Monte Carlo e de vínculos de amizade que considero exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas na referida Operação. Nada tenho a temer.
Injustamente, fui também vítima de um grande equívoco pela coincidência do meu nome com o de uma outra Eliane, que desconheço, e que protagoniza conversas telefônicas grampeadas na investigação. Mas a imprensa foi implacável e de todas as maneiras tentou me envolver, destacando as suas suspeitas em letras garrafais, no alto das páginas, e só corrigindo, após os meus esclarecimentos, em letras miúdas, em um canto qualquer das edições.
Em qualquer país civilizado, somente os tribunais aplicam penas e, mesmo assim, após um processo de apuração de culpas e mediante o exercício do direito de defesa. Esse, não me é dado, diante das regras estabelecidas pela histeria coletiva em que se transformam as denúncias em nosso país, nos dias de hoje.
Por tudo isso, não posso colaborar em transformar o Governo do Estado, a que servi com dedicada abnegação, em alvo de especulações da mídia. Peço a minha exoneração do cargo de Chefe do Gabinete da Governadoria – agradecendo desde já a honra e o privilégio ímpar de ter trabalhado ao seu lado e tudo ter feito para o sucesso da sua administração, em benefício do povo goiano.
Goiânia, 3 de abril de 2012.

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