segunda-feira, 9 de abril de 2012

“Serra não fala comigo. Nem estende a mão”



“Serra não fala comigo.  Nem estende a mão”Foto: Edição/247

CANDIDATO DO PMDB À PREFEITURA, GABRIEL CHALITA DIZ BUSCAR UM “PACTO DE NÃO AGRESSÃO” ENTRE OS CANDIDATOS, MAS ESBARRA NO EX-GOVERNADOR TUCANO; “ELE RESOLVEU ME DESPREZAR”, DISSE A SÔNIA RACY, DO ESTADÃO; “GANHANDO AS ELEIÇÕES, ALCKMIN E DILMA TRABALHARÃO COMIGO”

09 de Abril de 2012 às 17:32
247 – O candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, está saindo da casca – e começa a apresentar o discurso que pretende massificar em campanha. “Consigo apoio para São Paulo do Estado e da União”, disse ele, em entrevista, à jornalista Sônia Racy, do Estadão. Ele se colocou com o mais capaz para travar um diálogo de alto nível, e produtivo para a cidade, com o governo do Estado e a administração federal. Não exagera. Afinal, foi secretário de Educação e é amigo pessoal do governador Geraldo Alckmin. Em Brasília, o principal patrono de sua candidatura é o vice-presidente Michel Temer, enquanto o seu partido faz parte da base aliada.
Ele revelou uma mágoa em relação ao ex-governador José Serra, seu adversário, hoje, pelo PSDB, ao qual foi filiado por vinte anos. “Se eu pudesse, faria um pacto de não agressão com todos os candidatos (...), conversaria com o Serra, mas ele não fala comigo”.
- Não fala com o senhor?, espantou-se a jornalista.
- Nem me cumprimenta. Nem estende a mão.
Em seguida, Chalita deu sua versão sobre a postura de Serra em relação a ele.
“Quando eu era secretário de Educação e apoiei o Alckmin para presidente. O Serra queria ser candidato, coisa que eu nem sabia – até porque ele não dizia que queria, era prefeito.... Ai, dei uma entrevista dizendo que era o momento do Alckmin. Na verdade, corroborando o que o Alckmin dissera no Roda Viva. E o Serra resolveu me desprezar. Não entendi.

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