terça-feira, 2 de julho de 2013

Os ingredientes desses movimentos de ruas.




Deprezo da presidenta pela atividade política e pelo congresso nacional tantas vezes demonstrado nos embates que travou ora com Michel Temer, ora com Henrique Eduardo Alves.

Caça às bruxas em seu próprio governo na tal faxina ética que realizou, passando para a população a idéia de que governava em meio a um  mar de lama, ao invés de fazer a defesa dos acusados, enfrentar o debate da presunção da inocência didaticamente, ensinando política e politizando o debate.

Recusa da presidenta em tratar com os representantes da FIFA, sem dispensar-lhe nenhuma formalidade que a função que ocupam exige. Deixou que a idéia de que a FIFA estava em solo brasileiro para promover o saque, tirar proveito da miséria do povo, prosperasse no imaginário da população.

Silêncio diante dos ataques da imprensa em relação as denúncias de superfaturamento das obras da copa. Ninguém do planalto veio defender o investimento que está sendo feito e deixará um legado extraordinário que já é visível nos Estados sede em termos de infraestrutura.

Falta de interlocução direta com o povo. A presidenta tem feito um governo baseado no marketing político, sem o contato direto com o povo passando a sensação de que não há ninguém no planalto e que a presidenta é uma pessoa distante, fria.

Cercar-se de um grupo de ministros inoperantes que nenhuma diferença faz. Os servidores que estão nos ministérios os tocam por inércia sem que seja a presença fisica ou que essa presença fisica dos ministros faça qualquer diferença.

Desprezo pelos movimentos sociais.

Serviços de inteligências desmontados e incompetentes que não conseguem antever nenhuma movimentação que coloque o país em risco de modo a avisar com antecedência a presidenta.

E por último, aliança política dúbia com os meios de comunicações golpistas. A presidenta flertou com esse golpe que por pouco não se consuma. Veio de uma histeria, de uma catarse coletiva, a falta de um rosto visível impediu a consumação do golpe. Os militares das forças armadas mostraram que convivem bem com a democracia. Poderiam ter feito as intervenções, ficaram nos quartéis.

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