sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AGORA ESTÁ EXPLICADO A ARMAÇÃO DO SUPOSTO USO DE CELULAR POR ZÉ DIRCEU: JUSTIÇA SUSPENDE ANÁLISE DE TRABALHO EXTERNO DE DIRCEU

Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, do juiz Bruno Ribeiro, determinou a suspensão por 30 dias da análise de eventuais benefícios ao ex-ministro, entre eles, o de trabalho externo; motivo é a investigação sobre o suposto uso do celular, por José Dirceu, dentro da Papuda; tanto o ex-ministro quanto o secretário da Bahia James Correia, com quem Dirceu teria conversado, negaram o ocorrido; e o próprio diretor do presídio informou que arquivou o caso por considerá-lo "inverídico"; juiz indicado por Joaquim Barbosa, filho de um ex-dirigente do PSDB, determinou, porém, que a apuração seja concluída.

24 DE JANEIRO DE 2014

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou a suspensão por 30 dias da análise do pedido de trabalho externo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a sete anos e 11 meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. A VEP entendeu que o pedido não pode ser concedido até que o término da investigação interna sobre o suposto uso do celular dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, pelo ex-ministro.

Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia. Segundo a matéria, a conversa ocorreu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.

No entanto, em ofício enviado à VEP, o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde Dirceu está preso, informou que arquivou o caso porque não havia necessidade de apuração da suposta falta grave cometida. O diretor da unidade prisional concluiu que o fato era "inverídico". Ao tomar conhecimento da medida, a Justiça determinou que a investigação seja concluída e que os depoimentos do ex-ministro e dos agentes penitenciários sejam tomados.

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