terça-feira, 23 de novembro de 2010

Caso Operação Castelo de Areia (caixa 2 tucano):

  Extraído do blog Conversa Afiada.


Caso Operação Castelo de Areia (caixa 2 tucano):



http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/11/23/de-sanctis-sustenta-provas-da-castelo-de-areia-sao-legais/

- A Polícia Federal, através da operação Castelo de Areia, descobriu um esquema de pagamento de propinas a partidos, governos e parlamentares para a aprovação e execução de obras públicas, privatizações e outras operações, principalmente no Estado de São Paulo. O esquema seria gerenciado pela construtora Camargo Correia.



- As planilhas encontradas na construtora revelam que, no auge das privatizações, entre 1995 a 1998, a Camargo Corrêa pagou a políticos dos governos FHC, Covas e Maluf a quantia de R$ 538 milhões.



- As planilhas da operação Castelo de Areia revelam também os seguintes pagamentos de propinas:



- Para Delson José Amador, diretor de engenharia da CESP, que recebeu R$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 7,8 milhões em valores atualizados) entre 1997 e 1998. Atualmente ele é diretor presidente da DERSA e do DER, sendo ‘responsável’ por investimentos de mais R$ 11 bilhões (entre 2009 e 2010)



- Para Paulo Vieira de Souza (Paulo Preto), responsável pela construção do Rodoanel (trecho sul), que recebeu mais de R$ 2 milhões em propinas. Reportagens da imprensa revelam que ele teria ainda desviado mais de R$ 4 milhões da campanha de Serra, sendo também apresentado como pessoa de confiança do candidato ao senado pelo PSDB, Aloysio Nunes.



- Para Walter Feldman, deputado federal pelo PSDB, recebeu R$ 120 mil.



- Para Arnaldo Madeira, secretario da Casa Civil do governo Alckmin e Deputado Federal pelo PSDB, recebeu R$ 215 mil, entre março e abril de 2006.



- Para “Palácio dos Bandeirantes” aparece citação de R$ 45 mil.



- Para Sérgio Correia Brasil, diretor do Metrô, recebeu pelo menos R$ 170 mil.



- Para Luiz Carlos Frayze David, sendo ao mesmo tampo réu no processo que pede o ressarcimento de R$ 240 milhões aos cofres públicos, como indenização pela cratera aberta no Metrô de SP em 2007.

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