sábado, 3 de dezembro de 2011

Belo Monte e as idiossincrasias de um procurador: A lei que lei?


Procurador orienta índios contra usina de Belo Monte




Hoje na FolhaNuma série de seis vídeos gravados em aldeias da etnia Xikrin, da Terra Indígena Trincheira Bacajá, no Pará, o procurador da República Felício Pontes orienta os índios a exigir mais dinheiro da Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina de Belo Monte, informa reportagem de Agnaldo Brito publicada na Folha deste sábado.

íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Pontes é o procurador que mais combate o projeto. Ele participa das 13 ações contra Belo Monte que tramitam na Justiça paraense.

O vídeo, captado e produzido pela jornalista Rebecca Sommer, foi gravado entre os dias 13 e 14 de outubro, numa das aldeias da terra indígena Tricheira Bacajá, no Xingu.

Veja trechos do vídeo:


O material chegou a ser disponibilizado por quatro dias (de 17 a 21 de novembro) no Youtube. A Folha apurou que o material foi sacado da web após pedido do Ministério Público Federal do Pará.

O procurador admitiu à reportagem que pediu a retirada dos vídeos e alegou que o fez em razão de a jornalista não ter autorização para divulgação. Mesmo assim, disse que tinha conhecimento da produção do filme. A equipe de filmagem pernoitou na aldeia com o procurador.

Pontes diz em vários trechos da gravação que a Terra Indígena deve "lutar contra a barragem", mas, caso não seja possível interromper a construção da usina, os indígenas devem se articular e exigir mais dinheiro para compensar impactos ambientais e minimizar os efeitos que o projeto terá sobre o modo de vida da etnia.

Leia mais na edição da Folha deste sábado, que já está nas bancas.

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