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DIRIGENTES PODEM SER CHAMADOS A EXPLICAR FALHA TECNOLÓGICA QUE PERMITIU FRAUDE DE R$ 1 BI, DENUNCIADA PELO 247; BANCO É DIVIDIDO EM DUAS ALAS: A DO PMDB, DE GEDDEL VIEIRA LIMA E FÁBIO CLETO, E A DO PT, DE MARCIO PERCIVAL E MARCOS VASCONCELOS; DILMA OBSERVA
247 – O clima natalino não serenou os ânimos na Caixa Econômica Federal, dividida em duas alas: uma comandada pelo PT, outra pelo PMDB. No centro da guerra, há uma fraude de R$ 1 bilhão, denunciada pelo Brasil 247 há um mês, que permitiu que a empresa Tetto vendesse no mercado títulos podres, supostamente garantidos pela Caixa, a investidores como o banco Multiplic e o fundo de pensão Postalis, que hoje cobram, da Caixa, o prejuízo.
Além disso, PT e PMDB também brigam pelo comando do FI-FGTS, um fundo bilionário, que realiza grandes investimentos na área de infraestrutura.
Nesta segunda-feira, na coluna do jornalista Claudio Humberto, informa-se que vários dirigentes ligados ao PT podem ser convocados ao Congresso para explicar a falha tecnológica que permitiu a comercialização dos títulos podres. Eles seriam Clarice Coppetti, ex-vice-presidente de Tecnologia, e Joaquim Lima, que hoje ocupa o cargo no seu lugar. Claudio Humberto também cita Marcos Vasconcelos e Rafael Rezende, que atuam na área de risco.
Do lado petista, partem acusações contra o também vice-presidente Geddel Vieira Lima, do PMDB, e seu irmão Lúcio Vieira Lima, que, na condição de deputado federal, estaria promovendo as convocações de dirigentes do banco.
O banco hoje parece dividido em duas alas: uma do PMDB, comandada pelos vice-presidentes Geddel Vieira Lima e Fábio Cleto; outra do PT, com os vice-presidentes Marcio Percival e Marcos Vasconcelos. Dilma observa com atenção a crise no banco.
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