“Não guardo rancor. Faz mal à saúde”, disse Dunga durante a entrevista concedida à ESPN e que foi dividida em 22 perguntas. Apesar da frase, que representa o título da matéria, o ex-técnico da seleção afirma que se o povo brasileiro não o conhece é devido ao que a “televisão coloca”. De acordo com ele, a mídia o definiu como alguém carrancudo, briguento, chato e que não se dá com ninguém. O capitão do tetra declara ser uma pessoa oposta ao que foi divulgado, alguém que consegue manter um ambiente tranquilo por onde está.
Questionado por Marcelo Gomes se o fato de ter batido de frente com a TV Globo determinou sua demissão do comando da seleção de futebol, Dunga discordou do repórter da revista ESPN e afirmou que nunca provocou nenhum emissora enquanto esteve à frente do selecionado brasileiro. O treinador elogiou a equipe do ‘Jornal Nacional’, informando que foi tratado com respeito pelos profissionais do noticiário, mas que outras pessoas da emissora, e de outros veículos de comunicação, se sentiram contrariados com as regras impostas pela CBF.
Integração das mídias
A entrevista de Dunga publicada pela revista ESPN foi pauta para os demais meios do grupo. Nesta semana, a rádio Estadão-ESPN entrevistou o editor-chefe da publicação, Leonardo Mendes Júnior, para divulgar a revista e discutir com os demais comentaristas da empresa a conduta de Dunga como líder da seleção. Os canais ESPN também repercutiram que o ex-volante é capa de janeiro do impresso.
Tendo Dunga como tema, a própria revista informa que no dia 28 o programa ‘Histórias do Esporte’ será especial com o treinador.
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