quarta-feira, 18 de abril de 2012

Na Papuda, em 12m², são Cachoeira e mais dois



Na Papuda, em 12m², são Cachoeira e mais doisFoto: Divulgação

CONTRAVENTOR TEM TRATAMENTO DE PRESO COMUM EM BRASÍLIA; ELE DIVIDE UMA CELA APERTADA COM DOIS OUTROS PRESOS DA OPERAÇÃO MONTE CARLO; BANHO DE SOL É DE DUAS A QUATRO HORAS POR DIA; É PROIBIDO O ACESSO A JORNAIS, TABLETS, CELULARES OU SMARTPHONES

18 de Abril de 2012 às 19:59
Brasília 247 – Carlinhos Cachoeira, depois da transferência, está mais perto da família. E também de seus parceiros presos pela Operação Monte Carlo. No Complexo Penitenciário da Papuda (CPP), o contraventor vive em uma cela entre 10 m² e 12 m², mas não sozinho. O espaço, que pode abrigar até quatro detentos, é dividido com José Olímpio de Queiroga Neto e Wellington de Queiroga. Os dois também foram presos durante a Operação Monte Carlo, deflagrada no dia 29 de fevereito, e estavam no presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Cachoeira e seus comparsas, assim como os outros presos da Papuda, têm direito a três refeições por dia. Eles podem assistir televisão, mas não tem acesso a jornais, celulares, tablets ou smartphones. Também é permitida visita íntima, além das normais, que acontecem todas as quartas e quintas-feiras, das 9h às 17h. O banho de sol varia de acordo com a rotina do CPP, mas sempre com a duração entre duas e quatro horas.
Dividir a cela não depende da vontade do detento, mas sim da direção do presídio, que no caso da Papuda pode disponibilizar as 25 vagas para presos federais da maneira que achar melhor. Eles não se misturam com os quase 2.800 presidiários que estão no Complexo Penitenciário da Papuda.
Carlinhos Cachoeira é apontado como o chefe da quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis e pagava propina para agentes públicos de segurança. Ele é acusado de comandar o jogo do bicho na Região Centro-Oeste, em especial no estado de Goiás.

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