terça-feira, 31 de julho de 2012

Grampo da Monte Carlo umedece Russomanno


O escândalo Cachoeira desaguou um grampo em São Paulo. Relatório da Polícia Federal informa que o nome de Celso Russomanno, candidato do PRB à prefeitura paulistana, é citado numa conversa vadia captada numa das escutas telefônicas da Operação Monte Carlo.
Içado à superfície pelo repórter Gabriel Mascarenhas, ouve-se na fita um diálogo de  diálogo de Alex Antonio Trindade com personagem identificado apenas como Fábio. Alex, segundo a PF, era responsável pelo envio de grandes somas da quadrilha de Carlinhos Cachoeira para o exterior.
Na conversa com Fábio, Alex menciona uma operação de remessa de R$ 7 milhões que estaria pronta para ser feita. Relatório da PF anota que “o dinheiro usado na transferência pertenceria ao deputado federal Celso Russomanno e que [Fábio] tinha um contrato assinado com o referido deputado.”
No organograma da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, Alex era pessoa próxima a Gleyb Ferreira da Cruz, homem de confiança do bicheiro, espécie de ‘faz-tudo’ do bando. A novidade molha Russomonno num instante em que ele desponta em segundo no Datafolha, empatado tecnicamente com José Serra: 26% X 30%.
“Vou fazer um ofício e colocar à disposição da Polícia Federal todo meu sigilo financeiro desde meus 18 anos de idade. Meu sigilo fiscal [está] à disposição de quem quiser”, disseRussomanno. “Isso não existe, não conheço essas pessoas, não tenho contato nenhum com essas pessoas.”
O candidato acrescentou: “Quero a apuração de tudo. Não se brinca com o nome de pessoas como estão brincando com o meu. Quem não deve não teme e não tenho nada a esconder.” O PPS, representando na disputa de São Paulo pela candidature de Soninha Francini, informa que vai requerer a convocação de Russomanno para depor na CPI do Cachoeira.

Nenhum comentário: