sábado, 15 de março de 2014

Advogados Ativista responde a Veja


































A reposta dos advogados ativistas
 

 
A revista Veja entrou em contato com so Advogados Ativistas para que fosse concedida uma entrevista. Apesar de ter sido avisado que não falamos com este veículo de comunicação, a publicação insistiu e nos mandou algumas perguntas, deixando claro que a matéria sairá com ou sem as nossas respostas.
 
Os jornalistas que realizam um trabalho sério têm a nossa admiração e respeito, o que se traduz na ótima relação do grupo com eles. Porém, é intolerável que publicações mal intencionadas queiram, mais uma vez, desinformar, mentir e difamar aqueles que realizam trabalhos relevantes. 

Portanto, achamos por bem responder publicamente as perguntas que nos foram enviadas, para que uma possível matéria que cite o Advogados Ativistas já tenha seu contraponto. Segue abaixo:
 
Veja: Como surgiram os Advogados Ativistas? 

AA: Advogados Ativistas sempre existiram, apenas uma parte deles se uniu.
 
Veja: Há lideranças? 

AA: Não.
 
Veja: Quais são as causas mais emblemáticas pelas quais o movimento já lutou desde junho de 2013? 

AA: Principalmente a defesa da Democracia e da Constituição, as quais vêm sendo incessantemente violadas.
 
Veja: Quais são suas bandeiras? 

AA: Não carregamos bandeiras.
 
Veja: O que é necessário fazer para participar?  

AA: Não ser leitor da Veja é um bom começo.
 
Veja: Hoje há quantos advogados ativistas? 

AA: O suficiente.
 
Veja: Os senhores atuam apenas em São Paulo ou em outras cidades brasileiras? Se sim, em quais? 

AA: Através da internet somos capazes de levar informação para qualquer lugar.
 
Veja: Em redes sociais do grupo há publicações, como fotos de protestos em cidades como o Rio de Janeiro. Vocês viajam para atuar em causas fora da cidade? 

AA: Advogados Ativistas possuem amigos em muitos lugares. Se for preciso viajar, viajaremos.
 
Veja: Como vocês se mantém? 

AA: Somos advogados, ora.
 
Veja: Quanto tempo do dia se dedicam ao ativismo? 

AA: Não o quanto gostaríamos, mas quando o fazemos a dedicação é total.
 
Veja: Pode definir o conceito de advocacia “pro bono”? 

AA: É a advocacia gratuita para o bem do povo. Bastava jogar no Google, essa foi fácil. 
 
Veja: Quais os obstáculos que enfrentam para garantir o direito de ampla defesa dos manifestantes? 

AA: A Veja, por exemplo, é um dos obstáculos, pois criminaliza qualquer forma de pensamento diferente do seu. 
 
Veja: Os senhores declararam que sofreram intimidação na OAB-SP no último protesto em São Paulo, de que forma isso aconteceu? 

AA: Sofremos intimidação de um grupo inexpressivo, o qual falou indevidamente em nome da classe. Como explicado pelo Presidente da Ordem, a atitude destes não reflete o pensamento da entidade. Assunto superado.
 
Veja: Advogados ativistas já deram declarações de que a OAB-SP não está cooperando com o trabalho de vocês e se portando de maneira governista. Como é a relação entre os senhores e a entidade? Os senhores publicaram um artigo afirmando que a entidade criminaliza a ação de vocês. De que maneira isso acontece? 

AA: A política de relação com outros grupos ou entidades é discutida internamente. No entanto, informamos que o Presidente da OAB/SP, em conjunto com o Presidente da Comissão de Prerrogativas, apresentaram nota pública em defesa de nosso trabalho, disponibilizando, inclusive, amparo emergencial caso cada um de nós tivesse seu ofício prejudicado.
 
Veja: Os senhores já receberam honorário de algum cliente que atenderam nas manifestações? 

AA: Nao visamos lucro algum, mas podemos começar a receber quando a Veja informar quem paga a tal "Bolsa Manifestação".
 
Veja: Quais são as principais orientações do Manual do Manifestante? Por quais mudanças ele já passou desde a primeira versão? 

AA: O Manual está disponível na página do Advogados Ativistas e é de fácil compreensão. Recomendamos a leitura.
 
Veja: Os senhores declararam que já sofreram ameaças de morte. Pode descrever em quais situações e como essas ameaças se deram? 

AA: A investigação está em andamento. É um trabalho para a polícia.
 
Veja: Os senhores foram apontados como advogados de Humberto Caporalli e Fabricio Proteus, apontados pela policia como adeptos à tática black bloc. Qual a posição dos senhores sobre os black blocs? 

AA: Não generalizamos estereótipos e tão pouco criamos inimigos fictícios, isso é trabalho da Veja.
 
Veja: Na confusão das manifestações e porta de delegacias, é possível distinguir os manifestantes adeptos e não adeptos da tática black blocs? 

AA: Não entendemos no que se aplica ao grupo esta pergunta.
 
Veja: Os senhores prezam pelo direito de se manifestar e defendem todos sem restrições? 

AA: Ao contrário do que algumas pessoas (e a Veja) pregam, de acordo com a Constituição todos tem Direito a Defesa. Veja só que coisa (com o perdão do trocadilho).
 
Veja: Já se recusaram a defender algum manifestante? 

AA: Nunca, inclusive se algum repórter da Veja for preso em alguma manifestação pode nos contatar que iremos defende-lo, já que o direito de defesa é para todos, mesmo que este veículo propague o contrário. 

Leia mais clicando aqui: http://jornalggn.com.br/noticia/veja-prepara-mais-um-assassinato-de-reputacao

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