domingo, 21 de agosto de 2011

Esperneios de um nojento


O Ocorrupto daqui - o notório, o notável, o que tem orgulho de roubar o Pará - ingressou em nova fase de esperneio.
Esperneando, o corrupto daqui, aquele ladravaz que barbalhiza o erário há mais de 25 anos, revela-se por inteiro.
Aliás, é dele mesmo - e concedamo-lhe o benefício da dúvida, imaginando que ele não roubou de ninguém - esta máxima: “A política não dá nem tira o caráter de ninguém. Obrigatoriamente revela”.
É verdade. O corrupto daqui, sempre empavonado, sempre orgulhoso de roubar o Pará, tem-se revelado, em seus esperneios, o despeitado, o debochado, o cínico, o mentiroso de sempre.

Por quê? Porque O LIBERAL tem relembrado, nos últimos dias, os trechos mais marcantes de ação penal a que ele responde, sob a acusação de ter metido as mãos nos cofres da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), para de lá afanar mais de R$ 130 milhões.
Para refrescar a memória desse meliante, fundador da Rede de Corrupção da Amazônia (RCA) - formada por um pasquim, uma rádio e uma televisão -, este jornal tem lembrado que, na denúncia oferecida à Justiça Federal, ele próprio foi apontado como líder de quadrilha montada para dilapidar os cofres públicos.
A denúncia tem um trecho assim, sem tirar nem pôr: “Jader Fontenelle Barbalho, líder da organização criminosa, estabeleceu um sistema de controle da direção da Sudam, com a finalidade de deixar fluir os recursos do Finam para seus comparsas de forma fraudulenta, depois tornar estes recursos ‘limpos’ , dando-lhes circulação econômica regular meramente aparente e inexistente.”
Esse trecho lapidar está na ação do Ministério Público Federal. Quem a escreveu? Quatro procuradores da República, um deles Pedro Taques, hoje senador (PDT-MT).
Eis aqui outra razão do agastamento, dos esperneios do corrupto: ele não suporta ouvir falar no senador e ex-procurador Pedro Taques, que o chamou de “líder de organização criminosa”.
O corrupto não deve ter gostado de saber que Taques, na sessão da última segunda-feira do Senado, disse o seguinte, refererindo-se aos corruptos e à corrupção, ao manifestar integral apoio à presidente Dilma Rousseff, na faxina que vem promovendo: “Senhora presidente da República, eu aqui votei de acordo com a minha consciência, mas estou do seu lado nessa faxina. Faxina se faz com o lixo, e quem rouba o dinheiro público é lixo. Não podemos ter medo das palavras. Quem rouba o dinheiro público é nojento - daí, hediondo -, porque o dinheiro público roubado causa vítimas que são indeterminadas. A corrupção mata! A corrupção rouba o futuro de crianças”.
É examente isso. Taques foi no âmago. Foi diretamente no calo dos corruptos, inclusive no daqui.
Ninguém duvida que um corrupto como o daqui, que tem orgulho de roubar o Pará há quase três décadas, rouba o futuro de crianças, quando afana recursos que poderiam ser utilizados na promoção de políticas para a infância.
Um corrupto como o daqui é nojento porque produz nojeiras. Sua cara é nojenta, seus discusos são nojentos, seus hábitos são nojentos, tudo nele dá nojo.
Um corrupto como o daqui, que já foi preso sob algemas e levado para uma delegacia da Polícia Federal no Estado do Tocantins, é um nojento cruel, porque os crimes que perpetra, sugando o dinheiro do erário para enfiar em seus próprios bolsos, impedem a aplicação de recursos públicos em melhorias na saúde, na educação, no saneamento básico.
O corrupto daqui é nojento porque nem se dá conta de que é corrupto. Mas os paraenses sabem que ele é. Sabem que ele rouba, que é debochado, que ele elegeu os mais sórdidos, os mais baixos, os mais vis princípios como sustentáculos de sua trajetória política.
Mas deixem que o corrupto que tem orgulho de roubar o Pará esperneie. Esperneando, ele se revela."

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