quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ninguém mudou tanto o mundo, em tão pouco tempo, como Steve Jobs




Ninguém mudou tanto o mundo, em tão pouco tempo, como Steve JobsFoto: DIVULGAÇÃO

GENIAL FUNDADOR DA APPLE DEU NOVO SENTIDO A HÁBITOS COMO USAR UM COMPUTADOR, OUVIR MÚSICA, FALAR AO TELEFONE, ASSISTIR A UM FILME E LER UM LIVRO

05 de Outubro de 2011 às 22:14
Marco Damiani_247 – Nenhum ser humano na face da terra mudou tanto, em tão pouco tempo, a vida das pessoas, especialmente, e a visão que elas têm do mundo, de maneira geral. Steve Jobs, que morreu nesta quarta-feira 5, vítima de câncer no pâncreas, alterou, com suas criações, primeiro as relações sociais e de trabalho. Ele é, afinal, o pai dos PCs, os Personal Computers que disseminaram dentro da casa das pessoas e nos ambientes corporativos os computadores pessoais. Isso aconteceu na segunda metade dos anos 70, quando ele lançou, com sucesso imediato, os modelos Apple I e II. Menos de dez anos depois, Jobs outra vez surpreendeu com o Macintosh, primeiro computador pessoal a ter um ‘mouse’ para contribuir com a navegação e a interface gráfica entre os mundos virtual e real.
Num período de afastamento da Apple, por diferenças societárias, Jobs aproveitou para mudar a maneira como o mundo assistia filmes de animação. A partir do estúdio Lucasfilm, que comprou, ele desenvolveu a Pixar, que inicialmente produziu Toy Story, a primeira película para cinema totalmente feita em computadores. O maior estúdio do gênero do mundo, o Disney, logo percebeu que seria impossível concorrer com o gênio e tratou de comprar a companhia que ele fundara por nada menos que US$ 7,4 bilhões.
E Jobs fez mais. Ao voltar à Apple, tendo a segunda empresa que formara comprada pela companhia que havia fundado, ele imediatamente ocupou a posição de CEO. Neste cargo, comandou os lançamentos de produtos que eram esperados pelos fãs em longas filas noites adentro, como acontece em grandes shows – os chamados Keynotes. Muitos queriam ser os primeiros a ter o novo produto da Apple e, com mais sorte, estar presente nos auditórios em que o próprio Jobs fazia suas apresentações.
Foi dessa maneira que ele lançou o iPod, mexendo radicalmente na maneira como as pessoas passaram a ouvir música, o iPad – que determinou o início do fim da era do papel como plataforma de leitura em profundidade – e o iPhone – o celular com ‘n’ funções, de design arrojado e alinhado aos novos tempos que ele mesmo professava. Entre eles também surgiu de sua mente o iTunes, dando acesso a milhões de arquivos musicais a pessoas de todo mundo.
Com uma veia criativa inesgotável, ele fez da Apple a maior companhia de tecnologia do mundo, avaliada hoje em US$ 341 bilhões de dólares, no topo do ranking das maiores do planeta, deixando em segundo lugar a gigante Exxon. Além de ter vencido o câncer no pâncreas, o que tentou com todas as suas forças até mesmo por meio de um transplante do órgão, o que mais Steve Jobs poderia ter feito? Só ele e sua mente privilegiada poderiam saber.

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