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FÁBIO BRANDT
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O ex-candidato a presidente da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quinta-feira (17) que é "natural" que seu partido, o PSB rompa a aliança com o PT no plano nacional. Ciro disse também que só disputa nova eleição se for para concorrer a presidente da República. Ele já concorreu ao cargo em 1998 e 2002.
O político falou ao programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalistaFernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Ácido, o político criticou o PT, de quem se diz um "admirador frustrado". Afirmou que o partido de Lula e de Dilma Rousseff deixou "tudo dominado", de sindicatos ao grupo narcotraficante ADA (Amigos dos Amigos).
"Cooptou tudo o que é, aspas, sociedade civil organizada no Brasil", afirmou. "Tudo. Centrais sindicais, movimento estudantil. 'Tá tudo dominado'. Agora até a ADA, Amigos dos Amigos que era lá do Nem [traficante preso em operação da policia do Rio] na Rocinha acabou-se também. Então os movimentos de trabalhadores e de estudantes no Brasil estão acéfalos."
Sobre a oposição, Ciro disse considerar José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, fora da disputa para presidente da República. Já sobre Aécio Neves, também tucano, Ciro aponta dois problemas: um deles é "ler pouco". O outro é conseguir uma aliança para se viabilizar.
Ciro falou também sobre crise econômica, eleições municipais e outros assuntos.
A seguir, trechos em vídeo da entrevista de Ciro Gomes. Mais abaixo, vídeo com a íntegra da entrevista. A transcrição está disponível em texto.
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