Foto: FABIO MOTTA/AGÊNCIA ESTADO
PRESIDENTE DA CHEVRON BRASIL, GEORGE BUCK PEDE DESCULPAS AO POVO E AO GOVERNO BRASILEIROS POR VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA; SEGUNDO ELE, INCIDENTE OCORREU POR ERRO DE CÁLCULO
247 – O presidente da Chevron Brasil, George Buck, pediu desculpas pelo acidente que causou vazamento de óleo no Campo de Frade, Bacia de Campos. O pedido foi feito durante audiência pública da comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, durante a qual ele também reiterou o respeito pelo Brasil e o desejo de manter a parceria comercial com os brasileiros.
Apesar de fazer sua apresentação inicial em inglês, Buck fez questão de se desculpar em português: “Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro”, disse Buck em português. “Gostaria de reiterar que temos um profundo respeito pelo Brasil, pelo povo brasileiro, pelo meio ambiente, pelas leis e instituições deste país”, completou.
O executivo explicou que o vazamento foi motivado durante atividade de perfuração. “Perfuramos em uma zona em que a pressão era mais alta do que esperávamos”, disse. A estimativa da empresa é de que 2.400 barris foram derramados no mar. “Vamos investigar o incidente detalhadamente e apresentar os resultados ao povo brasileiro, permitindo que isso não se repita nem aqui nem em outro lugar”, prometeu Buck.
Emergência
Segundo Buck, o plano de emergência da Chevron será mantido até que a mancha de óleo no litoral do Rio de Janeiro seja completamente eliminada. "Vamos continuar com nosso plano de reação até que não haja nenhuma gota na superfície", garantiu o executivo durante a audiência pública.
Buck disse que a Chevron "considera que uma só gota na superfície é inaceitável". O vazamento de óleo foi de cerca de 2,4 mil barris de petróleo, mas o executivo afirmou que o não houve nenhum dano à vida selvagem em decorrência do incidente.
Buck destacou também que a companhia quer continuar sendo parceira do Brasil na exploração de petróleo. "Queremos continuar sendo parceiros do Brasil no destino de tornar uma super potência", disse.
Com Agência Estado
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