Agora que a aliança com o PSD do prefeito Gilberto Kassab subiu no telhado, o conselho político da campanha de Fernando Haddad se reúne no sábado para traçar uma correção de rota na estratégia.
A principal divergência entre os membros do colegiado é: agora que a aliança parece remota a campanha de Haddad deve voltar a ser de oposição à gestão Kassab, com ataques na campanha?
Uma ala próxima a Lula e influente junto ao candidato defende que não.
Pelo raciocínio desse grupo –que é o mesmo que apostou na aliança com o PSD–, se Haddad adotar o caminho de bater em Kassab optará por ser um candidato petista “tradicional”. “Para esse papel, a Marta era melhor candidata”, pondera um membro do conselho político.
A linha que o grupo lulista defende é que Kassab adote um tom ”light”, propositivo, e que o papel de bater em Kassab caiba aos candidatos a vereador do PT.
Para eles, o candidato tem um perfil capaz de ampliar o eleitorado petista para setores antes hostis ao partido, mesmo sem o suporte do PSD. Mas se adotar o discurso raivoso e de disputa entre as gestões Serra/Kassab e Marta Suplicy, vai repetir a divisão da cidade que impôs duas derrotas seguidas ao PT, em 2004 e 2008.
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