quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Eduardo Campos: “Não acredito que ele vai se meter”



Eduardo Campos: “Não acredito que ele vai se meter”Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

APESAR DE DESTACAR A IMPORTÂNCIA DA FIGURA DO EX-PRESIDENTE LULA, O GOVERNADOR DE PERNAMBUCO ACREDITA QUE A POSSIBILIDADE DA PARTICIPAÇÃO DO PETISTA NO COMPLICADO DEBATE ELEITORAL DO RECIFE NÃO DEVERÁ OCORRER

29 de Fevereiro de 2012 às 19:24
Beatriz Braga _PE247 – Desde o início de toda a confusão formada no PT pernambucano no que diz respeito à sucessão do Recife, comentou-se, por mais de uma vez, que o ex-presidente Lula (PT) poderia ter uma participação determinante para acabar com as desavenças locais. Contudo, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – que é muito próximo à maior liderança petista -, não aposta na disposição do aliado em entrar novamente nesse imbróglio.
“Uma palavra do Lula, em muito lugar, pode abrir entendimento, pelo respeito que o nosso campo político tem por ele. Mas não acredito que ele vai se meter”, disse Eduardo Campos, em entrevista à Rádio Folha de Pernambuco.
Contudo, Eduardo revelou que o ex-presidente Lula quer conversar com ele, assim que concluir o tratamento de câncer ao qual está se submetendo. “O próprio presidente Lula nos solicitou que, tão logo concluísse o tratamento que eu fosse a São Paulo para discutir com ele sobre o geral mesmo. A pauta é do Lula, não é minha”, frisou.
O governador também rechaçou o comentário de que ele teria tentado resolver a celeuma do PT pernambucano em conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT), durante a última visita da petista ao Recife, na última terça-feira (28). Eduardo assegurou que seu diálogo com Dilma se baseou, em sua maioria, em questões administrativas, como os projetos federais em curso em Pernambuco, como refinaria, fábrica da Fiat, ferrovia Transnordestina, “Minha Casa, Minha Vida” e entre outros.
Entretanto, Eduardo revelou que conversou sobre a política nacional com a presidente Dilma. Nos bastidores, se comenta que o socialista ratificou o apoio do PSB- partido que dirige nacionalmente – ao candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

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