EM REFERÊNCIAS CLARAS A MARCONI PERILLO, EX-PREFEITO DIZ QUE “ATÉ UMA CRIANÇA SABIA DA INFLUÊNCIA DE CACHOEIRA NO GOVERNO DE GOIÁS”, MAS DESCONVERSA SOBRE CONTRATOS QUE ASSINOU COM DELTA E QUE FORAM SUSPENSOS POR SEU ALIADO PAULO GARCIA
Goiás 247 - Antes de ser julgado pela comissão de Ética do Senado, Demóstenes Torres (sem partido) pode ser expulso da função que o projetou para a política de Goiás. Um grupo formado por 10 promotores pediu oficialmente a expulsão do senador, do MP-GO sob a alegação de que sua imagem compromete e mancha a instituição.
Os 10 representantes do MP, que se declaram independentes de quaisquer outras correntes de pensamento da instituição, que é presidida pelo irmão de Demóstenes, Benedito Torres, se reuniram no final de semana e formularam um documento protocolado na Corregedoria do MP. O teor é único: a expulsão do procurador de justiça e senador Demóstenes Torres (sem partido).
Pelo menos quatro integrantes foram identificados como criadores deste movimento: Milton Marcolino dos Santos Júnior, Robertson Alves de Mesquita, Fernando Krebs e Clayton Korb Jarczewski. Segundo o grupo, a decisão de evitar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e optar pelo caminho da corregedoria tem por objetivo também promover o afastamento do procurador-geral de Justiça, Benedito Torres. Benedito já se declarou impedido de atuar no caso e garantiu hoje que é inocente e que vai lutar para permanecer no cargo.
A estratégia, no entanto, é forçar o pedido de afastamento de Benedito Torres de forma deliberada. Caso não aconteça, ameaçam também solicitar o seu afastamento. Outras correntes de pensamento do MP, contrárias à gestão de Torres, mantém o consenso de que a imagem do MP está manchada com o episódio.
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