domingo, 6 de maio de 2012

No Dia das Mães, entrará em cena a Mãe Dilma



No Dia das Mães, entrará em cena a Mãe DilmaFoto: Beatriz rodrigues

NO PRÓXIMO DOMINGO, A PRESIDENTE FALARÁ EM REDE NACIONAL DE RÁDIO E TELEVISÃO, ANUNCIANDO NOVOS PROGRAMAS PARA MÃES E CRIANÇAS; AOS POUCOS, ELA CRIA NOVAS MARCAS PARA O SEU GOVERNO E PAVIMENTA UM CAMINHO TRANQUILO PARA A REELEIÇÃO

06 de Maio de 2012 às 12:19
247 – “Mãe Dilma”. Assim a presidente da República Dilma Rousseff começará a ser chamada, a partir do próximo domingo. No Dia das Mães, ela falará em cadeia nacional de rádio e TV, segundo antecipa o jornalista Ilimar Franco, da coluna Panorama Político, do jornal O Globo.
No pronunciamento, Dilma anunciará um pacote de medidas sociais voltadas à primeira infância, em ações que envolvem os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social. Além disso, a Fazenda, de Guido Mantega, ficou encarregada de definir, até o fim da semana, qual será o benefício adicional para mães inscritas no Bolsa Família, que têm filhos de 0 a 5 anos.
Todas essas ações vêm sendo acompanhadas de perto pelo marqueteiro João Santana, que coordenou sua campanha à presidência em 2010 e deverá repetir a dose em 2014. A ideia é criar novas marcas para o governo Dilma. Depois de um primeiro ano marcado pela “faxina ética” e de um começo de segundo, agora, pela “guerra aos bancos”, movida por uma tecnocrata que entende de economia, Santana planeja também conferir um ar mais social ao governo Dilma.
Creches e UTIs neonatais
No âmbito do Ministério da Saúde, a decisão do governo consiste em ampliar o atendimento nas UTIs neonatais. Na Educação, a determinação foi a de ampliar o atendimento em creches, para mães que trabalham e têm filhos até cinco anos. E o Bolsa Família também será ampliado.
No cenário atual, Dilma caminha para uma reeleição tranquila, que tende a ser semelhante à de Cristina Kirchner na Argentina, reeleita com praticamente 70% dos votos. Tanto que, no PSDB, seus principais potenciais adversários, José Serra e Aécio Neves, relutam em ser candidatos presidenciais daqui a dois anos.

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