247 – Pouco mais de um mês após se envolver num grave acidente de trânsito com uma McLaren, que matou o ciclista Wanderson da Silva, Thor Batista, filho do bilionário Eike Batista, se envolveu em mais um problema de trânsito. Desta vez, ele foi parado numa blitz no Rio de Janeiro e sua Ferrari foi apreendida. Thor dirigia seu carro de corrida sem placa dianteira, o que é proibido pela legislação brasileira.
Thor já havia atropelado um idoso, no Rio de Janeiro, antes do desastre com Wanderson, cujo inquérito ainda não foi concluído. A perícia aponta que o ciclista estava alcoolizado e não conduzia sua bicicleta pelo acostamento – mas ainda não foram divulgadas informações sobre a velocidade da McLaren de Thor. Numa entrevista, o filho de Eike Batista chegou a afirmar que gostava de dirigir a 300 quilômetros por hora, na Dutra.
À época do acidente com Wanderson, o Brasil parou para discutir o caso, com as lentes da desigualdade social. Defensores de Eike Batista, como Luciano Huck, saíram em defesa de Thor nas redes sociais. O próprio Thor criou um perfil no Twitter para apresentar seus argumentos e Eike chegou a bater boca com vários internautas em defesa do filho. O terceiro incidente em tão pouco tempo revela que o filho do bilionário talvez não esteja preparado para dirigir sem causar riscos a terceiros.
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