Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado
SENADOR ENTENDE QUE OS DADOS APRESENTADOS EM “A PRIVATARIA TUCANA” SÃO CONTUNDENTES E REVELAM A PARTICIPAÇÃO DE DIRIGENTES TUCANOS EM ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO; O PETISTA QUER O MP, A PF E A RECEITA NO CASO
PE247- Na esteira da publicação do livro “A Privataria Tucana”, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu nesta quarta-feira (14) que o Ministério Público, a Polícia Federal e a Receita Federal reabram as investigações sobre o processo de privatização das teles ocorrido no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O petista entende que os dados apresentadas no livro, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, são contundentes por revelarem a participação direta de dirigentes tucanos num esquema pesado de lavagem de dinheiro, oriundo dessas privatizações.
“Os documentos são contundentes e mostram como essas pessoas conseguiram lavar bilhões de dólares em operações engenhosas e interná-los novamente no Brasil, em negócios de aparência legal. Os documentos são claros e não deixam sombras de dúvidas quanto à participação de dirigentes tucanos e familiares do ex-governador José Serra em negócios escusos, com dinheiro sujo desviado da venda das estatais de telefonia nos anos 90, pelo governo Fernando Henrique Cardoso”, bateu o senador, municiado de 112 páginas de “documentos oficiais obtidos legalmente durante a investigação“.
De acordo com Humberto Costa, os documentos contidos no A Privataria Tucana falam por si só. “O livro vale a leitura e, imagino, será objeto de algumas providências legais a serem tomadas por procuradores da República. Até porque muitos dos crimes descritos no livro não prescreveram”, ressaltou o petista.
O parlamentar pernambucano ainda convidou o PSDB para entrar no debate em benefício da sociedade. “Quero dizer que aguardo a oportunidade de debater as denúncias trazidas em ‘A Privataria Tucana’ com os nobres colegas do PSDB. Esse vai ser um debate importante a ser feito em benefício da sociedade brasileira e mostrar a verdadeira natureza das privatizações realizadas pelo Brasil no final dos anos 90”, provocou, continuando: “É chegada a hora de o Congresso Nacional discutir a fundo uma legislação mais eficaz contra a lavagem de dinheiro”.
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