terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Obama é pressionado a liberar visto para o Brasil



Obama é pressionado a liberar visto para o BrasilFoto: Felipe L. Gonçalves/Edição/247

PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS NO TURISMO GLOBAL CAI A CADA ANO E ESPECIALISTAS ATRIBUEM QUEDA À BUROCRACIA NA CONCESSÃO DE VISTOS DE ENTRADA NO PAÍS; LIBERAÇÃO GERAL PARA BRASIL, CHINA E ÍNDIA JÁ ENTROU NA AGENDA PRÉ-ELEITORAL

27 de Dezembro de 2011 às 10:01
247 – Neste ano que se encerra, os Estados Unidos receberam 60 milhões de visitantes e a indústria do turismo faturou cerca de US$ 150 bilhões, gerando 2 milhões de empregos na economia americana. São números grandiosos, que colocam os EUA – um país repleto de atrações, como a Disney, na Flórida, a Broadway, em Nova York, e as estações de esqui do Colorado – em segundo lugar no ranking global do turismo, atrás apenas da França.
O problema é que poderia ser muito melhor, segundo as empresas que atuam no segmento do turismo. O grande limitador das viagens aos Estados Unidos é a burocracia na concessão de vistos. Isso fez com que a participação dos EUA no bolo do turismo global caísse de 17% para 12,4%. De acordo com os empresários do setor, os países que mais deixam de enviar turistas para os EUA em razão dessa exigência de vistos são China, Brasil e Índia.
Como os Estados Unidos vivem hoje uma pré-campanha eleitoral, vários pretensos candidatos republicanos falam em estender o Visa Waiver Program, que permite a cidadãos de vários países entrar nos Estados Unidos sem um visto. Quando a Coréia do Sul foi incluída neste programa, a participação dos EUA nas viagens dos sul-coreanos subiu de 26% para 37% e a receita deixada no país foi de US$ 1,6 bilhão.
No caso brasileiro, o impacto seria ainda maior, em razão da proximidade. Com o real forte, os brasileiros nunca viajaram tanto para o exterior como em 2011. Mas muitos preferiam destinos europeus, onde é possível entrar sem a necessidade de um visto.
Com a economia em crise, Obama tem sido cada vez mais pressionado a abrir as fronteiras do País aos turistas que voltam com as malas cheias de compras e presentes.

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