Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
ENCONTRAM-SE DE PRONTIDÃO 14 MIL SOLDADOS DO EXÉRCITO, ALÉM DO SUPORTE LOGÍSTICO DA MARINHA E DA AERONÁUTICA, PARA MANTER A SEGURANÇA DO ESTADO A UMA SEMANA DO CARNAVAL
247 – O governo do Rio de Janeiro não esperou o dia amanhecer para criar uma estratégia de segurança contra a greve da PM e dos bombeiros anunciada na noite de ontem. Em conversa telefônica com Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral (PMDB) combinou o emprego de forças federais para garantir a ordem no Estado.
Segundo o blogueiro Josias de Souza, em diálogos anteriores, Dilma já havia colocado à disposição de Cabral o Exército e a Força Nacional de Segurança. O governador, porém, dissera acreditar que não seria necessário. Nesse último contato, mudou o tom.
Cabral ainda estava otimista porque acredita no projeto que enviou às pressas para a Assembleia Legislativia, que prevê a antecipação para fevereiro de reajuste que seria pago em 11 parcelas de 0,915% ao longo do ano. O texto foi aprovado. Mas não evitou a greve.
Reunidos em assembléia, os bombeiros, a PM, a Polícia Civil e os agentes penitenciários do Rio decidiram cruzar os braços a partir de 0h. Juntas, as três categorias reúnem cerca de 70 mil pessoas. Desse total, apenas 2.500 compareceram ao encontro que decidiu pela greve.
Em combinação com o Planalto, o Exército já havia acionado o Comando Militar do Leste. Encontram-se de prontidão 14 mil soldados. O plano de ação prevê o suporte logístico da Marinha e da Aeronáutica. Tudo isso a uma semana do Carnaval.
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